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Sarah se aproximou da moça que estava perto de uma sacada, fechou a porta que dava para sala, respirou fundo e andou ate a moça que estava de costa.

 ____Oi.

 ____Oi. – respondeu suave.

 ____Posso lhe fazer uma pergunta? – disse incerta.

 ____Claro.

Respondeu dando toda atenção agora para
Sarah.

Cristine tinha uma aparecia bem moleque, seu
corpo eram esbeltos, um pouco cheios os quadris e as coxas volumosos, pareciam
perfeitos pelo vestido preto básico, justo e curto. O rosto jovial, cabelo
castanho claro quase loiro, encaracolado ate o ombro estava preso em um rabo de
cavalo, usava pouca maquiagem, mostrando umas sardas pequenas que realçava mais
sua beleza. Cristine não parecia como aquelas modelos belas e de corpo
escultural, mas possuía um encanto lindo e único.

___Como se chama, por favor?

Cristine sorriu.

____Anika. – respondeu com o nome da garota
que havia trocado.

____Você é a Cristine não? Prima dos Jonas.

Cristine Jonas Merry arregalou os olhos, suas
mãos tremeram sob a taça que segurava de vinho, passou uma mão no cabelo,
tentando esconder o nervoso e abaixou a cabeça quase perdendo a respiração. Se
alguém descobrisse essa farsa estaria muito encrencada.

 ____Como... Como sabe disso? – gaguejou.

 ____Sou amiga da Anika por isso. – soltando um
suspiro.

Cristine se acalmou mais e respirou fundo.

 ____Você vai contar? – apertando o lábio.

Virei-me para pessoa do meu lado e respondi.

 ___Não, são confusões das duas e não minha.

 ____Obrigada. – aliviou-se.

 ____Mas não acha melhor contar pra todos de
uma vez? – perguntou achando aquele o melhor caminho.

 ____Talvez, eu... Eu gosto muito de um dos
filhos deles e não sei se ele me perdoaria depois.

Olhando para o jardim.

 ____Entendo.

 Bebendo um pouco do vinho tinto francês.

  
____Sabe aqui é diferente daquela escola, de Arte, da sofisticada e
glamorosa L.A. Toda aquela gente fofoqueira e mesquinha.

 Fiquei
parada ouvindo o que Cristine falava.

____Se eles, Tom
descobrir que não sou quem pensa...

Antes que
completasse a porta se abriu e o mesmo homem que havia cumprimentando antes
pareceu. Seus olhos agora pareciam frios, com ar gélido e confuso.

 ____O que estava dizendo? – pergunta num tom
de voz mordaz.

 ____Tom?

Vira-se pálida.

  ____Me deixa explicar, não é o que pensa... –
tentando acalma-lo.

  ____NÃO? NÃO OUVI BEM? QUE É OUTRA PESSOA
HEM? – gritou.

 Cristine não falou nada diante das acusações,
também não podia, era tudo verdade.

Tom fitou seus
olhos e compreendeu que isso era verdade. Ela tinha mentido.

 ____Não precisa nem responder, da pra ver em
seus olhos.

Tentou abrir a
boca uma e duas vezes, mas não conseguia falar nada.

 ____Desculpe.

Disse por fim.

 ____Desculpas, não mudam nada. Então como se
chama de verdade? Dessa vez vai dizer?

 ____Cristine, Cristine Jonas Merry. –
respondeu num fio de voz.

 ____Será que devo acreditar no que diz? Como
vou saber que não está mentindo. Aliás, se também não mentiu em tudo que disse.

 ____Não, não menti. – deu um passo entre ele.

E Tom se afastou
um pouco mais.

Senti sendo rejeitada
por ele e as lágrimas começaram a cair.

 ____Por favor, não faça isso... – pedia
fungando.

 ____Cala boca não tem o direito de me pedir
nada