Id Lie escrita por AnaMarinho11


Capítulo 1
E se me perguntasse se eu o amo...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... Não ficou como eu imaginava, mas...
Desculpa se tiver algum errinho...
1ª fic minha Rose e Scorpius. Qualquer dica comente.



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A rixa de nossas famílias era muito grande. Eu nunca poderia assumir verdadeiramente que era sua amiga. E que você, junto com Albus, era meu melhor amigo.

Você era um Malfoy, eu uma Weasley. Você era um sonserino, eu era uma grifinória, você era “sangue-puro”, eu uma mestiça. Nossas famílias se odiavam.

Foi simplesmente por isso que eu decidi que nossa amizade seria mantida em segredo. Apenas Hogwarts saberia.

Todos os dias nós tínhamos a mesma rotina: eu e Albus descíamos para o Salão Principal e nós nos sentávamos na mesa da Grifinória. Após cinco minutos você aparecia e sentava ao meu lado, ignorando o fato de ser da Sonserina e estar sentado na mesa vermelha e dourada.

Você me contava todos os seus sonhos que havia tido – normalmente eles eram bem estranhos aos meus olhos, enquanto eu te admirava.

Você com certeza era a miniatura de seu pai, Draco. Sua cara, seus cabelos, seus olhos... Tudo era igual a seu genitor.

Enquanto você me contava as coisas, eu me concentrava em seus olhos. Os tons de cinza, azul claro e até um pouco de castanho me mostravam todos os seus tons.

Você tinha a mesma mania que meu primo, JaySi (James Sirius). Os dois colecionavam garotas.

Estávamos no quinto ano e você me falou que nunca havia se apaixonado e que nunca se apaixonaria. Que você era um homem solto, que você tinha liberdade de ficar com várias pessoas. Eu ria, pois eu não tinha certeza se isso era verdade, e verdadeiramente, eu torcia para que fosse apenas uma desculpa para não admitir que o “sedutor” Scorpius Malfoy havia se apaixonado.

Eu realmente queria que você nunca descobrisse a verdadeira razão da minha risada.

Eu não queria que você soubesse que eu era completamente e incondicionalmente apaixonada por você, do mesmo jeito que eu não queria ferir seu ego sonserino falando que suas piadas eram ridículas, e por isso eu ria das idiotices contadas nelas.

Eu sabia que você era fã número 01 daquela música trouxa, “Love the Way You Lie”.

As vezes eu pensava que essa música refletia um pouco o jeito como você fingia acreditar nas minhas mentiras.

Você sempre duvidara que eu te conhecia completamente. Qualquer coisa que você me perguntasse eu saberia.

Sua cor favorita é verde, por causa da Sonserina; você adorava me contrariar e discutir para defender o seu lado; você nasceu no dia 17 de agosto de 2005; sua irmã, Annabella, é linda, com uma beleza própria, e uma inteligência típica dos corvinais. Você tem os olhos do seu pai.

A única coisa que eu mentiria, era se me perguntassem se eu te amo.

Quando você me olha, na hora percebe minhas mentiras, percebe que a verdade muitas vezes é escondida dentro de mim.

A única mentira que eu conseguira esconder é meu sentimento por você.

Quando caminhamos em volta do lago, você muitas vezes não percebe, mas sempre está com uma mão no bolso.

Você anda de um jeito que me faz pensar que, no fundo, você possui a arrogância sonserina. O que eu nunca admiti é que eu adoro isso, e não sei se isso é certo.

Seu mundo é diferente. Eu sempre digo para você esquecer o que seu pai contava que havia acontecido com ele quando Lucius ainda era vivo, mas você insiste em ver o mundo em preto e branco e em tentar disfarçar a dor que sentia ao saber o quanto seu pai sofreu nas mãos de seu avô, e que às vezes você até chorava por isso.

Você não gostava de admitir que era fraco ou emocional. Você nunca deixava que ninguém te visse nesses momentos “frágeis”. Você escondia isso do mesmo modo que eu escondia o quanto te queria.

Você me assustava as vezes quando eu olhava para trás e te via parado ali, e, depois de meio minuto, repentinamente, você sumia.

Do mesmo jeito que isso acelerava meu coração, me fazia perder o fôlego. Merlin, como eu queria te dizer isso.

Era apenas um segredo que você não sabia. Afinal, os outros eu te contava, do mesmo modo que você me contou que tocar violão te acalmava.

Músicas que eram compostas por você diziam sobre tudo, menos sobre o que eu sentia por você, menos sobre o amor.

Isso me fez tirar a conclusão de você via através de tudo. Menos do meu coração, da minha mente.

Aquela mente que, quando acordava, direcionava os pensamentos para você e sua beleza, esperando que um milagre aconteça e você note como eu entreguei meu coração nas suas mãos. Com esses pensamentos, saio da cama e vou para o Salão Principal, começar mais uma rotina.

Seus sonhos, depois as discussões... Eu nunca revelei que discutir com você me matava. De um jeito bom, é óbvio.

Estávamos no meio do sétimo ano, e naquele dia, você me lançou uma pergunta, dita várias vezes anteriormente.

- Rose, você me ama?

Eu havia cansado de mentir, então respondi, esperando que você me ligaria com o nosso passado.

- E se você me perguntasse se eu o amo... Eu Mentira.


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Notas finais do capítulo

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