Lizzie - A Filha de Severus Snape escrita por Lena18
Notas iniciais do capítulo
Obrigada a todos os meus 30 leitores. E gostaria de informar que hoje, dia 07/02/11 minha fic faz o aniversário de 1 mês de existência. Comentem. Desculpem vou ter que dividir em dois capítulos de novo. Comentem mesmo assim.
Era antevéspera de natal. Lizzie só faltava pular de empolgação, afinal, esse seria seu primeiro natal ao lado do pai. Severo já esquecera que, um dia, pensou em morrer e em não merecer a felicidade. Agora, ele tinha uma razão para se manter vivo. Cuidar de Lizzie.
- Papai? - chamou Lizzie, entrando na sala – Lê pra mim? Por favor!
- Tudo bem, Lizzie. Depois disso, você vai direto pra cama, entendeu? - disse Severo, pegando o livro “Os Contos de Beedle, o Bardo” das mãos da filha – Qual quer ouvir?
- A Fonte da Sorte. É a minha predileta.
Lizzie pulou, literalmente, para sentar ao lado de Severo no sofá. Esse, por sua vez, teve que ajudá-la. Na verdade,Lizzie não queria dormir, queria, apenas, ouvir as histórias do livro. Só que ela sabia que era impossível argumentar com o pai, mesmo que ela quisesse, então, logo desistiu de implorar por mais tempo acordada.
- “No alto de um morro, em um jardim encantado envolto por muros altos e protegido por poderosa magia, jorrava a Fonte da Sorte.” - começou Severo - “Uma vez por ano, entre o nascer e o por-do-sol do dia mais longo do ano, um único infeliz recebia a oportunidade de competir para chegar à fonte, banhar-se em suas águas e ter sorte a vida inteira... ...Sem jamais desconfiar que a fonte não possuía encanto algum.” (n/a: ínicio e final da Fonte da Sorte, conto do livro Os Contos de Beedle, o Bardo de J.K. Rowling)
Severo olhou para o rosto adormecido de Lizzie. Bom, pelo menos, não tive que mandá-la ir dormir, pensou Severo. Ele a colocou na cama e disse:
- Bons sonhos, Lizzie.
A noite passou rápido e Lizzie já pulava de alegria e cantarolava: “É véspera de natal! É véspera de natal!” Realmente, a menina esbanjava alegria. Lizzie, literalmente, pertubava seu pai para falar com os padrinhos, já que não estaria ali na virada.
- Papai, porque temos que ir à casa dos Malfoy hoje a noite? - perguntou Lizzie.
- Por que eles nos convidaram e eu aceitei o convite. Lizzie, filha, calma. Vai dar tudo certo.
- Drago vai estar lá?
- Sim, Lizzie, ele estará lá. E poderá conhecer a filha dos Parkinson, Pansy. Ela é da sua idade. Também tem 3 anos.
Lizzie não queria ir à casa dos Malfoy, (N/A: A crase é falcultativa antes de “casa”, mas, gosto de seguir um português mais complexo. Por essa razão, uso crase.) preferia passar o natal em Hogwarts com os padrinhos, cercada de gente conhecida. Lizzie se perdia nos próprios pensamentos sobre a noite de natal.
- Lizzie! - chamou Severo – Aonde você vai? O escritório do seu padrinho é para o outro lado, subindo as escadas.
- Desculpe, papai. Eu estava distraída.
Severo puxou Lizzie para o seu colo e disse a senha. Subiram as escadas e...
- PADRINHO! - gritou Lizzie, empolgada – Feliz natal.
- Feliz natal, querida – disse Dumbledore – Hoje é véspera de natal. Como não estará aqui na virada... Vou lhe entregar seu presente.
- Obrigada.
- De nada, Liz. Abra.
Ele entregou a caixa à menina e Liz abriu a caixa. Nunca vira algo tão lindo. Um vestido branco estampado com grandes rosas vermelhas, gola de boneca e um laço na cintura.
- Obrigada, padrinho – ela disse, agradecida – Eu adorei.
- Eu gostaria de entregar o meu também – disse Madame Promfrey – Aqui, Liz.
Lizzie abriu o presente. Era a boneca mais linda que já vira. Os cabelos cacheados e pretos soltos, o rosto de porcelana perfeitamente esculpido, os olhos grandes azuis, o vestido estilo Cinderella lilás e o cordãozinho dourado. Jamais vira uma dama de época tão linda. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://img1.mlstatic.com/jm/img%3Fs%3DMLB%26f%3D144377663_2732.jpg%26v%3DO&imgrefurl=http://www.emule.com.br/lista.php%3Fcategoria%3D6918&usg=__BjDaAigvVrgbU8mgtWvGZIiEkPA=&h=500&w=374&sz=24&hl=pt-br&start=16&zoom=1&tbnid=hBWSpIrZStPXuM:&tbnh=119&tbnw=95&ei=aWNPTZq1A8K_gQeG4pz8Dw&prev=/images%3Fq%3Ddama%2Bantiga%2Bboneca%2Bfotos%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1020%26bih%3D542%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C488&itbs=1&iact=hc&vpx=363&vpy=10&dur=1047&hovh=260&hovw=194&tx=125&ty=171&oei=ZWNPTYbBFsGB8gannbi0Dg&esq=2&page=2&ndsp=18&ved=1t:429,r:2,s:16&biw=1020&bih=542 (n/a: Por favor, mudem a cor do vestido e do cabelo)
- Obrigada, madrinha. É linda.
- De nada, queridinha.
Ao som da palavra “queridinha”, Lizzie começou a chorar, correu até o pai e pediu colo. É claro que ela não esqueceu os acontecimentos do dia 1° de setembro. Severo tentou acalmá-la, sem resultados.
- O que houve, Severo? - perguntou Promfrey, preocupada.
- Lembra do dia 1° de setembro? Ela chamou Lizzie de “queridinha” todo o tempo. Ela se lembra disso ao ser chamada assim.
- Oh, meu Merlim. Me desculpe, Liz – disse Promfrey, tentando se redimir – Eu não sabia.
Liz se acalmou muito devagar. Ela e Severo se despediram e, por fim, retiraram-se. Já de volta ao pátio, Lizzie fez uma pergunta um tanto... Interessante.
- A mulher má, ela não vai voltar, não é?
- Não. Ela foi presa e nunca mais vai voltar, ok? Nunca mais.
- Promete?
- Prometo, Lizzie. Já está na hora de irmos nos arrumar.
Saíram e Lizzie correu para o quarto. Abriu a gaveta e tirou um vestido vermelho reto, um pouco mais aberto após a cintura, uma capa vermelha de courino (n/a: couro articial e tingido) e pegou sua sandália dourada. Severo, em si, vestiu vestes a rigor pretas. Ambos lindos e elegantes. Então, aparataram para a Mansão Malfoy.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Um bejo especial pra Elena, minha fã n°1 junto com a Thammy-Chan e outro muito especial para todos os leitores que deixam e os que não deixam reviews. É bom escrever e ser reconhecida por uma boa história. Obrigada.