as Duas Surpresas . escrita por Natalia
Notas iniciais do capítulo
Ai, eu aaamo esse capítulo ! De todos que eu escrevi até agora esse é o meu favorito ! (:
Espero que gostem.
~ QUINZE ANOS DEPOIS...
SS: COMO ASSIM FOI EXPULSA, MADELEINE SIDLE ?! – Ela estava furiosa. Instintivamente, sua mente a comparou com a outra filha, Caroline, que tinha notas bem melhores e ia melhor do que Maddy na escola.
MS: Ai, mãe, não me chame assim. Você sabe que eu odeio ! – Ela falou revirando os olhos. – É só que eu já tinha duas advertências e, somada com essa, deu uma expulsão. – Ela disse, dando de ombros e sentando no sofá.
SS: EU NÃO ACREDITO NISSO ! JÁ TINHA DUAS ADVERTÊNCIAS ?! – Ela se virou pra Carol. – Você sabia disso ?
CS: Não, mãe. – Ela disse sinceramente. Era total e completamente diferente da irmã gêmea.
SS: Tudo bem. Vá pro seu quarto. Vou tentar dar um jeito nessa burrada que você fez. – Ela disse já mais calma. As meninas subiram pro seu quarto e Sara ficou na sala, pensando em algo pra fazer. Ela sabia que nenhuma escola aceitaria Maddy depois dessa expulsão. Claro que ela tinha ótimas notas, mas a expulsão estragou seu currículo escolar. Ela podia ligar pra Melinda, que morava em Las Vegas agora, mas não queria separar as meninas. Essa era a única solução.
MT: Oi Sar. – Ela atendeu no primeiro toque.
SS: Olha, Mel, eu sei que você já fez mais do que deveria por mim, mas eu queria te pedir mais um favorzinho. – Melinda riu.
MT: Pode pedir o que quiser, você sabe.
SS: Ótimo. É que a Maddy foi expulsa do colégio e eu sei que nenhuma escola daqui vai aceitá-la. Será que você poderia ficar com elas uns dois ou três meses, até que eu possa arranjar um emprego aí ?
MT: Claro, Sar ! Você sabe que eu adoro as meninas ! – Ela sorriu. – Mas... como ela foi expulsa ?
SS: Parece que se meteu em uma briga no colégio e, como já tinha outras duas advertências, foi expulsa. E eu não queria separá-las, sabe ?
MT: Sim. Sem problemas... Quando elas vem ?
SS: Nesse fim de semana. Vou resolver tudo aqui na escola, ligar pra escola daí e, no máximo na sexta, elas estarão aí.
~ NA SEXTA-FEIRA
CS: Tchau, mãe, sentiremos saudades. – Ela disse em nome das duas. Não que Maddy não fosse sentir saudades da mãe, mas estava mais preocupada em ir para a “Cidade do Pecado” do que outra coisa.
SS: Me liguem quando chegarem lá.
CS: Ok, mãe. Tchau. Te amamos.
SS: Também amo vocês ! – Ela disse antes das meninas saíssem do seu campo de visão.
~ TRÊS DIAS DEPOIS
D (Diretora): Crianças, quero que conheçam suas novas colegas de turma. Caroline e Madeleine Sidle.
MS: Maddy. – Ela disse e todos olharam pra ela.
D: Como ?
MS: Eu prefiro Maddy e ela prefere Carol.
D: Sim, me perdoem. Sentem-se. – As duas sentaram e todos as acompanharam com o olhar.
As aulas passaram lentamente, mas finalmente chegou o intervalo.
MS: Finalmente !
CS: Eu pensei que essas aulas nunca fossem acabar.
Elas andavam calmamente, até que alguém chamou a atenção delas.
BS (Brian Sanders): Gatinha nova no pedaço.
Maddy imediatamente se virou, vermelha de raiva. Ela não gostava que falassem assim dela ou com ela. Ela partiria pra cima do garoto se não fosse a irmã.
CS: Não queremos ser expulsas de novo, certo ? – Ela falou, segurando o braço da irmã, que se acalmou.
BS: Ah, então as gatinhas já foram expulsas, é ? – Ele provocou, não acreditando que Maddy fosse realmente partir pra cima dele como ameaçava.
MS: Ah, agora você me paga ! – Ela disse. Seus olhos azuis ficaram mais escuros devido à raiva e ela pulou em cima de Brian, distribuindo socos que ele não pensava que uma garota pudesse dar. Ela foi interrompida por Carol, que a tirou de cima do garoto. Assim como a irmã, Carol apenas parecia fraca, mas tinha uma força imensa.
CS: Ei ! Pare agora ! – Ela ordenou pra irmã que a olhou e revirou os olhos. Ela seguia em direção ao banheiro quando ouviu uma voz conhecida.
D: Paradinhas aí vocês duas ! – Maddy e Carol se viraram e a encararam. – Na minha sala, agora ! E você, senhor Sanders, passe na enfermaria e depois vá lá.
As meninas se encontravam na sala da diretora. Ela falava no telefone com Melinda, que era a responsável por elas.
D: Sinto muito, senhorita Tripp, mas nós só podemos falar se for para um dos pais. – Ela esperou um pouco. – Tudo bem, eu aguardo. – E desligou. Ficou encarando as gêmeas até o telefone tocar. – Sim ? – Esperou um pouco – Sem problemas, posso passar a reunião para amanhã sim. – Desligou o telefone e se virou para as meninas. – Estão liberadas. Amanhã a mãe de vocês virá aqui e nós conversaremos.
As duas saíram da sala e foram direto para a sala de aula. No caminho, encontraram Brian e seu pai que havia sido chamado.
CS: Acho que eu já vi aquele cara em algum lugar, Maddy... – Ela disse, pensativa, se referindo ao pai de Brian. Maddy deu de ombros e elas seguiram para a sala de aula.
~ NO DIA SEGUINTE...
Maddy, Carol, Brian e Greg esperavam Sara na sala da diretora. Ela teve que pedir uma folga urgente no Laboratório e vir direto pra Las Vegas. É claro que Greg e Sara não esperavam se ver tão cedo assim. Greg olhava embasbacado para as gêmeas. É claro, ele reconhecia aquelas feições em qualquer lugar.
MS: Perdeu alguma coisa aqui ? – Maddy falou e Carol concordou.
GS: Me desculpe, vocês só me lembram alguém que eu conheço.
De repente, a porta se abre e uma Sara ofegante entra por ela.
SS: Desculpe diretora, é que... – Ela parou diante da visão que teve. – Greg ?!
GS: Sar ?! – Ele disse se levantando e a abraçando. Sara deixou algumas lágrimas escaparem, mas as enxugou rapidamente quando eles se soltaram. – É claro que com esse gênio elas só podiam ser sua filhas ! – Sara riu e eles se sentaram.
BS: Viu, docinho, nossos pais se conhecem. É um sinal.
SS: Sabe, Greg, ele também não nega que é seu filho. Eu lembro quando você me cantava assim. – Ela olhou pra Brian depois de dizer isso. – Alguma coisa me diz que você disse algo como: Gatinha nova na área. – Ela sorriu.
GS: Ainda é uma ótima CSI não é, Sar ? – Ela deu de ombros.
SS: Eu só conheço as minhas filhas. E... eu lembro que fiquei muito brava quando você me cantou pela primeira vez no Laboratório. – Ele riu.
D: Bom, eu estou vendo que se conhecem, então não vou dar uma advertência para as senhoritas. Mas eu espero que não se repita.
GS: Brian. – Greg chamou quando eles saíram do colégio. – Vá até o Laboratório e entregue isso à Catherine. – Ele entregou um pequeno embrulho ao filho. – E leve as garotas junto. Quero conversar um pouco com minha melhor amiga. – Sara riu.
SS: Meninas ? – Todos, inclusive Brian, prestaram atenção no que ela ia dizer. – Não digam a ninguém o seu sobrenome e não digam que eu estou na cidade. Se alguém disser algo sobre parecerem com alguém que conhecem, digam que é só impressão. – Elas assentiram.
Os três jovens foram andando até o Laboratório, já que ficava a apenas algumas quadras dali.
BS: Então... – Ele resolveu puxar assunto. – Quer dizer que nossos pais se conhecem ? Meu pai falava tanto da mãe de vocês.
CS: Sua mãe não ficava com ciúmes ? – Ela chegou mais perto dele.
BS: Eu... pra falar a verdade eu não tenho mãe.
CS: Oh sinto muito por isso. Mas, se serve de consolo, nós também não temos pai.
MS: É, Sanders. Nossa mãe sempre disse que nosso pai morreu. Mas nós nunca acreditamos nela. O que houve com sua mãe ?
BS: Pelo que meu pai disse, nos deixou quando eu era pequeno. – Ele falou triste.
Eles pararam de falar, porque já tinham chegado ao laboratório. Ao entrar, Maddy e Carol se maravilharam com o lugar. Elas já tinham entrado no Laboratório de São Francisco, mas não era nada comparado a esse.
BS: Oi, Judy. Onde está tia Catherine ? – Ele perguntou para a loira baixinha atrás do balcão.
J: Está no necrotério com o Senhor Grissom.
BS: Estamos indo lá. – Judy assentiu.
Eles seguiram pelos corredores até chegar no necrotério. A cada passo que as gêmeas davam, mais maravilhadas ficavam. Até que chegaram à sala e Brian não as deixou entrar. Ele fechava a porta, mas Maddy colocou o braço impedindo-o.
MS: Qual é, Sanders, deixa a gente entrar ! – Ela disse olhando pra ele. Os dois CSIs lá dentro já os olhavam curiosos. Eles conheciam Brian, mas não as gêmeas.
BS: Não dá, Si... – Carol tapou a boca dele com a mão antes que ele pronunciasse o sobrenome inteiro.
GG: Deixe-as entrar, Brian. – Grissom falou, olhando para as meninas. Quando elas sorriram, ele teve quase certeza de que via uma Sara em miniatura ali.
MS: Bem feito, Sanders. – Carol riu e Grissom percebeu que conhecia aquele gênio de algum lugar. Catherine olhava embasbacada para as gêmeas e percebia a semelhança com a amiga.
CS: Perdeu alguma coisa aqui ? – Dessa vez quem perguntou foi Carol.
CW: Não, me desculpe. Quem são vocês ?
MS: Maddy. – Ela examinava o corpo já aberto de um homem de trinta e poucos anos em cima da mesa que sua resposta saiu quase inaudível.
CS: Carol. – Ela sorriu também olhando para o corpo na frente delas.
GG: Não estão enjoadas ? – É claro que não estavam.
MS: Tá falando sério, cara ? Nossa mãe nunca deixou a gente entrar na sala de autópsia do Laborató... – Quando Carol percebeu o que ela ia falar, tapou logo a boca da irmã, impedindo-a de falar.
CS: Como ele morreu ? – Ela perguntou ainda olhando feio para a irmã.
MS: Eles não podem dar informações do caso pra ninguém fora dele, Carol. – Ela disse revirando os olhos.
BS: Bom... – Ele disse, interrompendo o clima estranho que ficara ali. – Meu pai mandou entregar isso pra você, tia Cath. – Ele entregou o pequeno embrulho para Catherine e continuou. – Vamos meninas.
MS e CS: Ai, fala sério Sanders.
Elas saíram. Grissom e Catherine se olharam, como se estivessem pensando na mesma coisa. Grissom balançou a cabeça, tentando esquecer aqueles pensamentos. Catherine, porém, ficou com aquilo na cabeça e pequenas suspeitas se formavam em sua mente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Saibam que eu estou amaaando escrever essa fic, porque eu sinceramente acho que é uma história boa ! ENtão, espero que tenham gostado e... deixem-me reviews ! (: