Who Is Guilty? escrita por carol-chann


Capítulo 8
7º E vamos desfazer a mala.


Notas iniciais do capítulo

Bom, não vou nem pedir desculpas dessa vez gente, acontece que vocês já sabem que sou mais lerda que uma lesma e mais cara de pau que uma marionete então vamos ao capítulo!
E não, não está revisado terminei de escrever a uns 5 minutos e sim vou postar desse jeito.
Obs:gente esse é o mesmo dia do capítulo anterior só que esse primeiro pOv’s da Ino é voltando pela manhã, quando o Sasori sai bravo da casa do Pain já é pela tarde.



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Ino pOv’s

Eu estava com tanta raiva que poderia explodir a qualquer minuto e não era de agora. A cada dia eu ficava mais estressada e isso não podia estar certo. Quer dizer eu sou uma recém-casada, onde estão minhas flores de moe voando por todos os lados e aquela felicidade que todos os novos casados aparentam ter? Sakura parecia estar apreciando a sua vida de casada loucamente então porque só eu tinha uma Diana para estragar a minha vida?

– AAH!

Gritei de irritação entrando no apartamento agora meu e de Gaara. Ainda bem que ele não estava lá já que ele se preocupava com cada pequena coisa que me estressava. Não que fosse ruim ele se preocupar comigo isso mostrava o quanto Gaara se importava comigo, mas ele também tinha suas próprias preocupações eu não queria acrescentar as minhas para ele também. Soltei meus livros no chão para me jogar na cama e fiquei lá deitada respirando fundo tentando voltar a parecer uma garota normal. A imagem da loira inglesa me veio na cabeça e eu não pude deixar de gritar de novo dessa vez mais alto e estridente. Ela tinha aparecido na universidade hoje de manhã para falar comigo, comigo! Querendo insinuar tantas coisas. Querendo fazer parecer que Gaara só tivesse se interessado por mim por que nós duas somos loiras e de olhos azuis, nos comparando. Eu deixei as outras aulas de lado e corri para casa.

Grunhi de irritação e rolei pela cama. Normalmente eu não era assim tão estressada, mas eu estava no meu limite de verdade, estava me sentindo ser pressionada por todos os lados. Aquela mulher que eu tenho por avó é a pior de todas, ela se daria muito bem com Diana se eu as apresentasse se tornariam melhores amigas!

Sem conseguir me conter mais liguei para Sakura, nessas horas só a nossa melhor amiga pode fazer alguma coisa. Acredite nem o homem da sua vida pode só a sua melhor amiga!

– Sakura! – choraminguei assim que ela atendeu. – nós precisamos nos encontrar agora! JÁ!

Ino? – Sakura perguntou parecendo assustada. – o que aconteceu?

– eu estou muito perto de cometer assassinato e só você pode me parar agora! – disse sem nem mesmo vacilar! Era quase verdade mesmo!

calma Ino! Me encontre no blue’s em dez minutos! – ela disse em forma de ordem mesmo.

– já estou lá. – disse, mas é claro que não estava era só forma de me expressar

Nem ao menos juntei meu material que estava esparramado no chão, tomar banho então? Nem passou pela minha cabeça simplesmente sai correndo do apartamento mal parando para trancá-lo. Na verdade só me lembrei de trancar com medo que a intrusa aparecesse e entrasse no apartamento.

Apertei o botão do elevador batendo o pé freneticamente enquanto esperava ele chegar ao andar e quando cheguei ao térreo corri para o estacionamento, eu estava usando o carro que foi do meu pai e não pude deixar de me sentir melancólica ao entrar nele. Girei a chave tentando me focar em Sakura, se me entregasse à saudade agora nunca chegaria ao blue’s.

Estacionei em frente à lanchonete e entrei devagar para não parecer uma maluca e chamar atenção para mim. Busquei minha mesa favorita com os olhos e fui direto até ela me aconchegando em uma cadeira confortável. Logo Mio apareceu sorrindo, mas engoliu em seco ao ver minha expressão.

– Milk Shake de chocolate? – ela perguntou já sabendo do que eu precisava.

– obrigada Mio!

Quase chorei de emoção e tive de me conter para não abraçá-la eu estava num estado de nervos tão aflorados que abraçaria até o irritante do Hidan se ele me oferecesse algo doce!

Quando Sakura passou pela porta foi a maior sensação de alivio que tive em dias então sorri para ela. Ela se sentou na cadeira em frente a minha e o fato de eu estar sorrindo pareceu dar sensação de segurança para ela.

– o que foi? Espero que seja tipo muito importante! Eu sai no meio da minha aula de metapsicologia Freudiana porque achei que você ia se tornar uma criminosa a qualquer momento. – ela disse meio aborrecida.

– oh! Cale a boca Sakura! De uma de psicóloga e só escute tudo bem? – respondi com má educação eu estava mesmo num estado de irritação constante. – eu estou pra lá de Bagdá esses dias e vou mesmo cometer um assassinato se você não me escutar. – olhei para ela meio histérica.

– ok! – ela disse bem devagar tentando me acalmar.

– Sakura! – eu choraminguei. – eu não posso mais com tudo isso. Só de ver alguma loira por perto eu sinto intenções assassinas. Se eu vir àquela vadia da Diana de novo vou realmente ter que fugir pra Bogotá para a policia não me encontrar.

– ela apareceu de novo no apartamento?

– não só no apartamento. Ela apareceu na empresa atrás dele, depois esbarramos nela em uma cafeteria e agora ela foi até a universidade só para me azucrinar! – eu fechei minhas mãos em punho tentando conter a vontade socar a mesa e eu nem era uma pessoa violenta.

– ela não fez isso! – Sakura reclamou ultrajada. – oh eu vou matar ela pessoalmente.

Era por isso que só a melhor amiga pode nos ajudar nessas horas ninguém mais vai criar planos assassinos com você, mesmo que eles nunca sejam executados! Eu precisava disso alguém que se irritasse, quebrasse a dieta, chorasse comigo e depois me consolasse. E acredite a pessoa certa para isso era Sakura e sempre seria.

– ela insinuou que Gaara só está comigo por que sou parecida com ela. Como se ele não tivesse superado a relação deles e ainda gostasse dela. – mordi meu lábio tentando não transparecer aquela pontinha de insegurança que era impossível de não sentir.

– não, por favor, me diga que você não caiu nessa.

– é claro que não.

Sakura ia dizer alguma coisa, mas Mio apareceu nesse momento com a minha salvação. Ela colocou meu Milk Shake sobre a mesa e perguntou a Sakura o que ela ia querer. Parei de escutar elas assim que coloquei o canudo na boca. Eu precisava de açúcar.

– Ino. – Sakura me fez voltar à realidade.

– oi?

– você não caiu nessa, não é? – ela estava preocupada.

– é claro que bate uma insegurança Sakura, mas não. Não vou mais me deprimir duvidando dos sentimentos dele. – eu disse séria.

– ainda bem. – ela suspirou aliviada. – você sabe, pode ser difícil confiar nos sentimentos quando uma relação é tão recente, mas você e Gaara são certos juntos. Não me peça pra explicar eu só sei. Eu sinto isso.

– obrigada. – se eu não estivesse segurando meu Milk Shake eu teria me jogado sobre a mesa para abraçá-la.

– mas também não é só isso é? – ela disse adivinhando o que estava por vir.

– não. – até coloquei a taça sobre a mesa. – a família do meu pai.

– sua família. – ela me corrigiu.

– arg. Não me lembre disso, por favor! – quase me enfiei embaixo da mesa. – bom, a senhora que diz ser minha avó até me ligou. Ligou! Sabe ela nunca, nunca tinha me telefonado antes.

– e o que ela queria?

– eu enviei uma carta afirmando que não iria para a casa da família e que já estava casada então ela poderia parar de procurar um possível pretendente. Ela me ligou com mil perguntas e acusando sobre ninguém ter aprovado casamento nenhum e muito menos ter sido convidado.

– acho que não havia condições de convidar ninguém mesmo. – Sakura riu.

– foi o que eu disse e a velha se enfezou. Acho que ela quer minha cabeça em uma bandeja de prata. Eu contei sobre a forma como me casei. – tive de rir ao lembrar a reação que a noticia causou.

– ela enfartou? – Sakura arregalou os olhos como se o fato de eu estar rindo só pudesse ser por esse motivo.

– não Sakura. Mas ela começou a gritar de um lado e eu do outro e agora ela está dizendo que provavelmente eu nem me casei realmente. – olhei para ela tensa.

– oh! Você também acha isso?

– você sabe. Não foram circunstancias normais. – eu disse preocupada.

– o que Gaara acha disso? – ela segurou minha mão.

– bom, sabe Gaara é bem realista. – eu olhei para o teto me sentindo frustrada. – e isso pode ser verdade.

– e ele está preocupado?

– isso é o pior. Ele não parece nada preocupado com essa possibilidade. – eu reclamei.

– oras, Ino. – Sakura riu. – melhor assim.

– como?

– se ele não está preocupado é porque ele não se sente ameaçado com isso. Ele tem tanta segurança na relação de vocês que isso não o preocupa.

– eu não tinha visto por esse angulo. – disse chocada.

– e se vocês não estiverem casados só precisam se casar. Da forma certa dessa vez. – ela sorriu. – comigo como madrinha.

– Sakura! – eu tive de rir. – como se o fato de você não ter sido a madrinha fosse a única coisa errada.

– é claro que sim. Você foi minha madrinha está lembrada? Nem faz muito tempo. – ela estava indignada.

– é por isso que eu te amo tanto. – disse e tomei o resto do meu Milk Shake vendo Mio se aproximar trazendo um Cupcake de morango para Sakura.

Sakura e eu ficamos lá mais uma hora conversando antes de ela ir embora porque precisa ir para a aula de Psicopatologia.

. . .

Sasori pOv’s

Bati a porta do carro com força o que só me fez ficar ainda mais irritado. Aqueles babacas só riram por que não eram eles que estavam na minha situação. Nem mesmo Itachi que também gostava dela podia entender. Eu estava morando na mesma casa que ela, fazendo as refeições juntos, trabalhando juntos e vendo-a sair só de toalha do banheiro. Eu estava passando pela provação da minha vida e se resistisse a isso com certeza iria direto para o céu com um cartão VIP.

Entrei em casa e vi Deidara deitado no sofá na maior folga possível meio que dormindo, meio que acordado. Carol estava sentada na poltrona com o notebook do ser loiro no colo, mas levantou o rosto quando escutou o barulho da porta sendo aberta.

– boa tarde.

Ela me cumprimentou e eu tive vontade de bater minha cabeça na parede, porque é que eu tinha voltado para casa? Eu só podia ser um masoquista louco. Fui direto para a escada sem responder a Carol, que me olhou confusa. Entrei no meu quarto batendo a porta com força atrás de mim. Apoiei as mãos na parede e estava prestes a esmurra-la para descontar minha frustração quando escutei a porta do quarto se abrir. Apoiei a testa na parede e suspirei pensando em como eu não tinha sorte. Eu sabia quem era só pelo calafrio que percorreu minha espinha.

– o que você quer? – perguntei.

– só vim ver o que tinha acontecido. Você subiu parecendo um furacão, eu pensei. – ela não terminou a frase.

– o que você pensou? – perguntei me virando para a direção que ela estava.

– nada.

Ela mordeu o lábio inferior, era uma coisa que ela fazia quando estava nervosa, mas naquele momento teve um efeito devastador sobre os meus hormônios. Oh merda! Foi tudo o que eu pude pensar antes de alcança-la no meio do quarto. Ela me olhou atônita porque eu tinha acolhido ela entre os meus braços, e quando ela abriu a boca para retrucar alguma coisa eu aproveitei a oportunidade para beijar ela, ou deveria dizer abocanhar ela. É acho que estava mais para abocanhar, já que eu não fui nada delicado.

Eu pensei que ela estava tentando se afastar o que seria compreensível, mas ela só estava libertando os braços que tinham ficado presos entre nós dois para envolver o meu pescoço.

Ino pOv’s.

Revirei os olhos quando abri o armário e vi que a mala ainda estava ali, quer dizer quanto tempo fazia que tínhamos chego de Las Vegas? Quase duas semanas? Mais?

– Gaara! - gritei para que ele me escutasse dentro do banheiro. – não é possível que isso ainda esteja aqui.

– isso o que?

Ele me perguntou saindo do banheiro só com uma toalha envolta da cintura. Alguém pode me culpar por ficar embasbacada olhando para ele? É claro que não. Depois de alguns segundos curtindo o físico do meu maridão puxei a mala com força a fazendo cair quase sobre os meus pés. Causando um barulho que incomodaria o vizinho de baixo, caso não fosse o apartamento do Sasori que estava em reformas acredite era muito mais barulhento. Gaara olhou com uma cara de “AH isso!”. Sentei no chão e abri a mala pronta pra desfazê-la.

– eu achei que tinha pedido pra você desfazer essa mala há uns quatro dias atrás. – falei fazendo beicinho.

– foi mal Ino eu realmente me esqueci. – ele sentou ao meu lado para me ajudar.

– Gaara o chão está sujo, por favor, vai se vestir primeiro.

– você realmente está me pedindo para colocar a minha roupa? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha.

– dessa vez sim. – eu disse rindo. – mas com certeza vou pedir para você tira-las mais tarde.

Sorri para ele enquanto começava a dobrar as roupas no meu colo. Alguma coisa caiu quando ergui uma camiseta, soltei-a para pegar e era uma folha de papel. Minha primeira reação foi me tornar uma pedra e depois soltar um grito. Se eu estava enlouquecendo? Bom, talvez, mas eu tinha um bom motivo.

– o que foi Ino? – Gaara correu até mim. – tinha algum bicho ou coisa assim ai?

Gaara me fez soltar o papel examinando as minhas mãos para ver se eu estava ferida ou coisa parecida e então eu comecei a ter uma crise de riso, misturado com choro.

Carol pOv’s.

Eu simplesmente não podia raciocinar direito. Eu finalmente tinha alcançado o copo de água então eu não conseguia fazer nada além de bebê-lo. Eu sabia que alguma coisa estava fora de lugar, mas não conseguia dizer o que era. Comecei a fazer uma lista mental. Cara ruivo e gostoso? Checado. Cara ruivo e gostoso me pegando? Checado. Ser jogada em cima da cama? Checado. Ser jogada em cima da cama? Perguntei-me de novo, era isso tinha alguma coisa errada nisso eu só não sabia o que. E para ser bem sincera eu não estava afim de saber.

Senti os lábios de Sasori trilhando um caminho pelo meu pescoço em direção ao meu decote e eu esqueci qualquer outra coisa que não fosse ruivo de olhos castanhos. Senti as mãos de Sasori entrar por dentro da minha blusa e deslizarem pelas minhas costas e mordi o lóbulo da orelha dele. Ele ainda era o cara mais rápido em abrir um sutiã que eu conhecia. Ele me fez erguer os braços para tirar a minha blusa, e logo em seguida blusa e sutiã estavam jogados ao chão. Eu estava tirando a camiseta dele quando senti algo vibrar no meu bolso da frente e logo estava tocando “Joah” do Jay Park, levei alguns segundos para me dar conta de que era o meu celular. Escutei Sasori murmurar um xingamento e pensei em ignorar meu celular, mas esse não era o momento para ter algo vibrando no meu short. Joguei a camiseta dele longe e atendi o celular com os lábios do Sasori grudados ao meu pescoço e as mãos, bem, melhor nem falar.

– moshi, moshi. – eu disse e me dei conta de quanto a minha voz estava carregada.

– você não vai acreditar. – era Ino e, fosse lá qual fosse o babado, esse era o momento errado.

– o que? – foi tudo o que eu pude responder sem soltar um gemido.

– eu encontrei. – ela quase gritou e parecia muito feliz. Sasori estava sendo barulhento e acho que ela ouviu. – o que foi isso?

– nada. – contra tudo que o meu corpo queria tentei empurrar Sasori. – Sasori e Deidara que estão sendo barulhentos em algum lugar da casa.

– hn. – ela não pareceu acreditar muito, mas estava mais empolgada com a notícia que tinha para dar. – adivinha o que eu encontrei.

– não sei, Ino. – eu só tinha conseguido afastar a boca de Sasori, as mãos não.

– a certidão de casamento. – ela gritou e escutei Gaara dizer algo ao fundo, talvez um “não deixe ela surda, Ino”. – estava na mala do Gaara, ele ainda não tinha desfeito ela. Nós procuramos o quarto todo aquele dia. Não sei como foi que não vimos.

–que maravilha Ino. – eu disse feliz por ela, mas não conseguia pensar em nada apropriado para dizer, pelo menos não com Sasori desabotoando meu short. – isso é muito bom.

– ok, o que é que você está fazendo? Você ao menos escutou o que eu disse? – me senti como um cara sendo interrogado pela esposa.

– vai me pedir para repetir? – eu perguntei e ela riu.

– não, não. Parece que você está no meio de algo então eu vou desligar.

Ino ainda estava rindo quando desligou a ligação. Eu estava um tanto atônita, mas como os meus shorts estavam escapando pelos meus pés eu deixei para pensar nisso depois


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso pessoal espero que ainda não tenham abandonado a fic e que gostem.
Obs: Por mais que eu demore eu não vou abandonar a fic de forma alguma.



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