The Human Past Alec Volturi escrita por Gragra


Capítulo 6
5. Caçada


Notas iniciais do capítulo

Oiie..
Beem, aqui está o cap.
Talvez eu ainda poste hj o próximo (jáah taah pronto) só depende de vcs meeus leitores.
Quando eu recebeer 3 reviews no mínino eu posto o 6.
Bjinhoos



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5. Caçada

Rapidamente entrei em casa.

Jane já me esperava na varanda. Ela ouvira os gritos.

— Alec, o que aconteceu?! - gritou ela.

— Vamos arrumando as malas. - eu falei enquanto ia até o quarto das duas.

— O que aconteceu? - perguntou Jane novamente.

Rapidamente contei a ela o que tinha acontecido. Eu ia arrumando a mala enquanto falava. Na verdade era uma mochila.

Jane tentava segurar as lágrimas e Karina me seguia com os olhos.

— Alec, nós vamos embora? - perguntou Karina.

— Sim, meu amor. Nós vamos. - respondi.

— Para onde vamos, Alec?! - perguntou Jane.

— Não sei, mas vamos sair daqui.

Jane pegou Karina no colo e eu peguei a mochila. Não estava muito pesada.

Quando saímos da casa, ninguém ainda havia chegado, mas eu sabia que era só uma questão de tempo. Logo, toda Toscana estaria aqui, com tochas, cruzes e estacas afiadas.

Saímos correndo e entramos em um beco escuro.

Logo anoiteceria e seria ao mesmo tempo mais fácil e mais difícil fugir dali.

Continuamos correndo por horas. Já devia ser mais de meia-noite quando paramos para descansar.

Jane havia se machucado e agora sangrava.

— Espere... - falei para ela enquanto vasculhava a mochila para pegar um curativo. - Aperte. - mandei.

Karina chorava.

— Quieta Karina. - falei para ela e dei-lhe um beijo. - Está tudo bem.

Claro que eu estava mentindo.

Dei-lhe alguma coisa para comer e a peguei no colo. Jane levava a mochila agora.

Tentávamos nos esconder nas sombras, e até agora estava dando certo.

Não faltavam becos escuros em Toscana.

— Para onde vamos Alec? - Jane sussurrou apertando o torniquete improvisado.

— Não sei, mas temos que fugir de Toscana. - parei. - Vamos para Florença.

— Está louco?! - perguntou Jane. - É muito longe.

— Vamos tentar. - respondi simplesmente e ficamos em silêncio.

Só nossos passos rápidos ecoavam no escuro. Estávamos atentos a todos os barulhos.

Karina agora dormia em meu ombro.

— Alec, - sussurrou Jane. - estou cansada.

 — Não podemos para Jane.

Continuamos andando, mas ambos estávamos cansados demais para andar com mais rapidez.

Após mais uma hora, Jane escorregou pela parede do beco e sentou-se no chão.

— Jane, levante-se. - mandei.

— Não posso. Continue sem mim.

— Não vou a lugar nenhum sem você. - falei e ela me olhou.

Estava pálida e super cansada,

Sentei-me ao lado dela e a envolvi com os braços. Ela, Karina e eu éramos um só.

Acabamos dormindo, mas acordando meia hora depois. Com passos. Muitos passos.

As pessoas chegaram até nós. Acharam-nos.

— São eles! - gritaram.

A caçada chegara ao fim e, as presas seriam mortas.

Um padre vinha com uma cruz na frente, liderando o ataque. As outras pessoas vinham atrás, com estacas e tochas.

Bem, não iríamos morrer agora. Provavelmente eles nos prenderiam e iríamos para a fogueira ao amanhecer.

Jane gritou e levantou, puxando-me com ela.

Karina também gritava enquanto corríamos para tentar escapar, mas não havia saída. Nos dois lados do beco havia as pessoas que nos julgariam e nos matariam.

Fomos presos e levados. Karina também tinha sido tirada de meus braços e chorava inconsolávelmente.

Jane não conseguiu segurar as lágrimas que lhe escorriam.

Eu não chorava, mas estava ficando maluco por dentro.

Talvez houvesse um jeito...

Olhei para Jane, tentando fazer nossa comunicação visual. Ela entendeu a mensagem e fez o cara que estava a segurando urrar de dor. Por minha vez, fiz todos ficarem parecendo estátuas sem expressão.

Mas, estava fraco e o efeito durou por poucos minutos, até que alguém nos pegou e apertou nosso ponto de pressão, fazendo-nos desmaiar.

Acordamos já na prisão. Era uma masmorra horrível e cheia de bichos.

Jane estava recostada em mim, me olhando despertar.

— Alec, o que vamos fazer? - perguntou ela franzindo o cenho.

— Não sei Jane. - respondi e me lembrei de Karina.

— Não vão machucá-la. Eles têm certeza que nós somos os bruxos. - respondeu ela a meus pensamentos.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que ouvimos passos.

Vi pela janela mínima de nossa sala que ainda não tinha amanhecido, era uma madrugada fria.

Os passos estavam mais perto, até que um homem alto e barbudo parou na nossa frente.

— Ora, ora! Vejo que os bruxinhos acabaram de acordar. - ele sorriu. - Ótimo, por que daqui a pouco vocês dois vão para a fogueira.

Ele saiu rindo.

Jane chorava e tremia em meus braços.

Eu verdadeiramente me odiava! Era o culpado de tudo! Não tinha que ter usado meus dons naquele estúpido garoto. Podia ter partido para os socos de uma vez.

Que inferno!

Esperamos mais uma hora mais ou menos e mais pessoas vieram até nós. Para nos buscarem!

Abriram a cela e pegaram Jane pelo braço, machucando-a. Depois me pegaram pelo braço também.

— Cuidado com o bruxo. Ele é mais poderoso do que esta bruxinha aqui. Pode nos derrubar, a todos nós. - falou o mesmo cara barbudo que tinha aparecido em nossa cela mais cedo.

Sim, eu podia derrubar todos eles. Poderia se não estivesse exausto.

Nós morreríamos, não tinha jeito.

Tudo que podíamos esperar agora era que a morte fosse gentil conosco e nos levasse rapidamente.


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Notas finais do capítulo

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