Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 18
Capítulo 18 - Um desejo.


Notas iniciais do capítulo

Cara, tipo assim, estou sem falas... Agora são meia noite, 11/06/11 um grande dia da minha vida, esse é provavelmente o mais importante capítulo da fic, aquele que todos estavam esperando desde o começo, aquele que será o clímax de toda a história... Estive imaginando no dia em que eu chegasse nesse capítulo, o que eu diria? Bom... Este ainda não é o último capítulo da fic, mas é o penúltimo, escrevi ele com muito carinho para cada leitor que me apoiou tanto neste longo percurso de postagem da fic. Peço que leiam com muita atenção o capítulo, que apesar de grande, garanto que será o melhor. O próximo capítulo será típico de despedidas e relações finais da fic, mas o capítulo de hoje é aquele final de toda a guerra, então olha, tira um tempo especial para ler cara! *-* Vou poupar palavras para minha despedida no verdadeiro último capítulo da fic, mas por hora vou deixando o décimo oitava episódio de Dark Curse, que revelara grandes descobertas para todos os leitores. Obrigado pela atenção, e tenham uma boa leitura. Agradeço imensamente cada um de vocês que me recomendaram, leram e deixaram tantos reviews para que eu melhorasse cada vez mais. Sem mais, aí vai o capítulo:



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Capítulo 18 – Um desejo.

Ash sentia seus passos ficando mais pesados a cada degrau que era deixado para trás, o cansaço de minutos passados já não estava presente, pois a ansiedade de chegar logo ao seu objetivo era maior. Ninguém ousava dizer nada, os pés dos jovens pareciam mover-se automaticamente em meio aquela interminável escadaria; Cresselia continuava mergulhada em seus pensamentos apenas esperando o momento em que poderia finalmente reencontrar-se com Kraion e colocar um ponto final naquela história.

O último degrau já ficava para trás, assim que chegaram no local desejado Brock apoiou-se sobre seus joelhos para tentar recuperar seu fôlego. Agora Ash não estava cansado, pois a inquietude de rever sua amiga era muito maior. Cresselia lançou um rápido olhar pela sala que costumava ser de Darkrai e imediatamente avistou a passagem secreta que provavelmente levaria ao local em que seria realizado o ritual. Ela suspirou e olhou para Ash na sequência.

— Chegamos à última batalha de nossas aventuras. O momento final se aproxima... — suspirou Cresselia.

— Tudo isso parece estranho e falso... Agora que estou aqui sinto um aperto em meu coração, sinto como se não houvesse mais esperança e que tudo tivesse acabado... É uma sensação estranha, ao mesmo tempo que quero lutar e terminar com tudo isso, também tenho medo que tudo acabe mal. — comentou Ash pensativo.

Cabe a você trilhar o seu destino Ash. Os pensamentos negativos atraem coisas negativas. Eu não desistirei enquanto estiverem ao meu lado, se você não tem forças para seguir por você mesmo, faça isso por seus amigos. Faça isso por Dawn. — aconselhou Cresselia, dando um leve abraço no garoto — Obrigada por tudo que vocês fizeram por mim, vocês foram as melhores pessoas que conheci em toda minha vida.

— Vamos terminar com essa história Cresselia, de uma vez por todas. — assentiu o garoto.

Assim que os jovens estavam para descer as longas escadarias que levariam até o subsolo secreto, uma grande ave surgiu e entrou na sala de Darkrai por uma das janelas destruídas do local. Era William, que carregava seu amigo Lino em suas costas.

Aí cambada, sentiram falta de mim? — gritou Lino, que pulou das costas da ave que parecia voar com dificuldade.

William parecia extremamente cansado ao chegar no local, e assim que pousou ele imediatamente colidiu contra o chão sem mesmo agüentar ficar de pé. Cresselia e os outros rapidamente correram para ajudá-lo, mas ao mesmo tempo que estavam preocupados eles também estavam felizes por ver que os dois ainda estavam vivos. Ao mesmo tempo em que a ave chegou na sala de Darkrai outros dois conhecidos também alcançavam o local. Kat subia rapidamente as escadarias enquanto Steven tinha dificuldade para fazer seu caminho entre os estreitos corredores da fortaleza, mas logo os dois grandes generais chegavam à sala final junto de seus amigos.

— Ash, Brock, Cresselia! Fico feliz em saber que vocês estão bem. Leeca e Zacks avisaram-nos de que vocês estariam aqui, então viemos o mais rápido possível. — disse Kat.

Opa, se não é a minha gatinha preferida!! — disse Lino orgulhoso — Como tu tá chefinha? Viu só como eu cumpri meu dever e protegi perfeitamente a Torre Oeste?

Minha nossa, você está muito ferido!! — afirmou Kat preocupada.

O quê? Ah, isso não é nada. É que eu tive uns probleminhas e tudo mais, sacumé, tive que derrotar três adversários poderosos! — vangloriou-se Lino.

Eu não estava me referindo a você Lino, eu me referia ao William. — disse Kat, correndo em direção da ave que continuava caída.

William ainda estava extremamente ferido pela primeira batalha com Ciel, os remédios de Kat no acampamento melhoraram a dor temporariamente, mas agora os ferimentos e o cansaço voltavam a ficar evidentes na ave.

William, consegue se mexer? — perguntou Kat.

E-Eu preciso salvar a mestra... Precisamos salvar o mundo antes que seja tarde d-demais... — disse o pokémon com dificuldade.

Vixi cara, tu tá mal mesmo. — comentou Lino, recebendo um olhar de reprovação de Kat.

Eu não tenho meus medicamentos em mãos no momento, é melhor você repousar e evitar esforços, William. Temo que seus ferimentos fiquem piores se não forem tratados. — disse Kat.

Eu estou bem, não estou ferido... — disse ele com dificuldade — Por favor, precisamos ser rápidos e descer até os aposentos secretos da fortaleza, antes que seja tarde demais.

Kat assentiu e logo reuniu o grupo para que eles pudessem finalmente entrar na batalha final, a última luta que decidiria o destino entre o mundo dos humanos e dos pokémons. No momento todos estavam presentes no local, com excessão dos três capitães que tinham sido derrotados na Torre Leste, entretanto, os mais poderosos guerreiros estavam presentes e prontos para qualquer desafio.

Senhores, saibam que foi um privilégio poder lutar ao lado de vocês por todos esses anos. Tenho um carinho especial por cada um de vocês e sei o quanto são poderosos, mas não posso prever o futuro e dizer com precisão se sairemos vivos dessa batalha. — disse Kat — Obrigada Steven, por sempre ter acompanhando-me e ficado do meu lado quando mais precisei.

E mesmo nesse momento decisivo eu continuarei seguindo Vossa Majestade até o fim. — disse o dragão.

Eiii, por quê meu nome não veio primeiro?? — perguntou Lino furioso.

Por quê você é o cara mais chato, irritante, imprudente, estúpido, idiota, orgulhoso, entre diversos outros adjetivos que se apropriam à sua personalidade... — respondeu Kat, deixando Lino com uma feição de espanto — ...E é por isso que você é o meu melhor amigo que eu amo tanto. — sorriu ela.

Eu não sei se eu dou um soco na tua cara, ou se agradeço o “elogio”. — riu o crocodilo.

Cresselia preparou-se então para descer ao subsolo com os outros. William andava com dificuldade enquanto era auxiliado por Brock, pois  mesmo que ele estivesse muito machucado, Kat sabia que sua lealdade por sua mestra era muito grande, e ninguém o impediria de participar da batalha. Steven descia com dificuldade as longas escadarias que levariam até o local, mas que ainda assim era possível fazer seu caminho pelos estreitos corredores que pouco a pouco pareciam espremê-los entre as paredes.

Tudo que se podia ver eram as tochas seguradas por Kat e Cresselia que guiavam o resto do grupo. As marcas do tempo eram evidentes nas paredes, o que dava idéia de que o local era pouquíssimo usado. Ninguém sabia o que encontrariam lá, não sabiam se já era tarde para qualquer coisa, não sabiam se haveria um exército de inimigos no local... Todos estavam cobertos pela ansiedade e pela angústia. A pergunta que não calava em suas mentes: O que os esperava naquele local?

A escadaria havia chegado ao fim, logo o ambiente começou a ficar mais iluminado pela grande quantidade de tochas que emanavam um misterioso fogo de cor azulada. A sala era muito ampla, fazendo com que até mesmo Steven parecesse pequeno no local, o teto parecia não ter fim, sendo que tudo que podia ser visto nos andares superiores era a escuridão interminável. Ash procurava por qualquer sinal de Dawn, mas não podia ver nada. Enquanto ao longe era possível perceber que Darkrai enfrentava Mewtwo com todas as suas forças.

Kraion!! — gritou Cresselia, interrompendo a luta no mesmo instante.

Darkrai parecia não acreditar em quem estava diante de seus olhos, sua cabeça continuava em guerra com o Conde, sua segunda personalidade; por um lado ele estava extremamente feliz por ver sua amada, enquanto o outro era coberto pela ira querendo liberar-se daquele corpo que o prendia.

Ora essa, parece que teremos um pequeno público para presenciar o fim do mundo. — disse Mewtwo.

Ei, vocês aí!! O que fizeram com a Dawn? — precipitou-se Ash, encarando os dois inimigos com fúria.

Dawn? Oh, refere-se àquela garotinha? Ela está no centro do altar caso queira vê-la, tenho certeza que você ficará muito feliz em ver que ela está bem. — mentiu o pokémon humanóide.

Kat tentou impedir que o garoto subisse até o local, mas Ash não podia mais conter-se em ver a garota. Ele rapidamente subiu na plataforma e deparou-se com um corpo estendido no chão. O corpo de sua amiga. Ele já não podia ouvir a respiração nem o batimento do coração da garota, por um momento o mundo pareceu parar, ele não sabia se o que estava diante de seus olhos era verdade, e por um momento quis acreditar que tudo não passava de uma grande mentira. Ele ajoelhou-se ao lado da garota que tinha a pele gélida, os minutos pareceram parar por um instante, o tempo já não fazia sentido, e todas as esperanças haviam acabado. Ele não importava-se com o mundo, não importava-se consigo mesmo nem com ninguém. Tudo estava acabado.

Ash não ousava dizer nada, era evidente a feição de tristeza e decepção estampada em seu rosto. Ele abraçou o corpo da garota que permanecia estendido no chão e por lá ficou. William também ficara atônito ao perceber que sua mestre estava morta, Lino soltou um grito de raiva disposto a matar aquele que fizera aquilo com sua amiga, mas Kat o segurava para que o general não perdesse o controle. Todos ali estavam chocados, apenas Cresselia continuava a trocar olhares com Darkrai que não mostrava nenhum sentimento em meio aquele triste momento.

Kraion... — sussurrou ela novamente, não recebendo resposta de Darkrai.

Bom, será que agora eu poderia iniciar meu momento triunfal e acabar com o mundo, ou será que você vai continuar trocando olhares românticos com sua namorada? — provocou Mewtwo.

Cale-se criatura imunda. Dark Pulse. — disse Darkrai, lançando uma onda negra que acertou Mewtwo fazendo-o ser lançado contra uma das paredes. Lino rapidamente pulou em direção da criatura e segurou-o pelo pescoço dando um forte soco em seu rosto, era a primeira vez que Kat via seu amigo tão irritado.

Você vai queimar no inferno desgraçado, e depois que eu te matar eu volto pra te buscar só pra te matar de novo!! — gritou Lino, dando outro soco na cara de Mewtwo que parecia não sentir dor, ele apenas ria de forma cínica o que deixava o general ainda mais irritado.

Hah, hah, hah!! Vocês já perderam otários, o mundo de vocês acabou! Todos serão consumidos e presenciarão o próprio fim, eu ganhei!! Hah, hah, hah! — ria Mewtwo, que continuava recebendo os constantes golpes de Lino que parecia não exaustar-se.

Cresselia andou lentamente em direção de Darkrai que continuava imóvel, apenas fitando-a. Ela tocou levemente na mão da criatura e olhou profundamente em seus olhos, ela sabia que Kraion era mais poderoso que o Conde, e ele conseguiria vencer a guerra em sua própria mente. Ela acreditava em Kraion e sabia que ele ainda poderia salvar o mundo.

Kraion, ouça a minha voz. — sussurrou ela — Você precisa impedir que esse sacrifício seja feito, você sabe que os humanos não merecem esse destino. Eu sei que você não é responsável por tudo isso que está acontecendo, eu sei que você tem bondade em seu coração.

Kraion apenas continou observando Cresselia como se em sua mente ele travasse uma terrível batalha com sua outra personalidade. Ele apenas mantinha-se quieto, mas Cresselia continuava a falar.

Kraion, eu acredito em você. — disse ela, abraçando a criatura das sombras que ficou sem reação.

Por um momento até mesmo Kat acreditou que tudo estava resolvido, os olhos de Kraion fecharam-se por um instante e ele abraçou suavemente a moça, mas logo em seguida pôde-se perceber algo estranho em seu olhar.

Vocês perderam Cresselia. — disse Darkrai dando um soco na criatura que chocou-se bruscamente contra o chão.

Kraion perdera a guerra em sua própria mente permitindo que o Conde saísse uma última vez. Darkrai aproximou-se do local em que o corpo de Dawn estava e ergueu o Medalhão Negro, pronúnciando na sequência um estranho ritual que deu início ao feitiço do medalhão.

Kat rapidamente pulou no altar e retirou Ash do local que permanecia imóvel, o garoto não tinha expressão, era como se ele não ligasse para sua própria vida. Ele gritou com todas as forças para não afastar-se do corpo da garota, mas Kat não estava disposta a deixar que o jovem morresse sem motivos, Dawn já estava morta, e não havia nada que ele pudesse fazer. Mewtwo continuava rindo enquanto repetia o fato de que eles haviam perdido. Toda a sala estava dominada pelo clima do ritual que Darkrai pronúnciava.

O Medalhão Negro... Reunido pelo sangue de um sacrifício... Um desejo será concedido. — pronúnciou o Conde com sua voz maléfica — O mundo será meu, todos os fracos e oprimidos serão extintos, todos os humanos desaparecerão, apenas os fortes permanecerão vivos! Arceus, eu o convoco para que realize meu desejo!!

Assim que Darkrai terminou o pronúnciamento, o local foi dominado por um silêncio mortal. A fumaça que era exalada pelas tochas de fogo azulado começaram a tomar forma de uma gigantesca criatura. Steven observava surpreso a presença da mais poderosa criatura do mundo pokémon, todos pareciam não entender o que estava se passando naquele momento, mas eles tinham certeza de que era Arceus, o pokémon supremo, que erguia-se diante de seus próprios olhos.

Arceus, o criador pokémon! Realizando todos os rituais previstos pelo povo antigo eu o invoco para que realize um único desejo meu! A reenconstrução desse mundo, onde os fracos não poderão viver! Você lutará por nós!! — disse Darkrai.

A criatura mística apenas observava cada um que permanecia imóvel perante o pokémon lendário. Todos eram cobertos pela dúvida, pois todas as lendas diziam que Arceus era uma criatura boa, e ele nunca lutaria pelo mal.

O Arceus nunca lutaria pelo lado do mal!! — gritou Kat chocada.

Por um momento tudo que Ciel dissera para William começou a fazer sentido, cada palavra da serpente começara a fazer sentido para a ave que agora estava diante daquele momento crítico.

“Você não conhece Arceus, não sabe se ele lutará pelo bem ou pelo mal. Diga-me Will, o que é certo e o que é errado? Você consegue explicar-me? Não seja tão rápido para julgar alguém que não conhece, você não sabe do que Arceus é capaz.”


O pokémon supremo desceu seu olhar para Darkrai que o louvava como uma criatura sagrada, ele lentamente fechou seus olhos e no momento em que os abriu eles estavam dominados por uma cor negra e sem brilho.

Seu desejo será realizado.  — pronúnciou Arceus.

Steven não esperou que o pokémon lendário começasse a destruição do mundo, Kat tentou impedir que seu general avançasse em direção do pokémon supremo, mas ele estava disposto a  morrer tentando. Todos agora estavam confusos, por toda a vida acreditaram em algo que agora era desmentido diante de seus olhos. O pokémon criador destruiria o mundo que ele mesmo criou.

É assim que revolverás nosso destino Arceus? Por caíres nas mãos de um prepotente, a vida de pessoas inocentes será tirada. Quem pensas que é?gritou Steven furioso, acertando Arceus que parecia não sentir nenhum de seus golpes.

Os humanos vêm me decepcionando muito ultimamente. Serás exterminado com essa raça por opor-se às minhas vontade.disse Arceus, lançando um único raio que pareceu cortar toda a armadura metálica de Steven ferindo-o gravemente.

D-Desgraçado!! Como você pode ser tão cruel?! gritou Kat.

A gata parecia atônita ao ver seu amigo sendo derrotado com um único golpe, ela rapidamente avançou na direção de Arceus que não podia ser acertado por nenhum ataque que a gata desferisse. No desespero e na raiva ela começava a perder a noção do perigo, Arceus acertou-a  com um único golpe que a lançou contra uma das paredes que foi destruída completamente.

Filho da mãe, acha que pode tirar meus amigos de mim sem mais nem menos? Vai se ferrar cacete, eu vou acabar com tua raça! — gritou Lino.

E no fim de tudo Ciel estava certo... Não devemos confiar em quem não conhecemos, mas se até mesmo ele foi derrotado eu não vejo o por que de nós temermos alguém como você! — disse William.

Lino subiu nas costas de William e os dois partiram na direção do pokémon supremo, com suas combinações de ataques mais poderosos eles foram capazes de acertar Arceus que cambaleou por um momento, mas em um instante de distração, Mewtwo rapidamente derrubou-os no chão com seus moviementos psíquicos.

Não pense que vou deixar vocês interferirem nos meus planos agora que ele foi realizado. Vou te mandar pro inferno, baixinho. — disse Mewtwo, pisando na cabeça do crocodilo que gemia de raiva.

William retomou seu vôo e tentou mais uma vez atacar Arceus, mas o pokémon supremo revidou lançando um raio de luz que acertou diretamente na asa da ave, fazendo-o  cair no chão aos gritos de dor. Cresselia observou Ash que permanecia imóvel tentando ser consolado pelo amigo Brock ao lado. Cresselia presenciava cada um dos mais poderosos guerreiros do reino serem derrotados, ela sabia que agora ninguém mais poderia derrotar Arceus. Tudo estava perdido.

"Por um momento eu acreditei que fosse a salvação de todos os males do mundo. Eu quis acreditar que desse modo tudo estaria resolvido e o bem venceria no final. Foi como encontrar-se pessoalmente com meu maior herói, sempre tive a curiosidade em saber como seria encontrar a pessoa que eu sempre acreditei e depositei minha confiança. Mas agora que estou aqui enfrentando a realidade percebo que nem sempre as coisas são como os contos de fada, às vezes nossos heróis não são como quem imaginamos, e enfrentar tudo aquilo que acreditamos a vida toda é um grande desafio. Mas mesmo que nossas expectativas sejam frustadas, ainda temos nossos amigos ao nosso lado para ajudar-nos a erguer-se e enfrentar os desafios. É por isso que eu não vou desistir antes do final, eu não vou."

Cresselia abriu seus olhos e retomou consciência depois de alguns segundos mergulhada em seus próprios pensamentos, mesmo que as esperanças pareciam ter acabado ela não desistiria, e lutaria até o fim.

Você pode realizar seu desejo Conde das Trevas, mas eu também vou realizar o meu. — disse Cresselia.

 Ela colocou sua mão em seu peito e de lá pareceu retirar um medalhão que brilhava intensamente. Aquele era o Medalhão da Luz, aquele capaz de combater todas as forças negativas exercidas pelo medalhão oposto, mas agora que Darkrai tinha o pokémon supremo ao seu lado quem seria capaz de derrotá-lo?

Eu desejo que o mundo não seja destruído. — disse Cresselia.

O Medalhão da Luz rapidamente emanou um forte brilho e desapareceu, na mesma sala em que eles estavam as tochas azuis começaram a apagar-se e emanar uma fumaça cinzenta que começou a tomar forma de uma nova criatura. A sombra evitava aparecer completamente, e viajava entre a escuridão como uma ilusão para todos ali presentes. Era como uma serpente negra adornada em detalhes vermelhos, coberta de uma armadura dourada com detalhes prateados, a criatura tinha asas para que pudesse locomover-se mais rápido entre a imensidão daquele local. Nem mesmo Cresselia parecia acreditar na criatura que fora invocada pelo Medalhão da Luz. Era Giratina, o pokémon renegado.

O tempo está passando... Nossa existência não é nada mais que um curto circuito de luz entre duas eternidades de escuridão. Parece que nos reencontramos novamente, Arceus. É melhor que temas a escuridão, pois eu também sou o escuro da noite. — disse Giratina.

Kat tentou levantar-se com dificuldade assim que avistou a criatura renegada, era algo estranho, pois o pokémon supremo lutava pelo mal e a criatura mais maldosa lutava pelo bem.

O G-Giratina está do nosso lado...? Mas ele é uma criatura das sombras, por que está ajudando-nos...? — perguntou Kat com dificuldade.

Não podemos julgar alguém que não conhecemos. Até mesmo as criaturas mais malvadas do mundo também possuem seus ideais. — disse William que jazia caído ao seu lado.

Arceus encarou Giratina com desgosto, a cobra renegada parecia animada em poder encontrar a criatura em um campo de batalha, o que irritava ainda mais o pokémon da luz.

Olá irmão, como vão as coisas por aqui? Vejo que está criando bastante discórdia, será que eu poderia juntar-me à festa? — riu a cobra fantasma.

O que faz aqui Giratina? Não deverias ter deixado o Reino de Spiritum, não lhe é permitida a saída. — respondeu Arceus.

Oh, tu me conheces. Eu tenho estado muito entendiado em meu reino amaldiçoado, então resolvi dar uma saída só para causar discórdia. Vivo para contrariar-lhe, sabes disso. — riu a criatura.

Não interromperás meus planos Giratina, os humanos devem ser destruídos. — disse Arceus.

Sério? Hm, isso parece legal, mas estranho ao mesmo tempo. Quando sou eu quem quer destruir os humanos você discorda, agora que você quer acabar com eles eu serei obrigado a contrariá-lo.

Não terás coragem... — balbuciou o pokémon.

Vou acabar com você. — encarou Giratina.

Ambos pokémons supremos iniciaram uma intensa batalha, o poder de luta dos dois fez com que todos os outros fossem quase que varridos para fora da arena de batalha. Cresselia continuava parada, quando Darkrai surgiu ao seu lado e rapidamente começou a atacá-la, a batalha final estava iniciada.

Pronta para viver eternamente na escuridão? — falou Darkrai, atacando a mulher que apenas se defendia dos poderosos ataques da criatura sombria.

Não pense que desistirei antes do fim, enquanto eu estiver ao lado dos meus amigos eu acabarei com seus planos. Não existe lugar para você nesse mundo, Conde. — respondeu Cresselia.

Giratina parecia apenas provocar Arceus que já perdia a paciência com as brincadeiras da serpente que não lutava a sério. Do mesmo modo que os ataques normais de Arceus não eram efetivos na criatura fantasma, os ataques de Giratina também não acertavam seu oponente. Era uma luta que jamais teria fim.

Vivendo para começar uma revolução a cada minuto... Sabe Arceus, eu adoro as guerras e a discórdia, mas por algum motivo eu desejo fazer o bem hoje. Quero que todos os humanos vivam e sejam felizes para sempre. — provocou a criatura.

Tu és ridículo Giratina, vives para contrariar-me. Não existem “felizes para sempre”, isto é fruto da imaginação dos seres humanos. — respondeu ele.

“Felizes para sempre”. Passei a adorar essa frase. — riu Giratina — Só me explique uma coisa irmão: Quem está errado nessa história? Tu criaste os humanos e do dia para a noite decidi acabar com tudo.

Dá-me nos nervos irmão, eu lhe dei a chance, mas agora é tarde. Não me culpe quando eu derrotar-te. — disse Arceus.

Não se eu acabar com você antes.

Steven lenvantou-se com as forças que lhe restavam e andou em direção de Kat que também jazia deitada no chão pelo cansaço. Eles apenas observavam a luta final que parecia nunca ter fim.

Kat, precisamos fazer algo, essa luta nunca terminará. — disse o dragão.

M-Mas não fomos capazes de causar dano em nosso inimigo, Arceus é muito poderoso. — respondeu a gata.

Eu sacrificarei-me e usarei de todas as minhas forças para ajudar Giratina nessa batalha, foi uma honra serví-la, milady. — respondeu ele.

Kat soltou um grito de preocupação e rapidamente abraçou as pernas do gigantesco dragão, seus olhos agora estavam cobertos de lágrimas e sua feição era de tristeza. Ela não deixaria que Steven partisse novamente.

Eu não vou deixá-lo ir, Steven!! — gritou ela com os olhos encharcados de lágrimas — Por favor, não me faça vê-lo partir novamente, não me faça ver cada amigo meu sendo morto, fique ao meu lado!! Se vocês forem eu também irei, e não há ninguém que possa me impedir!! — gritou ela.

Steven ficou comovido ao ouvir o choro da pequena. Lino que estava nas proximidades rapidamente aproximou-se da gata e abraçou-a também, William apenas os observava, mas Lino logo o convidou para o caloroso abraço.

Aí franguinho amarelo, não vai participar do abraço, não? Ou você quer manter essa pose de “cara sério, misterioso e solitário”? — riu Lino.

Heh... Não provoque-me crocodilo desengonçado. Vou participar desse abraço só para não dizer no final que eu me arrependi de não ter dado o último abraço de minha vida. — disse a ave, aproximando-se do grupo.

Não importa o que aconteça, estaremos juntos nessa. — disse Kat.

Para sempre ao lado dos melhores. Foi um prazer conhecê-los. — continuou Steven.

Porra, vocês vão me fazer chorar. — riu Lino.

Vamos terminar com essa história. — disse William.

O grupo terminou e partiu em direção de Arceus que batalhava com Giratina, cada um utilizou de seu mais poderoso ataque que foi capaz de quebrar a defesa da criatura suprema, abrindo uma brecha para que a serpente atacasse. Giratina não perdeu a chance e derrubou Arceus de modo que ele não pudesse mais mover-se. Se a serpente sombria quisesse poderia ter matado-o.

Fim de linha. — disse Giratina encarando Arceus.

Arceus não respondeu e apenas continuou encarando a criatura com uma feição de surpresa, ele realmente não imaginava que poderia ter sido derrotado por um bando de pokémons normais.

Como pude ser derrotado por meros guerreiros?

Sinto-me ridículo dizendo isso... Mas eles não são simples guerreiros, eles possuem o maior dom que você lhes concedeu, a amizade. — disse Giratina — É até estranho, mas lembro-me que há alguns dias atrás era você quem estava dando-me uma lição de moral como esta, e veja em que situação estamos agora. Cada minuto da eternidade é como uma nova aventura.

Arceus calou-se e virou seu olhar para Cresselia que continuava a batalhar contra Darkrai. A pequena apenas defendia-se, pois ela não tinha coragem de atacar a pessoa que mais amava. Arceus reconheceu o erro que cometera, e apesar de todo ódio presente no coração dos humanos, ainda havia esperança. E por esses pequenos detalhes seria injusto acabar com o mundo dos humanos.

Fez-se um longo silêncio, nem mesmo Darkrai parecia lutar seriamente contra Cresselia, ela podia perceber que a cada golpe uma lágrima era derramada do rosto do pokémon. Kraion ainda lutava com sua mente, ele jamais desistiria. No momento em que Darkrai abaixou sua guarda Cresselia rapidamente abraçou-o, deixando-o sem reação. Ela também chorava, pois doía em saber que tinha que lutar contra a pessoa que mais amava.

Eu te amo, Kraion. — sussurrou ela.

Cala-te, desgraçada!! — gritou o Conde numa voz chorosa — Não pense que terei piedade de você, acabaste com meu maior sonho e agora pagarás!

Darkrai avançou na direção da moça para aplicar-lhe um golpe final, em sua mão a criatura sombria criara uma espada negra para acabar com toda aquela história, mas por um momento foi como se algo acertasse seu coração. Algo lutava em seu interior, e essa mesma força o evitara de proferir o último golpe.

C-Cresselia... Desculpe. — sussurrou Darkrai, retomando a personalidade de Kraion.

Com sua espada negra em sua mão direita, Darkrai enfiou a lâmina em seu próprio coração. Cresselia soltou um grito de desespero e correu para ajudá-lo. Mas já era tarde. Darkrai estava morto, o maior inimigo do reino havia caído. Certamente ele a amava, e por amá-la tanto ele precisou dar a própria vida para vê-la bem.

K-Kraion!! Por favor não me deixe sozinha nesse mundo, não vá onde eu não possa segui-lo! — implorou Cresselia com uma voz chorosa.

Darkrai esticou seu braço com dificuldade e tocou a face úmida da garota, Cresselia mantinha seus olhos fixados nos de seu amado, até que sua voz pôde ser ouvida com dificuldade:

— Saiba que eu sempre te amei.

— Kraion!! Kraion, fique comigo!! Eu também te amo, mais do que qualquer coisa nesse mundo...!! Eu te amo!!

— P-Perdoe-me por tudo que fiz de errado querida... Para sempre te amarei... — disse Darkrai, fechando lentamente seus olhos para nunca mais abri-los.

As lágrimas de Cresselia escorriam por seu rosto enquanto os outros observavam silenciosamente. Ash parecia entrar em um estado de depressão, ele não se movia e Brock já começava a entrar em desespero por não poder ajudar seu amigo. Ele chamou desesperadamente por Cresselia que não deu resposta, ambos estavam abalados, pois haviam perdido alguém muito especial.

Está acabado... — suspirou Kat como se não acreditasse que a maior batalha havia terminado.

Bom... No fim de tudo o bem ganhou, não é? — sorriu Lino, colocando os braços atrás de sua cabeça e encostando-se em uma das paredes.

Quem somos nós para dizermos que o bem ganhou? — encarou William — Quem somos nós para dizer o que é certo e o que é errado? Acho que nem os mais sábios conseguem ver os dois lados, Lino.

— Tanto faz, a gente ganhou. — riu ele.

Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver... — suspirou Kat — Tenho pena de Cresselia, sei como é a dor de perder alguém que amamos...

Ash sentou-se e ficou por um tempo observando a escuridão da sala como se esperasse por algum milagre. Cresselia lentamente aproximou-se do jovem e tocou em seu ombro com um leve sorriso em seu rosto.

Obrigada por todo o tempo que passamos juntos, obrigada por cada segundo em que você esteve presente em minha vida. Obrigada por fazer a diferença. — disse ela — Eu sinto a mesma dor de perder alguém que você, mas posso realizar seu último desejo.

— O que você quer dizer com isso Cresselia? — perguntou o garoto.

 — Eu só peço que você viva intensamente. Aproveite cada minuto de sua vida ao lado daqueles que ama. Seja feliz. — sorriu ela.

— N-Não Cresselia, o que você pensa que vai fazer?!

Ash observou-a um pouco confuso, Cresselia tomou distância de começou a fazer uma linda dança que a envolveu em uma luz rosada de brilho intenso. Com sua doce voz ela começou a cantar e trouxe uma certa harmonia para todos que estavam ali. Era uma Lunar Dance, um misterioso ataque a muito fora esquecido por todas as criaturas que habitavam aquele planeta. Uma técnica proibida que tirava a vida do próprio usuário para reviver alguém.

Ela vai dar sua própria vida pela vida da garota. — explicou Steven.

Ash pareceu entrar em estado de choque quando ouviu o que o dragão dissera, o rapaz pôde ver a moça desaparecendo aos poucos em sua frente, mas ele não estava disposto a deixar que isso acontecesse. Ash correu para alcançá-la, mas ele já não podia sentir o calor do toque de sua mão. Cresselia desaparecia aos poucos diante de seus próprios olhos, o brilho de seus olhos tornava-se escuro, a suavidade de sua voz já não podia ser ouvida, o carinho exercido por sua presença... O garoto esticou seu braço o máximo que pôde, mas tudo que apanhou foi o brilho e o vazio acompanhado de uma tristeza imensa em seu coração. Ash olhou uma última vez para Cresselia, seu corpo desaparecera por completo deixando somente as lembranças para trás. Essa era a sua decisão, e ninguém poderia mudá-la. O brilho começou a diminuir até que Cresselia desapareceu completamente, sumindo entre o eterno silêncio da escuridão, até que uma última melodia pôde ser ouvida ecoando na sala.

O que você deixa para trás não é o que é gravado em monumentos de pedra, mas o que é tecido nas vidas de outros. Muitas pessoas não sabem viver, elas apenas existem. A morte é apenas outro caminho, que todos devemos tomar. Adeus Ash, obrigada por ter me ensinado a viver.

A voz de Cresselia pôde ser ouvida uma última vez, e no lugar em que a criatura estava surgiu Dawn que jazia deitada em perfeitas condições. Ash correu em direção da garota que agora estava caída no meio do altar, ele a abraçou e começou a chorar quando sentiu sua respiração em seu rosto, a garota abriu lentamente seus olhos e sorriu ao ver o rapaz.

— Tive um sonho tão estranho, sonhei que todos vocês tinham me abandonado e eu comecei e andar no escuro sem nenhuma luz para me guiar. Mas então um anjo me salvou, e eu acordei... — sussurrou ela.

— Era um anjo Dawn, um anjo que realizava milagres, porque ele também realizou o meu. — respondeu ele, abraçando a garota.

Giratina e Arceus continuaram parados por um momento apenas observando de longe todos que ali estavam presentes, a serpente encarava o pokémon supremo que matinha-se sério e pensativo.

Decidiu deixar os humanos viverem por mais um tempinho? — perguntou Giratina.

Sempre há esperança quando há vida humana. — respondeu Arceus — E fizeste bem em lutar comigo irmão, vejo que tens um senso de justiça nesta sua cabeçinha maléfica.

Agora eu quero acabar com os humanos de novo, não gosto deles. — riu a serpente.

Heh, heh... Não consigo entender-te. — riu Arceus.

— Vivo para contrariar-te irmão, se quiser pode ficar com a glória da vitória. Mas não pense que essa batalha mudou minha consideração por ti, não somos amigos e eu ainda quero destruir o mundo. Gosto de fazer o papel de vilão. — disse Giratina, desaparecendo em meio à escuridão. E assim fez Arceus, como lendas os dois desapareceram para nunca mais serem vistos naquela Era deste mundo.

Com todo o poder de batalha exercido pelos pokémons lendários, o subsolo secreto do local começara a desmoronar. Kat e os outros rapidamente se reuniram para evitar que as paredes caíssem sobre suas cabeças, Ash segurou Dawn em seu braços e eles rapidamente fizeram seu caminho para um local seguro, retornando para a sala de Darkrai.

A noite já distanciava-se dando lugar ao brilho intenso do sol. Ash e os outros puderam presenciar o silêncio que reinava na fortaleza, a guerra estava terminada. O exército de Kat havia mantido o controle do local sob comando de Erika, Poochy e Takeru, uma vez que o exército inimigo agora estava disperso em sem líderes. Kat andou lentamente em direção de uma das janelas quebradas na sala e pôs-se a observar o reino. Lino jazia sentado no trono de Darkrai enquanto espreguiçava-se como alguém que tivera um dia duro de trabalho. William observava sua mestra de longe que abraçava Ash e Brock como quem não se via há muito tempo. Depois de muito tempo eles finalmente tiveram um momento de paz.

Nunca senti tanta paz em minha vida. — suspirou Kat, sentindo a leve brisa batendo em seu rosto — Estive pensando em retornar para Twilight Village para reconstruí-la, pretendo voltar a morar lá e ter um pouco de sossêgo. O que acha disso Steven?

— Ótima idéia milady, estarei ao seu lado quando precisar.disse o dragão.

Ow chefinha, qual o próximo trampo? Acho que agora a gente podia ir pra outros mundos e descobrir novos universos, tá ligado? Já salvamos a terra então perdeu a graça. — riu o crocodilo — Topa frango? O que acha de sair em uma nova aventura?

— Ainda tenho serviço jovem Lino, só estarei liberto quando minha mestra desejar. — sorriu William, lançando um rápido olhar para Dawn.

Ei, saindo um pouco do assunto, alguém viu o corpo do Darkrai? Ele sumiu quando a gente fugiu de lá. — perguntou Lino.

É verdade, ele desapareceu. — confirmou William — Assim como aquele canalha do Mewtwo, mas acredito que ele deve ter fugido quando Arceus foi derrotado.

Kat olhou para o céu e sentiu o sol brilhando, o vento batendo suavemente em seu rosto e a sensação de estar viva mais uma vez. Mesmo não estando ali presente, ela sabia que Cresselia sempre estaria com eles. Ash andou lentamente até a gata e sentou-se ao lado, os dois ficaram em silêncio por um tempo, e sem desviar seu olhar do horizonte o garoto perguntou:

— Kat, você acredita que a Cresselia e o Kraion estejam mortos?  — suspirou o jovem — Será que eles morreram mesmo...?

A gata deu um leve sorriso e continuou olhando para o sol que começava a nascer no horizonte.

— Não... Teimo em acreditar que aqueles dois estão vivos... Em algum lugar bem distante daqui onde eles poderão viver eternamente juntos. Felizes para sempre...



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Notas finais do capítulo

Obrigado pessoal, não deixem de comentar, e fiquem de olho para o último capítulo da fic que será acompanhado de um Epílogo. Dark Curse: Dawn of a New World... To be Continued.