Difícil Decisão escrita por lennyfrsch


Capítulo 5
Uma Gardevoir Falante




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No dia seguinte acordaram bem cedo para por o pé na estrada. Tomaram um delicioso café da manhã preparado por Brock e seguiram em frente. Um pequena floresta os separava de Petalburg.

O grupo já havia caminhado por algumas horas e não parecia progredir no caminho.

‘Pessoal, estamos andando em círculos há duas horas.’ Max falou irritado.

‘Por que não disse isso há duas horas?’ May perguntou ao irmão.

‘Porque vocês não me deixam falar. Estou há duas horas tentando dizer que o caminho não é esse. Eu adorava vir brincar aqui com os pokemons do papai, eu conheço esse lugar e essa árvore gigante, sei voltar para casa, me sigam.’ Dizendo isso, Max e seu super ego deram meia volta e avançaram na parte densa da floresta. Um vulto parecia prestes a atacá-lo.

‘Cuidado, Max!’ Brock gritou, empurrando-o. O vulto atacou.

‘Brock! Max!’ May gritou, correndo em direção aos dois. Viu um ralts atacando um lombre que na mesma hora reconheceu.

‘Esse ralts é jogo duro. Não entendo o porquê de ele ter me atacado.’ Brock disse no meio da batalha.

‘Ei, pessoal.’ Ash gritou do outro lado da árvore gigante. ‘Acho que encontrei a família desse ralts.’

No pé da enorme árvore havia cinco ralts muito menores do que atacou Max e uma Gardevoir com cara de poucos amigos. Ash recuou devagar.

‘Calma Gardevoir bonitinha, não vou te machucar.’

‘Você destruiu minha família.’ Para o espanto de Ash e Martha, foi a Gardevoir quem falou, por telepatia.

‘Uma Gardevoir falante.’ Ash disse surpreso. ‘ Eu não fiz nada à sua família, eu juro.’

‘Não você, ela!’ Gardevoir falou apontando para Martha.

‘Como eu posso ter destruído a sua família? Eu amo pokemons, nunca faria mal a nenhum!’ exclamou Martha, assustada.

‘Me tirou minha filha mais velha, que protegia nosso lar e nossa mata’ Gardevoir respondeu.

‘Está falando da Kirlia?’ Martha parecia confusa.

‘Sim, minha filha que desapareceu, eu senti sua presença quando vocês chegaram. Não posso deixar que partam com uma parte de minha família.’

‘Sra. Gardevoir, não sei se minha Kirlia é mesmo sua filha e eu não poderia me separar dela. Quando vim a Petalburg desafiar Norman, ouvi um pokemon chorando na floresta e vim correndo ver o que era. Encontrei Kirlia em estado grave, parecia que tinha sido atacada por vários pokemons de uma vez. Foi difícil fazer com que ela aceitasse que eu a levasse ao Centro Pokemon, mas por fim, eu a carreguei no colo até o Centro e esperei dias para que se curasse. Quando a trouxe de volta, ela chorou. Voltamos a Petalburg, e, juntas, conquistamos a insígnia do equilíbrio. Kirlia não parecia querer se separar de mim. Ela tem me ajudado muito na minha jornada e nos tornamos verdadeiras amigas.’

‘Mentirosa!’ Gardevoir exclamou e se preparou para atacar.

‘Kirlia, eu escolho você!’ Martha tirou Kirlia da pokebola quando Gardevoir começou um ataque de Confusão. Kirlia bloqueou o ataque com outro Confusão.

Gardevoir e Kirlia se encararam. Por um minuto, pareciam que iam se atacar. Em seguida, Kirlia correu ao encontro de Gardevoir cheia de amor pra dar.

‘Kirlia...’ Começou Martha com lágrimas nos olhos. ‘Você deve ficar aqui. Os pokemons precisam de você.’

Kirlia pulou no colo da treinadora. Ficaram longos minutos abraçadas. Quando Martha deixou Kirlia no chão e seguiu em frente, ela ouviu novamente a voz cristalina de Gardevoir.

‘Não. Ela deve ir com você. Minha família é linda, ainda que não fique sempre junta. Sei que em suas mãos, minha filha está feliz, isso é o que importa. Podem partir agora.’

‘Obrigada, Gardevoir. E obrigada, Kirlia. Eu te amo.’ Martha agora deixava as lágrimas escorrerem por seu rosto enquanto abraçava seu amado pokemon.


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