Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 12
Capítulo 12 - Perdas


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei muuuuito, sendo que para alguns eu disse que postaria no mesmo dia, mas é que eu tive uns probleminhas pessoais, e muuuuuitos, mas já está tudo resolvido, então ai está o capitulo e mais breve possivel postarei o proximo, se eu conseguir, e eu disse SE, acabar ele eu ja posto amanhã ou domingo, se não ai só na semana que vem, então é isso meus amores, espero que gostem, beijoos



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Os movimentos foram rápidos de mais para serem percebidos, em um segundo Hermione e Draco se beijavam no outro estavam separados por uma distancia forçada e incontrolada. Agora Hermione e Draco se encontravam na enfermaria, os dois desacordados, mas as cenas rondavam a cabeça de Harry com flashes rápidos, o fazendo nem mesmo conseguir olhar para a amiga e Draco.
Flash Back
“Fazia alguns dias que Harry andava espionando a tal garota de olhos violeta, ela era discreta, quieta e sozinha, sempre que ela estava distraída, sentada sozinha geralmente, Harry a olhava, e sempre que saia de algum lugar Harry a perseguia sem que fosse percebido. Mas hoje a perseguição fora mais perigosa.
-Vem, vou te levar para um lugar. – Hermione puxou Draco da mesa do café, e com um aceno leve se despediu de todos.
 Draco havia voltado essa manhã, e Harry ficava feliz por isso, ele nunca tinha visto a amiga tão feliz dês de a partida de Draco, mas agora que ele estava de volta ela estava ainda mais feliz do que quando eles estavam juntos pela primeira vez.
 Quando Draco e Hermione deixaram o grande salão, a garota de olhos violeta levantou-se também, consequentemente Harry também. Ele a foi seguindo pelos corredores e subindo escadas, até que lá estava ela, parada diante a cena que gerou um enorme sorriso no rosto de Harry, Draco e Hermione beijavam-se amorosamente, mas ao voltar a olhar para a garota misteriosa ele a viu pegar a varinha em punho, e como um reflexo rápido e desesperado ele gritou:
 -CUIDADO!
 Imediatamente Draco e Hermione olharam, tudo aconteceu rápido de mais, a garota lançou uma maldição, e Draco, com o intuito de proteger Hermione a empurrou para o lado, fazendo-a cair ao chão, o feitiço o atingiu e Draco que rolou escada baixo se contorcendo como se estivesse sendo eletrocutado. O grito desesperado de Hermione cortou o silêncio das suplicas de Draco.
 -Draco! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
 E logo foi atingida também, desmaiando por imediato, Harry percebendo qual seria a próxima ação da garota correu e a agarrou pelos braços, tirando a varinha de suas mãos. Logo aquela parte do castelo estava cheia de estudantes afoitos e professores.”
 Harry sacudiu a cabeça freneticamente tentando afastar os pensamentos, as lembranças de toda aquela loucura, olhando para a amiga e Draco desmaiados um peso imenso caiu sobre seu coração, ele sabia que pelo sangramento da amiga, ela muito provavelmente teria perdido o bebê, que Draco levasse semanas, ou até talvez meses para acordar, e que amiga ficaria ainda mais arrasada do que estivera quando Draco se fora e sua família foi morta. “Se eu tivesse feito alguma coisa, se eu tivesse a impedido, talvez...” Harry sentiu o coração doer ainda mais, desviou então o olhar da amiga e depositando um beijo em sua testa saiu dali.
Rony ainda não tinha acordado, e ele podia imaginar a reação do amigo quando descobrisse tudo o que tinha acontecido. Harry estava no meio do caminho quando mudou de idéia, só agora se dera conta de que não havia contado para Dumbledore o que realmente tinha acontecido, ele apenas tinha entregado a garota e acompanhado Madame Pomfrey que levava Draco e Hermione em macas, com a ajuda de enfermeiros.
 Harry caminhou pelos longos corredores em busca da Gárgula que o levaria até a sala do diretor, ao encontrá-la veio à pergunta que o faria ficar parado ali durante horas, Qual é a senha? Harry ficou parado pensando que tipo de doce teria um nome engraçado, que fosse estranho e que só Dumbledore poderia gostar um nome lhe veio à cabeça, mas era tão absurdo quanto o fato de Dumbledore comer feijãozinhos sabor cera de ouvido.
 -Asinhas de barata ao leite? – Harry disse entre risos, mas tão logo quanto começou a rir parou, ele estava certo. – Eu estava só brincando. – Harry sussurrou enquanto subia as escadas de mármore.
 A cada degrau que subia ele aumentava a velocidade, a cada degrau deixado para trás ficavam mais nítidas as vozes vindas da sala do diretor, ao chegar a frente à porta ela abriu, sem Harry ao menos tocá-la, e em sua frente apareceu à garota que causara todo aquele sofrimento, Harry a olhou com desprezo, ódio, ressentimento, mas havia algo de diferente naquela garota, algo em seus olhos estranhos, tinha algo familiar neles, talvez fosse pela freqüência com que Harry se deparava com eles ou talvez apenas a familiaridade com a cor que ele vira muitas vezes tia Petúnia usar nessas férias.
 A garota passou por ele de cabeça baixa, e Harry sentiu o toque frio de sua mão na dele, ele estremeceu e tirando rapidamente os olhos da garota que agora se encontravam cheios de lágrimas, ele deparou-se com um Dumbledore confuso e frustrado em frente à penseira.
 -Só me responda uma coisa Harry, porque ele faz o que faz? – Dumbledore levantou a cabeça para Harry, com os olhos profundos e preocupados.
 -Quem professor? – Harry que já estava acostumado com os nós que Dumbledore fazia em sua cabeça, apenas sentou-se e esperou o enigma que viria.
 -Aquele que lhe deu de presente essa cicatriz marcada em sua testa! – Ao contrário do que Harry pensara, a resposta foi direta fazendo-o serrar os punhos, rígidos, de raiva. – -Ele costumava a ser um bom garoto no tempo em que passava em Hogwarts, eu só não consigo compreender quando foi que tudo mudou! Eu viro e reviro, mexo e remexo as memórias em que Tom está, mas não acho nada, nem sequer uma brechinha de maldade em seu rosto!
 Harry permaneceu calado, ele não sabia o que dizer, que resposta dar para Dumbledore, que ao contrário dele, sempre pensou em um Voldemort bonzinho e educado. Harry não sabia dizer se a diferença de pensamentos sobre Voldemort eram por causa do tempo que conviveram com o mesmo e das experiências que tinham talvez Dumbledore achasse que Voldemort era boa gente só pelo fato de ter o visto crescer, e Harry o achasse mal por ele ser o assassino de seus pais, de tê-lo privado de todo o tipo de amor materno e paterno, de ter-lhe dado uma vida horrível com seus tios e uma cicatriz no meio da testa que lhe arde toda vez que o maldito está perto, mas uma coisa que ainda não estava perfeitamente clara na mente de Harry era porque Dumbledore falava de Voldemort, se o problema aqui era a garota de olhos violeta?
 -Você deve estar se perguntando Harry, porque falo de Tom, se quem lhe causou toda essa dor de hoje foi a garota? – Ás vezes Harry tinha a impressão de que Dumbledore lia a sua mente. – Eu falo dele Harry, porque tudo o que lhe acontece é culpa dele, dês de a morte de seus pais, até os ataques que você e eu sofremos do Profeta Diário, e talvez seja ele também que fez todo esse desastre acontecer com as Granger! Preste bem atenção nas coisas Harry e você vera que nem tudo o que parece é. Agora vá, vá e converse com Ronald, sei que ele ainda não teve o conhecimento da noticia.
 Dumbledore guiou Harry até a porta, e quando o garoto já estava fora dela ele fechou suas portas, deixando Harry confuso. Harry foi descendo as escadas devagar e pensativo, sem realmente ver para onde ia, deixando-se apenas guiar pelas pernas, indo por corredores que ele nem se quer tinha certeza se já tinha passado por eles alguma vez na sua vida, apenas foi andando, sem rumo, sem direção, sem pensar em Ronald ou em Hermione e Draco, apenas pensando nas palavras de Dumbledore que ecoavam em sua mente “Eu falo dele Harry, porque tudo o que lhe acontece é culpa dele, preste bem atenção nas coisas Harry e você vera que nem tudo o que parece é.” E cada vez que a frase terminava seus pensamentos iam diretamente para a garota dos olhos violetas, a cada passo, a cada fim de frase, tudo o que ele pensava era “quem você realmente é?”.
 -Harry? – A voz que ecoou em seus ouvidos era doce e gentil, era suave, era aquele tipo de voz que tem o poder de conseguir deixar qualquer um em qualquer momento calmo, era a voz que Harry conhecia muito bem, e que não ouvia há muito tempo.
 -Daniry? Onde você estava? O que aconteceu? – Antes que Harry conseguisse a encher de mais perguntas a garota tocou seus lábios levemente nos dele e os tirando rapidamente o olhou vermelha. – O que foi isso?
 -Um beijo!
 -Eu sei que isso foi um beijo! Mas eu quero dizer, O QUE FOI ISSO? – Harry estava pasmo e pálido, enquanto Daniry tinha o rosto fortemente corado.
 -E-eu não sei. Eu só... Só... – As mãos da garota tremiam e suavam, sua face branquinha ficava ainda mais vermelha, contrastando com os cabelos louros e os olhos azuis. - Eu acho que...
 -HARRY TIAGO POTTER! SEU IMBECIL! SEU IDIOTA! TE PROCUREI POR TODO ESSE MALDITO CASTELO O DIA INTEIRO! PORQUE VOCÊ NÃO ME ACORDOU E ME FALOU O QUE TINHA ACONTECIODO COM A MIONE? VOCÊ TEM O QUE NA CABEÇA? SOPA DE ERVILHA? – Ron corria em direção a Harry gritando e o olhando enfurecido.
 -Rony! Eu ia te acordar, ia mesmo, mas eu fui falar com Dumbledore, ai quando eu estava voltando para falar com você eu encontrei a Dani... – Quando Harry foi apontar para Daniry notou que a loura já não estava mais ali, ele olhou para os lados e para trás, foi quando viu a cabeleira loura esvoaçando no fundo do corredor. – Daniry.
 Rony soltou um suspiro profundo, parecia estar contando mentalmente de um a dez, provavelmente tentando se acalmar, enquanto Harry apenas tentava pensar em uma forma de explicar ao amigo o que realmente acontecera naquela tarde.
 -Então, o que aconteceu? – Ron olhou suplicante ao amigo, parecia estar controlando-se para não chorar.
 -Draco apareceu essa manhã... – antes que Harry pudesse terminar de falar Rony o interrompeu.
 -Eu sabia! Eu sabia! É só esse infeliz Sonserino aparecer pra tudo dar errado! Será que ele não percebe que ele já causou danos o suficientes na Hermione? Porque ele voltou para causar mais? – Ele jogava as mãos para o alto e olhava para o teto do castelo, seu rosto ficando da mesma cor de seus cabelos e suas mãos tremendo levemente.
 -Calma Ron, eu não terminei de falar! Continuando... Depois que Draco apareceu Hermione ficou diferente, ficou feliz, como a gente não via fazia muito tempo, nós tomamos café juntos e então Hermione saiu com Draco, disse que queria levá-lo a um lugar, logo em seguida aquela garota de olhos violeta, que eu ando seguindo por aí, levantou da mesa onde estava sentada e foi seguindo Draco e Mione, e ela os atacou, foi... Horrível!  Draco está desacordado e Hermione também, ela sangrou muito, eu acho que ela perdeu o bebê. – Harry baixou a cabeça, só de lembrar-se de tudo o que tinha acontecido sua cabeça girava e latejava, um peso enorme lhe caia no coração e parecia que ele iria desmoronar a qualquer instante.
 -Eles estão na enfermaria? – A voz de Rony estava calma e levemente tremula, Harry apenas concordou com a cabeça e acompanhou com o olhar o amigo deixá-lo sozinho.
 Depois de algum tempo parado olhando para o nada, Harry resolveu ir deitar, já estava tarde e ele cansado, o dia tinha sido longo e ele não tinha nem idéia de quanto tempo passara parado olhando para o nada, mas antes de ir deitar-se ele foi dar uma última olhada em Mione. Caminhando vagarosamente e quase se arrastando pelos corredores Harry chegou à ala hospitalar ouviu sussurros baixos vindos de dentro da ampla sala.
 -Por que Mione? Por que você foi se relacionar com ele? Olha todo o estrago que ele causou, olha todo o sofrimento que ele causou! E mesmo assim você fica feliz quando ele volta, você fica toda emocionada só de receber uma carta dele, você não entende não é?! Boa noite Mione, espero que você melhore rápido! – Harry espiava o que acontecia e viu Rony depositar um beijo na testa da amiga desacordada e com lágrimas nos olhos caminhar em direção a porta de saída.
  Harry sabia que dali por diante o trio jamais seria o mesmo, eles se perderam no momento em que Harry aceitou as desculpas de Draco, foi nesse momento que Ron e Hermione perderam um ao outro, que Harry perdeu os dois, que Hermione perdeu a família, o filho e talvez o namorado, todas essas perdas foram causadas por um simples “Ta perdoado”.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que vocês tenham gostado, se vocês quiserem deixar comentario, criticas contrutivas é só deixar um comentário, é isso.
Beijos



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