Bad Boys Vs Bad Girls,inimigos?talvez Nã escrita por Nikkmoon


Capítulo 20
Cap19: Outono - As folhas caem.




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Cap19: Outono – As folhas caem.



Tsunade: Shizune!!! – gritou o nome da assistente, que de imediato veio ao seu encontro.

Shizune: Sim!

Tsunade: Como estão os preparativos para o baile de outono? – estendeu a mão ate a gaveta direita de sua mesa e pegou dentro dela uma garrafinha de saquê.

Shizune: Er... – fraquejou, já tinha tudo em ordem mas algo não saiu como ela esperava – Esta tudo ótimo! – mentiu, forçando um sorriso.

Tsunade: Tudo?! Exclusive a parte que o dinheiro que deixamos reservado não é o suficiente para pagar um DJ...?

Shizune: Er... – tentou se explicar, mas não sabia como.

O baile de outono em Konoha Boarding School, era tão tradicional quanto a semana da primavera e o show de talentos. A hipótese do baile de outono daquele ano ser um fracasso, não estava incluído no pacote. 

Shizune: Senhora, eu... – o nervosismo da morena era visível.

Tsunade: Fique calma, Shizune... – deu um meio sorriso, era o dia de sorte de Shizune, a loira estava de bom humor – A culpa não é sua... Sempre deixamos uma quantia reservada, mas dessa vez ela não foi o suficiente, e nem temos de onde tirar mais...Ou damos um jeito ou cancelamos o baile. – suspirou derrotada, servindo-se de uma dose de saquê. 

As duas mulheres ficaram em silencio. Shizune, um pouco menos nervosa em pé no meio da sala, e Tsunade bem acomoda em sua cadeira se servindo de saquê. Tsunade estava na sua quarta dose de saquê, quando viu o rosto de Shizune se iluminar e um sorrisinho surgir em seus lábios.

Shizune: Senhora, e se em vez de contratarmos um DJ nós pedíssemos para os alunos que ganharam o show de talentos cantarem no baile? Já fizemos isso no baile de boas vindas, então...

Tsunade: Não é uma má idéia, e não vai me custar nada... “ Apenas saliva, já que terei que convencer aquelas pestes...” Certo, deixe isso comigo, cuide do resto, Shizune. Agora saia da minha sala! – ordenou.

A morena saiu rapidamente. Apesar da mulher, assustadoramente, estar de bom humor, não significava que ela deixaria de ser, Tsunade!


*


Suspirou profundamente. Já tinha perdido a noção do tempo, nem lembrava ao certo a quantas horas estava ali. Ficar mais de duas horas entre estantes e livros empoeirados não era o sonho de sua vida, mas por ela valia a pena o sacrifício.

“ Hinata, cadê você?” 

Pensou o loiro arriando-se na cadeira. Hinata não costumava se atrasar, mas ele não conseguiria irritar-se com ela. Afinal, foi opção dos dois manter um romance escondido de tudo e de todos. E esse todos eram os amigos, então ele entenderia perfeitamente se ela dissesse que estava “presa” com as amigas.

Suspirou novamente. Foi quando sentiu um perfume doce invadir suas narinas, ele reconhecia aquele cheiro, mas antes que pudesse virar e constatar que realmente se tratava dela, sentiu duas mãos macias cobrirem seus olhos. Naruto abriu um enorme sorriso quando ouviu o sussurro perto de seu ouvido.

- Adivinha quem é!

Naruto: Puxa, essa é difícil... – riu debochado, se ela queria brincar ele brincaria – Eu acho que é uma garota. Não! Tenho certeza que é uma garota, uma garota bonita, inteligente, meiga, delicada, divertida... Hum... Acho que ela tem os cabelos em um tom de azul, os olhos grandes e perolados... Puxa ta difícil... – ouviu um risinho abafado – Vou chutar, acho que é a Hinata, acertei?

As mãos macias que cobriam seus olhos foram retiradas lentamente, ouviu ela rir novamente e sentiu os lábios quentes dela tocarem suavemente sua bochecha. 

Hinata: Seu bobo – sorriu docemente e sentou ao lado dele – Desculpe ter demorado tanto Naruto-kun, mas as meninas me prenderam. Acho que elas estão desconfiadas que eu possa estar fazendo alguma coisa e não ter contado a elas... – disse derrotada, não ousava nem imaginar a reação das amigas se descobrissem sobre ela e Naruto.

O loiro sorriu. Sabia que os amigos também estavam desconfiados, mas eles não deixavam transparecer. Naruto não se apaixonava com freqüência, ou se deixava envolver muito com garotas, mas quando acontecia ele agia estranhamente e irritava os amigos. E dessa vez Naruto estava completamente apaixonado, nunca se sentira tão encantado por uma garota; e sabia que os amigos tinham notado, mas estavam ocupados demais tentando tramar algo contra a vida das amigas de Hinata para notarem.

Naruto: Eu entendo, Hina. Só acho que poderíamos mudar o nosso ponto de encontro... UMA BIBLIOTECA? Tem livros em bibliotecas! Não poderíamos arrumar um outro lugar! – levantou os braços como se quisesse que Hinata prestasse total atenção nele.

Hinata: Pare com isso Naruto. – ele virou o rosto e fez um biquinho, fingindo-se de zangado, fazendo a morena rir – Aqui é um bom lugar, é silencioso e isolado, sem contar que temos a ajuda da Dores, se alguém vier pra cá ela prometeu nos avisar. Não temos outro lugar que nos dê tanta vantagem assim.

Naruto: Mas esse lugar é muito chato! E eu não confio naquela velha louca!! Ela já nos deixou presos aqui uma vez, quem garante que ela ira nos avisar se alguém vier para cá? – questionou, de certa forma o loiro tinha razão, Dores não era totalmente confiável.

Hinata: A Dores tem esse defeito, mas é melhor do que nada. Mas se você achar outro lugar, o que eu duvido, nós mudamos nosso ponto de encontro. – sorriu de forma angelical, mas com um toque de deboche.

Naruto curvou seus lábios em um meio sorriso, como ela podia ser tão... Tão perfeita a seus olhos? Ele não sabia responder e preferia ficar com o gosto da duvida. Seu sorriso aumentou, em um movimento rápido seu braço envolveu a cintura de Hinata e a puxou para mais perto de si, quase derrubando a garota da cadeira.

Naruto: Certo, você venceu. – pressionou seus lábios contra aos dela, o beijo começou delicado mas se aprofundou em uma fração de segundos. Em pouco tempo tiveram que se separar, seus pulmões imploravam com um pouco de ar. – Hinata... – fez uma pausa.

Hinata: Fale, Naruto. – a voz quase falhou, não tinha se recuperado totalmente.

Naruto: Hinata, eu gosto muito de você... Então vou pedir oficialmente... Quer namorar comigo? – ele estava desesperado, quase não conseguiu dizer. 

Eles já mantinham aquele relacionamento a um bom tempo, mas nada realmente “oficial”. Agora ele estava pedindo para ela ser definitivamente sua namorada, isso só significava uma coisa para Hinata: ele não queria mais manter um romance as escondidas. A Hyuuga ficou vermelha, tentou dizer algo mas não conseguiu, mesmo os inúmeros dias ao lado do hiperativo Uzumaki não foram suficientes para dizimar por completo sua timidez e insegurança.

Ela ficou em silencio por mais alguns segundos, ate que se projetou para frente e o abraçou com força beijando sua face.

Hinata: Claro que sim, Naruto. – ele respirou aliviado, o silencio dela era uma arma contra a sua segurança e determinação – Você tinham alguma duvida? Aishiteru, Naruto-kun 

Naruto: Eu também, Hinata. – abraçou com força a garota, sorrindo abertamente.


---

Alguns alunos haviam sido dispensados de suas aulas extra-curriculares, por motivos variados, mas essa sorte não viera para Gaara.

O ruivo parou para descansar, precisa recuperar o ar que havia perdido. Respirou fundo. Por alguns instantes desviou sua atenção e olhou para o lado, constatando o estado perfeito da garota, enquanto ele quase morrera pelo esforço.

Gaara estava completamente furioso, deveria estar na aula de artes junto com todos os outros colegas irritantes, mas não ele tinha que estar no meio de uma escada com Ino para lhe fazer companhia. Mas dessa vez o motivo que lhe causava tanta raiva não era a loira, mas sim o loiro. Deidara, o professor da aula de artes, vendo que o material que seria utilizado na aula havia acabado, tivera a brilhante idéia de mandar Gaara e Ino buscarem o tal material. E o material consistia em 20 quilos de argila e alguns potinhos de tinta. Claro que Gaara quem tivera que carregar a enorme caixa de papelão, enquanto Ino levava duas caixinhas.

Gaara: Aquele idiota, que arda no fogo no inferno. Desgraçado!! – resmungou, a caixa que carregava era muito maior do que deveria ser, e acabava por lhe tampar o rosto todo.

Ino: Disse alguma coisa, chapeuzinho vermelho? – virou-se para trás, e fitou divertida o garoto que estava a muitos degraus atrás dela.

Gaara: Cala essa boca, demônio! – gritou revoltado, mas a caixa que tampava seu rosto fizera com que a ameaça não causa-se o efeito desejado.

Ino: Ui! Ta nervosa,hihi!! – riu, se divertindo as custa do ruivo que estava mais que revoltado.

Ela chegou ao topo da escada e se escorou na parede, ele por sua vez nem chegara perto do meio da escada, ainda levaria alguns bons minutos ate ele terminar de subir, mas ela esperaria. Cansado e quase não sentindo os próprios braços, foi assim que Gaara chegou ao topo da escada. Com a respiração pesada colou a caixa no chão e tentou respirar normalmente, não lembrava que um lance de escadas era tão grande. Com um pouco mais de esforço olhou para cima e viu Ino rir. Ele esperou mais alguns instantes para ter certeza que estava completamente recuperado para poder fita-la com todo o ódio que queria.

Ino: Demorou, Chapeuzinho Vermelho. – debochou do garoto que estava com as bochechas vermelhas por causa do esforço e por causa da raiva que lhe dominava.

Gaara: O que ta fazendo aqui ainda, Barbie? Esperando o seu neurônio voltar da viagem que fez pra saturno? Pois se for é melhor sentar, por que vai demorar. – riu, vendo o sorriso debochado de Ino sumir.

Ino foi tomada pelo ódio. Ela havia esperado ele chegar apenas para poder irrita-lo, mas agora era ele quem fazia isso. No final, era quase sempre ele quem a irritava mais. Nervosa, apertou com força as duas caixinhas de tinta óleo, seu rosto estava completamente vermelho, vermelho de raiva. A loira caminhou na direção de Gaara à passos firmes, lhe presenteando com o olhar mais assustador que conseguia manter. Mas toda a raiva que emanava sumiu quando Ino tropeçou nos próprios pés. A loira não tivera tempo, e nem ao menos chances de retardar a queda, seria inevitável o choque entre seu rosto e o chão; apenas fechou os olhos e esperou a dor vir. Mas surpreendentemente a dor não veio. Ino abriu os olhos devagar, e constatou que seu rosto se encontrava a poucos milímetros do chão, ela simplesmente não conseguia entender o que acontecera; foi então que sentiu seu corpo ser içado e a distancia entre seu rosto e o chão aumentar.

Gaara fora o salvador da loira. O reflexo rápido do ruivo impedira que Ino caísse de encontro ao chão. Ele poderia ter ficado parado apenas vendo a garota cair, mas impedir sua queda deu a ele uma ótima idéia para irrita-la. O braço esquerdo do ruivo, que envolvia Ino e que impedira sua queda, levantou a garota sem dificuldade. Gaara a colocou de pé, frente a frente com ele. O ruivo estava preste a dizer a ameaça que planejado à loira quando seus olhos verdes e opacos encontraram os assustados e enormes olhos azuis dela. Ino ainda estava assustada e parecia não entender ao certo o que havia acontecido, e Gaara via isso. Ino abriu e fechou a boca algumas vezes, estava constrangida era um fato, mas não por ser salva por Gaara, mas sim pela forma que o garoto a fitava. A alguns instantes atrás eram olhos repletos de ódio, e agora haviam mudado completamente e, ela não sabia exatamente para o quê.

O ruivo a fitava da forma mais intensa que ele jamais pudera imaginar. Vendo a garota bem de perto, calada e assustada, ele poderia considera-la bonita... e atraente? Sim, muito atraente. Ela abriu e fechou a boca mais algumas vezes, os finos e delicados lábios não emitiam som algum, mas quando as palavras saíram de sua boca, Gaara não fizera questão de ouvir. Encantado. Hipnotizado. Esse era o estado em que Sabaku no Gaara se encontrava, e era burrice negar. Mas Gaara nunca fora burro, e sabia muito bem aproveitar as chances que tinham. O braço que ainda enlaçava a cintura fina de Ino a apertou com mais força, e com brutalidade a puxou para mais perto de si. Os acontecimentos que vieram em seguida foram rápidos demais para o cérebro de Ino poder interpreta-los. Gaara aproximou seu rosto com o de Ino, a garota corou, mas não conseguiu dizer nada para impedi-lo, não porque não podia mas porque não queria. E mesmo que quisesses já era tarde demais, Gaara a calara com um beijo. Os lábios frios dele eram exigentes, a língua explorava com fervor sua boca.

O beijo desesperado e cheio de luxuria parecia não ter fim, mas o tempo que podiam ficar sem ar tinha fim. Se separaram ofegantes e surpresos, os olhos azuis de Ino pareciam ainda mais assustados e agora era Gaara quem abria e fechava a boca procurando as palavras certas para dizer. Mas a melhor coisa que foi dita veio de Ino, a coisa mais inteligente e sensata a ser dia: Nada. Ela simplesmente colocara as duas caixinhas, que ainda tinha em mãos, em cima da caixa que Gaara carregara e saiu caminhando na direção da sala. O ruivo ainda ficara lá parado durante incontáveis segundos. O gosto dos lábios da Yamanaka fazia-se soberano em seus lábios. Derrotado e confuso, o ruivo pegou a caixa e seguiu o caminho que Ino fizera de volta para a sala.

Gaara: “Eu... Eu não acredito que beijei aquela loira de farmácia... Mas isso nunca, NUNCA mais vai acontecer... Mesmo que tenha sido muito bom...” 


---


Já era muito tarde, pelo regulamente não deviam estar ali ainda mais juntos. Mas não se importava com o regulamente, afinal, quebrara o seu próprio regulamento varias vezes e sempre da mesma forma: com ele.

Depois da noite que passaram juntos, a aproximadamente duas semanas atrás, continuar a negar o que sentia pelo Nara já não era mais possível. Temari suspirou e admirou o céu estrelado, ao seu lado Shikamaru parecia dormir sobre a grama. Estavam no mesmo local de sempre, mas em um horário diferente. Já passavam das 3 da manhã. Naquele dia oficialmente começava o outono. O outono era a estação do ano que Temari mais amava, simplesmente porque antecedia o inverno, e porque gostava de ver as folhas caírem das copas das arvores. Quando era menor saia de casa antes do por do sol e se deitava sob a sombra de uma grande arvore no meio do parque e, pacientemente esperava as folhas secas caírem sobre seu corpo. Mas agora já era uma mulher, não tinham mais a liberdade de uma criança para sair e aproveitar momentos tão simples.

Escorou-se mais no tronco da majestosa arvore. Fechou os olhos e sentiu a brisa fria da madrugada bater em seu rosto. Não era mais criança, havia deixado de ser muito antes do que deveria, mas durante aquela madrugada, mesmo presa pelos murros do colégio, aproveitaria o inicio do outono. 

Abriu os olhos e fitou mais uma vez o Nara. O odiava tanto. O odiava pelo simples fato de que ele fizera com que ela se apaixona-se. Mas odiava mais a si mesma por permitir que se apaixona-se.

O vento se fez ouvir novamente, e as arvores respondiam ao seu chamado balançando suas folhas e as permitindo cair. Algumas das muitas folhas que caiam se aconchegavam sobre o colo de Temari. A loira suspirou mais uma vez, e começou a cantarolar baixinho uma musica que julgava ser perfeita para ela.

Temari: I can't run anymore,( Eu não posso correr mais)
I fall before you,( Eu caio diante de você)
Here I am,( Aqui estou eu)
I have nothing left,( Eu não tenho nada sobrando)
Though I've tried to forget,( Entretanto eu tentei esquecer)
You're all that I am,( Você é tudo o que eu sou)
Take me home,( Me leve para casa)

Ela absorvia cada palavra da melodia, enquanto o vento soprava fazendo assim um dueto entre ela e o nada.

Temari: I'm through fighting it,( Eu lutarei por isto)
Broken,( Quebrado)
Lifeless,( Sem vida)
I give up, (Eu desisto)
You're my only strength,( Você é minha única força)
Without you,( Sem você)
I can't go on,( Eu não posso continuar)
Anymore,( Não mais)
Ever again.( Sempre de novo)

Fechou com força os olhos, quem sabe assim tudo fosse embora, mas sabia que não iria. Continuou a cantar e não viu que ao seu lado o Nara despertava.

Temari:My only hope,(Minha única esperança)
(All the times I've tried) (todo o tempo que eu tentei)
My only peace, (Minha única paz)
(To walk away from you) (me afastar de você)
My only joy, (Minha única alegria)
My only strength, (Minha única força) 
(I fall into your abounding grace) (eu caí na sua abundante graça)
My only power, (Meu único poder)
My only life, (Minha única vida)
(And love is where I am) (e amor é onde estou)
My only love (Meu único amor)

Ele em silencio a ouvia cantar. Se não soubesse que se tratava de sua problemática diria que era um anjo.

Temari: I can't run anymore, (Eu não posso correr mais)
I give myself to you, (Eu me entrego a você)
I'm sorry, (Eu sinto muito)
I'm sorry, (Eu sinto muito)
In all my bitterness, (Em toda a minha amargura)
I ignored, (Eu ignorei)
All that's real and true, (Tudo que é real e verdade)

All I need is you, (Tudo que eu preciso é você)
When night falls on me, (Quando a noite cai sobre mim)
I'll not close my eyes, (Eu não fecharei meus olhos)
I'm too alive, (Eu estou muito vivo)
And you're too strong, (E você é muito forte)
I can't lie anymore, (Eu não consigo mentir mais)
I fall down before you, (Eu caio diante de você)
I'm sorry, (Eu sinto muito)
I'm sorry. (Eu sinto muito)

My only hope, (Minha única esperança)
(All the times I've tried) (todo o tempo que eu tentei)
My only peace, (Minha única paz)
(To walk away from you) (me afastar de você)
My only joy, (Minha única alegria)
My only strength, (Minha única força)
(I fall into your abounding grace) (eu caí na sua abundante graça)
My only power, (Meu único poder)
My only life, (Minha única vida)
(And love is where I am) (e amor é onde estou)
My only love. (Meu único amor)

Ela parou de cantar e suspirou derrotada. Abriu lentamente os olhos e fitou o céu, ela já havia sido pega não podia mais fugir. Sentiu uma mão fria tocar a sua, não precisava olhar, sabia que era o Nara.

Shikamaru: Porque parou de cantar? – sussurrou perto de seu ouvido, lhe causando um arrepio. 

Ela não respondeu, apenas o fitou. Fitou as duas orbes castanhas, que lhe olhavam tão profundamente e decifravam sua alma. Fitou os lábios finos, que sussurram perto de seu ouvido lhe causando arrepios, que diziam tudo que ela não queria ouvir, mas que ela cobiçava profundamente.

Ela continuou em silencio, e ele não insistiu. Se sentou ao lado dela, ainda segurando sua mão. Agora os dois fitavam o céu. O vento parará de soprar e as folhas de cair. No silencio o grito mudo de Temari se fazia ouvir. O grito de uma alma que não queria se machucar, e o grito de um corpo que queria se entregar profundamente.

Ela o fitou novamente, mas dessa vez seus olhares se encontraram. Mas ainda nada fora dito, ele sabia que ela não queria falar sobre nada, e sabia que sobre o que ela não queria falar havia lhe machucado, e ele não queria que ela sofresse. Se aproximaram lentamente ate seus lábios se tocarem. Novamente a consciência de Temari fez com que excitasse, mas era tarde o corpo já estava entregue.

O beijo foi longo e profundo. Quando por necessidade se separaram nada foi dito, Temari apenas apoiou sua cabeça sobre o ombro de Shikamaru e fitou as estrelas assim como o garoto. Ainda estavam de mãos dadas quando o vento voltou a soprar e as folhas voltaram a cair. Aquele era o inicio de outono mais bonito que Temari já vira, mas ela ainda não sabia que seria o pior de sua vida...


*


Sakura: Sai desse banheiro, Tenten! – bradou, socando a porta do banheiro com força.

Era um pouco mais das 7 da manhã, todas tinham acabado de acordar e se arrumavam para mais um dia de aula no colégio interno. Mas o que era pra ser mais uma manhã de caras sonolentas, se tornou um inferno quando Tenten entrara no banheiro e não saíra mais.

Sakura: TENTEN!! AGENTE TAMBÉM PRECISA USAR O BANHEIRO, MERDA!! – bateu mais uma vez na porta.

A morena não era de demorar no banheiro, e o escândalo de Sakura parecia não surgir efeito para que ela saísse de dentro do cômodo. 

Ino: Acho que ela desceu junto com a descarga! – riu, divertindo-se com o escândalo que a amiga fazia.

Mas Sakura não achara graça nenhuma da situação. Parou de esmurrar a porta e fitou com ódio a amiga.

Sakura: Você acha graça porque já esta pronta e não precisa usar o banheiro!!

Temari: Cala a boca, Sakura... – ordenou, mas não com tanta autoridade como de costume. A loira estava cansada, fora dormir as 4 da manhã e não tivera nem 3 horas de sono. Mas o corpo parecia ter se acostumado com as poucas horas de sono, afinal, já havia passado muitas horas acorda com a companhia do Nara que lhe roubava o sono e a paz.

Sakura: Mas, Tema... EU QUERO USAR O BANHEIRO!!!

Ino: Não precisa berrar, testuda!

E uma discussão começou. Temari sonolenta tentava fazer a descontrolada Sakura parar de gritar e Ino se divertia com a situação. Avulsa de tudo que ocorria, Hinata prendia o cabelo fitando-se no espelho. Os pensamentos da Hyuuga estavam muito distantes e nem mesmo a gritaria de Sakura conseguia tira-la deles. Suspirou e virou-se, foi quanto quase desmaiou de susto, não esperava encontrar Ino parada atrás de si.

Hinata: Você quer me matar do coração, Ino? – colocou a mão sobre o peito e tentou respirar normalmente.

Ino: Você ta bem, Hinata? Ta avoada... Estranha... – a loira parecia confusa, e as bochechas de Hinata tomavam um tom avermelhado – Ah, esquece! Você tem que fazer isso parar!!

Hinata: Isso? Isso o que? Parar o que? – a morena não entendia, e viu a expressão confusa de Ino se modificar.

Ino: Em que mundo você vive, Hinata? – quase berrou, indignada.

A morena tentou entender o que Ino tentava dizer, foi quando notou a algazarra que se formava. Frente a porta do banheiro Sakura e Temari estavam aos gritos, e o quarto estava revirado, parecia que um furação tinha passado por ali.

Hinata: Por Kami-sama... – abriu a boca, abalada por tal cena.

Ino: Depois eu que sou a desligada ¬¬’’

Hinata: O que aconteceu aqui?

Ino: Essas coisas pirarão de vez, faz elas pararem, Hina-chan!!

Hinata: E-e-eu? P-porque eu? Va-vai você!!

As duas se calaram e continuaram a olhar para a briga entre Sakura e Temari. Mas por um instante aquelas duas também se renderam ao silencio, mas não por desistência de ambos os lados, e sim por um motivo mais forte.

A porta do banheiro se abrira e Tenten passara por ela, causando espanto nas 4 amigas. Tenten era a única garota no colégio inteiro que não usava o uniforme completo, ao invés da saia que fazia parte do uniforme feminino, Tenten trajava uma calça, parte do uniforme masculino. E esse era o motivo pelo qual as amigas haviam se surpreendido, Tenten estava com o uniforme feminino completo.

Hinata: T-Tenten?! 

Tenten: Parem de me olhar assim, meninas! – comprimiu uma perna contra a outra.

Temari: Porque você esta de saia? – a sonolência havia ido embora depois da discussão entre ela e Sakura.

Tenten: Lembra que ontem prendi a calça na porta do armário? Ela rasgou, fui buscar outra com a Shizune, mas como tinha essa porcaria ela não me deu a calça! Aquela idiota! Eu não uso saia, cacete!! E essa porcaria é muito curta!! – bradou indignada, mas sua irritação e frustração só fizera com que as amigas rissem.

Ino: Se você usasse mais saias não acharia estranho, a culpa é toda sua! – disse convencia, mas ganhara em troca um olhar assassino de Tenten.

Temari: Não esta ajudando, Ino!

Hinata: Com o tempo você se acostuma, Tenten. – sorriu docemente.

A contra gosto Tenten sorriu de volta para Hinata, se dependesse dela não usaria aquilo nunca, mas cedo ou tarde daria um jeito de conseguir uma outra calça, e a opção de roubar uma de algum garoto durante as aulas de educação física ela não descartaria. 

Terminaram de se arrumar, Sakura finalmente pudera usar o banheiro e parecia estar melhor depois de passar 20 minutos lá dentro. Saíram do dormitório e atravessaram o jardim em direção ao prédio central. Tenten tentava se esconder no meio das amigas, para evitar os olhares que tinha certeza que eram para ela.

Assim como nos outros dias, foram para seus armários e pegaram seus cadernos e apostilas, mas no caminho para a sala algo chamou atenção das cinco. Pregado no mural se encontrava um recado avisando à todos os alunos sobre o baile de outono que seria realizado dali a uma semana. Durante um sábado os alunos se reuniram para dançar e “comemorar” a chegada do nova estação, ao invés de estudar.

Tenten: Um baile? Ninguém merece... – segurou a barra da saia e olhou em volta. Alguns garotos olhavam para ela, as cinco garotas eram conhecidas por todas da escola e Tenten aparecera diferente, saia era algo que não pertencia ao seu guarda-roupa, mas ela teria que usar, pelo menos por enquanto. Mas a garota se recusava a usar as meias ¾, isso ela nunca usaria.

Sakura: Parece ser legal, e vai ser melhor do que ficar naquele dormitório.

Temari: Pode ser, mas pra mim esse baile é só uma desculpa pra Tsunade encher a cara sem culpa. – todas riram, afinal Temari tinha razão, em todas as comemorações que haviam no colégio Tsunade aproveitava para se embriagar.

Os risos das garotas foram cortados por uma voz conhecida, gélida e debochada.

Neji: Olha só, a Pucca de saia? Decidiu usar roupa de mulher, foi? – tinha um meio sorriso no rosto.

Tenten: Desculpe-me se eu roubei ela do seu guarda-roupa, Rapunzel! – virou-se encarando o Hyuuga e vendo o sorriso dele se desmanchar.

Neji: Ora, sua... – fuzilou a garota com o olhar, enquanto ouvia atrás de si os amigos rirem. 

Naruto: Ta emprestando roupa pras meninas agora, Neji hahaha! 

Neji: Cala a boca, idiota! – deu um cascudo na cabeça do loiro.

Naruto: Porque você fez isso? – passou a mão aonde o Hyuuga tinha batido.

Tenten: Vai fazer chapinha e me deixa em paz, filhote de cruz credo!!

Neji: Ora, sua...

Shikamaru: Fiquem quietos os dois! – disse preguiçosamente não olhando diretamente para os dois, mas pelo conto do olho espreitou a loira recostada do mural, a única que notara o olhar discreto e respondera o mesmo com pequeno sorriso.

Neji: De que lado você está, Shikamaru? – perguntou indignado.

Shikamaru: Do lado que não grita no meu ouvido, merda!

Ino: Ui, as moçinhas estão brigando entre si!!- riu, fazendo as amigas também rirem.

Gaara: Cala essa boca, Barbie do Paraguai! – encarou a loira bem de frente, fitando-a bem nos olhos. Foi quando se perdeu de novo nos olhos azuis da garota, mas diferente da outra vez conseguiu fugir antes que algo acontecesse. Recuou um passo e viu as bochechas da loira tomarem um tom rosado.

Sakura: Vamos para a sala, é bem melhor do que ficarmos discutindo com esses idiotas.

Tenten: As palavras mais sabias que ouvi ate agora. – fitou com ódio o Hyuuga a sua frente.

Temari: Vamos logo. Anda! – empurrou Tenten, antes que ela mudasse de idéia. As cinco se foram na direção da sala, deixando os garotos para trás.

Sasuke: Quem elas pensam que são para nos deixar assim?

Gaara: São o nosso inferno... Vamos logo, acho que o sinal já tocou.

Shikamaru: “São o nosso inferno, e o nosso céu...” Vamos logo, to afim de dormir na aula do Yamato.

Naruto: Eu vou no banheiro, já volto. – correu na direção oposta ao que os amigos iam.

Os quadro se foram sem o loiro. Quando chegaram na sala, Yamato ainda não havia chegado. Ocuparam seus lugares e esperaram. Alguns esperavam a chegada do nem tão amado professor, fitando com ódio suas escorias. Hinata não recebia nenhum desses olhares, ou de qualquer outro gênero. O lugar ao seu lado estava vazio, Naruto não havia entrado com os amigos. Curiosa, a garota cutucou Tenten, que estava na sua frente, e lhe disse que iria ao banheiro. Se levantou rápido e saiu antes que o professor chegasse.

A garota correu, não sabia para onde o loiro havia ido, mas correu na direção da quadra, talvez ele pudesse estar lá.

Hinata: Mas... Porque estou indo atrás dele? Ah, sei lá, mas quero saber onde ele se meteu!

Parou de correu quando passou pelo faxineiro. Deu um sorriso forçado para o mesmo, e quando teve certeza que ele sumira por entre um dos muito corredores da escola, voltou a correr. Mas antes que pudesse chegar a seu destino, foi barrada. Uma mão lhe puxara pelo pulso e a colocara contra a parede. Hinata fechara os olhos assustada se preparava para gritar, mas fora calada por beijo. Ela não conseguia fugir, e se preparava para abrir os olhos, mas tinha medo de olhar. Abriu os olhos perolados lentamente e quase teve um colapso.

Hinata: Na-Naruto?! – deu um empurrão de leve no garoto, separando seus lábios – Vo-você quer me matar de susto? 

Naruto: Desculpa, Hina – riu, vendo o estado em que a garota se encontrava – Eu não queria te assustar. 

Hinata: Eu vim te procurar... Onde você estava?

Naruto: Isso não importa, o importante é que estou aqui. – tomou a garota pelo lábios novamente, mas dessa vez em um beijo mais profundo. Mas logo tiveram que se separar, não pela falta de ar, mas sim por Hinata e sua mão que empurrava o tórax do Uzumaki.

Hinata: A-aqui não,Naruto. Algum professor pode nos ver. – olhou para os lados, constando que ninguém os observava. 

Naruto: Não importa. Um monte de gente se agarra pelos corredores e não são punidos por isso. Eu estou em um corredor vazio, com a minha namorada... Então porque não nos juntamos a esse monte de gente? ( eu ia colocar estatísticas, mas o Naruto não é do tipo que fala palavras tão grandes u.u) 

Hinata: Seu bobo... Mas, ninguém sabe que somos namorados – desviou seus lábios dos lábios do loiro e saiu de seu abraço – E outra coisa – sorriu, vendo o semblante desapontado do namorado – Temos que voltar para a sala, temos aula. – pegou a mão do Uzumaki, mas não teve força para puxa-lo.

Naruto: Vai na frente, depois eu vou.

Hinata: Por quê? – a garota estava tão preocupada em não ser flagrada por um dos professores, que parecia ter esquecido de pensar.

Naruto: Por que se ninguém sabe que somos namorados e chegamos de mãos dadas na sala, todo mundo vai ficar sabendo. – no mesmo instante a garota soltou sua mão.

Hinata: É mesmo – sorriu tímida – E-estou muito distraída hoje... Então nos vemos na biblioteca, sim?

Naruto: Aquele lugar de novo? – resmungou, se escorando na parede.

Ela riu, e deixou o garoto para trás. Correu de volta para a sala, e por sorte chegara segundos antes do professor. Yamato como sempre encheu a lousa com um texto, e provavelmente passaria outro trabalho.

Naruto chegara minutos depois e aproveitara que o professor escrevia na lousa para sentar-se em seu lugar. Aparentemente, Yamato não havia notado o atraso do aluno, ou simplesmente o ignorou.

A aula prosseguiu normalmente. Yamato falava e falava ainda mais. Alguns alunos nem se davam ao trabalho de olhar para o professor, como era o caso de Shikamaru e Naruto. Shikamaru dormia profundamente e Naruto fitava a morena ao seu lado, o loiro não se dera ao trabalho nem de abrir a apostila.

Yamato: Então... – passou rapidamente os olhos pelos alunos, foi quando seus atentos olhos encontraram um aluno nem tão atento assim – Sr. Uzumaki! – parou frente ao garoto que ainda o ignorava – Naruto, esta me ouvindo?! – bradou, perdendo a paciência. 

Naruto: Er... Hã... Sim, sim! Claro que estou ouvindo, professor! – sorriu descaradamente.

Yamato: Hum, é mesmo? Então já que esta prestando tanta atenção assim na minha aula, poderia me dizer quem foi o 14° presidente dos Estados Unidos? – perguntou cínico. 

Naruto: Hãm... Er... – olhou para os lados em busca de uma salvação – Er... Colombo...? – os alunos riram, enquanto Naruto mantinha um sorriso frouxo nos lábios.

Yamato: Colombo... Colombo!! Me poupe de suas graças, Naruto! Foi Franklin Pierce, o senhor devia saber isso!

Naruto: Porque? – perguntou dando de ombros – Eu sou japonês não americano, não faz diferença se eu souber quem era esse tal de Franquim Pecié!

Yamato: Faz toda diferença! Pois era sobre ele que eu estava falando! Mas o senhor não sabia, pois estava perdendo tempo olhando para a Hinata – apontou para a garota que inutilmente tentava esconder o rosto com um livro – E já que o senhor gosta tanto de olhar para a senhorita Hyuuga e não gosta dos presidentes americanos, darei uma chance do senhor se familiarizar com eles... Fará um trabalho sobre cada um, desde George Washington ate Barack Obama! Quero duas paginas sobre cada um, manuscrito para a próxima aula!

Naruto: O QUE!? SÓ EU VOU TER QUE FAZER ISSO??

Yamato: Sim. Agora o senhor vai ter muito tempo para saber sobre os presidentes norte-americanos.

Naruto: Não pode ser tão ruim assim... São quantos presidentes?

Yamato: 44.

Naruto: 44?? Vou passar a minha vida toda fazendo isso... – choramingou batendo a cabeça na carteira.

O professor sorriu e voltou ao centro da sala, era um aluno a menos para se preocupar.


O sinal indicando o fim das aulas soou, todos foram para seus armários e para suas respectivas aulas extras. Nada de anormal acontecera, brigas, discussões e desvios de atenção. Mas na aula de culinária não fora bem assim.

Anko passara uma tarefa simples, cada aluno tinha um bolo comum e o desafio era transforma-lo e decora-lo com os ingredientes que estavam a disposição deles. Mas a tarefa simples se tornara um campo de batalha entre alunos e bolos. Antes de metade da aula, Anko decidira liberar os alunos, antes que eles destruíssem a cozinha toda.

Anko: Chega, chega por hoje! Podem ir... Vamos tentar de novo amanhã... – os alunos imundos foram se retirando da sala um a um – Haruno e Uchiha, eu quero que fiquem.

Sasuke: Merda – murmurou dando meia volta.

Sakura: O que foi, professora? – perguntou sentando-se novamente em seu banquinho atrás de sua mesa.

Anko: Vocês dois foram os piores hoje, ninguém faz aquela bagunça toda “sem querer” – apontou para o lugar em que Sasuke tentara fazer seu bolo – Quero que limpem a sala toda e façam os bolos para amanhã – pegou sua bolsa e andou na direção da porta.

Sasuke: Ta zoando, né?

Sakura: Fazer 15 bolos e ter que limpar todo esse lugar na companhia do emo? Me recuso! – cruzou os braços frente aos seios.

Anko: Se fizerem isso aumento a nota de vocês e posso ate dispensa-los amanhã – sorriu – “É melhor mesmo dispensa-los amanhã, assim não haverá o risco de tudo isso vir a baixo”

Os dois concordaram em silencio. Anko se retirou e Uchiha e Haruno se puseram a trabalhar. Ficaram em lados opostos, Sasuke limpava as mesas e Sakura batia a massa dos bolos. Mantinham distancia e não faziam nenhum tipo de afronta, afinal, já haviam feito o bastante durante a aula e já se encontravam esgotados.

Quase duas horas depois, os dois permaneciam na sala. A mesma já estava limpa, estavam apenas esperando os bolos terminarem de assar. Sakura estava sentada em cima da mesa da professara, enquanto o Uchiha estava a sua frente a fitando a um certo tempo.

Sakura: O que foi? Perdeu alguma coisa aqui, seu emo de merda? 

Sasuke: Eu não, você! 

Sakura: Eu?! – apontou para si mesma.

Sasuke: Sim, foi você quem perdeu os peitos. – zombou com um pequeno sorriso no canto dos lábios. 

Sakura: Seu idiota! – saiu da mesa em um pulo, fitando bem de perto o Uchiha.

Sasuke: O que foi? Vai querer me agarrar agora é? – as palavras em um tom zombeteiro fizeram com que a rosada se afastasse.

Sakura: Que absurdo é esse que você está falando, garoto? Eu, te agarrar? Nem que você fosse o ultimo homem do mundo!! – bradou nervosa.

Sasuke: Então eu devo ser, porque você me agarrou, e não foi uma única vez! – disse convencido.

Sakura: Qu... Que absurdo!! Era você quem me beijava, seu tarado!! 

Sasuke: Então se supostamente eu te beijava, você correspondia!! - fitou de um modo provocativo, mas não recebeu nenhuma resposta.

Os dois ficaram em silencio. Não importava ao certo quem iniciara tudo aquilo. Toda a atração que sentiam um pelo outro, a química que os envolvia, era algo que nenhum dos dois conseguia ignorar. 

Antes que qualquer coisa pudesse ser dita, o alarme do forno se fez ouvir anunciando assim que os bolos já estavam prontos. Sakura pegou um pano e se foi em direção ao forno, fugindo do olhar penetrante do Uchiha. O nervosismo e a presa de não ter os olhos ônix sobre si fora tão grande que Sakura acabara por esquecer de pegar a luva, e assim que tocara na forma de metal sentira sua pela arder.

Sakura: Itai!! – colocou o dedo na boca – Queimei meu dedo – tirou o dedo da boca e analisou a vermelhidão que tinha na ponta. – Que merda!! – apertou o dedo com força, enquanto ouvia atrás de si um riso.

Sasuke: Mas é muito tapada – parou na frente da garota e pegou sua mão, analisando a queimadura na ponta de seu dedo indicador – Mas é muito burra mesmo!

Sakura: Me solta! – puxou a mão e deu um passo para trás – O único burro aqui é você, seu emo arrogante!! 

Sasuke: Não fui eu quem queimou o dedo – deu um passo na direção da Haruno, ela recuou, deu mais um passo e ela repetiu o movimento ate que não pode mais recuar por causa da mesa.

Sakura: Por culpa sua!! Você me irritou tanto que esqueci de pegar a luva.

Sasuke: Eu fui tão culpado por você ter queimado o dedo quanto sou por te deixar vermelha agora? – perguntou vendo as bochechas da rosada corarem enquanto ele ficava a uma distancia muito curta dela.

A garota engoliu em seco, não sabia o que responder e a cada segundo que passava via Sasuke perto demais.

Sakura: “O que esse idiota pensa que esta fazendo? Ele... Ele esta perto demais... Argh! Não, dessa vez não...Faz alguma coisa Sakura! Se mexe!” 

Sakura continuava estática, brigando consigo mesma enquanto o Uchiha parecia cada vez mais próximo.

Sasuke: Me responde uma coisa... Você sempre me esbofeteia quando eu te “beijo”... Se eu te beijar agora, você vai me bater novamente? – ele viu os olhos verdes da garota saltarem, enquanto sua boca se aproximava cada vez mais da dela – “Que merda eu estou fazendo? Essa irritante.. Ela me hipnotiza!! E ela nem é tão atraente assim... Merda!!!” 

Sakura engoliu em seco novamente, vê-lo tão perto lhe causava sensações diferentes... Era uma força de atração a qual não conseguia lutar contra, e esbofeteá-lo era uma forma de mostra que não o queria novamente. Mas as vezes se perguntava se realmente não queria.

Sakura: Te... Tente a sorte. – fraquejou, poderia ter fugido, mas suas pernas não deixavam, seu corpo não queria fugir.

Os lábios dos dois novamente se encontraram, suas línguas dançavam, se entrelaçavam. Quantas e quantas vezes já haviam se beijado? Já haviam perdido as contas. Quantas e quantas vezes haviam se culpado por isso? Os números eram grandes demais para serem computados.

O ar de seus pulmões já havia se esgotado, mas continuavam presos pelos lábios, nem mesmo o abrir e bater da porta fizera com que se separassem. Mas um grito histérico fizera. 

Anko: O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? – a professora berrava, enquanto os dois assustados se separavam – Eu pedi para que limpassem tudo, não para que comedissem atos de luxuria!!

Sakura: Professora, eu...

Anko: Não quero explicações... Podem ir... E estão dispensados da aula de amanhã. – fez um gesto com a mão e se sentou em sua mesa.

Os dois saíram em silencio, e a uma distancia segura andavam lado a lado de volta aos dormitórios.

Sakura: Eu te odeio, Uchiha!

Sasuke: Também te odeio, Haruno!!


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Sentadas em uma das mesas do refeitório, Tenten e Ino esperavam as amigas que aparentemente haviam sumido.

Ino: Aonde será que elas estão? – olhou para os lados, mas não via ninguém que lhe interessasse.

Tenten: Devem estar ainda nas aulas – bebeu em um só gole o restante do refrigerante que havia em seu copo.

Ino: Isso aqui tá muito chato, que tal agente zoar com aqueles moleques pra animar um pouco? – perguntou animada, quase dando pulos sentada na cadeira.

Tenten: Hum... Já faz um bom tempo que não fazemos nada com eles, então... Você tem algo em mente, Ino? – um sorriso maligno brotou em sua face.

Ino: Digamos que sim! – sorriu de volta.

Tenten: Então as vezes esse seu cérebro funciona, né? 

Ino: Ate tu, Tenten? – fechou a cara enquanto Tenten ria escandalosamente – Ninguém merece, viu?!


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Os dois simplesmente caminhavam pelos corredores da escola, haviam se cansado do dormitório. Gaara e Neji faziam silencio, enquanto todos os outros ao redor deles gritavam e birravam sem necessidade. 

Chegaram em silencio ao refeitório, mas não permaneceram assim por muito tempo. Logo que entrar avistaram, sentadas em uma das mesas, Tenten e Ino, e a oportunidade de implicar com elas não seria jogada fora. Trocaram olhares cúmplices e partiram na direção das garotas.

Neji: Olha só as duas retardar juntas, é muita falta de QI em uma mesa só! – aparou frente as garotas com um sorriso debochado no canto da boca, o mesmo que Gaara trazia.

Tenten: Não enche garoto! Vai pentear o cabelo e me deixa em paz!! – bradou sem fazer a mínima questão de olha-lo.

Gaara: Vocês são muito chatas mesmo!

Ino: Nós somos chatas? Vocês que vieram aqui só pra implicar com agente, se toca garoto!!

Neji: Tsc, ainda se acham superiores... Deviam tomar mais consciência de seus atos, sabem que não estão falando com qualquer um!

Tenten: Olha aqui... – se pos de pé, frente a frente com o Hyuuga – Eu tenho certeza de duas coisas, a 1° é que somos muito melhores do que vocês, e a 2° é que vocês são uns idiotas! Há!

Ino: Isso ai Tenten, falou tudo!

Gaara: E tu nem pra se defender serve, né loira de farmácia?

Ino: Eu não preciso dela pra me defender – se pos de pé em um salto, já empurrando o ruivo com força – Eu posso fazer isso muito bem sozinha, seu palito de fósforo!! 

E o alarme inicial havia sido dado, os quatro começaram a discutir aos berros. Em menos de dois minutos já se empurravam e trocavam palavras mais grotescas e com ferocidade. Por mais que o tempo passasse as coisas continuam iguais, talvez algo precisasse ser feito para que tudo mudasse, mas nenhum deles parecia disposto a fazê-lo. E igual também era a roda formada em volta deles, recheada da mesma curiosidade de sempre; e assim como nas outras vezes o alarme final para que a discussão cessasse veio de Tsunade.

Tsunade: VOCÊS QUATRO, NA MINHA SALA! AGORA! – furiosa como entrou no refeitório a loira saiu, com a ordem dada e explicita. 

Os quatro no mesmo instante pararam, fitaram-se por breve segundos e saíram, o mais longe possível um do outro, em direção a sala da diretora.

Assim como todo o resto, a sala de Tsunade estava igual ao que sempre foi, assim como a expressão zangada da dona do recinto.

Tsunade: Vieram rápido... – comentou ao ver os quatro entrando em silencio em sua sala, em uma das raras vezes que estavam “inteiros” e limpos.

Gaara: Qual será nossa punição dessa vez? – perguntou entediado, já havia perdido as contas de quantas vezes naquele ano havia ido parar naquela sala.

Tsunade: Eu sei o que o Sr. Sabaku deve estar com saudades dos meus castigos – sorriu de sua própria piada – Mas por mais que mereçam, e merecem, não pedi que viessem aqui por isso.

Tenten: Pelo que, então?

Tsunade: Vocês sabem sobre o baile de outono, certo? Então, já que ganharam o show de talentos... Pensei em dar mais uma chance de vocês se apresentarem... – sorriu, tentando evitar seu constrangimento ao pedir com tanta calma algo para os alunos que tanto a estressavam.

Ino: Estranho... Eu ouvi dizer que pra esse baile tem um DJ... Então porque esta pedindo para tocarmos? – estava aparentemente confusa, contando nos dedos os motivos que levavam a diretora a tal atitude.

Gaara: Mas é burra mesmo! No mínimo a velh... – calou-se por um instante, permitindo se corrigir antes que fala-se uma besteira – A Tsunade não deve ter contado direito o dinheiro do DJ e quer que toquemos agora , de graça, para cobrirmos essa falha dela.

Tsunade: Não diga atrocidades, Gaara! Vão tocar?

Neji: Temos escolha?

Tsunade: Não! – sorriu – Agora que aceitaram de tão boa vontade, podem se retirar e ensaiar para sábado – indicou com a mão a porta.

Em meio a resmungos baixos os quatro saíram, mais uma vez teriam que cumprir as exigências de Tsunade, mas ao contrario das outras aquela era uma exigência a qual não teriam motivos para não aceitar.


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Era um pouco mais tarde do que o comum e Temari ainda não tinha aparecido, achou estranho, mas não levantaria de onde estava para procura-la. Não por enquanto.

Ficara fitando o céu por um bom tempo, no mesmo lugar aonde se encontra com Temari, recostado na mesma arvore. Pensara no sábado, no baile de outono, no qual teria que tocar, mas o que lhe preocupava mais alem do baile era a constante cobrança dos amigos. Eles sempre que podiam perguntavam se ele tinha conseguido alguma coisa com Temari, e sua resposta sempre era não... Não porque há tempos seu maior motivo para ficar perto da Sabaku não era conseguir informações para armar contra ela e suas amigas.

Fechara os olhos por alguns segundos, refletindo sobre o que faria, mas fora nesse instante de distração que sentira um peso sobre sua barriga e uma voz autoritária o mandando acordar.

Temari: Mas já esta dormindo, seu preguiçoso? – parou frente a ele com os braços cruzados.

Shikamaru: Eu não estava dormindo – retirou de cima de si a mochila de Temari – Estava apenas refletido...

Temari: É assim que chama agora? –sorriu – É melhor esquecer... Er... Você soube da nossa “convocação” para tocar no baile de outono?

Shikamaru: Convocação está mais para uma ordem! Aquela velha da Tsunade é muito folgada.

Temari: Pode ate ser, mas... – sentou-se ao lado do garoto – Vai ser bom pra mim, faz tempo que não toco.

Shikamaru: Eu nem iria para essa porcaria, agora por culpa daquela velha tenho que ir... – continuaria se queixando se não tivesse visto tão perto de si os olhos verdes de Temari.

Temari: Pretendia ficar dormindo a noite toda ao dançar e se divertir?

Shikamaru: Sim, porque dormir é a minha idéia de diversão. – sorriu maroto, fechando os olhos.

Temari: Como é preguiçoso, garoto! –deu um empurrão de leve em seu ombro, enquanto sorria. Sentia-se bem, muito bem ao lado de Shikamaru e não tinha mais medo de demonstrar.

Shikamaru: Fica quieta que agora vou dormir – a ignorou por completo, voltou a se recostar na arvore e fechou os olhos.

Ao contrario do que imaginava, Shikamaru sentiu nada o chacoalhando com força ou qualquer outro tipo de movimento brusco para lhe acordar. Para sua surpresa sentiu o toque delicado dos lábios de Temari sobre os seus, continuou de olhos fechados apenas correspondeu ao beijo iniciado por ela. Quando o beijo acabou permaneceu de olhos fechados, só os abriu quando ela chamara seu nome.

Temari: Shikamaru...

Shikamaru: O que foi?

Temari: Eu... Eu acho que gosto mesmo de você... – disse tímida, tentando não desviar seu olhar do dele.

Shikamaru: Deixa de ser problemática, garota, diz logo que me ama! 

Temari: Argh!! Eu estou aqui tentando me abrir... E você fica fazendo piada?

Shikamaru: Estou apenas te ajudando a dizer a verdade... – sorriu.

Temari: Desde quando você é convencido? – o fitou incrédula. 

Shikamaru: Mas não é verdade? – aproximou seu rosto do dela.

Temari: Eu... Eu acho que sim... – fraquejou ao sentir o hálito fresco dele bater em seu rosto.

Shikamaru: Acha? – a tomou pelos lábios, e por eles varia ela saber o que realmente era.

O beijo se tornou mais profundo, mais intenso. Aos poucos Temari se aproximava mais do solo, ate que deixou sobre a grama com Shikamaru por cima de si. O gosto dos lábios de Shikamaru não eram mais fortes do que as das amargas lembranças que lhe vieram à mente quando sentiu a mão de Shikamaru adentrar por sua camisa. Cessou o beijo e ficou encarando o garoto por alguns instantes.

Shikamaru: Foi mal... – desculpo-se já se levantando – Eu não...

Temari: Não foi nada – sentou-se na grama.

Shikamaru: Vou para o dormitório, os caras querem ensaiar... Te vejo depois?

Temari: À noite.

Shikamaru: Certo – sorriu uma ultima vez para Temari e a passos longos saiu em direção ao dormitório.

Shikamaru não estava nem um pouco preocupado com o ensaio, e sim com a provável cobrança que seria feita a ele quando chegasse. “Como eles esperam que eu traga informações, quando me aproximei muito mais da fonte do que devia? Muito, muito mais... Tenho que acabar com essa aposta idiota... Só não descobri o melhor jeito de desfazê-la....” 



*


O fatídico dia do baile havia chegado. A noite estava linda, uma típica noite de outono. Dentro do ginásio do colégio a decoração havia sido preparada, cadeiras, mesas e toda a decoração nas cores da nova estação, no centro a pista de dança de frente para o palco; A musica que tocava havia sido preparada com a ajuda de um dos professores, para que enquanto as bandas não tocavam, todos teriam com o que se distrair e se divertir.

Os estudantes dançavam e se divertiam sob a iluminação colorida da festa. Em um canto se encontravam Sakura, Ino, Tenten, Temari e Hinata, ou deveriam se encontrar. Temari havia saído para buscar algo para beber, Hinata havia ido ao banheiro. Mas já haviam se passado 10 minutos e as duas não haviam voltado, entediadas e sem sinal das amigas, Sakura e Ino foram dançar. Tenten por sua vez foi atrás da bebida que Temari devia ter trazido, mas antes mesmo que pudesse ter chances de chegar perto da mesa, sentiu seu braço ser puxado, e sem chances de reagir foi direcionado para o meio da pista de dança.

Neji: Hey, Pucca, isso é um baile você deveria estar de vestido – olhou a garota de cima a baixo, enquanto a segurava fortemente – e não com isso.

Tenten o fitou incrédula, tanto pelo seu questionamento quanto ao que vestia – calça, camiseta e uma jaqueta – quanto pelo fato de que Neji a segurava e a obrigava a dançar com ele.

Tenten: Por que se importa tanto comigo? – inutilmente tentou fugir dos braços do Hyuuga – Me deixa em paz!!

Neji: Como pode ser tão insuportável? É por isso que nenhum cara nessa escola te da bola, você é insuportável e teima ser diferente das outras.

Tenten: Pouco me importo com eles, e outra... CUIDA DA SUA VIDA E ME DEIXA EM PAZ! – tentou mais uma vez se livrar do Hyuuga, dessa vez esmurrando seu peito.

Irritado, Neji a soltou, permitindo que ela saísse furiosa em direção a mesa aonde se encontravam as bebidas e os quitutes. 

Neji: Vai se ferrar, garota! – em resposta a afronta, Neji teve apenas uma mão estendida com um único dedo levantado. – Argh! Que garota chata! – deu meia volta, mas acabou se chocando com alguém. 

O Hyuuga depois do choque deu dois passos para trás e analisou em que havia batido, e ficou estupidamente irritado ao vê-lo com uma cara de deboche. 

Sasuke: Hey foi impressão minha ou você estava dançando com a Tenten!

Neji: Vai te catar Sasuke! E olha por onde anda, sua besta! – saiu caminhando no meio da pista com o Uchiha ao lado.

Sasuke: Agente tem que falar com o Shikamaru sobre a aposta.

Neji: Deixa isso pra lá...

Sasuke: Como deixa pra lá? Ele não cumpriu a parte dele, agora vai ter que pagar.

Neji: Esta bem... Você tem razão... Cadê ele?

Sasuke: Não sei, e depois vemos isso, agora temos que subir pro palco a Tsunade mandou agente tocar.

Em silencio Neji concordou. Em pouco tempo reuniram todos os integrantes da banda e subiram ao palco. Cada um em seu devido instrumento começaram o show.

Neji: Prontos para ouvir musica de verdade? – fez um gesto com a mão e Gaara começara a bater as baquetas. 

Neji: Oh oh Oh oh Oh, Oh oh Oh oh Oh,
Oh oh Oh oh Oh, Oh oh Oh oh Oh,
Oh oh Oh oh Oh, Oh oh Oh oh Oh.


In the beginning, I tried to warn you (No começo, eu tentei te avisar)
You play with fire, it's gonna burn you(Se você brinca com fogo, vai se queimar)

Shikamaru: And here we are now, same situation (E aqui estamos nós, mesma situação)
You never listen, I never listen (Você nunca escuta, eu nunca escuto...)
Now I am thinking of a way that I can make an escape (Agora eu estou pensando em um modo de escapar)
It's got me caught up in a web and my hearts the prey (Me pegou numa rede e o meu coração é a reza)
Do you really wanna throw your heart away, away, away? (Você vai mesmo jogar o seu coração fora, fora, fora?)

Todos: Everybody's hurt somebody before (Todo mundo já machucou alguém antes)
Everybody's been wound by somebody before (Todo mundo já foi machucado por alguém antes)
You can change but you'll always come back for more (Você pode mudar, mas você sempre voltará para mais)
It's a game and we are all just victims of love. (É um jogo e todos nós somos apenas vitimas do amor.)
Don't try to fight it, victims of love (Não tente lutar, vítimas do amor)
You can't decide it, victims of love (Você não pode decidir, vítimas do amor,)
Oh oh Oh oh Oh, victims of love (Oh oh Oh oh Oh, vítimas do amor,)
Oh oh Oh oh Oh.

Shiakamru: Now you've back tracked, you're running away (Agora você está sendo perseguido, você está fugindo)
'cause it just happened again and you just want it to end (Porque isso acabou de acontecer de novo e você só quer que acabe)

Neji: You're trying your best not to let yourself go cold, so cold. (Tentando ao máximo a não deixar tornar-se fria, muito fria)
Now you think about the things you thought you wanted to say (Agora você pensa nas coisas que você pensou que queria dizer)
But when you open up your mouth it don't come out that way (Mas quando você abre a boca, não sai daquele jeito)
Are you really gonna throw your heart away, away, away? (Você vai mesmo jogar o seu coração fora, fora, fora?)

Todos: Everybody's hurt somebody before (Todo mundo já machucou alguém antes)
Everybody's been wound by somebody before (Todo mundo já foi machucado por alguém antes)
You can change but you'll always come back for more (Você pode mudar, mas você sempre voltará para mais)
It's a game and we are all just victims of love. (É um jogo e todos nós somos apenas vitimas do amor.)
Don't try to fight it, victims of love (Não tente lutar, vítimas do amor)
You can't decide it, victims of love (Você não pode decidir, vítimas do amor,)
Oh oh Oh oh Oh, victims of love (Oh oh Oh oh Oh, vítimas do amor,)
Oh oh Oh oh Oh, victims of love (Oh oh Oh oh Oh, vítimas do amor,)

Neji: In the beginning, I tried to warn you (No começo, eu tentei te avisar)
You play with fire, it's gonna burn you (Se você brinca com fogo, vai se queimar)
And here we are now, same situation, (E aqui estamos nós, mesma situação)
You never listen, I never listen (Você nunca escuta, eu nunca escuto)

Todos: Everybody's hurt somebody before (Todo mundo já machucou alguém antes)
Everybody's been wound by somebody before (Todo mundo já foi machucado por alguém antes)
You can change but you'll always come back for more (Você pode mudar, mas você sempre voltará para mais)
It's a game and we are all just victims of love. (É um jogo e todos nós somos apenas vitimas do amor.)

Everybody's hurt somebody before (Todo mundo já machucou alguém antes)
Everybody's been wound by somebody before (Todo mundo já foi machucado por alguém antes)
You can change but you'll always come back for more (Você pode mudar, mas você sempre voltará para mais)
It's a game and we are all just victims of love. (É um jogo e todos nós somos apenas vitimas do amor.)

Don't try to fight it, victims of love (Não tente lutar, vítimas do amor)
You can't decide it, victims of love (Você não pode decidir, vítimas do amor,)
Oh oh Oh oh Oh, victims of love (Oh oh Oh oh Oh, vítimas do amor)
Oh oh Oh oh Oh, victims of love. (Oh oh Oh oh Oh, VÍTIMAS DO AMOR!)


Após aquela vieram uma grande sequência de musicas. A maioria dos jovens dançava, e fazendo parte da minoria, as cinco amigas, finalmente reunidas, estavam sentadas em uma mesa observando a apresentação dos garotos.

Tenten: Já cansei de ouvir essa porcaria! – se levantou – Vou lá fora.

Hinata: A musica não é tão ruim assim, Tenten – tentou convencer a amiga, enquanto olhava fixamente para o baixista da banda, baixista que estava com ela há alguns minutos atrás.

Tenten: Não estou a fim de ficar aqui, quando a nossa vez chegar me chamem – saiu da festa calmamente.

As quatro permaneceram na mesa, permaneceram ate fim da apresentação dos Demonic Dreams, pois assim que acabaram Temari e Hinata se levantaram, não porque seriam elas que subiriam ao palco. Logo após as duas se levantarem sem dizer nada, Sakura e Ino decidiram fazer o mesmo e descobrir aonde as amigas iriam.

Perto do palco, os cinco garotos bebiam água e repunham as energias depois de uma sequência incrível de musicas, mas o clima de descontração não duraria muito. Neji havia deixado o grupo, se autorizou a deixar tudo nas mãos dos demais.

Não havia muitas pessoas perto do palco, era o momento que esperavam para resolver as coisas com o Nara. Neji havia deixado o grupo, se autorizou a deixar tudo nas mãos dos demais e ir para fora do ginásio, não queria ver a provável discussão que se segueria e tinha outros planos em mente. Por sua vez, Sasuke e Gaara haviam conversado muito sobre o assunto, achavam uma perda de tempo Shikamaru continuar com sua “tarefa” de buscar informações, e tinham a impressão de que o garoto não estava nenhum pouco empenhado em concluí-la, então colocar as coisas a limpo seria melhor.

Gaara: Shikamaru vamos conversar sobre o negocio da Temari – se aproximou do garoto acompanhado dos demais.

Shikamaru: Aqui? Cara vamos ver isso depois... – tentou se esquivar do assunto.

Sasuke: Você está adiando isso há tempos, por quê?

O Nara nada respondeu, não tinha uma desculpa cabível e aceitável para dar, alem do que não pretendia contar sobre o que havia acontecido entre ele e Temari... Pelo menos por enquanto.

Naruto: Deixa o cara, é pra mim quem ele tem que pagar e não estou achando ruim... E olha que não dispenso um bom lamén, ainda sendo pago pelos outros.

Gaara: O caso não é esse Naruto, o dinheiro envolvido na aposta nem é o que realmente importa, mas sim o fato de que estamos nos ferrando nas mãos daquelas doidas. A única coisa que o Shikamaru devia fazer era se aproximar da Temari e trazer informações, coisa que ele não fez.

Shikamaru: Cara, eu tentei! Acha que é fácil conversar com aquela louca? – ainda não sabia o que dizer em sua defesa, a única coisa que podia fazer era enrolá-los ate que desistissem ou ate pensar em algo melhor para dizer.

Sasuke: O caso é que você já esta nisso há meses e só conseguiu nos contar algo que prestasse uma única vez – a musica mais alta obrigava o Uchiha a falar mais alto, enquanto a pouca luz não os permitia ver as poucas pessoas que se juntavam a volta deles.

Shikamaru: Se achou tão ruim, porque não foi você mesmo buscar informações? Aposto que também não conseguiria nada – a frustração já lhe tomava conta, e discutir não o ajudaria a acabar com aquilo.

Naruto: A posta era, o Shikamaru se aproximar da Temari e conseguir informações para agente usar contra ela e suas amigas, certo? – se pos entre Uchiha e Nara, antes que trocasse mais que afrontas – Ele não conseguiu, então é só apagar o que deve e pronto, resolvido! – abriu um enorme sorriso tentando amenizar a situação.

- Então, vai pagar?

A voz feminina ecoou claramente no meio do barulho, causando em Shikamaru um choque. Os quatro se viravam e viram a sua volta um pequeno grupo de pessoas que ouvia a discussão entre eles, incluindo no grupo elas.

Shikamaru: Te-Temari?

Temari: Uma aposta... Novamente fui alvo de uma aposta idiota... – os olhos da loira estavam inundados pelas lagrimas, lagrimas que traziam com si amargas lembranças – Quanto você ia ganhar?

Shikamaru: Deixe-me explicar – deu um passo na direção da loira, mas ela recuou.

Ao redor todos olhavam com atenção, incluindo Ino, Sakura e Hinata,a maioria não sabia o que realmente acontecia na realidade ninguém ao redor exatamente sabia o que havia acontecido. Ino, Sakura e Hinata ouviam chocadas, jamais imaginavam que Temari e Shikamaru estavam se envolvendo, se envolvendo tanto ao ponto de Temari entrar em colapso.

Temari: Não quero ouvir nada... Não há nada para ser ouvido, eu já ouvi tudo que tinha para ouvir – as lagrimas já lhe tomavam a face, enquanto o Nara a olhava pasmo – Você me usou... E eu acreditei em tudo que você disse aquela noite... Como sou idiota... Eu deixei você chegar perto, perto demais e eu sabia que era errado.

Shikamaru: Temari me escuta...

Temari: NÃO! Não fala mais o meu nome! Eu fui só um meio para você atingir o que queria agora me deixa em paz... – chorando saiu correndo, esbarrando em quem estava pelo caminho e não se importava com isso, só queria fugir.

Shikamaru: TEMARI!! – gritou por seu nome, mas não teve coragem de segui-la, sabia que era inútil, ela não o escutaria.

Gaara: Vocês dois... – tentava assimilar as informações com calma, mas por mais que chegasse a uma conclusão não via sentido nela – Vocês... Você se envolveu com ela...? Eu não acredito!

Hinata: Naruto... – no meio das amigas, a morena já havia entendido tudo e tinha medo de fazer uma única pergunta – Eu também fazia parte da aposta?

Naruto: Não Hinata, você não tinha nada haver com ela.

Hinata: Não sei se devo acreditar – deu meia volta e saiu caminhando em direção a saída do ginásio. 

O loiro tentou correr em seu encalço, mas sentiu seu braço ser segurado com força o impedindo de ir.

Sasuke: Espera! Você e a Hinata... Vocês dois estavam juntos? – olhou perplexo assim como os outros.

Naruto: Sim, e não quero perde-la – soltou-se do Uchiha e correu na direção em que Hinata havia ido.

Calados e chocados, Sasuke, Gaara, Ino e Sakura se fitavam. Tudo havia acontecido tão rápido, as mascaras haviam caído, os segredos haviam sido revelados. Tudo que estava bem à frente dos olhos deles, mas que nenhum teve a capacidade de identificar. De um lado a repulsa e a frustração, do outro a indignação.

Sakura: Eu... Eu não acredito que vocês fizeram isso – os fitou com desdém, sua mente e estomago ainda digeriam as informações. – Não achei que pudessem chegar tão baixo.

Ino: Como pode fazer isso com a sua própria irmã? Você sabe por tudo que ela passou, não é seu Idiota?!

Gaara: O que ela passou? Do que vocês estão falando? E como saberíamos que ela iria gostar do idiota do Shikamaru? Ou seja lá o que aconteceu entre eles– apontou para o amigo, que em silencio e cabisbaixo ouvia toda a discussão. 

Sakura: Ela há tempos esta carente, e que queriam colocando um cara atrás dela? Vocês são nojentos, usar os outros é um golpe baixo. Não havia necessidade de tanto, não precisavam de tanto...

Ino: Vamos embora, Sakura, é o melhor que temos há fazer. – puxando a amiga pela mão, as duas saíram.

Aos poucos as pessoas que estavam em volta deles foram sumindo, ate que não sobrasse mais ninguém. No palco, Tsunade chamava pelas Angels of the Night, mas nenhuma subiu ao palco. 

Ainda no mesmo lugar, Gaara, Sasuke e Shikamaru permaneciam em silencio. A noite havia sido péssima, tudo que tinha havia caído por terra e não sabiam o que fazer.

Sasuke: Acha... Que elas estão certas? – fitou o amigo pelo canto do olho.

Gaara: Não sei... Não sei mais o que é certo... – o encarou com frieza, não sabia o que dizer, como agir.

Shikamaru: “Temari...”



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Temari correu o mais rápido que pode, estava sentindo toda a angustia e dor que sentira há anos trás, mas era com mais força e intensidade. Dessa vez havia dado sua alma a ele, toda a sua fragilidade havia jogado nas mãos dele... Havia entregado seu coração ferido para alguém que o deixou ainda mais destroçado.

Correu ate não poder mais. Não sabia onde estava, mas reconhecia com dificuldade a paisagem. Encontrou na parede de uma loja de conveniências um abrigo para se recostar e chorar ate não ter mais lagrimas para chorar.

Constantly ignoring, 
(Constantemente ignorando)
The pain consuming me, 
(A dor consumindo-me)
But this time it's cut too deep, 
(Mas dessa vez o corte é muito profundo)
I'll never stray again. 
(Eu nunca serei enganado de novo)

My only hope, 
(Minha única esperança)
(All the times I've tried) 
(todo o tempo que eu tentei)
My only peace, 
(Minha única paz)
(To walk away from you) 
(me afastar de você)
My only joy, 
(Minha única alegria)
My only strength, 
(Minha única força)
(I fall into your abounding grace) 
(eu caí na sua abundante graça)
My only power, 
(Meu único poder)
My only life, 
(Minha única vida)
(And love is where I am) 
(e amor é onde estou)
My only love. 
(Meu único amor)
My only hope, 
(Minha única esperança)
(All the times I've tried) 
(todo o tempo que eu tentei)
My only peace, 
(Minha única paz)
(To walk away from you) 
(me afastar de você)
My only joy, 
(Minha única alegria)
My only strength, 
(Minha única força)
(I fall into your abounding grace) 
(eu caí na sua abundante graça)
My only power, 
(Meu único poder)
My only life, 
(Minha única vida)
(And love is where I am) 
(e amor é onde estou)
My only love. 
(Meu único amor)


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Caminhou para fora do ginásio com calma, não estava com paciência e nem ao menos com vontade de resolver as coisas com o Nara. Afinal, para ele não havia nada para se resolver. Tudo que queria naquele instante era algo que estava planejando há dias.

Desde que soube que teria novamente um baile de outono, Neji tivera a idéia de sair com sua moto. Já fazia muito tempo que não andava na mesma, e com os portões da escola aberto aproveitaria para sair e divertir-se a sua maneira.

Assim que chegou ao estacionamento avistou muito mais que os carros dos professores e sua moto. Estacionado na vaga ao lado da sua, uma moto preta de um modelo potente tinha sobre si uma garota deitada. O Hyuuga não se incomodara nem um pouco ate ver quem era a garota. Deitada em cima da moto, Tenten segurava o capacete na mão e fitava o céu.

Neji: Não acredito a Pucca de moto? – olhou com repulsa a garota, que logo que o viu tratou de se levantar.

Tenten: Está me seguindo é filhote de cruz-credo? E qual é o problema de eu ter uma moto? – o fitou de forma desafiadora, enquanto levava uma das mãos à cintura.

Neji: Nada, só acho que você é agressiva e perigosa demais sem arma alguma, com uma moto então...

Tenten: O que esta insinuado Hyuuga? – bradou.

O garoto fez silencio, deixando escapar pelo canto do lábio um meio sorriso que deixou Tenten ainda mais irritada.

O Hyuuga ainda estava intrigado com a moto de Tenten. A moto era grande e potente demais, e para Neji uma garota como Tenten, mesmo sendo forte, provavelmente não conseguia manobrar e ter total controle sobre a moto. Uma idéia idiota lhe veio à mente, uma idéia para humilhar e se sobre sair em cima da garota que mais detestava.

Neji: Ei, Mitsashi – chamou pela garota que fingia não ouvir – Que tal eu e você apostarmos uma corrida?

Tenten: Está me chamando para tirar um racha com você?

Neji: Se você quer chamar assim... Eu não costumo tirar racha com garotas, mas...

Tenten: Eu também não, mas já que só tem você aqui... – sorriu sarcástica, enquanto via o rosto frio do Hyuuga ficar vermelho de raiva.

Neji: Olha aqui garota... Ah! Vai querer ou não?

Tenten: Não tenho nada melhor pra fazer mesmo... E ganhar de você sempre é bom.

Neji: Só nos teus sonhos, Mitsashi – subiu em sua moto prata – Te espero lá fora – com rapidez manobrou a moto para fora do colégio.

Tenten sorriu, tinha completa certeza de que iria ganhar do Hyuuga. Subiu em sua moto e se dirigiu para fora do colégio.

Do lado de fora do colégio à rua se encontra vazia, pouquíssimos carros passavam, era de madrugada horário perfeito para apostar uma corrida.

Neji: Pronta para perder, Pucca?

Tenten: Eu não vou perder para você... E se eu te vencer, e vou, o que eu ganho?

Neji: Sabia que você não apostaria uma corrida comigo por nada. Certo, se eu ganhar você faz o que eu quiser e se você ganhar, eu faço o que você quiser. 

Tenten: Então quando eu ganhar de você... Hum... Vai ter que colocar uma sunga rosa-choque e sair correndo pela escola toda dizendo que é Gay – riu da sua própria maldade.

Neji: O que você não faz para me ver seminu não é? – sorriu sarcástico, enquanto a Mitsashi se enfurecia.

Tenten: Ate parece que vou querer ver um palmito branco e magricela como você! – virou o rosto, fechando a cara para esconder o rubor que cobria suas bochechas.

Neji: Sei... Esta bem, mas se eu ganhar você vai ter que gritar para a escola inteira que sou melhor que você.

Tenten: As apostas dever ser feitas com algum fundamento, e não barbaridades feito essa... Mas não tem problema, porque vou ganhar mesmo.

O Hyuuga ficou em silencio, não ganharia nada discutindo naquele momento. Alinhou sua moto com a da Mitsashi, os dois estavam a uma boa distancia um do outro. As motos já estavam ligadas, estavam esperando apenas a partida ser dada. 

Neji: Vamos seguir por essa rua, vamos reto ate chegar a um drive-thru - colocou o capacete.

Tenten: Esta bem – imitou o movimento do Hyuuga, e colocou o capacete – E quando chegarmos lá aproveita e passa em uma loja para comprar a sunga, a não ser que já tenha uma.

Neji: Não ria antes da hora, Mitsashi. Vamos no três... Um...

Tenten: Três! – deu a partida na moto e saiu na frente do Hyuuga.

Revoltado Neji bradou algumas palavras, mas Tenten não ouviu, então deu a partida na moto e foi a seu encalço.

O trajeto que percorreriam se estivesse em uma velocidade normal demorariam 10minutos, mas a alto velocidade que iam, não demorariam nem 3minutos. Tenten estava na frente, mas Neji vinha logo atrás. Mas para a surpresa do Hyuuga, Tenten pilotava com maestria a moto, lhe provocando fazendo ziguezague pela avenida.

Os dois já haviam passado por dois faróis vermelhos, nada demais em um racha. Faltava muito pouco para chegarem, Tenten já estava cantando vitória gritando tão alto que Neji podia ouvir.

Tenten: Já perdeu Hyuuga! HAHAHA! PERDEU!

Mas uma vez Neji tentou fazer uma ultrapassagem, mas Tenten lhe fechou. Não conseguiria mais vencer, faltavam poucos metros e Tenten já estava muito na frente. Teriam que passar por mais um cruzamento, e segundos depois estariam no drive-thru. Neji já estava entregue, desacelerou um pouco e viu Tenten a uma certa distancia, e foi a distancia que viu o semáforo ficar vermelho e permitir aos carros que vinha pela direita passar. Tenten corria muito rápido e mesmo que quisesse não conseguia parar a tempo, do lado que o semáforo abriu um carro também vinha em alta velocidade. Tenten passou pelo sinal vermelho e tudo que Neji viu foi um borrão e um estrondo forte. Parou a moto no mesmo instante, jogou o capacete no chão, ficou estático a única coisa que conseguiu fazer foi gritar.

Neji: TENTEN!


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Notas finais do capítulo

“No próximo cap de Bad Boys Vs Bad Girls, inimigos talvez não...”

Tenten sofre um grave acidente e acaba recebendo apoio da onde menos esperava. Temari some e Shikamaru cai em depressão. Sakura recebera uma noticia que desmoronara seu mundo. Naruto tenta falar com Hinata, mas ela não quer ouvir. Gaara sente-se culpado e Ino sofre em silencio.
Tudo isso e muito mais no 20° cap: Caindo por terra (mas talvez eu mude o titulo para Remorso, ainda não decidi u.u)