Lendas de Midgard escrita por Brunnhild


Capítulo 5
O Nobre Cavaleiro


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Ragnarok não me pertencem, pertencem a GravityCorp.



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         Um som alto era ouvido de uma mansão, em Prontera. O chefe do parlamento estava dando uma festa comemorando os dezoito anos de sua filha, Hana.

        ???: Senhor Windsor, - um jovem chamou a atenção de um senhor que aparentava uns quarenta e poucos anos, vestia roupas elegantes, da mais pura seda, cabelos grisalhos e um bigode, que ele meche vária vezes. – quando iremos conhecer vossa filha?

        Sr. Windsor: Logo ela estará presente. Se me permitem – se retirou com um sorriso, mas logo fechou a cara. – “Onde ela esta?”.

        O senhor andou pela casa atrás de Hana, perguntou a vários empregados onde ela estava. Um dos empregados disse que há tinha visto entrando no quarto de Seyren, o filho mais novo do chefe.

        Quarto de Seyren...

        Os irmãos estavam na varanda, conversando e rindo normalmente.

        ???: Posso saber o que está fazendo aqui ainda?!

        Os dois olham assustados para a porta e vêem o pai, que aparentava estar muito bravo.

        Sr. Windsor: Hana! Vamos logo, já enrolou demais, há pessoas importantes querendo conhecer-te.

        Hana: Quem? Esses pretendentes que não valem nada? – falou irônica. – Não, muito obrigada. Tenho amor próprio – Hana possuía altura mediana cabelos longos e brancos, olhos vermelhos, pele branca, um corpo malhado, de cintura fina, busto médio e quadris meios, estava usando um vestido preto com poucos detalhes brancos na barra, na cintura, no decote e nas mangas.

        Sr. Windsor: Vamos pare de graça! E que vestido preto e esse? – a olhou dos pés a cabeça,

        Hana: É que estou de luto – falou firme.

        Sr. Windsor: Muito engraçado – a pegou no punho esquerdo e a levou arrastada até a escada.

        Hana: Me largaaa! – todos se viraram para a escada, ao ouvir o grito da garota.

        Sr. Windsor: Cala a boca! – virou um tapa no rosto da menina.

        Seyren: Onee-chan! – foi até ela, que estava no chão, e abraçou um dos braços dela. O menino tinha uns dez anos, cabelos brancos e curtos, olhos vermelhos, pele branca e usava uma roupa social, mas em vez de calça estava de short.

        Sr. Windsor: Levante! – ordenou a filha e a mesma acatou e o seguiu, descendo as escadas até o salão.

        Hana: Vamos Seyren – parou no meio do caminho e chamou, sorrindo, seu irmãozinho.

        Seyren: Está bem? – sussurrou para ela, quando já estava ao lado da mesma.

        Hana: Perdoe-me – sussurrou.

        Seyren: Que?

        Hana: Está foi a última vez.

        Seyren: Do que? – estava assustado.

        Hana: Apenas traga minha espada, por favor – terminou o caminho até o salão.

        O menino apenas obedeceu correu até o quarto de sua irmã, olhou em baixo da cama dela e de lá retirou uma caixa vermelha que ao abri-la revelou uma espada e junto à espada estava à marca dos cavaleiros de prontera. Pegou a espada com as duas mãos e foi até o salão. Quando estava se aproximando escutou os gritos de Hana.

        Salão de festas...

        Hana: Cansei de tudo isso... Odeio todos vocês, gostam de ficar roubando os camponeses por pura diversão? Já não ganham o suficiente! Vocês não prestam para nada, nem ao menos para ser tão machistas quantos são! Cambada de vermes!!!

        Sr. Windsor: Olhe como fal...

         Hana: Falo como eu quiser! Cansei de ser rebaixada e deixar o senhor fazer o que quiser com a minha vida! Por que sou mulher?! Não me faça rir – grudou no colarinho do velho. – Sou melhor que qualquer um, presente, em uma luta de espada.

        Sr. Windsor: Ora garota não me faça rir, você nem ao menos deve saber manusear uma espada – todos no salão começaram a rir.

        Nisso entra Seyren segurando uma espada com o brasão dos cavaleiros, a fênix. Chega ao lado de sua irmã.

        Hana: Já chega – abaixou a cabeça e depois olhou nos olhos do pai e o empurrou. Levantou a cabeça com a mão direita segurou a parte esquerda do vestido, no ombro, e o puxou fazendo o mesmo se rasgar mostrando um vestido em tom pastel, que possuía um cinto na cintura, e no peito o brasão da Ordem dos Cavaleiros de Prontera. – Já que se acham melhor que eu, por que não venham até aqui? – pega a espada da mão de Seyren e a coloca na cintura.

        Sr. Windsor: O que é isso Hana? Você está louca.

        Hana: Não estou. Há tempos percebo as coisas que você, não apenas você mais todos aqui, faz – pausou e olhou para todos. – Estou sendo apenas justa.

        Sr. Windsor: Eu irei te expulsar dessa família!

        Hana: Família? Há quanto tempo eu não possuo uma de verdade – mantinha uma postura firme.

        Sr. Windsor: Fora daqui sua bastarda! – todos no salão ficaram horrorizados.

        Hana: Com muito prazer – mas antes de se retirar olhou para Seyren, que estava segurando o choro e paralisado, foi até ele e deu um abraço apertado e sussurrou – Eu te amo – quando se afastou viu as lágrimas de seu irmão. Pois a se retirar do salão com a cabeça erguida, um sorriso e com as vestes que mais sentia orgulho.

        Depois de tudo o que aconteceu na festa a mãe de Seyren adoeceu. Sempre que podia Seyren ia ficar com a mãe, mesmo que quando fazia isso seu pai brigava com o mesmo.

        Todas as manhãs o menino ia para a escola, a escola era apenas para os filhos e filhas dos parlamentaristas. A tarde treinava esgrima, mesmo não gostando muito.

        Era uma tarde tranqüila, Seyren estava treinando, com o chefe da guarda, estava indo muito bem. Uma empregada aparece.

        Empregada: Senhor Seyren – o menino para e olha para a mesma – seu pai mandou o senhor ir até o escritório dele.

        Seyren: Tudo bem – abaixou a esgrima e retirou o capacete, os colocou num canto, onde ficavam os outros equipamentos, e se retirou.

        Antes de ir para o escritório do pai, foi até o quarto ver a mãe.

       Sra. Windsor: Oi meu filho – sorriu.

       Seyren: Oi mãe! – andou até ela e a abraçou.

        Sra. Windsor: Sabes que não pode vir aqui com tanta freqüência.

        Seyren: Desculpe – abaixou a cabeça.

        Sra.Windsor: Tudo bem – sorriu tímida, viu o filho sorrir também. – E então como estão as notas?

        Seyren: Ah! Tiro as melhores notas – disse animadamente.

        Sra. Windsor: Que bom! – sorriu. – Você não fica debochando dos outros?

       Seyren: São eles que ficam debochando de mim – ficou um pouco triste.

       Sra. Windsor: Não fica assim, você é melhor que eles – tentou animar o filho.

       Seyren: Sou tão melhor, que ninguém quer ser meu amigo, mas tudo bem – sorriu. – Vou indo, o papai me chamou já faz um tempo para ir ao escritório.

       Sra. Windsor: Então vai depressa seu pai não gosta de atrasos.

       Seyren: Eu sei. Tchau mãe – correu até o escritório.

       Quando foi entrar no escritório, pode ouvir seu pai gritando.

       Sr. Windsor: Essa menina mesmo depois que saiu dessa casa ainda continua a me dar trabalho.

       Guarda: Desculpe senhor.

       Sr. Windsor: Desculpas não são suficientes. Quero que vocês prendam-na, antes que ela cause mais algum problema.

       Guarda: Sim!

       A porta de abriu, o menino se assustou, mas o guarda passou por ele sem dizer nada.

       Seyren: Com licença – foi entrando na sala do pai.

       Sr. Windsor: Até que enfim chegou, moleque lento.

       Seyren: Desculpa – abaixou a cabeça.

       Sr. Windsor: Sente-se – apontou uma cadeira que ficava enfrente a sua mesa.

       Seyren: Sim! – foi até a cadeira e se sentou.

       Sr. Windsor: Agora me explique o que é isso?! – jogou as notas, de Seyren, sobre a mesa.

       Seyren: Minhas notas...

       Sr. Windsor: E ainda tem coragem de dizer! – se levantou da cadeira. – E como está na esgrima.

       Seyren: Bem...

       Sr. Windsor: Bem? Seu professor me disse que você ainda está no básico! – deu a volta na mesa parando próximo ao filho. – Ele também me disse que você pediu para ele te ensinar a usar lanças e espadas como os cavaleiros, isso é verdade?!

       Seyren: ... – não disse nada apenas ficou em silêncio.

       Sr. Windsor: Você e aquela garota não podem ser meus filhos.

       Seyren: O senhor apenas reclama, mesmo eu tendo as melhores notas – disse rápido, mas ainda de cabeça baixa.

       Sr. Windsor: Você tem coragem de bater de frente comigo – deu um soco no garoto, que acaba por cair da cadeira. – Você não serve para nada. Na verdade nenhum dos meus filhos prestou. Levanta! – o menino continuou no chão. – Eu mandei você levantar – puxou Seyren pelo braço.

       Seyren: Me solta – tentou se soltar.

       Sr. Windsor: Fica quieto – e lhe virou outro soco. – Vai continuar com isso?

       Sra. Windsor: Já chega! – entrou na sala sem fazer cerimônias, sendo seguida por uma das empregadas. – Você não vai mais encostar a mão nele!

       Sr. Windsor: Vai intervir?

       Seyren: Mãe! – se levantou e correu até ela, abraçando-a.

       Sra. Windsor: Vai para o seu quarto – beijou a cabeça dele, o menino se retirou.

       A porta foi fechada, ninguém sabe o que aconteceu exatamente no escritório do Sr. Windsor.

       Três anos depois...

       O dia estava nublado e não dava menção de que o sol iria surgir. Na Casa dos Windsor, Seyren estava no quarto dos pais, ajoelhado ao lado da cama, segurando a mão de sua mãe, que se localizava deitado sobre a cama. Um barulho é ouvido e então começa a chover. A mulher começa a tossir sangue.

       Seyren: Mãe – falou baixo já segurando o choro.

       Sra. Windsor: Seyren... – olhou para o menino ao seu lado e sorriu – te amo muito – e fechou os olhos.

       Depois de um tempo o médico chega, mas não tinha mais nada a ser feito. O pai de Seyren entra.

       Sr. Windsor: O que está acontecendo?

       Médico: Senhor a sua espos...

       Seyren: A mamãe morreu – fala de cabeça baixa. – O senhor a matou.

       Sr. Windsor: COMO?!

       Seyren: O senhor nunca esteve aqui quando ela precisou! – levantou o rosto chorando. – A onee-chan sempre esteve certa. O senhor conseguiu – e saiu correndo, para o jardim, deixando seu pai paralisado.

       No jardim cai no chão e começa a chorar sem parar.

       Seyren: Por quê? – soluço – Por quê? Já não bastou minha irmã ter ido embora e agora minha mãe – olha para o céu, a chuva molhava-o inteiro, mas quem se importava com aquilo, seus olhos vermelhos, estavam cintilantes.

       ???: Senhor Seyren?!

       O menino olha assustado para trás.

       Seyren: Masao!

       Masao: O senhor vai ficar resfriado.

       Seyren: Eu não me importo – responde sem vida.

       Masao: Vamos para dentro, por favor.

       Seyren: Aqui está melhor, não quero ver a cara do meu pai.

       Masao: Mas por quê?

       Seyren: É como minha irmã disse...

       “Há sete anos...

       Seyren: Por que você briga tanto com o papai?

       Hana: Você é muito novo para entender – sorriu.

       Seyren: Me fala – pediu curioso.

       Hana: Ele ira destruir nossa família e se ninguém fizer nada ele conseguirá acabar com Prontera.

       Seyren: Como?

       Hana: Se ninguém fizer nada para impedir ele e aqueles mesquinhos, os outros parlamentaristas, o povo se revoltará contra a coroa e muitas vidas serão desperdiçadas.

       O menino apenas ficou olhando para a irmã mais velha.”

       Masao: O senhor acha que isso ira acontecer?

       Seyren: Tenho certeza.

       Masao: E o que pretende fazer?

       Seyren: Irei para-lo – se levantou do chão.

       Masao: Saiba que fazendo isso será a mesma coisa que uma revolta contra a coroa.

       Seyren: Então estou me revoltando contra a coroa.

       Masao: Então irei te ajudar – sorriu.

       Seyren: Como? – assustou-se.

       Masao: Eu vou te ajudar! – disse com convicção.

       Seyren: Muito obrigado – se curvou. – Então chefe... Gostaria de te pedir uma coisa antes.

       Masao: O que?

       Seyren: Deixe eu me tornar um cavaleiro! – disse determinado.

       Masao: Então vamos treinar por três anos e com dezesseis anos você ira fazer o teste de cavaleiro.

       Seyren: Certo!

       Masao: Que tal você ir fazer o teste para espadachim primeiro.

       Seyren: Tinha me esquecido.

       Masao: Eles vão pegar pesado, já que você é da nobreza.

       Seyren: Não me importo.

       Masao: Então se prepare, amanhã irei te levar para a Guild dos Espadachins.

       Seyren: Estarei pronto – ficou observando o chefe da guarda indo embora. Olhou para o céu que já estava se abrindo, para o final de tarde – Eu irei te vingar mãe... Irmã.

       Três anos depois... Na Guilda dos Cavaleiros.

       Era um lugar simples, com uma mesa, onde se encontrava uma recepcionista que passava a primeira parte do teste, ao lado direito da mesa havia uma porta que levava ao mestre e ao lado esquerdo uma escada que levava à dois quartos, e nas paredes havia escudos, lanças e espadas, para decorar o lugar.

       Recepcionista: Traga-me esses itens e então te direi qual o próximo passo!

       Seyren: Certo! – se retirou.

       Recepcionista: Você pegou pesado com ele.

       Recepcionista: Lady Hana! – a mulher olha assustada para a porta.

       Hana: Oi – sorriu.

       Recepcionista: Eu não sabia que a senhorita estava ai – gaguejou.

       Hana: Se soubesse não teria falado desse jeito com meu irmão – falou seria. – Então foi melhor que não soubesse.

       Recepcionista: Desculpe-me.

       Hana: Tudo bem, comigo foi assim também – sorriu. – Dou uma semana para ele fazer – começou a rir.

       Recepcionista: A senhorita só pode estar brincando?

       Hana: Ora essa e por que estaria? – fingiu ofendida.

       Recepcionista: Pelos itens que eu dei à ele, e a distância que se encontra os mesmos, acho muito pouco uma semana.

       Hana: Mas é claro que não, acho o suficiente.

       Recepcionista: Só porque a senhorita fez em três dias, não quer dizer que ele também faça.

       Hana: Ele é melhor do que eu – sorriu. – Bem acho melhor eu indo.

       Recepcionista: Muitas coisas para resolver?

       Hana: Na verdade tenho que ir até o monastério, mas logo estarei de volta para ver a chegada dele e a sua cara de espanto – começou a rir e se retirou.

       Na Casa dos Windsor...

       Sr. Windsor: Onde está o Seyren?! – gritou com uma empregada.

       Empregada: Ele disse que precisava resolver umas coisas e que depois voltava.

       Sr. Windsor: Aquele moleque está aprontando alguma e eu vou descobrir!

       Uma semana depois... Na Guilda dos Cavaleiros.

       Hana: Cadê meu pequetuxo? – fez bico, já impaciente.

       Recepcionista: A senhorita é uma Lady, devia se comportar como uma.

       Hana: Não se esqueça que sou a única - se vangloriava.

       Recepcionista: Não sei como o rei permitiu você ser Lady, com tantos cavaleiros bons e ele escolhe a única cavaleira.

       Hana: Eu sou foda.

       Recepcionista: E nem humilde é – falava inconformada, enquanto a Lady ria sem parar.

       Alguém bate na porta da Guilda.

       Hana: Opa deixe me esconder – foi para os fundos.

       Recepcionista: Entre!

       Aparece um espadachim, banhado por sangue, segurando uma bolsa, com vários itens.

       Recepcionista: Não pode ser – a mulher se levanta da cadeira.

       Seyren: Terminei – sorriu para a mesma, colocou os itens sobre a mesa dela.

       Recepcionista: Eu só irei verificar se estão todos aqui e então te mandarei para o mestre. Se quiser pode ir dormir um pouco – estava assustada.

       Seyren: Obrigado – subiu as escadas.

       Hana: Eu não disse que ele conseguiria – sorriu.

       Recepcionista: Você e seu irmão são monstros – disse assustada, isso fez a menina rir muito.

       Após a verificação, Hana viu que seu irmãozinho havia conseguido e então partiu. A recepcionista chamou o menino que estava dormindo e o levou para o mestre. Os dois pararam em frente a uma porta de madeira.

       Recepcionista: Mestre com licença. Vim lhe trazer um espadachim para o teste.

       Mestre: Deixe o entrar.

       Recepcionista: Sim – a menina se retira e entra Seyren.

       A sala era constituía apenas pela mesa do mestre, que estava cheia de papeis, a direita uma estante de livros e a esquerda uma janela, com uma cortina branca.

       Mestre: Pois bem qual seu nome?

       Seyren: Seyren!

       Mestre: Sobrenome?

       Seyren: Não tenho.

       Mestre: Qual era antes? Ou nunca possuiu? – perguntava tranquilamente.

       Seyren: Meu nome era Seyren Windsor.

       Mestre: Devia continuar usando-o, fica muito bem – sorriu o senhor, já era um pouco velho, estava com roupas normais, camisa branca e uma calça marrom.

       Seyren: Obrigado.

       Mestre: Começarei o questionário, mas não será apenas suas respostas que contaram, a sua atitude estarei testando também – falou sério.

       Seyren: Certo!

       Mestre: Diga-me uma espada que não pode ser usada com duas mãos.

       Seyren: Flamberg.

       Mestre: Qual elemento é forte contra monstros do tipo Sombras/ Morto-Vivos?

       Seyren: Sagrado.

       Mestre: Se você está em um grupo, e seu grupo é atacado. Qual sua ação?

       Seyren: Fico na frente e protejo os outros.

       Depois de mais algumas perguntas.

       Mestre: Diga-me o que é importante para um cavaleiro?

       Seyren: Apenas uma coisa?

       Mestre: Não necessariamente.

       Seyren: Habilidade, honra, coragem e...

       Mestre: e?

       Seyren: Compaixão e amigos.

       Mestre: Amigos?

       Seyren: Sim! É isso que eu acho importante – falou confiante.

       Mestre: ... – começou a rir, isso deixou o menino um pouco envergonhado. – Não precisa ficar assim, gostaria que todos os cavaleiros acreditassem nisso – o senhor se virou para um monte de papeis e depois entregou para Seyren, que se manteve de pé o tempo inteiro à frente da mesa.

       Seyren: O que é isso senhor? – pegou o papel.

       Mestre: Você é um cavaleiro a partir de agora – ele abriu uma gaveta e retirou, da mesma, um emblema da cavalaria. – Faça jus ao nome que carregará.

       O garoto de cabelo branco não sabia o que dizer, apenas pegou o emblema e o papel e foi para frente da guilda.

       Algumas horas depois... Na Casa dos Windsor.

       Empregada: Senhor Windsor! Senhor Windsor! – corria, pelo corredor, até o escritório e abriu a porta rapidamente.

       Sr. Windsor: Que gritaria é essa!

       Empregada: Desculpe-me senhor, mas o seu filho deixou isso no quarto – estendeu um papel para o patrão.

       Ele pegou o papel e começou a lê-lo.

       “Caro Sr.Windsor,

       Só estou deixando esse bilhete para lhe informar que cansei de ser humilhado, por alguém como você.

       Talvez nunca vamos nos ver novamente e não ficaria triste caso isso aconteça.

       Espero que o senhor saiba agora como minha mãe se sentiu quando ficou sozinha, antes de morrer.

       Não irei te desejar nada de ruim, pois sinto pena de você.

Seyren Windsor”

       Sr. Windsor: O que significa isso? – arregalou os olhos, quando viu o papel que estava abaixo do bilhete. – Desde quando ele faz o teste da cavalariaaaaaaaa?!

       Longe dali estava um cavaleiro, segurando seu peco.

       Seyren: O dia está brilhante hoje, – sorriu e sussurrou – eu estou livre – olhou para o céu, que parecia estar o convidando para o mundo.

       O cavaleiro jamais desiste diante das dificuldades que o destino impõe,

Antes supera-as com bravura.


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Notas finais do capítulo

OBS.: A irmã do Seyren, se tornou uma Lady, transcendental de cavaleiro, mais para frente será explicado.



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