Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 15
Capítulo 15 - Encontros adversários.


Notas iniciais do capítulo

Oe caros leitores! *-* Sabem que dia é hoje?? É sexta, dia de atualização!!! (Agora os leitores param, pensam, olham no capítulo anterior, e confirmam o fato de que eu disse que não sairiam mais capítulo às sextas feiras.)

Aaaah, é que eu não poderia ficar sem escrever depois de tantos reviews, não é? ^^ Pra falar a verdade esse capítulo já estava parcialmente pronto, só dei uma revisada básica e decidi postá-lo, mas agora estou repleto de trabalhos para serem feitos e não sei se o próximo capítulo sairá tão rápido. Admito que esse acabam com coincidindo com a sexta feira por acaso, é que eu detestaria deixar meus fantásticos leitores esperando, não é mesmo? ^^

Há, então vou deixando-os com esse capítulo só pra vocês ficarem com aquele gostinho no final, tipo: SEU DESGRAÇADOOO, NÃO ACREDITO QUE FEZ ISSO!! UHAEUHAUHE Boa leitura! (:



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Capítulo 15 – Encontros adversários.

    A explosão do portão acontecera de modo inesperado, ninguém esperava ter a entrada no local tão facilmente. Os exércitos do conde tentavam recuperar-se do susto e rapidamente começavam a reagrupar-se em frente aos escombros.

    A fumaça da destuição era exalada da fortaleza, até mesmo Kat não acreditava no que estava vendo. Parte das imensa muralhas do mais duro concreto estavam destruídas. O Conde provavelmente não esperava que seus inimigos passassem tão facilmente pelos imensos portões, mas isso era um trabalho que seus capitães deveriam se importar. Até o momento não havia sinal de pokémons com cargos maiores como os capitães ou generais. Os soldados não tinham um líder e por isso pareciam amedrontados e confusos.

   Com os três medalhões reunidos parecia que Cresselia revelava sua verdadeira força, por algum motivo ela parecia mais determinada e confiante. Diversos soldados do Conde começaram a dirigir-se ao portão principal, ninguém esperava que aquele poderoso ataque de Cresselia.

    — C-Cresselia! De onde você tirou tanta força? — perguntou Ash assustado. A pequena Cresselia costumava ser doce e meiga e era realmente estranho vê-la daquele modo. Parecia que ela tinha preocupação em seus olhos. Um certo receio de que coisas piores pudessem acontecer.

    — Ketchum, sua amiga corre perigo, vocês precisam ser rápidos e procurá-la. Sigam-me, precisamos chegar até a sala de Darkrai. — explicou Cresselia. — Kat, você tem alguma tática?

    — E-Eu tinha táticas para destruir o portão e entrar na fortaleza, mas agora que voce já fez tudo isso... eu realmente não tenho planos. — riu a felina.

    — Ótimo, eu tenho um plano. Preciso que você atraia as tropas de Darkrai para fora da fortaleza de modo que garanta uma passagem segura para mim, preciso chegar até a torre mais alta. Estamos lutando contra o relogio.

    Kat não pensou duas vezes e ordenou que seus exércitos entrassem nos portões, Steven tomou frente e derrubou qualquer pokémon que entrasse no caminho. Sua armadura cromada servia como um escudo impenetrável que resistia até mesmo ao fogo; logo todos já conseguiam entrar dentro das fortaleza.

    — Estamos aguardando as novas ordens da senhorita, mestra. — disse Takeru.

    — Poochy, Erika e Takeru. Levem seus batalhões e sigam até a East Tower. Mantenham a defesa do local e não permitam a passagem de lá para a torre central. Precisamos garantir uma passagem segura par Cresselia e Ash. — ordenou Kat.

    — Pode deixar Mestra Kat!! A gente vai acabar com qualquer um que se intrometa no caminho! — disse Poochy confiante.

    — Por favor, tome cuidado Kat, não vá fazer nenhuma bobeira, viu? Você precisa estar viva até o final dessa guerra, mocinha. — riu Erika.

    — Não se preocupe Erika, estou mais é preocupada com vocês. — riu a Umbreon. — Steven, venha comigo pela Central Tower.

    — Certamente milady. A torre central é a mais perigosa e mais defendida. Tenho certeza que encontraremos inimigos poderosos por aqui. — disse o Dialga.

    — Vamos abrir passagem e garantir segurança para Cresselia. Lino e William, quero vocês sigam para a West Tower com seus soldados.

    — Torre do oeste?? Por quê?? A gente acabou de se encontrar e vocês já me mandam embora?! Deixa eu ficar com vocês, por favor!! Eu quero mostrar minha verdadeira fimportância!! — disse Lino.

    — Não Lino. Precisamos distribuir nossas forças pelos três pontos, e a torre central já está forte comigo e Steven. O exército do Conde está dispersado, estão sem líderes e não sabem o que fazer. Seja rápido e faça o seu dever. — disse Kat.

    — Caramba, vocês sempre ficam com a melhor parte, garanto que na minha parte não vai ter nada. Eu sempre fico com o resto. Sempre. — reclamou Lino. — Bora William, vamos regaçar essa bagaça.

    Os três grupos se separaram rapidamente tomaram suas posições e se separaram, o objetivo das torres do leste e oeste, era garantir a segurança e não permitir passagem de inimigos para a torre central, enquanto Kat e os outros precisariam garantir a chegada de Cresselia até o topo.

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    West Side (William e Lino)

    Assim que todos se separam, Lino seguiu pelo lado oeste da fortaleza para manter a defesa na área; mesmo machucado, William conseguia derrubar os soldados que tentavam enfrentá-lo. Apesar do exército de Kat ser relativamente menor, eles tinahm mais experiência do que os do Conde, e por isso não caiam facilmente.

    Lino agachou-se em meio ao campo de batalha e tocou levemente no chã de modo que uma intensa tempestade de neve fosse criada, congelando qualquer criatura nas proximidades. Sua força era tão intensa que ele podia controlar o frio de modo que só afetasse os seus inimigos, e não os aliados.

    — Blizzard. — sussurrou Lino com uma voz assustadora, criando uma ventania gélia que destruía os pokémons despreparados.

    — Discharge! — disse o Zapdos, lançando ondas elétricas que acertava a todos os inimigos no local.

    Os dois continuaram seguindo seu caminho para finalmente depararem-se com o portão que levava à torre oeste. Algumas dezenas de Poochyenas entre outros pokémons seguiam Lino que mantinha o comando daquele batalhão. quando

   — Lino, achas que consegue manter a defesa da torre oeste sozinho? — perguntou William

    — Claro que sim, tá me chamando de fraco? Eu deito qualquer idiota que cruzar meu caminho, não importa quem for! — respondeu Lino animado.

    — Ótimo. Nos vemos no fim da guerra.

    — Ah, sem proble... O QUÊ?? Pra onde tu pensa que vai?? — gritou Lino.

    — Eu sei onde situa-se a sala do Conde, conheço cada ponto e passagem secreta dessa fortaleza, eu posso voar até o local e derrotá-lo antes que algo de ruim aconteça com a mestra Dawn. Foi um prazer lutar ao seu lado por um tempo, mas é aqui que nos separamos. — disse a ave.

    — C-Calma aí, cara! A Kat falou pra gente ficar junto!! — disse Lino.

    — Desculpe, não estou a serviço de Kat. Nessa velocidade eles não serão capazes de salvar a mestra Dawn.

    — E o que eu faço?? — perguntou Lino.

    — Sobreviva. — em seguida, William desapareceu rapidamente no céu cinzento da guerra. Lino continuou observando seu amigo como se fosse a última vez, ninguém sabe o que pode acontecer em uma guerra, seu final é sempre um mistério.

    — Agora eu vou ficar sozinho pra tomar conta do lado oeste inteiro!! Por isso que disse que SEMPRE sobra pra mim. — reclamou Lino, derrubando os soldados que entravam em seu caminho.

    O céu começou a ficar ainda mais cinzento, muita fumaça era exalada no céu, as muralhas dentro da fortaleza eram destruídas pelos exércitos de Kat. Uma fina chuva começou cair, afetando a todos na batalha, Lino juntou-se a alguns Poochyenas e derrotou os soldados que guardavam os portões da torre oeste, mesmo sozinho ele ainda precisaria manter a defesa do local, era uma promessa.

    — Que raiva desse William, me deixou sozinho com essa cambada de Poochyena, e agora eu vou ter que fazer tudo sozinho. — reclamou Lino.

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    East Side (Poochy, Erika e Takeru.)

    No lado leste da fortaleza, Erika guiava seus pokémons para que eles pudessem invadir o portão leste e entrar na fortaleza, ela era uma boa líder, seus soldados sentiam-se seguros e lutaria até o fim por sua capitã; a pequena Absol era rápida, e com seus golpes noturnos ela derrotava os inimigos com facilidade.

    Takeru possuía muitos poderes para ajudar seus aliados, ele criava barreiras de modo que aumentassem a defesa do exército, enquanto Poochy encontrava dificuldade para derrotar um poderoso Nidoking. Takeru rapidamente protegeu seu amigo com uma barraira, permitindo que Erika aplicasse uma forte mordida que derrubou o pokémon venenoso.

    — Eu não precisava da ajuda e vocês, eu teria conseguido de qualquer modo, mesmo assim obrigado pela ajuda. — disse Poochy.

    — Aw, aquele desgraçado lançou veneno em mim. — disse Erika, agachando-se no chão pelas dores que sentia.

    Takeu rapidamente aproximou-se da primeira capitã e usou suas habilidades de cura para retirar o veneno. O processo era rápido, mas em meio a guerra aquilo deixava-os desguarnecidos. Logo, eles encontravam-se cercados por um grande número de pokémons imigos.

    Vendo que estavam encurralados, Erika ordenou que seus soldados tampassem os ouvidos, cantando na sequência uma melodia conhecida como Perish Song, todos os inimigos que ouviram a melodia da Absol caíram derrotados. Aquele era um dos poderes da primeira capitã de Kat.

    — Puxa senhorita Erika! Seu ataque foi espetacular! — elogiou Takeru.

   — Oh, muito obrigada Takeru. Seus poderes de suporte também são incríveis. Acredito que o veneno tenha diminuido, isso servirá por hora. — disse Erika. — O que achou de meu ataque Poochy?

    Erika olhou para o lado e viu seu parceiro derrotado pelo poder de Erika. Perish Song apesar de poderoso também afetava seus próprios aliados, e por isso só era usado em momentos extremamente cruciais.

   — Ele é um idiota, mas o pior é que ele é forte e não vai morre com isso. Tragam algumas poções antes que ele morra de vez. Precisamos seguir em frente e garantir a segurança na torre leste. Vamos lá, Poochyenas!

    A chuva começou a cair. Takeru, Erika e Poochy conseguiram abrir o caminho de modo que eles garantisse entrada na fortaleza do leste com seus exércitos, porém, eles ainda não sabiam dos perigos que os aguardavam dentro daquelas muralhas. Uma maldade sem medidas...

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    Central Side (Cresselia, Ash, Brock, Steven e Kat.)

    Steven era como um tanque de guerra, nada parecia poder parar a fúria do grandioso dragão metálico, Cresselia, Ash e Brock seguiam Kat que abria caminho pela torre central da fortaleza. O local estava repleto de inimigos, mas nada afetava Steven, o dragão tinha até mesmo derrotado dois Steelixs que garantiam defesa entre as salsa. Milhares de pokémons voadores tentavam evitar que eles passassem, mas o Pikahu de Ash destruía qualquer um que se aproximasse.

    Aquele era com certeza o time mais forte de todos, Kat passava sem nenhuma dificuldade pela torre central, alguns soldados de seu exército iam ficando nas salas anteriores para garantirem a defesa, de modo que a certo ponto só restavam os cinco no grupo.

    — Cresselia, eu não imaginava que você era tão forte! — comentou Ash, enquanto todos corriam para subir os corredores e chegar na sala do Conde das Trevas.

    — Sinto-me revigorada, é uma senseção estranha, é como se de repente eu me lembrasse de toda minha vida! Mas não temos tempo a perder, sua amiga corre um grande perigo! — respondeu ela.

    — Pode deixar!

    A um determinado ponto da torre, pareciam que os soldados inimigos começaram a desaparecer, os corredores começavam a ficar desertos permitindo apenas o silêncio macabro de passos apressados.

    Steven e Kat continuaram verificando se não havia nenhum inimigo na torre, os corredores eram muito largos de modo que até mesmo o grande Dialga pudesse passar sem dificuldades, parecia que algo ainda maior que Steven morava lá. A cada escada que eles subiam o receio aumentava, estava um silêncio perpétuo, e eles sabiam que a torre principal não estaria totalmente desguarnecida.

    O barulho da chuva podia ser ouvido do lado de fora, parecia que uma tempestade de aproximava. Os pingos pareciam canivetes que batiam com força na rocha sólida da fortaleza, o vento cantava uma sinfonia passando pelos corredores.

    A sala em que eles entraram era mal iluminada, mas mesmo na escurdião do local era possível ver uma colossal criatura branca nas sombras, alguém que eles certamente já haviam visto outrora. Ao lado do golem jazia um pequeno dragão meio pássaro. Os dois erguiam-se em frente ao portão que dava passagem ao próximo andar e não pareciam dipostos a ceder passagem.

    — Sua aventura termina aqui. — disse um pequeno dragão de voz afeminada.

    — NÃO PERMITIREMOS QUE VOCÊS PASSEM DESSA SALA. — gritou o golem gigantesco.

    Kat e os outros entreolharam-se assustados como se lembrassem que aquele golem gigantesco havia caído no Oceano Frigidum junto do dragão metálico, e antes que qualquer um pudesse perguntar qualquer coisa, Steven interrompeu-os:

    — Sim, eu salvei o Gigas.

    — EU O AGRADEÇO POR TER SALVO A MINHA VIDA, SENHOR DIALGA. MAS AGORA NOS ENCONTRAMOS NO CAMPO DE BATALHA E VOLTAMOS A SER INIMIGOS. — disse Gigas.

    — Olha, nós realmente fomos agradecidos por o que você fez, mas somos extremamente leais ao Conde, e não podemos permitir que passem sem uma batalha. Por favor, compreenda. — disse Latias.

    — Compreendo perfeitamente, lady Latias. Eu teria feito o mesmo se vocês tivessem salvado minha vida, eu nunca renúnciaria aos serviços da lady Kat. — disse Steven. — Mas permita-me pedir-lhes somente uma coisa, deixe que Kat, os jovens e Cresselia passem. Eu ficarei aqui sozinho e lutarei com vocês.

    — De novo agindo no singular?? Saiba que comigo as coisas acontecem no plural amore, e dessa vez eu vou ficar e lutar ao seu lado. — disse Kat.

    — Mas...

    — Eu te perdi uma vez, não vou perder de novo.

    — M-Mas lady Kat...

    — É uma ordem.

       Steven riu e concordou, Gigas e Latias deixaram gentilmente que os outros passassem, mas agora eles teriam uma árdua batalha a resolver. Os dois generais do Conde contra Kat e Steven, e nenhum deles estava disposto a pegar leve, todos iriam proteger aqueles que amam até o final.

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    (Esta cena ocorre logo depois que Lino e William são derrotados por Ciel e ele foge com Dawn em suas mãos. No decorrer dessa parte é possível perceber o momento em que a Kat chega com seus exércitos e a guerra começa, marcado pela explosão do portão.)


   Darkrai observava o sol desaparecer no horizonte, ele sabia que Kat estava escondida em algum lugar daquela vasta planície, pronta para partir com seus exércitos e invadir a fortaleza. O Conde não importava-se nem um pouco com a guarnição, enquanto seus capitães continuavam checando cada ponto da fortaleza.

    O céu estava em um tom alaranjado, nuvens cinzentas podiam ser vistas aproximando-se no longínquo horizonte alertando uma possível tempestade, uma serpente esverdeada parecia voar como uma brilhante esmeralda. A criatura vôou até fortaleza rapidamente, o que deixou todos os vigias em alerta, mas Lugia impediu qualquer ataque pois sabia que a serpente não era um inimigo, e parecia que a criatura trazia algo em suas mãos que mudaria o destino de todos.

    Ciel vôou até uma das janelas da sala do Conde e explodiu-a de modo que pudesse abrir uma passagem que permitisse sua entrada no local.  Ele sanrgrava muito, parecia que acabara de ter uma árdua batalha. A serpente deitou-se no chão completamente destruída e encarou o Conde das Trevas que o observava.

    — Você poderia ter usado a porta, não precisava ter destruído minha sala. — disse Darkrai.

    — Gosto de chamar atenção, você me conhece. — riu Ciel.

    — A que lhe devo sua visita? Fazem anos que não sequer se aproxima dessa fortaleza, por que voltou? — perguntou o Conde.

    — Encontrei um tesouro que certamente vai mudar o destino de todos nessa batalha. Reconhece essa garota que trago em minhas mãos? — perguntou Ciel, revelando Dawn que permanecia incosciente em meio a suas garras.

    — Ora, parece que ganhei na loteria. — sorriu Darkrai.

    — “Ganhei”?Acredito que não. Digamos que você não pode ter “ganhado” sem  ter jogado; você pode ter os números, mas eu tenho a única cartela. Eu sei que você tem o Medalhão Negro e precisa dessa garota, assim como eu preciso de seu medalhão. — riu Ciel.

    — Você não terá o Medalhão Negro.

    — E você não terá a garotinha. Eu estava pensando seriamente em matá-la e usá-la como forma de provocação ao exército adversário, mas acho que ela pode ser mais útil... — riu Ciel. — Então “mestre”, vai querer a garotinha? Sei que temos objetivos parecidos, assim como você eu também desejo acabar com os humanos. Podemos entrar em um acordo.

    — Perdi minha confinça em você a muitos anos. Todos perderam. Você é como uma serpente venenosa, pronta para dar o bote, nunca sabemos quando você nos trairá novamente. — respondeu o Conde.

    — Puxa, que jeito chato de se tratar uma visita. Acho que vou embora e levar meu jantar. Você nem precisa dela mesmo. — disse Ciel irônicamente.

    — Onde encontraste essa garota? — perguntou o Conde.

    — Encontrei-a andando por aí com um bando de fracotes. Parecia que ela havia acabado de fugir de sua fortaleza com um de seus prisioneiros, e o pior de tudo, seu “mais fiel” espião estava ajudando-a. Parece que não se encontram bons guerreios hoje em dia. A lealdade de seus exércitos vêem decaindo senhor.

    — William estava ajudando essa garota? Mas o que aquele desgraçado pensa que está fazendo? Ele me deve sua vida, fui eu que o salvei da morte. Ele jurou fidelidade! — disse o Conde estremamente irado.

    — Fidelidade, você diz? Não existe fidelidade, os fracos procuram ficar do lado de quem está ganhando, e vejo que você perdeu muito da potência que costumava ter. Onde estão seus generais? Esse exército ridículo é tudo que tens? Você será detruído Conde, humilhado! — riu Ciel sarcásticamente. — Sabe, eu estou louco para acabar com a vida de alguém, o que acha de me chamar para entrar nessa guerra?

    — Vá embora seu desgraçado. Você não faz mais parte dessa fortaleza.

    — Tudo bem. E a propósito, eu vou levar a garotinha, posso fazer muitas coisas com ela. — riu Ciel.

    Darkrai encarou a serpente irritado e pensou por um instante. Rayquaza já preparava-se para partir quando o Conde acabou cedendo pela oferta da serpente.

    — Espere um pouco Ciel, já não ligo mais para quem esteja no time, faça o que quiser, mate quem entrar em sua frente.

    — Ah, era isso que eu queria ouvir. Só faltou o grandioso Conde das Trevas ajoelhar-se aos meus pés. Leve-me até a sala do medalhão e então o ajudarei nessa guerra.

    — Quando tudo isso acabar eu mesmo vou acabar com você. — disse Darkrai.

    — Então vá para o fim da fila. Metade do mundo quer me ver morto. — riu a serpente, sarcásticamente.

    O Conde guiou Ciel até uma passagem secreta em sua sala, o local levava a um estreito corredor que parecia não ter fim. Guiados pela luz de uma tocha os dois começaram a descer as longas escadarias da passagem secreta.

    Enquanto Darkrai e Ciel andavam pelos estreitos corredores da fortaleza, Dawn lentamente foi abrindo seus solhos. Ela estava muito machucada, sua cabeça sangrava um pouco e ela não conseguia lembrar-se muito bem do que acontecera no período em que estava incosciente.

    — O-Onde estou? — perguntou Dawn com uma voz cansada.

    — No corredor da morte. — riu Ciel.

    — Cale a boca Ciel, deixe a garota comigo. Você está machucando-a.

    — E daí? Ela é humana, não sente nada. Não é isso que eles sempre dizem?? Dizem que as plantas e animais não sentem nada, machucam a natureza e destroem tudo em sua frente, não é isso que eles falam? Eu deveria destruir essa garota com minhas próprias mãos, os humanos são uma raça imunda. — disse Ciel, apertando Dawn cada vez com mais força. A garota sentia muito dor, as garras de Ciel a arranhavam e a machucavam.

    Subitamente, uma grande explosão foi ouvida, parecia que algo estava atacando os portões da fortaleza. Nos corredores secretos da fortaleza não era possível escutar-se muito bem o que acontecia do lado de fora, então eles não podiam dizer se o exército de Kat realmente havia chegado.

    — Parece que já começaram a batalha. Melhor nos apressarmos. — disse Darkrai.

    A feição de Ciel mudara drásticamente, não era possível dizer se ele sorria ou estava preocupado com o que ouvira, ele largou a garota no chão que estava ofegante e muito machucada. A serpente desviou seu olhar e voltou-se para Darkrai.

    — Vou ser obrigado a deixá-lo com a obrigação final. Ainda tenho uma batalha a resolver. Logo estarei de volta, não demorarei muito para matar o idoita do seu espião. — Ciel rapidamente abandonou Darkrai e voltou a subir as escadarias do corredor estreito.

    Darkrai observou Dawn que gemia um pouco no chão, ela estava cansada, provavelmente Ciel a machucara bastante para que perdesse a consciência. Seus olhos estavam vermelhos e úmidos, ela parecia exausta e com medo.

    — Consegue andar? — perguntou o Conde.

    — N-Não.. Sinto muita dor... — respondeu a garota com os olhos cobertos de lágrimas.

    Darkrai agachou-se na altura de Dawn e pegou-a no colo, levando-a para o local em que ela seria usada como sacrificio junto com o Medalhão Negro.

    — F-Foi você que me ajudou na prisão... Não foi? — perguntou ela com uma voz trêmula.

    — Não. — respondeu o Conde secamente.

    — Foi sim, eu lembro do toque suave de sua mão... Por que você me ajudou aquele dia...?

    — Não fui eu que te ajudei... Foi o Kraion. — respondeu Darkrai.

    — Kraion...? Ah... Então ele é uma pessoa muito gentil... Agradeça a ele depois, por mim... — disse Dawn ainda chorando.

    — Kraion fica muito feliz que você esteja bem. — sussurrou o Conde. — Muito feliz mesmo.

    Darkrai chegou em uma ampla sala em que haviam velas e um altar redondo no centro, junto do grandioso Medalhão Negro. Darkrai deixou Dawn deitada no chão e ficou observando-a por um longo tempo como se tomado pela dúvida. Dawn permanecia deitada com seus olhos fechados como se pudesse finalmente descansar depois de longos dias cansativos.

    — Eu vou morrer...? — perguntou a garota.

    — Vai morrer por um bom motivo, para salvar todos os pokémons do mundo.

    — Nossa... Então fico feliz que eu esteja morrendo por algo bom... Sabe, eu o acho muito bondoso senhor Darkrai, tenho certeza que tem seus motivos para querer acabar com os humanos...

    O Conde ficou surpreso com as palavras da garota.

    — Estás sendo irônica? Os humanos... São injustos e cruéis, se continuarem assim estarão marchando rumo à sua própria destruição. Eles devem morrer antes que acabem com tudo que é bom.

    — Todos humanos merecem esse destino...? A inocência de uma criança também? O carinho de uma mãe? O amor de uma amizade? Acho que você está sendo muito precipitado... — disse Dawn ainda deitada, sem conseguir levantar-se por conta de seus ferimentos.

    Uma única lágrima caiu dos olhos de Darkrai. Ele sabia que o que fazia era errado, queria vingar-se de todos humanos pelo erro de somente um, aquela não era a forma certa de se pensar, e ele sabia que no mundo ainda existiam pessoas bondosas como Dawn.

    — Eu não sei por que eu estou fazendo isso... Eu realmente não sei... — disse Darkrai numa voz chorosa.

    — Todos cometemos enganos, mas você ainda têm a oportunidade de concertá-los. — com muita dificuldade, Dawn rastejou-se em direção do Conde e abraçou-o por um longo tempo.

    — E-Eu não quero fazer isso. E não vou. — disse Darkrai receoso.

    Dawn sorriu e fechou lentamente seus olhos, ela abraçou Darkrai com muito amor e carinho, algo que a anos ele não via, Darkrai exitava se deveria retribuir o abraço ou apenas continuar parado. De repente uma faca surgiu e atravessou o peito de Dawn, alguém havia atacado-a enquanto ela estava abraçada o Conde.

    — Lorde Darkrai, eu realmente estou perplexo, o senhor é um ótimo artista. Enganou essa garota direitinho. Agora que temos nosso sacrifício estaremos prontos para destruir o mundo dos humanos. — riu Mewtwo, que segurava a faca que acertara Dawn mortalmente.

   — Mewtwo?! O que pensa que está fazendo? — gritou o Conde, segurando o corpo de Dawn.

    — Você estava quase sendo corrompido pelas palavras dessa garota, então fui obrigado a matá-la antes que você fizesse qualquer bobeira. Desde o princípio eu soube a respeito de sua segunda personalidade. Kraion sempre foi uma ameça. — disse Mewtwo.  

    — Bastardo! Quem deu-lhe a ordem de matá-la??

    — Ordem? Não és mais meu mestre, eu serei o novo imperador desse mundo. Um novo continente surgirá, onde somente os pokémons mais fortes sobreviverão! Não haverá lugar para tolos, e começarei por você.

   — Vai arrepender-se do dia em que traiu-me. — sussurou Darkrai segurando Dawn em seus braços. O sangue escorria por seu corpo, mas as doces palavras da garota haviam despertado a personalidade oculta de Darkrai. Kraion havia ganhado a batalha contra o Conde das Trevas, mas agora sua verdadeira disputa era com Mewtwo.


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Notas finais do capítulo

Yo people!! Eu gostei de fazer esse capítulo, e mais uma vez encontramos todos separados! ;D Tudo bem, depois desse final macabro vocês podem fazer o que quiserem comigo. (Seu desgraçado!! O que você fez com a Dawn??) kkkkkkkk Pois é, pois é. Teremos nossas primeiras batalhas sendo resolvidas no próximo capítulo, estejam ligados! *-*O que estão achando da fic pessoal? Estamos na reta final e ela está repleta de obstáculos. Eu só tenho o que agradecer ao apoio de vocês, a cada comentário eu fico com mais inspiração para escrever! Ah, e sorry se tiver qualquer errinho, vocês sabem, não tá dando pra corrigir os capítulos no Nyah! x_x Thank's people, vou indo nessa~