Um Castigo e Uma Recompensa escrita por lBruuHxD


Capítulo 5
Tão molhados quanto suco


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee 8D!!!!!!! Nyaaaaah, q bom ta aki dnovo ^-^!!! Obrigada a todos por estarem lendo isso aki agora 8D!!! Eu amo vcs 8'D!!!!!!!!!! auhsuhasuhasuh xD! Bom, gostaria primeiramente de falar q (sim, sou chata em relação a isso, mas >-<...) Me peeeeeeerdoeeeeeem!!! REALMENTE n sei se o cap ta lá essas coisas =p (gonmmeeeeeeeen!!!!) E o pior q eu demorei decadas u-u (ta, milenios. Mas qual eh a importancia em míseros milhoes de anos, ne 8D?). Na vdd, eu já tinha o texto salvo aki e tudo +, só q eu queria q passasse um tempão pra eu me esquecer de como ele tava, aí eu ler denovo e ver como estava de vdd, saka '-'? Eu sempre faço isso, mas dessa vez ocorreu um erro >-<... Sem querer eu li D+++++ ele antes, aí eu enjuei *-* (segunda vez q acontece isso comigo ultimamente ¬-¬) aí n deu pra saber se ele tava msm bom ou n, já q eu sabia cada droguinha de có q eles falavam ¬-¬. Certo, vou parar de pedir desculpas pela qualidade do texto... ( na vdd, eu só peço quando eu estou REALMENTE insegura >-<!! Oq ta acontecendo agora D8! E oq aconteceu na minha outra fic .-.) Sem mais delongas... Espero q gostem =u=... Bjos bjos o/!



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No capitulo anterior :

– Eu me odeio. – falei tão baixo que nem mesma eu ouvi o que eu havia dito.

– Ruivinha... Você nunca chegou perto de um homem, não é...? - disse Sieghart, precisando deixar seu tom de voz um pouco mais elevado para ser percebido.

– Co-como assim? – ele me olhou, sorrindo gentilmente.

O que era aquela pergunta do nada?

Ele apenas riu. Empurrei-o para o lado, desgrudando nossos corpos. Não deixei de perceber a leve diminuição de temperatura nesse ato, já que o calor de seu corpo me deixara.

– O que você quis dizer com isso? – cruzei os braços.

– Por que você gosta de fazer teatro? – mudança completa de assunto repentinamente...

Suspeito.

– Não vem com essa não! O que você quis dizer com “Você nunca chegou perto de um homem”? Isso foi uma indireta querendo dizer “Você é tão feia que nenhum homem chega perto de você.”?

Sieghart me encarou com a testa um pouco franzida. Seu rosto parecia passar a mensagem de: “Mas que droga fez você chegar a essa conclusão?”.

– Nunca pensei que sua auto-estima poderia ser tão baixa ao ponto de dobrar tanto minhas palavras até chegar a esse sentido. – ele riu, passando a mão pelos cabelos molhados.

Por dois segundos, seus fios negros fixaram-se penteados para trás, radiantemente - perguntei-me se havia limite para a beleza de uma pessoa - mas logo começaram a ceder, caindo de leve pelo seu rosto novamente. Gostei de ver eles se ajeitando independentemente, sem voltar exatamente para o lugar anterior. Formando uma desordem selvagem e incontrolável.

Desculpe se em cada minuto de minha existência eu tenha ouvido coisas assim de mim, pensei, juntando as sobrancelhas.

– Você é que é idiota, idiota. – falei.

– Desculpe-me por minha idiotice. – ele olhou para frente, sorrindo, por algum motivo satisfeito. – Então, voltando ao assunto... Por que você gosta de fazer teatro?

– O que isso iria lhe interessar? – respondi grossamente.

Ele pôs as mãos no bolso e continuou com seu lento passo.

– Tem razão. O que isso iria me interessar? – falou, com sua voz calma e serena. Arregalei os olhos.

– Está dizendo que eu não sou interessante? – quase gritei, com raiva, mas logo me encolhi. Por que eu iria despertar interesse em alguém, não é mesmo? – Não que eu me ache interessante... – murmurei – Desculpa.

Quando tive coragem de olhar novamente para o rosto de Sieghart, percebi seus olhos curiosos e inquietos grudados nos meus, como se quisessem desvendar algum segredo antigo, que ninguém nunca jamais havia descoberto. Virei rapidamente.

– O que está olhando, idiota? – falei olhando, sem jeito, para o lado. – Olhe para frente! – ordenei. Ouvi um riso saindo de seus lábios. Eu odiava o fato em mim que sempre quando alguém começava a me encarar eu ficava nervosa. Isso era irritante. – Não ria!

– O sorriso, na linguagem do silêncio, é mais uma forma de dizer: eu gosto de você.

– O-o que? – minhas bochechas ficaram levemente vermelhas – Qual é o seu problema, idiota?

– Não há como olhá-la e entende-la usando apenas os olhos. Mas prometo-lhe, que quando descobrir a forma certa de olhá-la a entenderei. – seu rosto estava sério agora. E seus olhos pareciam tentar atravessar alguma barreira que o impedia de olhar dentro de mim.

Olhei para o chão, colocando as mãos no bolso tentando encontrar um abrigo pelo menos para elas. Mesmo que você descubra como ver através de minha armadura... será mesmo que me entenderas?

– Então, hime-sama, o que pode me falar sobre você?

– Elesis, por favor. – corrigi-o. – E não vá se apressando, por que eu ainda não esqueci a sua indiretinha para mim.

– Indireta? – ele pareceu confuso.

– “Você nunca chegou perto de um homem?” – tentei imitar a voz dele, enfatizando exageradamente com movimentos nas mãos. Ele riu alto.

Sieghart segurou minha cintura, repentino e rápido, me levantando momentaneamente e tirando-me do chão, para que eu não pisasse no imperceptível - e totalmente coberto pela água - bueiro que havia a nossa frente. Assustei-me com a ação inesperada, mas não deixei aquele riso de lado. O mesmo ainda não havia parado.

– O que foi esse risinho aí? - nos separamos novamente.

– Nada... Por quê? – ele ainda ria.

– Você me acha uma palhaça? – esbravejei. Ele colocou a mão na testa e depois de um tempo começou a falar, explicando sua indireta.

– Não sei explicar... mas... Você parece que ainda não foi estragada pelo mundo... Vamos por nessas palavras... – olhei para ele confusa - Tirando o fato de você ser a ruivinha mais estressada que eu conheço. – ele riu.

Minhas sobrancelhas se juntaram.

– Estressada?

– Você acha que não?

– Claro que não. – respondi. Ele riu mais ainda.

Minhas bochechas se inflaram e eu cruzei os braços enquanto ele parava de rir.

– Poucas pessoas no mundo ainda têm a mesma... ingenuidade, vamos dizer assim. – falou, depois de um tempo.

– Você está me chamando de criança? – juntei mais minhas sobrancelhas – Eu já tenho 15 anos e sou madura o suficiente para minha idade, viu? – ele riu. – Não ria! Eu estou falando serio, idiota!

– O sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura. – seu olhar por um momento ficou sedutor.

Arregalei meus olhos.

– O que?

– Todo idiota é surdo.

Meu queixo caiu.

– Peraí, você está usando várias frases complicadas para me insultar?

– Não são as palavras da minha boca que a insultam, e sim, a maneira como as interpreta.

– Como assim a maneira como eu as interpreto? Você sabe muito bem que queria me insultar! – ele pareceu prender um sorriso.

– O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre em tudo o que diz.

Ta bom, hoje eu decidi que definitivamente vou comprar aquele livrinho de frases complicadas. Esse idiota provavelmente deve ter um, para ficar falando tantas coisas complexas e difíceis para mim.

– Como se você fosse um sábio... – bufei.

– Bom... garanto que sou mais que você. – ele riu.

– Ora seu...

Eu estava prestes me defender, quando avistei o muro que escondia minha casa. Senti um sentimento estranho em mim. Como se talvez eu não... quisesse sair de perto de Sieghart...

Sacudi minha cabeça. Fala sério, eu mal o conhecia.

– Bom, tenho que ir. – pulei para sua frente, ficando exatamente na mesma direção que ele. Endireitei meu corpo, ficando ereta e estendi a mão, educadamente. Ele não entendeu inicialmente, franzindo o cenho.

Isso é o que as pessoas chamam de despedida, não é? A única pessoa para quem precisava me despedir era meu Onii-chan, mas nós não precisávamos de formalidade. Será que para uma pessoa fora da família isso é obrigatório? Eu sempre olhava meu irmão se despedir assim... Era melhor não me arriscar.

– Obrigada por me acompanhar até aqui. Lhe agradeço verdadeiramente. – tentei sorrir em forma de gratidão. Ele riu de mim, pegando minha mão, respondendo ao meu cumprimento.

– De nada, ruivinha. – ele balançou a cabeça levemente – Você é realmente surpreendente.

– Isso foi um elogio? – arqueei a sobrancelha, sorrindo.

– Não se ache tanto, hime-sama. – Sieghart abaixou-se, levando delicadamente os lábios para as costas de minha mão. – Espero que minha princesa chegue a salvo em seu palácio.

Corei violentamente.

– Vo-você é idiota? Não precisa atuar fora do palco.

Ele riu, se levantando.

– Até amanhã ruivinha.

– Até. – ignorei o apelido que me irritava.

Ele sorriu novamente e se virou, dando as costas para mim. Afastei-me vagarosamente, o bastante para que ele não me olhasse, sem tirar o olhar de suas costas de traços perfeitos.

Eu estava estranhamente feliz. Estranhamente muito feliz. Alguém finalmente falara comigo? E sem me ofender... Quero dizer... profundamente.

Perguntei-me se eu havia feito uma grande boa ação nesses últimos tempos. Deus estava me recompensando por alguma coisa?

Caminhei pela chuva. Suas gotas já estavam começando a ficar fracas. Virei a esquina, entrando na calçada suja e velha de minha casa.

A porta de madeira estava encharcada, suas bordas eram preenchidas por rachaduras e buracos em forma de um “V” irregular. Ela já estava apodrecendo, mas trocá-la não seria uma coisa tão fácil assim...

Tirei as chaves, destrancando-a e entrando na pequena e humilde casinha. Só havia dois cômodos no local. O primeiro era dividido entre a cozinha e sala, os móveis eram limitados e velhos. A segunda porta levava ao quarto e a um banheiro, onde eu e meu Onii-chan dividíamos.

Entrei rapidamente, trancando a porta e indo direto para o quarto. Meu irmão ainda não havia chegado. Que estranho...

Desamarrei meu cabelo preso em um coco baixo. Os fios vermelhos estavam molhados e embaraçados, só de pensar senti preguiça de penteá-los. Meu cabelo, ao todo, estava marcado, por eu sempre prendê-los, e irregulares. Eles estavam, como sempre, crespos por falta de cuidado.

Despi-me e tomei um banho, esperando meu irmão chegar. Será que ele traria comida hoje?


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Notas finais do capítulo

Ah é... meu mano (as vezes peço pra ele ler pra mim e dizer como é q ta ^-^) me deu nota 7 '-'... Eu me preocupei seriamente, pq normalmente ele me dá 8 pra cima D8 (n q eu ache q mereça u-u, mas no critério dele...) Tipo, ele meio q começou a ler um livro (antes a única coisa q ele lia eram minhas fics e-e. É... eu sabia q por ele n ser um expert em literatura, acabava tendo uma crítica mt pouco rigorosa com oq escrevo e-e) aí, dpois disso minhas notas baixaram um pouco... (eu percebi, viu, rodrigo ù-ú?!) mas até q eu acho isso bom 8D, faz com q ele me analise melhor ^-^.
Mas eu ainda fiko em dúvida se foi por causa do novo livro dele, ou por causa da situação do cap (por estar tão ruim T^T) q eu recebi um 7 ù-ú...
Me mandem reviews pf 8D!!!! Bjos bjos o/!!!
Ps: sobre a minha fic "abandonada" A fúria... Pois eh, ela não está abandonada n xD, só dei um tempo... pretendo voltar a escrevê-la depois q eu avançar + nessa akie. Pra todos q a leem: N percam as esperanças 8D!! sauhuhsauhas xD.
Espero que tenham gostado do cap >///<!!!
Mas eu ainda fiko em dúvida se foi por causa do novo livro dele, ou por causa da situação do cap (por estar tão ruim T^T) q eu recebi um 7 ù-ú...
Me mandem reviews pf 8D!!!! Bjos bjos o/!!!
Ps: sobre a minha fic "abandonada" A fúria... Pois eh, ela não está abandonada n xD, só dei um tempo... pretendo voltar a escrevê-la depois q eu avançar + nessa akie. Pra todos q a leem: N percam as esperanças 8D!! sauhuhsauhas xD.
Espero que tenham gostado do cap >///<!!!