-Não acredito que me convencera a vir desse jeito... – Falei tentando me esconder com uma toalha.

-Isabella, largue essa toalha e mostra esse corpo lindo que você tem, antes que Edward chegue e tente nos levar pra casa. – Falou sentando na cadeira de praia.

-Ok. – Bufei.

-Hum, olho como é lindo aqui! A praia, o sol, os gostosos surfando, os gostosos jogando vôlei, os gostosos correndo na praia... – Falava animadamente.

-Alice! E o Jasper?

-Quem? – Perguntou distraída.

-O Jasper! Seu namorado!

-Até saindo do país ele continua sendo o meu namorado?!

-Alice! O que você ta falando? Você, por acaso, pensa antes de falar, ou você simplesmente ignora o aviso “pense um milhão de vezes antes de falar uma besteira”?

-Calma! Eu só estava brincando! Então, onde está o garçom gostosão com as nossas bebidas? – Pergunta colocando os óculos de sol.

-Estou aqui! – Falou atrás de nós.

- Até que enfim! – Falou pegando sua água da mão de Edward. – Bem, eu já volto... Eu vou dar uma voltinha pela praia, perto das pranchas de surfe, sabe eu sempre quis ver de perto. – Falou se levantando.

-Alice... – A repreendi.

-Ok, ok... Eu não esqueci que tenho namorado, mas mesmo assim eu to indo.

-Coitado do Jasper! – Lamentei, suspirando.

Em outro lugar, Alemanha...

                                                        PV. Autora

-Enfim, chegamos! – Falou o homem alto, saindo do pequeno avião.

-Nunca mais irei andar de avião! Principalmente esse ai! – Reclamava uma loira esbelta.

-Calma, amor! Não foi tão ruim assim! – Falou abraçando a esposa.

-Claro. Por que não foi você que ficou entre um velho babão pervertido e um homem gordo e fedorento. – Falava irritada.

-Com, vamos procura alguém que nos leva para algum lugar. – Falou.

-Você nem sabe quem são os seguranças? – Perguntei.

-Eu sei. Eu acho que são Valéria e Osvaldo. Um casal. – Falou.

-Olha aquele casal ali, estão segurando uma placa com nossos nomes. – Apontei.

-Não são nossos nomes. Ali está escrito: Roselina e Ematte Cules. – Falou.

-É, mas é parecido com nossos nomes, vai ver que é eles. – Falou puxando seu marido até o casal.

-Oi. Vocês são Valéria e Osvaldo? – Perguntou Rose.

-Somos sim, moça. – Falou o homem que trajava vestes simples e até sujas, fedendo a merda de vaca.

-Hum, nós somos Roselina e Ematte Cules. – Falou Rose.

-E na verdade e Rosalie e Emmett Cullen. – Falou Emmett.

-Oh, claro! Até que enfim vocês chegaram. Logo vai anoitecer, e não queremos ter que dormir na estrada, de novo... – Falou a mulher que também trajava vestes sujas e um pouco menos fedorentas.

-Claro. – Falou Rose achando tudo aquilo muito estranho, tendo até medo.

Foram pegar suas malas e depois foram a procura do carro, quer dizer da carroça. O casal só ficava a imaginar como seria a casa onde iriam ficar. Só de imaginar, passava um frio na espinha.

Era já oito horas da noite, estavam a cinco horas naquela carroça, onde agora passavam frio, e uma tremenda fome.

-Senhor, com licença. Nós não vamos chegar nunca? – Perguntara Emmett que estava agarrado a Rose.

-Provavelmente, só amanhã meu jovem. Já está tarde, nós vamos parar aqui pra descansar e amanhã continuamos.

-Aqui? No meio do nada? – Perguntara ficando assustado.

Essa viagem tinha muita á aprontar com eles, tinham certeza.

-Mas e a comida? – Perguntara Rose.

-Temos água aqui, e se você quiser come... Bem, estamos no meio do mato, então... – Falara Valéria.

Rose olhara os lados várias vezes, percebendo como tudo parecia ser assustador ali, de noite e no meio do nada.

-Ok. – Suspirara.

No Outro Dia...

Eram cinco horas quando colocaram a carroça para andar novamente, acordando o casal que mal durmira direito naquela noite.

-Hum, droga! – Reclamara Emmett, por ter acordado no susto.

-Nós ainda estamos vivos? – Perguntara Rose.

- Felizmente, sim. Mas infelizmente, nós ainda temos que ir com eles. – Falara se espreguiçando.

Em menos de meia hora, eles chegaram ao sítio onde iriam ficar. Ele era grande, mas fedia o merda de vaca á todo lado, mas o sítio era muito lindo.

-Nossa. Eu não acredito! Olha que lindo. – Falava Rose.

-Pelo menos, alguma valeu a pena. – Falara Emmett.

-Vocês vão ficar no celeiro, com os cavalos. – Falou Valéria, curta e rápida, apontando para o grande celeiro ao fundo onde lá mantinha pelo menos vinte cavalos.

-É, quem sabe não valeu tão á pena assim. – Falou Emmett, se arrependendo.

-Então vão lá se acomodando que em meia hora eu vou chamar vocês para as tarefas. – Falou Valéria.

-Tarefas? – Perguntaram Rose e Emmett juntos.

-Sim. Tira leite da vaca, limpar os cascos dos cavalos, alimentar os porcos e pegar os ovos de galinha, coisas simples. – Falou abanando a mão.

E o queixo do casal foram ao chão. Eles pensando que seria “aquelas” férias... Mas agora, teriam que se virar para sobreviver com aquele casal do interior, já que a palavra “proteger” não chegava nem perto daquilo tudo.

Rapidamente, ainda perplexos, foram para o celeiro. Quando chegaram lá perceberam que o lugar não estava tão ruim assim como imaginaram. Estava bem organizado e nem fedia tanto.

-Que droga! – Resmungou Emmett.

-O que? – Perguntou Rosalie, colocando sua mala sobre um monte de feno.

-Como nós vamos transar com esses caras aí olhando! – Falou, dirigindo-se aos cavalos.

-Emmett!  Essa deveria ser a sua última preocupação! Olha onde nos estamos! No meio do nada, com um bando de caipiras fedorentos que deveriam nos proteger! E mais capaz eles nos caçarem a noite do que nos proteger, mas...

-Ah, mas sexo é muito importante. – Falara como se fosse obvio. – E eu sei que você adora o jeito como eu te como... – Falou no seu ouvido.

-Emmett! – Dá um tapa na sua cabeça. – Vamos voltar, vão nós dar as nossas tarefas agora.

Começaram a voltar, indo direto para a pequena casinha que tinha logo na entrada do sítio, pintada de bege – que na verdade era branco –, algumas telhas soltas á cair do telhado, traduzindo: Seria mais fácil construir logo uma nova casa antes que ela aquela fosse ao chão.

-Senhora Valéria? – Chamou Rose da porta.

-Entre, querida. Eu anotei tudo o que vocês tem que fazer, detalhe por detalhe... – Falou entregando-lhe um folha dobrada, onde continha a letra simples, mas difícil de entender, da Senhora.

-A-ah... Otimo! Obrigada! Então, quando nós vamos comer mesmo? – Perguntara, já que estava morrendo de fome.

- Se está com tanto fome por que não vão se come de uma vez, em? – Interrogou, espantando o casal. – Brincadeira. Vocês só precisam recolher os ovos que nós tomaremos o café da manhã...

-Ok... – Falaram juntos, se virando, indo para fora da casa.

Foram em procura do galinheiro, onde o casal fora pegar os ovos, mas quem disse que ia ser fácil?

-Ro-Rose? Por que elas estão olhando assim pra mim?! – Perguntara tentando se esconder atrás de Rose.

-Emmett, só são galinhas. Elas não faram nada de mal. Vamos, pegue os ovos daquele lado que eu pego desse. – Falou lhe entregando um balde.

Vagarosamente, Emmett foi até o outro lado, passando entre as galinhas que, estranhamente, estavam sim olhando para ele de um jeito meio... Estranho. Emmett chegou até os ninhos, onde começou a pegar os ovos que ali estavam, que não eram muitos...

-Pronto! Podemos sair daqui? – Perguntou a Rose.

-Ok! Vamos! – Falou saindo do galhinheiro.

-Rosalie! Espe-... – Começou á falar, mas se assustou-se quando as galinhas começaram-lhe a picar os tênis e os calcanhares. – O que?! Parem, parem! – Exclamou tentando sair da roda de galinhas que se formou em volta dele. – AHHH! Rosalie!

Minutos depois...

-A-Aquelas ga-galinhas... – Falava Emmett, deitado no sofá, cheio de plumas em suas roupas.

-Nossa! Eu nunca vi uma isso! Como galinhas podem ter feito isso? – Perguntava Valéria.

-É, pelo jeito as galinhas não gostaram muito dele! – Falou Rose coçando a nuca.

-Então, agora são dez horas, é melhor começarem o serviço agora.

-Ok! Vamos Emmett! – Foi até ele, o puxando pra cima e indo para fora com ele. – Vo^ce está bem?

-É-É, eu acho que sim.

Horas mais tarde, seis horas da tarde...

-A-Ah, nossa conseguimos... – Falou Rose se jogando sobre o monte de feno.

-S-Sim, pensei que nunca íamos acabar. – Falou sentando-se ao seu lado.

-Sabe, Emmett... – Falou se sentando. – Eu acho que agora nós podíamos aproveitar não, agora que estamos sozinhos e com mais nada pra fazer... – Falou piscando, com um sorriso malicioso.

-Hum... Não tão sozinhos, mas... – Falou olhando para os cavalos. – Com certeza! – Falou a puxando para um beijo, a jogando no monte de feno.

Ao monte de beijo eles já retiravam as suas roupas, mas um alto estronto fez eles pararem rapidamente.

-O que foi...? – Mas Emmett não conseguira terminar de falar.

-Hum, interrompi vocês, senhor e senhora Cullen?

-J-James? – Falaram em sincronia.

-Hum, não precisei me apresentar, ótimo! Agora, quero ver os dois com as mãos no alto se não eu atiro! – Falou apontando uma arma em direção á eles.

-Ai meu deus! P-Por favor, o que... – Tentava falar Rose, enquanto ela e Emmett faziam o que era pedido.

-Silêncio! Quero os dois bem quietinhos, não dem nenhum pio! Ve... – Então, ele caiu no chão, de repente, revelando o casal de fazendeiros atrás de si, segurando armas com nepolizantes.

-Osvaldo, Váleria? O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntou Rose, ainda mais assustada.

-Viemos te salvar, claro... Somos os seguranças de vocês! Vem Váleria, vamos amarrar ele e depois ligue para a agencia. – Falou jogando a arma no chão.

-E-Ele não... Morreu? – Perguntou Emmett, tremendo um pouco.

-Claro, que não... Ele só está inconsciente. – Falou Osvaldo.

-Bem, agora vocês poderam voltar para casa. – Falou Valéria.

-Mas já?

-Sim, só se quiserem ficar mais um pouco por aqui e...

-Ok, estamos indo. – Falou Emmett pegando a sua mala e saindo do celeiro. – VAMOS ROSALIE!

-Eu mereço... – Falou pegando sua mala, e indo atrás de seu marido.