You Have Me escrita por Nyh_Cah


Capítulo 14
I'll Always Be Here For You,




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Jasper

Fiquei a noite toda com a Alice. Ela passou a noite muito mal. Passava a noite a acordar, e conseguia perceber que ela não se sentia bem. De madrugada, voltei a medir-lhe a febre e a febre tinha subido para os 39ºC. Decididamente, que de manhãzinha, ia ligar para o meu pai. Ele precisava de vê-la. Senti a Alice a mexer-se outra vez. Ela virou-se para mim e abriu os olhos.

- Já dormiste alguma coisa? – Sussurrou.

- Não. Mas não te preocupes, volta a dormir. Precisas de descansar.

Ela voltou a fechar os olhos e adormeceu instantaneamente. Ela continuava exausta.

Quando o relógio marcou nove da manhã, decidi ligar para o meu pai. Levantei-me da cama cuidadosamente para não acordar a Alice e saí do quarto para não fazer barulho. Marquei o número do meu pai e ele atendeu de seguida.

- Bom dia, Jasper! Passaste a noite na instituição? – Perguntou.

- Sim. – Respondi.

- A Rose disse que ontem, a Alice sentiu-se mal no cinema e que estava com febre. Como é que ela está agora? – Perguntou.

- Mal. A febre subiu para os 39ºC e ela passou a noite toda inquieta. Ela ontem disse-me que se sentia exausta, febril e que se sentia mal. Podias vir cá vê-la? – Perguntei preocupado.

- Sim, vou passar aí agora. Jasper, dormiste alguma coisa de noite?

- Não, não consegui. – Respondi.

- Está bem, estou a ir para aí. – Disse ele. Desliguei o telemóvel e fiquei à espera dele. Passado um quarto de hora, oiço um carro a estacionar em frente à instituição. Fui até à porta de entrada e abria-a. Era o meu pai e a minha mãe. O que ela estava a fazer aqui?

- Bom dia, querido. – Disse a minha mãe dando-me um beijo na bochecha.

- Bom dia, mãe. – Disse um pouco cansado. – Ela está no quarto a dormir. – Informei o meu pai. Fomos os três em direcção ao quarto. Quando entrámos, ela estava acordada mas notava-se perfeitamente que ela não estava bem e que continuava exausta.

- Jasper? – Chamou-me.

- Alice, estou aqui. – Disse sentando-me na cama ao lado dela. – Chamei o meu pai, ele precisa de ver-te. – Disse-lhe.

- Ok. – Disse simplesmente.

O meu pai chegou-se ao pé dela e começou a examina-la. Eu fui para o lado da minha mãe, que estava com uma expressão preocupada.

- Ela não parece mesmo bem. – Comentou a minha mãe. – Querido, dormiste algo? Tens um ar cansado.

- Não, não consegui. – Respondi.

Ficámos à espera um longo tempo. Até o meu pai, vir ter connosco.

- Ela não está muito bem. Não tem pneumonia mas se não tiver cuidado o mais provável é esta constipação passar para pneumonia. Não aconselho que ela saia de casa na próxima semana. Vou receitar-lhe antibiótico. Se não melhorar, tem de ir para o hospital. – Informou o meu pai. – Trago o antibiótico, lá do hospital, hoje, à tarde. Agora, tenho de ir, volto à tarde.

- Adeus, pai.

- Adeus, querido. – Disse a minha mãe, dando-lhe um beijo. O meu pai também se despediu e foi-se embora. Eu e a minha mãe voltámos para o pé da Alice. Ela estava deitada de lado, com os olhos fechados. Sentei-me ao lado dela e acariciei-lhe a bochecha. Mal eu lhe toquei, ela abriu os olhos e quando percebeu que era eu, sorriu debilmente.

- Como estás? – Perguntei.

- Bem, dentro dos possíveis. – Respondeu baixinho.

- Querida, o Carlisle explicou-te que não poderás sair de casa na próxima semana e que vais ter que tomar antibiótico? – Perguntou a minha mãe preocupadamente.

- Sim. – Respondeu ela num sussurro.

- Já comeste alguma coisa? – Perguntou a minha mãe.

- Não, mas também não tenho fome.

- Querida, vais ter que comer, nem que seja apenas um copo de leite.

- Está bem, mas então só um copo de leite. – Disse ela.

A minha mãe saiu do quarto e foi até à cozinha. Eu fiquei com a Alice.

- Deita-te aqui. – Pediu ela. Eu sorri e deitei-me, aconchegando-a de seguida nos meus braços. Ela fechou os olhos por um momento e quando a minha mãe chegou ao quarto com o copo de leite, ela sentou-se na cama e bebeu lentamente o leite. Quando acabou, voltou a enfiar-se dentro da cama.

- Esme… - Chamou ela. A minha mãe veio ter com ela.

- Faça com que o Jasper durma. Ele está cansado. – Disse ela.

- Querido, vai dormir um pouco, a Alice tem razão. Tu não dormiste a noite toda.

- Mas…

- Jasper, eu fico aqui com ela. Podes ficar descansado. Vai dormir um pouco. – Disse a minha mãe amavelmente. Não tinha argumentos para discutir, por isso limitei-me a concordar com a minha mãe e com a Alice. Dei um beijo na testa da Alice e fui dormir para o sofá da sala. A verdade, era que estava realmente cansado, mas não queria sair de ao pé da Alice. Mal me deitei no sofá, adormeci.

Alice

Via-se perfeitamente que o Jasper estava exausto. Ele esteve acordado a noite toda.

- Esme… - Chamei. Ela chegou-se para o pé de mim.

- Faça com que o Jasper durma. Ele está cansado. – Disse.

- Querido, vai dormir um pouco, a Alice tem razão. Tu não dormiste a noite toda.

- Mas…

- Jasper, eu fico aqui com ela. Podes ficar descansado. Vai dormir um pouco. – Disse a Esme carinhosamente. Ela era uma grande mãe. Gostava de ter tido a sorte do Jasper e dos irmãos. Eles tinham pais fantásticos, que se preocupavam com eles e lhes davam amor. Eu nunca tive isso. Eu a única coisa que sabia dos meus pais era o nome. Eu nem a idade sabia.

O Jasper deu-me um beijo na testa e saiu do quarto. Ainda bem que ele tinha concordado em ir dormir. Ele ainda ficava doente também e eu não queria nada disso para ele. Quando ele saiu, puxei os lençóis mais para cima e aconcheguei-me melhor.

A Esme meteu-me a mão na cabeça.

- Querida, não te tapes tanto, a febre precisa de baixar.

- Mas eu tenho tanto frio. – Disse.

- Eu sei, querida, mas tens de melhorar. – Disse a Esme. Ela estava preocupada.

- Não precisa de ficar tão preocupada, eu vou melhorar. – Disse sorrindo um pouco.

- Querida, desculpa, é mais forte do que eu. Estás com febre altíssima. – Disse ela acariciando-me a face. Sorri para ela. 

- Eu vou ficar melhor. – Disse.

- Espero que sim. – Disse ela sorrindo. – Tens de ficar boa até ao ano novo! Vamos dar uma festa e eu quero-te boa porque tens de ir à festa. – Disse a Esme sorrindo.

- Eu vou melhorar para ir à festa.

- Queres dormir? – Perguntou ela carinhosamente.

- Não. Não me apetece.

- Então queres fazer o quê? – Perguntou ela sorrindo.

- Não sei. – Disse.

- Queres jogar a um jogo para passar o tempo?

- Pode ser. – Respondi sorrindo. A Esme levantou-se da cama e foi buscar um jogo e depois ficámos a jogar e a falar uma com a outra. Adorava estar com a Esme. Havia sempre tema de conversa e era agradável estar com ela. Com o passar da manhã, comecei a sentir-me enjoada. Estava com vontade de vomitar. – Esme… - Chamei-a.

- O que foi, querida? – Perguntou ela já preocupada.

- Estou enjoada. – Disse com a mão na barriga.

- Estás com vontade de vomitar? – Perguntou ela acariciando a minha bochecha. Afirmei com a cabeça e levei a mão à boca. Ia vomitar. Fui a correr para a casa de banho e vomitei para a sanita. Senti a Esme atrás de mim e agarrar-me nos cabelos para não os sujar e a acariciar-me as costas para me acalmar. Tinha começado a chorar. Eu odiava vomitar. – Shh, não precisas de chorar, querida. Estou aqui. Vai passar. Shh. – Reconfortou-me ela, limpando-me as lágrimas. Quando acabei de vomitar tudo o que tinha no estômago, sentei-me encostada à sanita. A Esme pegou num bocado de papel higiénico e limpou-me a boca, depois mandou para a sanita e despejou o autoclismo. – Estás melhor, querida? – Perguntou a Esme docemente. Afirmei com a cabeça. – Não estás mais maldisposta?

- Um pouco mas não tenho vontade de vomitar outra vez. – Disse baixinho.

- Anda para a cama. – Disse a Esme ajudando a levantar-me. Levantei-me com a ajuda da Esme e deixei ela ajudar-me a ir para o quarto. Quando chegámos ao quarto, deitei-me na cama e a Esme deitou-se ao meu lado. Aconcheguei-me nela e ela abraçou-me. – Está tudo bem, querida… - Disse ela beijando a minha testa. Fechei os olhos e fui relaxando com a Esme a acariciar-me as costas. – Como te sentes? – Perguntou ao fim de um bocado.

- Melhor. – Respondi baixinho e um pouco sonolenta.

- Querida, descansa um bocado. Precisas de descansar. Eu vou estar aqui. Dorme um pouco. – Disse a Esme acariciando-me a bochecha. Eu estava cansada, tinha sono. Ela tinha razão. Aconcheguei-me mais a ela e fechei os olhos para adormecer. Antes de me deixar levar pelo sono ainda senti a Esme dar-me um beijo na testa e a dizer:

- Vou estar sempre aqui para ti, querida.


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Notas finais do capítulo

Oláa! (: (: Enntão gostaram do capituloo?? Espero mesmo que sim (: Fico à espera dos vossos comentários!
Beijinhos
S2