The Love And His Dilemma escrita por Baabz


Capítulo 1
Amor platônico e alguns sinais


Notas iniciais do capítulo

Está mesma fic eu havia postado antes mas como tinha certos erros eu resolvi excluir e fazer alguns ajustes. Espero que gostem!

Obrigado.

(ps: capa provisória)



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Eu estava tentando estudar mais era impossível fazer qualquer coisa com Tom Kaulitz ao meu lado me provocando e muitas vezes pegando meu livro.

- Você precisa ser um pouco menos nerd Sindy Hoffmann – disse com o livro nas mãos olhando para mim com aquele sorriso torto que eu mais amava nele.

- E você precisa ser um pouco menos preguiçoso Tom Kaulitz – disse tentando pegar o livro quando sem querer escorreguei e antes que eu pudesse cair no chão Tom me segurou e com esse movimento nossos rostos ficaram absurdamente próximos um do outro e ele não parava de olhar fixamente dentro dos meus olhos.

- Err ......obrigado..... – foi à única coisa descente que consegui dizer quando finalmente me endireitei e me afastei de seu corpo.

- De nada – disse ele com um olhar malicioso – Bem já que percebi que você não vai parar de estudar eu vou procurar o meu irmão por ai. É.....bom, agente se vê mais tarde? – estranhei a pergunta mas como a cena que havia acontecido não saia da minha mente só balancei a cabeça positivamente – Ok, bons estudos! – afirmou já indo em direção a porta da biblioteca. Concentrar-me em alguma coisa depois daquilo foi impossível, na minha cabeça só girava Tom, nossos rostos próximos, ele olhando fixamente para mim, seu corpo quente......Ai Sindy você precisa parar de pensar nele, ele jamais será seu algum dia, você só está criando esperanças onde não tem disse a mim mesma fechando o livro e olhando para as gotas de chuva caindo sobre a janela.

- Olá Sindy desculpe o atraso – escutei uma voz bem lá no fundo sem nenhuma vontade de saber quem era – Sindy, hellooooooooooo, tem alguém ai? – quando voltei a mim vi uma menina ruiva sentada na minha frente com cara de quem já sabia no que eu estava pensando – O que houve dessa vez? – perguntou segurando em minha mão.

- Não houve nada esse é o problema nunca houve nada e nunca irá haver. Mais tenho que admitir a cena de hoje me deixou com mais esperanças ainda.....aii eu não consigo tirar ele da cabeça Sara é impossível tudo que eu vejo me lembra a ele – ela me olhou com aqueles olhos de que queria dizer algo mais sem querer me machucar - Eu sei o que você vai me dizer, que Tom Kaulitz não presta, ele só quer iludir as meninas e blá blá blá, eu sei de tudo isso mais o que posso fazer, no coração infelizmente agente não manda – ela ficou pelo menos uns cinco minutos olhando para mim abrindo e fechando a boca até que uma hora resolveu falar.

- Olha eu sei que eu sempre falei coisas sobre o Tom que você não gostava de ouvir, mais cheguei à conclusão de que nada que eu fale mudara esse amor platônico que você sente por ele, a única coisa que eu devo fazer é te apoiar como sua melhor amiga e te consolar caso algo aconteça. Sindy você pode contar sempre comigo estarei ao seu lado para tudo! – afirmou apertando minha mão e dando um sorriso – Mais já vou logo avisando se ele te magoar ou te machucar nós teremos uma conversa muito seria, eu e ele é claro – só ela me fazia rir de uma situação daquela. Para tentar convencê-la de que eu estava melhor bati continência e nos duas começamos a rir depois de dois minutos.

Com a Sara ao meu lado era mais fácil não pensar nele por que ela fazia de tudo para não tocar no seu nome e quando via que eu estava distraída me dava um cutucão e mostrava os livros em cima da mesa e eu logo voltava aos estudos. Naquela tarde colocamos todas as matérias em dia, estudamos para três provas da semana que vem e depois começamos a planejar o que faríamos no final de semana. Nós não sabíamos se iríamos ao shopping, cinema ou uma balada, então resolvemos colocar em votação e novamente o cinema ganhou.

- Agente precisa parar de votar viu, por que toda vez é cinema, precisamos mudar de programa! – afirmei - Que tal só dessa vez irmos a uma balada? – perguntei sem perceber que o homem que eu não queria ver estava ao meu lado.

- Bom não querendo me intrometer mais já me intrometendo sábado nossos pais vão viajar e eu e o Bill resolvemos fazer uma festa e convidar uma galera. Vocês querem ir? – Sara percebeu minha expressão e disse não – Por que não? Tudo bem que eu sou lindo, gostoso e atraente mais eu não mordo não viu......bom só se vocês pedirem! – disse sentando ao meu lado olhando de Sara para Bill e parando o olhar em mim sorrindo.

- Sua modéstia me fascina Tom – falei aos risos fitando um livro – Que horas será a festa? – perguntei fingindo não estar curiosa.

– Às 9 horas da noite e eu não aceito NÃO como resposta ou vocês vem ou serei obrigado a ir buscá-las – e se aproximou do meu ouvido e disse bem baixinho para só eu escutar – Mais se bem que buscar você não será nenhum sacrifício para mim – eu automaticamente olhei para ele e novamente nossos rostos ficaram centímetros um do outro. Eu acho que ficamos assim uns dois minutos até Sara pigarrear e me fazer olhar para ela. - E ai vão ou não? – disse ainda olhando para mim. Eu e Sara balançamos a cabeça positivamente - Então beleza eu vejo vocês lá as nove caso não apareçam vocês já sabem. – todos nós rimos com a severidade que Tom colocou na palavra ‘sabem’.

A caminho de casa Sara não parou de me bombardear com perguntas, teve uma hora que quase bateu o carro por não estar prestando nenhuma atenção no trânsito. Como percebeu que não iria conseguir tirar nada de mim pelo menos por enquanto ela simplesmente resolveu que eu iria dormir na casa dela e a desculpa que deu para os meus pais foi que eu sabia mais álgebra do que ela e resolveu pedir minha ajuda, os meus pais claro que caíram nessa, pois achavam Sara uma menina muito responsável e confiavam cem por cento nela.

- É bom ter pais que confiam mais na amiga da filha do que na própria filha – disse ironizando quanto mais eu pude a frase – Mais essa de álgebra tenho que admitir você foi muito engenhosa, meus parabéns – ela assoprou o anel e começou a esfregá-lo na camiseta como se estivesse pulindo algo. 

- Querida estamos falando de Sara Müller uma menina muito inteligente para criar desculpas esfarrapadas e para conseguir descobrir algo que sua melhor amiga esqueceu de mencionar sobre seu romance com Tom Kaulitz – disse rindo dela mesma ao olhar no retrovisor. Eu tentei falar algo mais toda vez que eu tentava ela erguia a mão e dizia para eu contar tudo quando chegássemos a sua casa por que não estava a fim de enfiar o carro no poste. Ao chegarmos em frente do portão Sara pegou o controle que estava no porta malas apertou o botão e o portão abriu. Ao sair do carro ela me apressou mais do que o normal e quando estávamos na sala de estar pegou a minha bolsa tacou no sofá me sentou com muita delicadeza que quase destroncou minha clavícula e pediu para eu contar tudo não poupando os detalhes mesmo se eles fossem sórdidos.

- Primeiro se acalma, segundo me arranja uma bolsa de gelo por que você destroncou minha clavícula e terceiro não tem detalhes sórdidos, aliás, não tenho nem o que contar para você aquilo que você viu na biblioteca foi uma brincadeira do Tom você acha realmente que ele olharia para uma sem sal como eu com tantas meninas lindas, loiras e – fiz aspas com os dedos – gostosas que correm atrás dele. Por favor, usa o bom senso e a razão Sara! – quando eu acabei de falar ela estava me analisando com os olhos sentindo que eu estava escondendo algo dela.

- Sim eu acho que ele olharia sim para você, bom se ele já não estiver a fim de você eu não te digo nada......Sindy pelo amor de Deus eu reconheço quando tem algo relacionado ao amor no ar, assim tão rápido que daria para eu ser conselheira amorosa – bom isso é verdade Sara tem um certo dom para perceber certas coisas que você mesma não conseguia enxergar.

- Você acha mesmo? Não acha que ele só está querendo me iludir só para conseguir sair comigo? – ao me ouvir Sara bateu exageradamente na sua própria testa que ficou um pouco vermelha e eu comecei a rir da sua cara de dor.

- Quem disse isso? Quem disse que ele iludi as meninas? – olhei furiosa para ela e apontei para si mesmo – Ok, estava brincando. Bom brincadeiras a parte vamos ao assunto sério agora. Sindy minha linda alemã de cabelos castanhos escuros e olhos absurdamente verdes eu nunca, mais nunca mesmo vi o Tom olhar para uma menina da forma que olhou para você hoje, você percebeu que quando ele perguntou sobre se agente iria ou não na casa dele no sábado ele não tirou os olhos de você, parece que ele queria mais um SIM seu do que o meu?! – agora que ela falou eu comecei a lembrar do que havia acontecido antes dela chegar. A estranha curiosidade dele em saber se nos veríamos, a estranha insistência em me fazer ir à sua casa no sábado, o que ele falou no meu ouvido, os olhos deles fixamente nos meus e seus estranhos sorrisos ao olhar para mim disfarçadamente. Tudo parecia claro e ao mesmo tempo confuso eu não sabia se o que Sara havia me dito era verdade ou ela estava querendo apenas me animar e não me ver sofrer por causa dele, mais se tudo que ela falou for verdade eu não iria perder nunca aquela festa no sábado nem que eu tenha que dizer aos meus pais que eu estava estudando álgebra. De repente uma alegria inesperada caiu sobre mim e as esperanças de que o Tom iria ser meu algum dia aumentou repentinamente. Esse amor é complicado e ao mesmo tempo doloroso eu sabia que se algo acontecesse com certeza eu seria a pessoa que mais sairia machucada nesta história, mais não me importo......eu acho, sinto que por trás daquele menino mulherengo tem um homem romântico e fiel......pelo menos eu espero.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam amores, a opinião de vocês é muito importante para mim!



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