POV MIRANDA

Eu não acreditava no que acabara de acontecer, o espirito de Cronos estava se apossando do meu irmão e eu não fazia a mínima ideia do que podia fazer, Alex tentou ajuda-lo, mas o mesmo a derrotou com um golpe com a espada. Carter também o atacava de longe com as flechas, mas ele jogava as flechas longes, outros monstros apareciam aos poucos de determinados lugares a coisa estaria feia para o nosso lado.

- Alex você esta bem ? – perguntei e ela apenas assentiu.

- Calma gente o povo do acampamento eles estão vindo – Samanta se pronunciou, fazendo-me mira-la.

- Como assim ? – perguntei.

- Isso tudo já estava previsto, seu pai teve sonhos e soube que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde então ele contou para sua mãe que arquitetou um plano para ajuda-los, ela já esta vindo, enquanto seu pai vai em busca de uma maneira para reverter a situação.

- Mas é nítido, Logan se deixou dominar por Cronos e ponto final – eu disse como se aquilo fosse o obvio.

- Não é bem assim, Miranda, lembre-se de quando Jason tentou te estuprar ele algo sobre alguém que iria tentar nos destruir – Sebastian disse.

- Claro e ele também deu uma ambrosia estranha para o Logan – pensei.

- Então deve ser isso, isso não é ambrosia é um cubinho em forma de poção – Samanta se pronunciou.

- E como fazemos para reverter isso ?  - perguntei.

- Isso que seu pai esta procurando saber – minha mãe apareceu atrás de mim junto com um exercito de campistas, todos vestidos para a guerra.

- Onde esta o seu irmão ? – ela perguntou.

- Ele estava aqui – notei olhando em volta e percebendo que já tinha fugido em direção ao Olimpo.

- A situação é mais grave do que eu pensei – mamãe murmurou.

- Senhora Jackson o que devemos fazer ? – Sebastian perguntou.

- Iremos para o Olimpo, Cronos quer ser vingar pelo que ocorreu na ultima profecia, e nada melhor do que atingir ao filho do casal que estragou os seus planos – ela mirou Sebastian e continuou- quero que me prometa, aconteça o que acontecer vai proteger a minha filha ? – a dona Annabeth só pode esta brincando, me proteger essa é boa.

- Eu prometo senhora, mas o que pensa em fazer ?

- Não sei, ainda precisamos ganhar tempo ate Percy conseguir achar o antidoto.

- Que antidoto ? Pensei que não soubéssemos como reverter – Alex perguntou.

- E não sabemos filha, porem existe uma esperança. A mais de mil metros de profundidade, segundo lendas, existe uma cidade não povoada no qual possui um remédio em forma de ambrosia também que pode fazer com que Logan consiga ter o domínio do próprio corpo, apesar de tudo ele ainda esta ali, Cronos não teve tempo suficiente e nem terá para dominar o corpo dele, mas se não acharmos o antidoto e rápido o poder que Logan possui pode destruir tudo – minha mãe falou.

- Mas eu sou o filho de semideus mais poderoso – Sebastian disse.

- E é, mas Logan é diferente ele herdou a maldição de Aquiles do pai o mesmo não pode morrer tão fácil, mas temo que se Cronos descobrir o defeito fatal dele o mate.

- Mae, por que a senhora nunca disse isso ? – perguntei incrédula.

- Não queria arriscar a vida de vocês, agora Samanta, por favor, va ate o hotel Lux todos os campistas estão naquele hotel.

- E quanto a vocês ? – Samanta perguntou.

- Iremos para o Olimpo – disse convicta

POV PERCY

Cheguei ao rio Hudson e fui logo para o mar, precisava encontrar a cidade perdida, mesmo sabendo que seria quase impossível, mas segundo meu pai ela estava la, porem possuía uma grande barreira ao qual não deixava ninguém chegar perto ele só soube me dizer a quantos metros de profundidade estaria e me disse para acreditar, parte que não entendi direito, então se vocês forem um humano normal nunca tentem nadar a não sei quantos metros de profundidade. Nadava por horas e o máximo que tinha chego é na altura onde a cidade estaria.

Avistei umas criaturas estranhas, confesso que mesmo sendo filho de Poseidon não conhecia aqueles animais, decidi ir ate eles, pois talvez eles tivessem informações.

- Oi – usei meus poderes de filho de Poseidon.

- Olá – as criaturas disseram em uníssono.

- Sabe onde ficam a cidade perdida ? – perguntei.

- O que ganhamos em troca, se falarmos onde fica ? – uma criatura de quatro olhos chegou perto de mim, confesso que me assustei.

- A minha gratidão ? – ousei perguntar.

- Não seja ingênuo filho do mar, sabemos o porquê de estar aqui e não estamos afim de dar essa informação de mão beijada – a criatura sorriu.

- E quem são vocês, quais são seus nomes ? – perguntei.

- Quem somos você não precisa saber nem nossos nomes apenas nos chamem de Lary e aquele é Sol – falou Lary

- Tudo bem Lary o que você quer para me dar as informações ? – falei impaciente.

- Primeiro jure pelo Rio Estige que vai cumprir a promessa – Lary disse.

- Eu juro pelo Rio Estigo – falei sem hesitar.

- Simples filho do deus do mar, a cidade perdida esta aqui – olhei em volta e só avistei mar-, mas para entrar tem de acreditar de verdade e ninguém ate hoje acreditou desde que a cidade teve essa maldição. Se você entrar nessa cidade terá não só o remédio como também a riqueza, o poder e o conhecimento ilimitado, mas isso tudo tem suas consequências só conseguira se acreditar.

- E qual é a parte ruim dessa historia ?

- Esta vendo aquele barco ? – olhei para o lado e avistei um barco abandonado.

- Tem uma pedra vermelha dentro do barco, quero que pegue ela para mim.

- Só isso ? – perguntei desconfiado.

- Não é tão simples assim, meu jovem – Lary continuou – o barco esta coberto de espinhos, qualquer arranhão deste o ferimento é gravíssimo e se ele pegar no seu calcanhar de Aquiles você morre na mesma hora – ele falou isso e eu gelei.

- Tudo bem – disse isso e fui nadando ate o barco, Lary e Sol murmuraram um: boa sorte e eu apenas assenti.

Quando cheguei no barco pensei em desistir o mesmo possuía tantos espinhos que seria praticamente impossível sair vivo daquilo, mas precisava continuar, continuei nadando por dento do barco me equilibrando e tomando todo o cuidado possível, não foi tão difícil achar a pedra, mas complicado foi para sair já que um espinho foi no meu braço, causando uma dor em mim, mas dor terrível só aconteceu depois quando um espinho foi perto do meu calcanhar de Aquiles, precisava chegar vivo. Então fiz a única coisa que me veio à cabeça me concentrei e usei o poder da agua para me impulsionar para fora do barco.

Consegui sair vivo, com vários arranhões que me matariam se eu fosse um simples humano, mas era um semideus com a maldição de Aquiles.

- Bom trabalho garoto – Sol e Lary falaram ao mesmo tempo e eu sorri os entregando a pedra.

- Para que serve a pedra ? – perguntei curioso.

- Para pedir em casamento a minha mulher – Lary sorriu e eu assenti.

- Então boa sorte para você.

- Lembre-se garoto, acredite que é possível – dito isso Lary e Sol saindo.

Fechei os olhos e tentava acreditar, mas era difícil rezava para os deuses em busca de imaginação, queria conseguir o tempo passava e precisava achar o remédio. Quanto mais o tempo passava mais minhas esperanças diminuíam, comecei a chorar compulsivamente, não estava acreditando que meu filho iria ser dominado por Cronos, estava quase perdendo as esperanças quando algo aconteceu.