PV de Renesmee

–amor a primeira vista?- perguntei sem entender

–é, você acredita?-ele ainda mantinha seus braços em volta da minha cintura e o meu braço estava em seu pescoço, mexendo em seu cabelo

–não sei, eu nunca amei ninguém, e nem ninguém nunca me amou, então não sei dizer

–hum

–por que?

–pode parecer estranho mas, eu acho que...eu...posso...estar apaixonado por você

–o que?-disse me soltando de seus braços e o olhando nos olhos

–é isso mesmo que você ouviu

–mas... a gente não pode! É errado!

–e desde quando você segue as regras?

–você não me conhece!

–acho que conheço o bastante...-falou se aproximando novamente de mim, e sussurrando em meu ouvido-...pra saber que também está apaixonada por mim

–você não sabe de nada

–pode apostar que sei...

E então me beijou como se necessitasse daquilo, e acho que era o caso, porque eu estava sentindo a mesma coisa. Seus braços apertaram minha cintura, me puxando para si, e minhas mãos em seu cabelo para colidir mais seus lábios nos meus. Como se isso fosse possível

Deus! Esse homem qualquer dia me mata de tanto prazer!

Nossos beijos continuaram mais urgentes e selvagens, enquanto suas mãos passeavam suavemente pelo meu corpo. E isso me fez soltar um gemido em sua boca. Senti ele sorrindo sob meus lábios e me levando para o cômodo que eu um dia o prendi.

Ainda havia aquele colchão velho em algum lugar do quarto e foi para lá que fui empurrada pelos seus enormes braços

Nos deitamos no colchão, sem interromper o delicioso e perfeito beijo.

Involuntariamente, minhas mãos foram para a barra de sua camisa, a levantando e passando fortemente em seus músculos.

–você é muito linda...-disse roucamente voltando a me beijar

Mordi seu lábio inferior, recebendo um gemido de seus lábios

Delicadamente suas enormes mãos foram para minha blusa, a retirando e logo depois foram de encontro ao meu sutiã

Mas derrepente me dei conta do que estava preste a fazer e o empurrei falando?

–é melhor não

–porque?

–eu não quero ter minha primeira vez aqui, e também a gente nem se conhece direito

–é tem razão...sobre a parte da sua primeira vez...já a outra...

–hew-o soquei no braço

–isso doeu-reclamou

–que bom-falei rindo

–posso perguntar uma coisa?

–fala

–porque você me trousse para este lugar em vez de me matar?

–a verdade?

–a verdade

–ok. Nem eu sei direito. Simplesmente não consegui

–eu acho que já sei porque você não conseguiu

–é, e porque?

–quando você botou os olhos em mim, percebeu que eu era lindo de mais pra se jogar fora

–convencido-o soquei de novo, e desta vez ele me tomou em seus braços e me levou até um pequeno banheiro que havia em frente à sala. Eu o arrumei um bocado, pois quando cheguei estava parecendo um chiqueiro. Na verdade toda aquela casa parecia um chiqueiro

Jacob me puxou para o chuveiro, o ligando e me molhando toda. Pegou o chuveirinho e continuou despejando a água em cima da minha cabeça

–PARA JACOB!-gritei

–só quando você retirar o que disse!

–NUNCA!!!- ele continuou me molhando e eu sem reação só fiquei gritando para ele parar-VOCE VAI SE ARREPENDER DE TER FEITO ISSO!

–ui, que meda!- falou sarcasticamente

E nesse istante, o chutei na perna, fazendo-o cair enquanto eu o molhava. Estávamos em uma verdadeira guerra de água. Parecíamos duas crianças

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–quero uma revanche!- disse Jacob assim que acabamos de tomar banho. Cada um em seu tempo, claro

–sem chance, eu venci, para de reclamar!

A nossa guerrinha tinha se transformado em uma verdadeira “guerra”. E como sempre eu venci. Por isso a reclamação dele. Acho que não está muito acostumado a perder. E muito menos eu. Eu sempre venço

–hew, você me fez uma pergunta. Posso te fazer uma também?

–claro

–é meio pessoal, mas...é que eu fiquei muito curiosa

–manda

–você é...-demorei em minhas palavras, não sabendo qual seria sua reação- você é virgem?

Ele arregalou os olhos, surpreso com a minha repentina pergunta

–olha, você não precisa responder

–não, tudo bem, é que você me surpreendeu-disse olhando fixamente em meus olhos- eu ainda sou virgem

–sério?-perguntei incrédula

como um homem desse pode ainda ser virgem? Não por falta de pretendentes, eu garanto

–é, eu sei, é um pouco...

–inacreditável?

–sim, é que eu não tinha encontrado a pessoa certa, até agora- disse se aproximando de mim, me olhando com malícia e desejo. Não me segurei e o puxei para mim, agarrando seus cabelos e o bagunçando. Novamente suas mãos foram para a barra de minha camisa, mas desta vez o parei de imediato

–huummm-reclamou fazendo bico

–já disse que não

–ok,então vamos nos conhecer

–não sei se posso confiar em você

–hew, olha nos meus olhos- disse com sua voz rouca. O obedeci, olhando para aqueles enormes olhos penetrantes- você pode confiar em mim, eu prometo

–não sei porque, mas vou confiar

–e mais uma vez, esse é seu sexto sentido, louco por mim

–você é muito convencido garoto

– e você muito linda- nessa hora eu corei de uma forma extremamente embaraçosa- ainda mais quando cora- falou passando seus dedos em meus rosto, o acariciando

–maluco

Ele bufou e disse

–então, vamos as perguntas. Primeiro você faz de depois eu faço, cada um tem cinco perguntas

–ok, comida favorita?

–macarronada

–esporte?

–futebol americano

–filme?

–o poderoso chefão

–já deveria imaginar- falei revirando os olhos

–o que? É um clássico!

–continuando, música?

–not afraid-eminem

–e a ultima - definitivamente era uma pergunta idiota e que eu não deveria fazer. Mas a essa altura já não tinha e nem queria ter noção do que eu achava que era certo ou errado- tipo de mulher?

–você

Incrivelmente meu coração saltou. E mais uma vez corei. Parecia que eu estava em uma espécie de vida paralela. Onde tudo aquilo não era real.

–agora é minha vez- disse ele

–pode começar - falei não muito convicta

–cor favorita?

–preto

–banda?

– acho que eu não tenho uma específica

–hoby?

–tocar violão

–violão?-perguntou

–não vem ao caso

–enfim... salada ou hambúrguer?

–mas que pergunta é essa?

–só responde

–hambúrguer

–bom... ultima, homem perfeito? - não sabia por que ele tinha feito essa pergunta mas resolvi responder assim mesmo

–indeterminado

–interessante. - disse coçando o queixo- Ah, posso te fazer mais uma pergunta?

–você disse que eram só cindo

–só mais uma

–ok

–porque o nome renesmee?

–não sei dizer. O que eu sei, é que os meus pais me deram esse nome. É a única coisa sobre mim que é certo, verdadeiro

ele ficou calado por algum tempo, até que finalmente falou:

–posso te dar um apelido?

–acho que pode ser uma boa

–ok, vou te chamar de nessie

–nessie?

–é, de monstro do lago ness. Não que você seja um mostro, pelo contrário...

Apesar de ser um nome de um monstro, aquele apelido pareceu combinar perfeitamente comigo.

–gostei, é original

–igual a você

–exatamente. E eu posso te dar um apelido?

–depende, se eu gostar

–é simples, jakey

–jakey? Parece nome de cachorro! Acho melhor jake, é como os meus amigos me chamam

–ta bom, esse serve

Ele veio até mim e disse:

– Minha nessie -falou iniciando mais um dos muitos beijos que demos e...daremos

Continua...