Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 4
Capítulo 4 - À procura do Medalhão da Terra.


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal!! Trago a vocês um novo capítulo!! Espero que gostem, mas se bem que esse capítulo foi só uma explicação básica sobre o Medalhão da Terra e a apresentação de um novo membro, mas até que ficou legal! Quero postar logo os outros capítulos em que aparecem os vilões! *-* Boa leitura! ^^



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Capítulo 4 – À procura do Medalhão da Terra.

    Com ajuda do astuto Totodile, conhecido como Lino, Dawn não está mais sob custódia do misterioso Darkrai, e ainda resta uma pequena chance para que o mundo dos humanos não seja destruído com seu sacríficio. Mas os dois estão sendo vigiados pelo silencioso William, um Zapdos que trabalha como espião para o Conde das Trevas. E enquanto isso, Ash e Cresselia seguem sua busca para encontrar os três medalhões a fim de salvar o mundo dos humanos.

    — Maldição, com aquela onda gigante a gente perdeu todas as nossas coisas de acampamento, e sem o Brock não vai dar pra cozinhar... Acho que eu vou morrer de fome. — reclamou Ash, preparando suas coisas para sair da vila.

    Não se preocupe, eu... Eu posso tentar cozinha pra você. — sugeriu Cresselia um pouco sem graça.

    — Sério?

    Sim, acho que eu posso fazer um chá de ervas que é muito nutritivo. — sorriu ela, mostrando uma pequena tigela que possuía plantas estranhas com um cheiro desgradável.

    — Ah... Acho que vou dispensar dessa vez. — respondeu Ash, olhando a péssima aparência do chá. — Bom, então nós já estamos de partida, velhote!

    Deixarei um mapa em cargo de Cresselia, desse modo vocês não vão se perder e conseguirão encontrar os medalhões mais rapidamente, pois nosso tempo é curto! — disse Honchkrow. — Estarei torcendo por vocês dois. Que a luz possa brilhar em seu caminho.

    — Valeu. Até mais! — acenou Ash, partindo na companhia de Cresselia.

    O local estava totalmente destruído, árvores e plantas mortas estendiam-se por toda as longas planícies daquele reino em declínio. O velho Honchkrow contara que a muito tempo atrás aquela era uma próspera terra, mas Darkrai lançou uma maldição que fez com que nada mais nascesse na região. Não havia vento e não haviam pássaros, tudo estava detruído. Era o Reino Moonlight.

    — Minha nossa, essa minha mala está muito pesada... — disse Ash, tentando massagear suas costas.

    É melhor você tirar as coisas que não for usar, se não, estará sem energias no fim do dia. — sugeriu Cresselia.

    Mas eu nem me lembro de ter pego tanta coisa assim... — disse Ash, verificando o que estava fazendo peso em sua mochila, até que alguma coisa mordera sua mão. — CARACA!! TEM UM BICHO AÍ DENTRO!!

    Opa, chamar de bicho não, cumpadi! Eu sou um autêntico Poochyena, do clã dos Poochyena, treinado pelo poderoso e fodástico, Mestre Poochyena. Prazer em conhecê-lo Heróis das Profecias. — disse um pequenino cãozinho cinzento.

  — Tá, tá, some daqui guri. Nós estamos numa busca que vai definir o destino do mundo, saca? Então você não pode atrapalhar. — disse Ash, carregando o pequeno cão para fora de sua mochila.

   Ei! Mas eu vim para ajudar vocês!! Fui treinado pelo Mestre Poochyena, do clã das Poochyena, e por isso sou o mais poderoso Poochyena!!

    — Sério mesmo?? Puxa que bacana!!  — disse Ash sendo irônico. — Some daqui.

    Ooown, achei ele tão fofinho... Podemos ficar com ele? — perguntou Cresselia.

    — Não.

    — Mas eu posso ajudar!! — gritou o cãozinho. — Eu fui treinado pelo Mestre Poochyena, do clã das Poochyena, e por isso sou o mais forte de todos os Poochye...

    — Minha nossa, CALA A BOCA!! Se eu ouvir o nome “Poochyena” mais uma vez, eu acabo com tua raça!! — gritou Ash.

    D-Desculpa, mas é que eu realmente quero ajudar! Sabe, eu sou muito poderoso, fui treinado pelo... — dizia a cãozinho, antes de ser interrompido por um olhar fuzilante de Ash. — Ah, vamos lá herói das profecias, deixa eu ajudar você!!

    — Inferno some daqui sua praga. Você vai me ajudar se ficar quieto.

    — Espere um pouco Ash, mas ele não pode voltar agora, a floresta é escura e pode ser perigoso. Pode deixar que eu me encarrego do Poochyena. — disse Cresselia, com sua voz serena.

    Ah, pode deixar!! Não vou abrir a boca! Vou ficar o tempo todo atento para qualquer inimigo e não vou deixar que nada se aproxime da Lady Cresselia! É que teve um dia que eu estava treinando na academia das Poochyena, daí apareceu um Poochyena grandalhão mó folgado, mas tipo GRANDÃO MESMO, saca? Daí eu tive que lutar com ele e...

    — Achei ele uma graça. — sorriu Cresselia.

    — Nem me fale... — suspirou Ash.

    Ash e Cresselia agora tinham o mais novo membro em seu grupo, um irritante e infernal Poochyena. Eles continuaram seguindo para o local indicado no mapa por um longo tempo, até que se depararam com cruzamento que possuía três caminhos, provavelmente cada um deles parecia levar para um determinado medalhão.

    ...E nossa, eu deitei aquele Poochyena grandalhão, acho que depois daquele dia aquele bobão nunca mais vai mexer com os baixinhos! Já teve problemas com altura herói das profecias? Sabe, quando eu era criança eu costumava...

   Já sei... Você costumava treinar na academia do mestre Poochyena, né? — respondeu Ash de modo ignorante.

   NOSSA!! Como você sabe?? Cara, você é realmente o heróis das profecias!! — disse o cãozinho maravilhado.

    Ainda acho ele uma gracinha. — sorriu Cresselia.

    — Uma gracinha com a boca fechada. — retrucou Ash. — Vamos andando, acho melhor seguir pela rota do leste.

    Olha Poochyena, nós acabamos de chegar a uma encruzilhada com três possíveis caminhos,será que você poderia nos dizer para onde cada uma leva? — perguntou Cresselia com sua doce voz.

    O pequeno Poochyena tomou frente e começou a farejar as três estradas, pouco tempo depois ele se voltou para Ash com possíveis informações sobre que caminho cada rota levava.

    Olha, é o seguinte, a rota do Norte vai nos levar para o Medalhão da Terra num lugar muito quente, que acredito que seja nosso objetivo. A rota do Leste vai dar em um pântano e em seguida levar a um oceano, enquanto a rota do Oeste vai levar para um deserto interminável. — alertou Poochyena.

    Cresselia olhou para Ash, e sorriu. — Eu disse que ele seria útil! — Ash ficou sem reação e não soube o que responder, parecia que o irritante Poochyena realmente prestava para alguma coisa.

   — Eaí, Herói das Profecías? Gostou do super hyper ultra esquema farejador que eu usei?? Foi o Mestre Poochyena que me ensinou!! — disse o cãozinho maravilhado.

    — E o pior é que agora eu não posso falar nada, porque ele foi útil... — suspirou Ash, fazendo Cresselia dar uma leve risada.

   Seguindo o caminho do norte, pouco a pouco o céu parecia clarear, era como se o Reino Moonlight fosse ligado em vários outros mundos, enquanto em um lugar era noite perpétua, o outro parecia fazer sempre sol. E por sinal o calor estava realmente insuportável, Ash suava enquanto quase se rastejava por aquelas planícies áridas. O céu azul estendia-se até onde o horizonte alcançava, não havia sinal de sequer uma única nuvem para amenizar o calor. O vento levantava areia árida do deserto, o calor insuportável os cansava cada vez mais. Aquele era o local onde o Medalhão da Terra se encontrava, o Deserto Calidus.

    — Eu disse que esse Poochyena não prestava pra nada, ele falou que o oeste levava pra um deserto, e nós fomos para o norte e também estamos num deserto!! — reclamou Ash, tentando se abanar com a mão.

    M-Mas eu juro que o lado oeste levava pra um deserto, é que esse lugar é tão grande que ele se estende de todo oeste até o norte! Meu ultra farejador Poochyena nunca falha! — disse o cãozinho, tentando se esconder na sombra de Ash.

    Bom, se vocês continuarem andando acho que vão morrer desidratados. Não é melhor fazermos uma pausa? — perguntou Cresselia.

    Pausa onde, meu Deus?? Eu só vejo, areia, areia, areia, pedra, areia e mais areia!! Eu odeio esse lugar, maldito seja quem criou esses medalhões!! — gritou Ash, socando a areia para tentar aliviar sua raiva.

    Enquanto ele gastava todas as suas forças, Poochyena novamente com seu faro apurado pôde sentir um estranho cheiro no ar, mas era um cheiro agradável, e lembrava comida.

    Ei, ei! Estou sentindo um cheiro muito gostoso! Hum... Ele vem de trás daquelas pedras lá longe!! Venham comigo!! — gritou Poochyena.

    — Ah, dá um tempo cãozinho do inferno. Daqui a pouco você vai nos levar pra um mar cheio de Sharpedos... — reclamou Ash, deitando-se na areia. — Hum...? M-Mas é cheiro de comida mesmo!!

    Venha Ash! Parece que o Poochyena estava certo! — disse Cresselia, seguindo as pegadas do cão na areia.

    No momento em que Ash viu o que havia atrás da pedra ele surpreendeu-se, ninguém menos que seu amigo Brock, preparando um belo almoço embaixo da sombra de um Oásis solitário que se encontrava no meio daquele imenso deserto.

    — Oh!! Abençoado momento em que você foi aparecer Brock!! — gritou ele.

    — Ash! Finalmente eu encontrei vocês! Depois que a Cresselia criou o portal eu não os vi mais, e eu estava no meio desse deserto interminável! Sorte que todas as nossas coisas de acampamento ficaram comigo! E foi ainda mais sorte ter caído próximo desse Oásis! — riu Brock.

    — Cara, faz um dia inteiro que eu não como uma comida decente! Nem acredito que eu te encontrei aqui!! — disse Ash, sentando-se na mesa de almoço que ficava logo embaixo da sombra de uma palmeira.

    O que tem pra comer?? — perguntou o pequeno Poochyena que estava ao lado de Brock.

    — Olá! E quem seria você, amiguinho? — perguntou Brock, fazendo carinho no pequeno cão.

    Eu sou Poochyena, do clã dos Poochyena, treinado pelo Mestre Poochyena!! — respondeu ele com orgulho.

    — Que bichinho engraçado, enquanto eu estive aqui no deserto eu também encontrei alguns pokémons que falavam. Acho que eles devem estar caçando a esta hora, mas já vão voltar. — disse Brock. — O que houve com vocês nesse tempo?

    — Ah, é uma longa história. — disse Cresselia.

    Ash explicou todo seu encontro com o velho Honchkrow e sobre o desaparecimento de Dawn, Cresselia também acrescentou a procura do Medalhões, que agora era o objetivo principal deles nesta viagem.

    O deserto de Calidus era uma vasta terra coberta por areia, cinzas e pó. O sol escaldante estava presente em qualquer lugar, mas diferentemente de qualquer outro deserto, lá nunca escurecia, trazendo o terrível calor do sol perpétuamente. Provavelmente aquele Oásis era uma dádiva de Arceus, era o único local em que se podia descansar, e Ash e os outros o compartilhavam com alguns outros pokémons antigos. Criaturas esquecidas pelo tempo, já extintas a milhões de anos e que agora encontravam-se ao seu lado.

    Brock aproveitou o momento para deixar que seus pokémons de pedra também aproveitassem o calor do deserto, uma vez que para eles era gratificante. Ash e Pikachu repousavam em uma das sombras dos coqueiros enquanto Brock e Cresselia planejavam uma tática para encontrar os três medalhões a tempo.

    — Olhe, estamos no Deserto Calidus. Se encontrarmos o medalhão em no máximo um dia, poderemos seguir para o extremo leste até chegar a um imenso oceano, que provavelmente esconde o Medalhão do Mar. — comentou Brock, checando o mapa do reino.

    Sim, o Oceano Frigidum. — falou Cresselia. — O problema mesmo será encontrar o Medalhão do Céu, o mapa apenas mostra uma seta indicando que devemos ir para... O Céu...

    — Deve ser uma charada, precisamos encontrar algum jeito de decifrá-la, será que esses pokémons fósseis sabem alguma coisa? Eles parecem ser bem inteligentes. — sugeriu Brock.

    — Eles são muito antigos, devem conhecer algo. Não custa tentar.

    Brock acenou para um grande Bastiodon que caminhava nas redondezas. Ele era como uma muralha, sua cabeça era em formato de escudo que o protegia de qualquer ataque frontal. Até mesmo em suas patas ele possuía pequenos escudos que o protegiam, era como uma fortaleza impenetrável.

    — Bom dia senhor cozinheiro. Precisa de minha ajuda? — perguntou Bastiodon.

    — Já ouviu falar sobre o Medalhão do Céu? De acordo com este mapa, ele diz que devemos ir para o céu, mas ele não dá nenhuma outra dica sobre como conseguir o medalhão, você tem alguma idéia, senhor?

    — Hum, a história do Medalhão do Céu é muito antiga, e era passada de geração em geração na minha época. Meu pai costumava me contar quando eu era só um garotinho... — disse Bastiodon, com sua lenta e cansada voz.

    Não quero nem imaginar quantos ele tem. — cochichou Cresselia.

    Meu pai dizia que o guardião do medalhão escolhe seus adversários súbitamente, você só pode enfrentá-lo se ele desejar. Ele perambula por essas terras causando poderosas ventanias e explosões no Reino Moonlight, atacando qualquer um que entrar em seu território com poderosos raios. Ele costumava ser um servo poderoso do Conde das Trevas, mas acabou abandonando-o.

    Hum, obrigado pela informação senhor Bastiodon! Sua história já foi de grande ajuda para nós! — agradeceu Brock.

    Estarei a seu dispor se precisarem... — despediu-se o pokémon, partindo rumo ao deserto.

    — Bom, agora precisamos nos concentrar no Medalhão da Terra! — disse Brock.

    Ele deve estar escondido em algum lugar deste infinito deserto, e acredito que ele não esteja muito longe... — afirmou Cresselia.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, aproveito para separar essas notas finais e fazer uma pergunta: Vocês preferem que eu prolongue a história ou seja mais objetivo? Tipo, se eu prolongar poderão aparecer cerca de três capítulos extras e novos personagens engraçados e vilões, e dará mais tempo de se afeiçoar cada vez mais nos personagens, mas também tem os contras; acredito que quando as férias acabarem eu não postarei com tanta freqüência, então tenho medo de perder leitores caso eu demore muito. Terceiro ano não é fácil...Agora, caso eu seja mais objetivo, eles irão direto ao ponto e não ficarão enrolando tanto para procurar os medalhões. A escolha é de vocês pessoal, me digam no review! ;]