Me Ame escrita por Lúcia Hill
Notas iniciais do capítulo
Tanto Jensen quanto Ellen estão cientes que coisas piores poderam acontecer, mais ambos se entregam ao Desejo de estarem juntos.
A noite anterior tinha sido muito conturbada para Jensen, mal conseguiu encostar a cabeça no travesseiro, precisava de ar.
– Está tudo bem com você? – a voz de seu pai o fez despertar do transe.
Rapidamente virou-se e mostrou um meio sorriso, estava evidente que não, mas meneou a cabeça e mentiu descaradamente.
– Sim.
– Não, está mentindo. – retrucou suave e se aproximou da mesa. – Sua mãe nunca fez uma coisa dessas, sei que ama aquela bela jovem, é que tudo é meio novo para Lilian.
Jensen continuou a encarar o jardim florido, balançou a cabeça e respirou fundo, encostando sua cabeça na cadeira.
– Amo-a. Será que não está evidente desde minha adolescência na faculdade? – as palavras saíram como um desabafo, estava angustiado e preocupado. – Ainda me lembro muito bem quando a conheci. – fechou os olhos, tentando buscar as imagens.
Luke sorriu e balançou a cabeça, pensativo, sabia do que seu filho estava falando, um dia também foi um jovem e amou loucamente.
– Às vezes queria ter nascido pobre. – resmungou, abrindo os olhos, encarando seu pai.
– Não diga uma besteira dessas, meu filho. – encarou-o por alguns minutos. – Você é dono de sua vida, e pode fazer dela o que bem quiser.
Tinha toda razão, não tinha que se preocupar com as loucuras de sua mãe.
A empregada bateu na porta, fazendo ambos se virarem para trás.
– Licença, senhores, mas o senhor Jensen tem uma visita. – disse cabisbaixa.
– Visita? – ambos falaram juntamente.
Jensen levantou-se e saiu em direção da porta, quem seria àquela hora do dia?
Sentiu seu coração relaxar ao ver Ellen sentada, aguardando-o, estava linda com aquele vestido de renda, rosado.
– Meu amor, é você. – rapidamente abraçou-a.
Ellen retribuiu o longo abraço, sorriu, beijando sua face.
– Como você está? E sua mãe e seu irmão? – suas perguntas saíram um pouco afobadas.
Jensen sorriu e afagou o rosto dela.
– Estão bem, apenas saíram com arranhões. – continuou a afagar o rosto de Ellen. – E nosso bebê, como está? – baixou sua mão para a barriga dela, que ainda não estava dando o sinal da gravidez.
– Está muito bem cuidado. – sorriu, segurando o rosto dele, fazendo encará-la. – Eu também estou muito bem... – sorriu.
Ele aproximou-a ainda mais do seu corpo e a envolveu pela cintura, pousou seus lábios sobre os dela, era tudo que precisava naquela hora, um longo e saboroso beijo de amor, sem perceberem a aproximação de Lilian e James.
– Hurum. – forçou James.
Ambos olharam na direção da porta, lá estavam eles parados, olhando a cena, Lilian não disse nada, apenas subiu as escadas. Ellen sentiu seu rosto ferver e afundou o no peito de Jensen, que riu.
– Desculpa, mas é que... Bom, vocês estão no meio da sala... Enfim, não deu pra fingir que não vi nada. – James oscilava um pouco, mas mantinha um sorriso no rosto.
– Imagina, meu irmão, não temos o que esconder. – afagou o rosto de Ellen, que sorriu.
– Realmente, não tem. Bom, estou indo tomar um banho, pois foi uma noite nada agradável. – sorriu e piscou para ambos.
– Vai lá, meu irmão. – sorriu.
Estavam novamente sozinhos na sala imensa, mas Ellen meio que protestou.
– Acho melhor eu ir. – encarou-o.
– Como assim? Por quê? – perguntou confuso.
– Sua mãe, enfim, é melhor não afrontá-la, entende? – engoliu em seco e recuou alguns passos para trás.
Jensen sorriu.
– Ok. Então vamos para meu quarto, pelo menos lá não terá que ficar olhando a cara dela. – sorriu.
Antes que Ellen pudesse protestar e negar, ele a puxou pela mão e ambos subiram a escadaria, rumando ao quarto dele, ela podia sentir seu coração saltar no peito, ficar sozinha com ele...
– Venha, não vou te fazer nem um mal. – sorriu ao vê-la parada na porta.
Respirou fundo e entrou.
– Bom, acho que pelo menos aqui poderemos ficar mais a vontade. – Jensen aproximou-se dela e a envolveu pela cintura.
Ele não podia negar que a desejava naquele momento, queria-a por completo, mas receava pelo bebê, suas carícias foram aumentando a cada instante, suas mãos envolveram os seios de Ellen por sobre o tecido do vestido, fazendo-a soltar pequenos gemidos abafados, afastou os longos cabelos negros para acessar facilmente o pescoço dela.
– Eu a quero. – murmurava entre as carícias.
Ellen apertada seus braços de forma desesperada, pedindo mais. Segurou-a em seu colo e com passos lentos, deitou-a sobre a cama, seus olhos ferviam de tanto desejo, ela passou a mão sobre o rosto dele e sorriu.
– Também o quero, meu querido. – sua voz soou como uma permissão mais íntima.
Não podia se controlar; retirou sua blusa e a levantou para abrir o zíper de seu vestido, suas mãos eram rápidas e ágeis, beijou seu fino ombro, ambos os corpos se desejavam ardentemente.
Ela virou-se para poder observar seu peito largo e bem definido, com suas finas e delicadas mãos acariciou-o com movimentos de vai e vem sobre seus músculos.
– Ah, Ellen, como eu te amo. – sua voz era rouca.
Ela sorriu, segurou na mão dele para que pudesse sentir o sopro de vida que havia dentro dela. Ellen mordeu os lábios ao sentir o toque das mãos dele em sua barriga desnuda, sua pele estava toda arrepiada.
Jensen subiu suas mãos até os seios dela, que aparentavam as pequenas mudanças do corpo dela.
Jensen a fez deitar sobre a cama e se ajoelhou entre as pernas dela, abrindo um acesso até sua intimidade, baixou a cabeça e começou a acariciá-la com os dedos. Ellen gemeu ao sentir o contato mais íntimo.
– Jensen. – gemeu, segurando os lençóis.
Ele segurou em sua perna e começou a sugá-la, deixando-a ainda mais embriagada pelo contato, ele aumentou o ritmo até que Ellen enfim jorrou seu líquido na boca dele, ele levantou-se e a encarou, sentando-se do lado dela.
– Você é tudo que sempre quis. – sorriu, afagando seus cabelos.
Ellen permaneceu deitava, recuperando-se, ele se deitou do lado dela e a beijou de leve nos lábios.
– Você me enlouquece, sabia?! – a voz dela ainda estava ofegante, ele sorriu.
Ambos ficaram ali, deitados, olhando-se por alguns minutos.
Lilian estava roendo-se de um ódio mortal ao relembrar a cena daquela manhã, Jensen e Ellen se beijando no meio de sua sala.
– Vadia golpista. – praguejava.
Ela mantinha os olhos fixos no jardim, estava pensando em qual seria seu próximo plano para enfim, livrar-se da garota, sua maldade era imensa, só precisava de um ajudante para colocar seus planos em ação, até já tinha um nome de peso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Boa Leitura!Agradecendo aos Leitores Fieis e os novos também, embora a Fanfic esteja entrando em sua rota final.bjokas!