Youre The Only One Who Can Save Me escrita por itsClaraMalik


Capítulo 18
Grande Mentiroso.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOI, desculpem a demora, nem foi tanta assim comparando com as outras vezes que demorei. AAAAAAAAAAAH, AMEI OS REVIEWS *-* Sério, vocês me deixam muuuito felizes (: Amo vocês leitoras lindas. E to sabendo que tem algumas fantasmas... Por favor, apareçam e façam o meu dia feliz :P
Ok, chega de enrolar. Espero que gostem luvies ♥



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Não fazia ideia de como aquilo tudo havia acontecido. Foi tudo tão rápido que quando me dei conta já estava tudo bem novamente.

- Jus, me promete que nunca mais vai mentir pra mim? – Kristin sussurrou no meu ouvido. Ainda estávamos abraçados. Nos afastei e a olhei nos olhos.

- Lembra daquela noite, em que eu impedi você de pular? – perguntei. Ela assentiu. – Eu disse que não ia te machucar, mas acabei fazendo isso. - falei, ela me olhava atentamente. – Tenho medo de prometer e não cumprir, não quero cometer o mesmo erro duas vezes. – admiti. Ela abriu um sorriso fraco. Me senti mal por não ter dado á ela a resposta que esperava.

- Mas vou fazer de tudo, tudo mesmo, pra te ver feliz. – falei colocando uma mecha do seu cabelo para trás da orelha Ela sorriu, dessa vez com sinceridade.

- Obrigada, Justin. – ela falou e fechou os olhos. Sorri.

Fiquei ali, sorrindo como um bobo, passando delicadamente meus dedos por suas feições. Ela era tão... Perfeita.

Aquela pele de textura macia, aqueles olhos hipnotizantes, o nariz perfeitamente desenhado, e aqueles lábios, macios e suaves, onde depositei um longo selinho.

Minha língua pediu passagem e ela cedeu, me dando lugar para explorar sua boca.

Nossas línguas pareciam travar uma batalha. Sentia meu coração disparado bater cada vez mais apressado. Nos beijávamos com certa urgência, como se não houvesse amanhã.

Ela entrelaçou seus braços em meu pescoço, segurei em sua cintura e a trouxe mais para perto, acabando com o pouco espaço que havia entre nós.

Subi um pouco de sua blusa, ela sorriu. Passei minhas mãos por dentro da mesma, sentindo seus pêlos se ouriçarem. Ri internamente.

Fui empurrando-a até a parede atrás dela. Distribuí alguns beijos em seu pescoço, enquanto ela respirava ofegante. Estava dando leves mordidinhas quando ela me empurrou.

Olhei confuso. Ela riu.

- Tá bom Justin, já pode ir. – ela parecia se divertir.

- Agora que eu estava gostando... – falei chegando mais perto dela, com um sorriso malicioso.

A puxei pela cintura e dei mais um beijo nela.

- É sério, Jus. Já deu. – falou ofegando. Não pude deixar de sorrir.

Ela revirou os olhos.

- Bobo.

- Boba. – ela sorriu.

- Vai logo Justin. – insistiu.

- Ainda está chovendo. Vai mesmo me deixar ir nessa chuva? – sorri de canto.

- Quer esperar pela próxima? – brincou.

- Só se você esperar junto. – sorri.

- Sério. Tá tarde e é melhor você ir. – tentou mais uma vez.

- Não quero ir. – fiz bico. Ela riu.

- Então fica.

- Certo. Me empresta alguma roupa sua? – brinquei.

- Claro! Depois a gente desce e brinca de Barbie, que tal? – ela entrou na brincadeira também. Eu ri.

- Ok. Mas sério, eu vou mesmo ficar aqui, Kris. – falei subindo e a puxando junto comigo. – Qual é o seu quarto? –perguntei. Ela apontou para a porta no fim do corredor.

Abri e entrei, com ela ao meu lado. O quarto era bem aconchegante. Tinha uma cama grande encostada em uma parede cheia de prateleiras com fotos, uma porta que devia dar para o banheiro, um guarda-roupa grande também e outra porta que dava para a sacada. O quarto era todo roxo.

- Gostei da cor. – comentei.

- Obrigada. Roxo é a minha cor favorita.

- A minha também. – sorri.

- Você tem que trocar essa roupa encharcada. Vou buscar algo pra você vestir. – ela falou e saiu do quarto. Fiquei olhando as fotos dela, tinham algumas em que ela era criança, era realmente fofa.

xx Kristin xx

Saber que Justin era famoso foi um choque pra mim. O modo como descobri foi o que tornou tudo tão pior e me fez confiar menos nele.

Apesar de tudo eu tive que perdoá-lo. As coisas não ficavam bem sem ele, e eu realmente não sei se conseguiria ficar longe daquele garoto por muito tempo.

Eu não sei o que é, mas algo me prendia a ele. Eu precisava dele. Eu queria ele.

- Isso deve servir. – falei pegando uma roupa no guarda-roupa do meu pai. Sentir aquele cheiro me deixou com saudades. Sorri comigo mesma e voltei pro meu quarto, onde Justin estava.

Joguei a roupa na cama e percebi que ele olhava fixamente pra uma foto minha. Sorri.

- O que foi? – perguntei indo até ele.

- Você era linda. – ele sorriu e apontou pra foto. Eu lembrava dela, foi quando tirei meu primeiro dente. Eu estava com o dente na mão e um sorriso forçado. Ri.

- Você é um mentiroso. – falei. – Ah, acho que isso deve dar. - falei pegando a calça de moletom e a camisa branca em cima dele.

- Valeu pela delicadeza. – falou com uma expressão engraçada. Eu ri.

- De nada. – falei sorrindo.

Fui até meu guarda-roupa e peguei um short e uma blusa folgada de manda comprida pra mim.

- Vou trocar de roupa. – avisei Justin e entrei no banheiro.

Tranquei a porta e me despi. Tomei uma ducha rápida, tirei a maquiagem e escovei os dentes.

Vesti o pijama.

Abri a porta e me assustei com Justin que estava encostado na mesma.

- Te assustei? – ele sorriu. Assenti. – Medrosa. – debochou.

- Chato. – mostrei a língua. Ele riu.

Me deu um selinho e me empurrou pra fora do banheiro, entrando no mesmo logo em seguida.

Deitei na cama e me cobri.

- Já vai dormir? – Justin perguntou depois de alguns minutos lá dentro. Ele estava saindo do banheiro. Os cabelos molhados, e um sorriso maravilhoso estampado nos lábios, como sempre.

- Não sei. – respondi.

Ele sorriu e apagou a luz, se deitando ao meu lado.

- Boa noite, pequena. – ele sussurrou no meu ouvido e me abraçou. Sorri ao ouvir ele me chamando de pequena.

- Boa noite, Juju. – falei rindo.

- Juju? – ele riu também.

Me virei pra ele e fiquei encarando seus belos olhos, apesar do escuro.

- É, meu Juju. – falei e automaticamente corei. Agradeci mentalmente por estar escuro.

- Só seu. – ele concordou me dando um beijo na ponta do nariz.

Sorri e fechei os olhos.

*/*

- Kris... Acorda. – ouvi alguém me chamando. Abri os olhos lentamente e vi Becca ajoelhada ao meu lado com um copo da Starbucks.

Olhei para os lados procurando Justin.

- Ele já foi. – Becca riu.

- Como sabe dele? – perguntei assustada.

Ela sorriu.

- Eu cheguei quando ele estava saindo. – explicou.

- Ah... – foi tudo o que eu consegui dizer.

- Você tem muita coisa pra me contar. – ela falou animada. Sorri fraco.

- Tenho mesmo.

- Quer sair? – ela perguntou dando um gole no líquido dentro do copo.

- Que horas são? – perguntei.

Ela olhou no relógio em seu pulso.

- Quase onze horas. – falou.

- Pode ser. Aonde vamos? – levantei da cama e fui direto pro banheiro.

- Não sei... Podemos ir ao McDonald’s, que tal? – falou mais animada ainda.

- Tá bom, vou me arrumar. – falei fechando a porta. Tomei banho, fiz minha higiene matinal e fui me vestir. Por ordem de Becca tive que colocar uma calça jeans com uma blusa branca. Calcei uma sandália rasteira e peguei uma bolsa.

- Pronto. – falei quando já estava pronta. Passei uma maquiagem básica porque segundo Becca, eu estava com olheiras.

- Ótimo. – ela falou me puxando escada abaixo. Que mania era essa das pessoas me puxarem o tempo todo?

Entramos no carro e saímos de lá, Becca às vezes me olhava curiosa.

- Você ainda não me contou nada. – eu ri.

- Por onde você quer que eu comece?

- Como vocês se conheceram? – perguntou com os olhos brilhando.

Ri da cena.

- Assim que eu saí do hospital, tinha o plano de me suicidar. Eu ia me jogar daquela ponte no parque. – falei. Becca me olhou assustada. – Estava chovendo, já estava tarde e ninguém estaria ali naquela hora. Eu estava quase pulando quando o ouvi gritar para não fazer isso, eu estava com medo, mas tentei continuar, e novamente ele me impediu. Depois me levou pra casa dele, onde eu passei a noite e no dia seguinte ele me deixou em casa. – sorri. Rebecca parecia surpresa.

- Uau. Isso foi... Tem certeza que não tirou isso de um filme? – riu. Dei um tapinha fraco em seu braço.

- Mais alguma coisa? – perguntei.

- Ontem de noite... Rolou alguma coisa? – deu um sorriso malicioso.

- Rebecca! – a repreendi. – Claro que não rolou nada. – ri e ela me acompanhou.

Durante o caminho ela continuou com mais perguntas, até saber de tudo.

Chegamos ao McDonald’s e entramos. Não estava muito cheio, na verdade não tinha quase ninguém.

Fomos até o balcão e fizemos nossos pedidos. Em poucos minutos estavam prontos.

Sentamos e começamos a lanchar.

- Kris, posso te dizer uma coisa? – Becca perguntou, quebrando o silêncio que se formou entre nós.

Assenti para que ela continuasse.

- Acho que o Chris gosta de você. – falou. De repente me engasguei. Bebi um pouco de refrigerante e comecei a rir.

- Como assim? Isso é um absurdo! – falei ainda rindo.

- Não sei, mas ontem quando você estava discutindo com o Justin ele parecia triste. Talvez seja coisa da minha cabeça. – falou e depois voltou a atenção para o sanduíche em suas mãos.

Fiquei pensando no que ela dissera. Não podia ser verdade. Nos conhecíamos há apenas alguns dias e ele era só um bom amigo. Além disso, eu também era mais velha, não fazia sentido.

- Já podemos ir? – perguntei afastando aqueles pensamentos da minha cabeça.

- Ok, só vou pagar e já vamos. – Becca levantou e foi em direção ao caixa. Pagou e voltou. – Pronto.

Saímos de lá e logo vi aquele carro preto enorme que eu tanto conhecia estacionado. Um sorriso involuntário apareceu.

- Esse não é o carro do... – Becca começou a falar, mas foi interrompida por outra voz.

- Surpresa. – nós duas nos viramos e vimos Justin com duas sacolas de papel do McDonald’s.

- Por que não me acordou? – perguntei fazendo bico. Ele riu.

- Você estava tão linda dormindo que não quis te acordar. – ele falou sorrindo.

- Não deu nem tchau? – perguntei ficando na ponta do pé e lhe dando um beijo na bochecha.

- Ahn, Kristin, sabe como é né... – ele respondeu. Parecia estranho. Nervoso.

- Tudo bem. Vai comer isso tudo sozinho? – ri. Ele assentiu e deu um sorriso nada convincente. Arqueei as sobrancelhas.

- É que eu estou com a minha mãe, entende? – falou piscando freneticamente. Ele estava mentindo. De novo.

- Fala a verdade, Jus. – o olhei nos olhos.

Ele suspirou.

- Eu estou com a Selena. – falou baixo. Senti meu coração se apertar, preferia ter deixado como estava. Vi que Becca estava boquiaberta.

- Ahn... Temos que ir. Tchau. – falei apressada.

- Espera. – Justin falou. Me virei pra ele sorrindo. Eu estava fazendo de tudo pra não chorar.

- Sim? – falei.

- A gente só está saindo como amigos. – ele disse. Forcei um sorriso.

- Está tudo bem, Justin. Sério, você não precisa me explicar nada, até porque a gente não tem nada e você não precisa me dar satisfações. – menti. Aquilo havia sido doloroso.

Ele baixou a cabeça.

- Tchau. – falou baixo e foi pro seu carro. Vi Selena no banco do passageiro. Suspirei e fui em direção ao carro de Rebecca, ela já estava lá.

- Se quer saber, acho a Selena uma vadia. – Ouvi Becca falar assim que abri a porta do carro.

- Não é culpa dela. – falei e encostei minha cabeça na janela.

- Também não é culpa sua. Vai, se anima. – ela disse sorrindo. Forcei um sorriso.

- Becky, estou cansada. – falei fechando os olhos.

- Calma, já estamos chegando na sua casa. – ela falou ainda sorrindo.

Dei um suspiro pesado.

- Não Rebecca, não estou cansada desse jeito. – falei.

Ela ficou confusa.

- Cansada como então? – perguntou. A duvida estava presente em sua voz.

- Estou cansada de tudo isso, Bex. – confessei.

Ela me olhou assustada.

- Kristin, você não está pensando em fazer nenhuma besteira, não é? – perguntou aflita.

Encostei minha cabeça novamente na janela.

- Eu não consigo entender. Por que ele faz isso? Ele sabe que eu realmente gosto dele. – falei segurando as lágrimas. Foi em vão.

- Kris... – Rebecca começou a falar, mas parou. Ela devia estar pensando em algum modo de me confortar.

- Não precisa falar nada, Becca. – sorri fraco.

- Olha, por favor, não faz nenhuma besteira. Tá bom? – perguntou. Paramos em frente da minha casa.

- Não se preocupe comigo. – falei saindo do carro.

- Mais tarde passo aqui. – ela falou. Entrei em casa e Rebecca foi embora.

Suspirei e me deitei no sofá, desabando em lágrimas.

Ele só podia estar brincando comigo.


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Notas finais do capítulo

Bom, EU QUERO REVIEWS. MUITOS REVIEWS