A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 22
Capítulo 20 - uma seringa?!


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas (:
hoje vou passar uma listinha de desculpas para vocês não me matarem (y)
— desculpem-me pela uma semana de atraso, eu tinha escrito o capitulo já, mas ele estava realmente uma porcaria, eu não havia me aprofundado em nada sobre a festa e se caso fosse eu que lesse a fic e a autora postasse aquilo eu simplesmente matava ela u.u
— desculpem-me pelos prováveis erros que terá nesse capitulo, por causa da demora tentei fazer o maior capitulo possível, dentro do que eu havia planejado, para vocês, ou seja, sem tempo para revisar. mas prometo que assim que eu postar aqui e responder todos os reviews (amei eles *-*) vou revisar ele inteirinho 50 vezes.
— não me matem pelo capitulo que vocês estão prestes a ler.
ghhahahaha
espero vocês lá embaixo



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Capitulo vinte: uma seringa?!

Entramos na festa sem qualquer problema, havia apenas dois seguranças na porta. Eu cuidei de um enquanto o Freak cuidou do outro. Não, não os matamos ou coisa do tipo, mas nada que algumas notas não façam. Poderia muito bem ter confundido a mente dele, mas não sabia qual era o poder do vampiro ao meu lado, então, não me arriscaria a usar algum poder, nessa noite eu teria que testar minhas habilidades físicas a noite toda.

Era uma festa relativamente grande, bodas de cristal de algum alguém. Parabenizei-me mentalmente, ninguém notaria-me ali, só precisava ter cuidado para minha vítima não ser o casal, apesar de eu não matar ninguém seria uma pena eles terem esse azar nesse dia tão especial para eles.

- casal bem criativo esse – Freak disse – quem comemora bodas com um baile de máscaras? – ele riu e eu o acompanhei.

- e então, você sempre vem de penetra em festas? – perguntei curiosa assim que nós entramos. Ele levou sua garrafa a boca, deu um gole e se virou para mim.

- a maioria das vezes eu faço as minhas festas – ele disse simplesmente – só que hoje em dia os cassinos estão cada vez mais mal habitados, não se ganha tanto como antigamente – olhei para ele desconfiada.

- por acaso foi em algum cassino que nos conhecemos? – ele negou com a cabeça, brincalhão.

- achei que descobriria de cara - ele disse magoado.

- bem, tecnicamente você está usando uma máscara. – dei a volta por cima – me conte que cassino frequenta para nós nunca termos nos encontrado neles?

- eu só fico atuando nos pequenos cassinos de Seattle, é neles que normalmente vão o pessoal do mercado negro e alguns vampiros bem arrumados. – esperei um casal passar para nós continuarmos a conversa, ambos olharam admirados, mesmo no meio da multidão nos se destacávamos de certo modo. – pelo visto você também frequenta alguns… quais? – ele perguntou interessado.

- Vegas apenas, sabe como é, eu meio que evito vampiros – disse fazendo uma leve careta – não são todos que são tão controlados – ele riu da minha feição e apoiou o punho na parede atrás de nós inclinado-se levemente sobre mim.

- anos de prática - ele disse e abriu um sorriso sedutor.

- antes que você tente qualquer coisa – apontei para o sorriso – saiba que não vai rolar – sua expressão passou de calma para espantada por alguns segundos e depois voltou ao normal.

- como conseguiu fugir dos Volturi até hoje com esse incrível dom?

- como você disse: anos de prática – disse e pisquei com um olho – mas não acho um assunto apropriado para discutirmos aqui. – encarei um jovem que passava por mim me secando com os olhos. Sorri confiante, ele tinha aproximadamente a minha idade e seria a minha vítima da noite. – falando em anos – mudei de assunto quando voltei a olhar para o Freak. – há quantos anos anda vagando? – essa era a forma mais gentil de se perguntar a um vampiro sua idade.

- vinte e três… ou quinhentos e doze se preferir – realmente muitos anos de prática – e você? – poderia mentir uma idade para que ele continuasse achando que eu fosse vampira, porém, sem motivo consciente eu soltei um dezoito.

- venha vamos dançar. – disse puxando-o pelo braço apressadamente, não queria continuar com o asssunto sobre a minha idade.

Incrivelmente havia uma grande quantidade de pessoas entre os vinte e vinte cinco anos na festa, o casal homenageado deveria ter se casado quando jovens.

- quer dançar? – senti uma mão segurando meu pulso de repente. olhei para trâs, era o menino que havia encarado-me mais cedo.

- já volto – disse que para o Freak – curta a variedade – e indiquei o espaço a sua volta – pois eu vou fazer o mesmo – dei uma leve risada e me voltei para o menino – adoraria, mas antes posso ao menos saber seu nome? – perguntei divertida. O sorriso nunca saia do meu rosto enquanto eu conquistava a minha vítima, eu ficava incrivelmente feliz com o ato de “caçar”, uma coisa que sempre me impressionou.

- Ben – ele disse perto do meu ouvido enquanto me puxava para longe de Freak.

- sabe, eu não gosto de lugares com muita gente… - deixei que a frase morresse no ar para que ele a  completasse como quisesse o pensamento. Deu certo , quase que automaticamente ele começou a me guiar para a saída.

- para onde esta me levando – fingi-me de desentendida para ele, já estávamos passando pelos dois seguranças.

- para um lugar mais calmo, assim quem sabe nós possamos conversar – abri um sorriso de vitória , mas transformei-o rapidamente em inocência quando Ben me olhou. Dei uma risada leve e segurei sua mão para começar-mos a andar no mesmo passo. Inocentemente, Ben deixou que eu o guiasse para uma rua mal iluminada pela a luz de um único poste.

O garoto ficou de frente para mim e aproximou nossos corpos, senti a parede em minhas costas quando ele avançou para me beijar, porém eu virei o rosto impedindo-o.

- não seja difícil – ele disse

- eu que digo, só preferiria que você não fizesse nenhum barulho – ele abriu um sorriso malicioso sem saber em que sentido eu falava. Beijei seu pescoço e logo em seguda cravei meus dentes no mesmo.

Nenhum barulho foi feito, suguei uma boa quantidade de sangue, porém nada que fizesse mal a ele, e separei meus lábios  de sua pele  lambendo-os para tirar os rastros. Olhei nos olhos do rapaz a minha frente.

- você estava cansado e foi para casa, você nunca me viu na sua vida e isso aqui nunca aconteceu – ele piscou e eu cortei o contato entre os nossos olhos . Ajeitei-me por completa e voltei para a festa.

Uma onda de choque me atingiu assim que eu passei pelas portas da festa como que se eu tivesse batido em uma parede invisível. O cheiro de sangue fresco me atingiu em cheio e, ao fundo, quase que disfarçado, o leve cheiro do Freak pairava no ar. Em parte esse cheiro forte era por eu ter acabado de alimentar-me, mas o maior motivo era porque havia alguém realmente sangrando e como o cheiro do Freak estava muito disfarçado desconfiava que ele estava por trás do sangramento. Respirei fundo antes de dar outro passo, retomando o controle do meu corpo e segui o cheiro de sangue fresco. Peguei uma taça da bandeja que o garçom carregava para disfarçar o cheiro de sangue que saia da minha boca. E sai em busca da fonte do cheiro.

Depois de uma porta de funcionários e mais outras três, achei a fonte do cheiro, e estava certa em achar que o Freak tinha relação com ela. Ele estava debruçado sobre uma mulher ao chão.

Pressentia que alguém passaria pela porta que eu havia acabado de atravessar em poucos minutos.

- Freak! – reprovei-o ele olhou para mim faminto, mas logo recobrou a consciência sem sequer tentar me atacar, - pare de beber o sangue dela, vai matá-la!

- se eu não o fizer ela se transformará de qualquer jeito – ele retrucou. Revirei os olhos com a minha estupidez, esquecia que era apenas eu que não tinha veneno.

- vem vindo alguém, vamos tirá-la daqui e depois vemos o que fazer – disse apressando-o. ele aguçou os ouvidos para confirmar minha fala e após ouvir passos vindo em direção a porta se levantou pegando a mulher no colo.. saltei a janela com ele atrás de mim – você é doido ou o que para se alimentar ali?!  - perguntei alterada – para onde vamos levá-la? - Disse antes que ele pudesse responder a pergunta anterior.

- vamos para a minha casa… aqui – ele jogou as chaves do carro para mim – é aquele – quando eu o olhei interrogativamente. – você dirige – mal tive tempo para apreciar o porshe preto a minha frente que o Freak já estava dentro do carro.

- onde é a sua casa? – olhei para ele enquanto perguntava.

- tem no GPS – ele apontou para o aparelho no painel do carro. Ri internamente enquanto ligava o carro , vampiro com GPS, uma coisa que nunca pensei em ver. Isso sim era uma coisa cômica.

Dirigi segundo o caminho indicado pelo aparelho, só que um pouquinho acima do limite de velocidade. As ruas eram me conhecidas e para ajudar estavam todas vazias. Quando estacionei em frente a uma mansão branca ao estilo colonial notei que era a mesma da rua da minha casa. Preferi não dizer nada e sai do carro.

- dirige bem – ele me elogiou passando por mim e entrando na casa – então o que pretende fazer para ela não morrer ou se transformar? – Ele perguntou já dentro da casa.

- hm… - se fosse alguém que realmente me importasse já estaria com os dentes em sua jugular a muito tempo sugando o veneno, tirando-o do corpo da mulher – você tem uma seringa? – perguntei em dúvida. Ele fez uma cara descrente de que eu estava perguntando realmente isso, analisou-me por um tempo e vendo que eu falava sério começou a guiar-me para outro cômodo.

- me siga – ele disse logo após virar as costas para mim. – não acredito que você vai tentar arrancar o veneno do corpo dela através de uma seringa – ele disse baixo para si, porém querendo que eu ouvisse – bem… - ele parou em frente uma porta – divirta-se – exclamou abrindo-a. Senti meu queixo cair, o cômodo para o qual ele tinha em levado era na verdade o porão, mas haviam tantos aparelhos médicos ali, muito mais modernos àqueles dos próprios hospitais, que qualquer um duvidaria disso. Aquilo era o sonho de consumo para qualquer médico.

- não vou nem perguntar. – indiquei para os aparelhos – coloque-a ali – apontei para a cadeira. Peguei uma seringa e procurei a mordida.

- você a mordeu no pulso?! – perguntei chocada, eram raros os vampiros que faziam isso. Espetei a agulha um pouco acima da mordida e tirei uma amostra do sangue

- fica mais fácil de parar – ele deu os ombros e olhou inquieto para o que eu fazia.

- acho que é melhor você ir para outro cômodo – deu uma leve risada. Ele não saiu do lugar. Sua expressão transmitia aflição, conseguia senti-la no ar claro que, em parte, isso era por causa do poder do Jasper. – vá logo pegar sua garrafa de sangue e bebê-la em outro lugar! – praticamente o expulsei rindo. Ele levantou um pouco contrariado e frustrado consigo mesmo pela falta de controle.

Voltei minha concentração de volta para a mulher a minha frente. Cheirei o sangue que eu havia coletado. Ignorando a leve ardência da minha garganta notei que o cheiro do veneno já estava fraco, ou seja, ele já estava bem diluído em seu sangue. Não poderia fazer nada para salvá-la. Porém como última tentativa coloquei meus lábios em cima da antiga ferida e cravei meus dentes ali.

Minha visão embaçou e eu não via mais nada em minha frente. Imagens de Charlie apareceram sob minhas pálpebras. Ele levantando e indo para o meu quarto conferir se eu havia dormido bem no meu primeiro dia de volta, porém quando ele abria a porta não havia ninguém no quarto. Charlie havia acordado, e eu não estava em casa ainda.

Minha visão voltou ao normal e eu parei o que eu estava fazendo. Limpei minha boca dos rastros de sangue, essa mulher não teria salvação, ou seria a vida eterna, ou a morte. Levantei da cadeira conferindo em uma bandeja metálica se não havia mais nenhum ponto vermelho em minha boca. Tudo limpo. Deixei a mulher ali na cadeira e subi correndo em velocidade humana para onde o Freak estava.

- que horas são? – perguntei a beira do desespero. Meu pai não poderia me pegar já no primeiro dia, ele acharia que eu estava me drogando e ficaria com marcação para cima de mim.

- cinco e meia, por quê? – ele disse calmo enquanto degustava de seu sangue. Esperava profundamente que ele fosse roubado de algum hospital.

- tenho que ir – desesperei totalmente e fui em direção a porta.

- o que? Espera, por quê? – ele perguntou entrando na minha frente e impedindo a minha passagem.

- preciso ir para casa – disse para ele ficando mais impaciente a cada segundo – tenho que estar lá antes do amanhecer, tenho aula e meu pai não pode descobrir que eu sai de casa – fiz uma careta.

- ok, conseguiu me deixar chocado, você vai para a escola?! – eu teria rido de sua expressão se não estivesse com pressa.

- quem você pensa que eu sou? – tentei fazer humor – tenho dezoito anos, preciso acabar minha educação.

- isso é estranho. – ele disse para si mesmo – nós vemos outro dia? – ele disse saindo da minha frente.

- claro, tenho uma casa aqui nessa rua, saberá qual é pelo cheiro, tem o número do meu celular na porta da geladeira. Agora preciso mesmo ir, se não, não chego em casa a tempo do meu pai acordar. – ele abriu a porta para que eu passasse. Sai correndo em velocidade humana até a minha casa no final da rua.Fui para o quintal dos fundos apenas para disfarçar, de lá sai correndo, agora em velocidade normal, para Forks. Rezava para que Charlie não acordasse tão cedo.

O percurso até a minha casa durou aproximadamente uma hora e meia, tive algumas dificuldades para sair de Port Angeles sem ser vista. Sete horas, o horário em que Charlie levantava. Algo me dizia que seria melhor eu trocar a roupa por uma pijama e assim o fiz, não desrespeitava mais os meus instintos. Deitei na cama e no mesmo momento ouvi os passos de Charlie se aproximando da porta. Timing perfeito.


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Notas finais do capítulo

então? vão respeitar a lista né? *-* uahsuashmuitas supresas para o próximo capitulo e descoberta da introdução para vocês.o que acharam do capitulo? Bellinha dando uma de médico. só uma dica para todas, eu não dou ponto sem nó UAHSUAHUSHespero que tenham gostado... que tal me contarem nos reviews? *-------*beijooos



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