A Bruxa-olimpiana. escrita por FuckingKirios


Capítulo 8
Capítulo 8




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/120366/chapter/8

            Quando eu caí, puxei o Potter – que estava com a mão no Pomo – e nós caímos. Potter puxou o Pomo para baixo, mas o soltou.

            Na minha mão estava minha vassoura, mas a vassoura de Potter estava caindo acima dele sem nenhuma ligação com ele.

            Lutei contra o ar e rezei para que Zeus me ajudasse. Consegui montar de novo na vassoura e então dirigi-me a Harry e o segurei pelo o uniforme levando-o até próximo de sua vassoura. Harry conseguiu segurar sua vassoura.

            Dei a volta olhando para todos os cantos.

            O Pomo estava caindo próximo ao chão.

            Uma pergunta: O que aconteceu com o Pomo?

            Entrei em outro mergulho e parecia que minha pele iria sair do meu rosto.

            Peguei o Pomo antes de ele tocar o chão.

            Foi só quando eu vi que o Pomo havia perdido uma asinha com o puxão que eu dei no Potter.

            Não perdi tempo e ergui o Pomo.

            -Hadia Lestrange captura o Pomo! – gritou ela.

            Todos os jogadores da Sonserina ergueram as mãos enquanto a arquibancada da Sonserina ia ao delírio.

            Passei próximo as arquibancadas mostrando o Pomo e aproveitei pra mostrar língua para os Grifinórios. Na arquibancada da Sonserina eu ergui os braços e virei de costas mostrando a serpente e o elmo de Hades. Eles aplaudiram feito loucos.

            -Até que enfim um melhor que o Potter! – gritou um da Sonserina no meio e aí todos fizeram em coro várias vezes.

            Fiquei olhando o time da Grifinória enquanto eles pousavam. Potter era consolado pelos outros, só bastou-me rir.

            Ele seria consolado por outros jogadores até quando eu sair de Hogwarts.

            Voei até meus parceiros e abracei cada um.

            -Eu vi você caindo! Juro que achei que fosse o fim do time! – disse Flint bagunçando meus cabelos de novo. – Eu pensei: Droga! Logo agora que achamos a apanhadora perfeita!

            Eu ri.

            -Eu vou ficar bem – eu disse.

            -É bom mesmo! – Flint disse.

            Draco veio até mim e abraçou-me forte.

            -Você me deu um susto! – Draco disse ainda sem soltar-me. – Quase de Flint leva um balaço na cara!

            -É! Esse maluco ficou vendo o que você estava fazendo e Nico estava longe, se eu não desviasse, eu seria suco de Flint! – Flint riu.

            -É melhor nós descermos – disse Bletchley.

            -É – concordei.

            Nós descemos em grupo, sorrindo.

            Quando coloquei meus pés no chão, vi o quanto estava cansada de ficar na mesma posição que a vassoura exige.

             Segurei a vassoura na mão direita e entrei no meio de Nico e Draco que seguiam Flint que era o primeiro de toda a fila.

            O mais legal foi na hora que nós passamos pelo refeitório entre a mesa da Sonserina e outra que eu não sei.

            Todos olharam para o time.

            Nós atravessamos o refeitório sérios, sem comemorar, como se fosse normal ganhar. Nós tínhamos passos firmes e barulhentos que enchiam completamente o ar.

            Alguns do outro time cochichavam sobre mim e Nico, até que escutei:

            -Eles trapacearam, devem ter usado os poderes que têm – esse comentário ridículo vinha de um da mesa vermelha.

            A raiva subiu minha espinha.

            O chão começou a tremer e eu fuzilava o garoto.

            Ele ficou com muito medo.

            Até que Nico segurou meu braço e levou-me a consciência de novo.

            -Não vale à pena – disse Nico.

            Voltei a caminhar com meus parceiros.

            Quando entramos no salão comunal, um monte de gente começou a gritar.

            -Pra que tanta festa? – perguntei á qualquer um.

            -Iria fazer um ano que nós não ganhamos da Grifinória, mas nem fez, até porque você conseguiu pegar o Pomo – disse um Sonserino que veio me abraçar após a minha pergunta.

            Eu nem o conhecia!

            Depois que eu reparei, tinha uma fila pra cumprimentar-me.

            Percebi que eu estava ficando biruta.

            Nico e Draco levantaram-me nos ombros e então todos começaram a gritar meu nome:

            -Hadia Lestrange! Hadia Lestrange!

            Pedi pra descer e eles puseram-me no chão.

            -Minha irmãzinha é uma campeã – disse Nico abraçando-me.

            -Meu irmãozinho é o melhor rebatedor – eu disse beijando a bochecha de Nico que ficou meio vermelho.

            -Ei, também quero – Draco disse atrás de mim.

            Eu ri e o abracei fazendo um abraço triplo, o abraço mais gostoso de todos.

            -Prometa que nunca vamos nos separar – Nico pediu.

            -Eu prometo que nós nunca vamos separar-nos – eu disse.

            -Prometo que nunca iremos separar-nos – Draco disse.

            -Idem – disse Nico.

            Rimos e separamo-nos.

            Nico saiu de perto de mim e Draco, nem deu tempo de perguntar para onde ele ia, só sabia que ele saiu.

            -Eu fiquei com medo quando você saiu da vassoura – Draco confessou. – Eu fiquei apavorado.

            Tive de rir.

            -Dou meu jeito, ás vezes – eu disse.

            Draco sorriu fraco.

            -Você me deixou preocupado – disse Draco.

            -Achei que você iria brigar por eu ter salvado o Potter – eu disse rindo.

            -Não, o problema com o Potter não chega nem aos pés do quase-acidente – ele disse. Fiquei séria.

            -Vocês têm uma rixa muito forte, uma besteira como uma quase queda não poderia deixar atrapalhar, afinal, o Potter é mesmo chato! Tem tudo o que quer e finge-se de bonzinho e inocente – eu disse.

            -Não importa! – Draco elevou um pouco o tem de voz.

            Sua mão veio parar na minha bochecha e ele começou a acariciar-me.

            Era bom, sua pele era macia. Não pude evitar fechar os olhos.

            -Fala pra mim que você nunca mais vai fazer isso, fala – Draco pediu.

            Consegui sentir seu hálito tocando minha outra bochecha. Sua voz estava mais alta.

            Mas só tínhamos 11 anos! Ele não poderia fazer isso.

            Ele depositou um beijo na minha bochecha e...

            -Ei, olha só – Nico chegou gritando.

            Separei-me rápido de Draco quando voltei ao normal.

            Por puro reflexo segurei um pacote de Feijõezinhos de Todos os Sabores.

            -Achei um com um gosto bem gostoso – Nico anunciou com seu pacote já aberto.

            -Talvez seja o de cera de vela, que tal? – Draco disse irritado.

            Nico fez careta.

            Peguei um Feijão e então...

            -Pimenta! – eu disse.

            Os dois olharam para mim e reviraram os olhos.

            Nico aproximou-se de Draco e falou:

            -Isso está perdendo a graça, só ela ganha!

            -É – Draco concordou e, enquanto Nico seguia para outro espaço, deu-me uma piscadela.

            Aposto que fiquei vermelha.

            Meses depois...

            -Dou cinqüenta pontos a Harry Potter, por sua bravura... – era o blá blá blá chato!

            Potter estava com o braço machucado, eu desejei que ele todo estivesse quebrado!

            Sabe por quê? Em um jogo de Quadribol, o Potter empurrou-me da vassoura e eu caí de cinco metros de altura. A minha sorte foi que Draco, que estava próximo, segurou-me pelo uniforme e colocou-me na areia.

            Mesmo assim, com o empurrão eu desloquei o meu ombro!

            Voltei pro jogo mesmo assim e então peguei o Pomo.

            -Cinqüenta pontos para Rony Weasley, por seu excelente jogo de xadrez bruxo – Dumbledore dizia.

            Mostrei língua completamente entediada.

            Aquele chapéu incomodava-me!

            -Cinqüenta pontos para Hermione Granger por ter as melhores notas de toda a escola... – Dumbledore continuava.- Dez pontos para Neville Logbottom, por defender as regras da escola.

            Eu estava quase dormindo quando...

            -Isso não define que Grifinória vença a Taça das Casas, mas fiquem felizes Sonserinos porque Hadia Lestrange ganha cinqüenta pontos por seu excelente jogo de Quadribol e mais cinqüenta pontos por ajudar seus colegas que fez a Sonserina ter as notas mais altas de toda a escola!     

            Dei um pulo.

            Os Sonserinos aplaudiam com fervor, principalmente Nico e Draco.

            -Cinqüenta pontos a Draco Malfoy, por ser preocupar-se com seus parceiros de time e não deixar que eles machuquem-se. – Draco sorriu.

            Aposto que essa indireta de Dumbledore foi para mim.

            -Vinte pontos a Nico di Angelo por ter suas idéias magníficas em relação ao uniforme. – Nico corou.

            O abracei.

            -Trinta ponto a Flint, por saber organizar um time como nunca havia-se visto há mais de dez anos em Hogwarts – Flint levantou-se, foi até mim, tirou meu chapéu e bagunçou meu cabelo. – Trinta pontos a Derrik, Bole e Terêncio por serem bondosos o bastante para dar lugar a outros três jogadores.

            Mesmo em meios a aplausos, pude ouvir um murmúrio:

            -Desde quando Sonserinos são bondosos?

            Eu sabia que quem havia feito aquele comentário fora o pobretão do Weasley.

            -Grifinória termina com quinhentos e sessenta pontos, mas Sonserina termina com seiscentos pontos – Dumbledore bateu palma e então as bandeiras penduradas por todo o refeitório tomaram uma coloração verde. O desenho que lá tinha era o mesmo que o uniforme de Quadribol. – Sonserina vence a Taça das Casas.

            Comecei a pular feito louca.

            Abracei Draco e Nico demoradamente e, quando todos fizeram, joguei meu chapéu ridículo e pontudo para o alto.

            Parei de pular.

            Olhei para os três Grifinórios que estavam cabisbaixo, mas olhavam para mim.

            Dei uma piscadela e mostrei a língua morrendo de rir depois.

-Sonserina, Sonserina,
És a casa, que é minha
E de outros
Que contêm o que a casa
Lhes pede:

Ter Honra, ter Poder
Ter astúcia
E inimigos
Ter homens que chegam
Aos seus objetivos.

Fazem qualquer coisa
Para lá chegarem
Mas chegam
Fortes e unidos. como irmãos
Conhecidos por x, y e z.

Esta casa
Foi fundada
Por Salazar Shytherin, um homem
Com Honra, astúcia, e inimigos
E que chega
Aos seus objetivos.

Nós sonserinos
Te esperamos
Que tu chegues
Oh novato
Tu virás,
Para a melhor casa
E jamais
Te arrependerás.

E para vocês
Oh novatos
Vocês acham que a esta casa é feia
Olhem que o aspecto mente
E de certeza, que não encontrão,
Casa mais inteligente.

Ficamos por aqui
Ó parceiros,
Parceiros de luta,
E de poder
Encontramo-nos
Em um sítio
Onde nos
Possamos ver. – Todos cantavam o hino da Sonserina ao entrar no Salão Comunal.

Meu chapéu estava em minha mão e eu cambaleava propositalmente enquanto adentrava aquele luxuoso Salão.

-Viva a Hadia Lestrange, a garota que trouxe sozinha cem pontos para a gloriosa Sonserina! – Flint gritou.

Eu ri.

Infelizmente, tropecei em meus próprios pés e ia em direção ao chão quando duas mãos gélidas seguraram-me.

 -Não é só porque fomos vitoriosos que você vai sair caindo por aí – Draco sussurrou em meu ouvido.

Soltei-me dele.

-Estou feliz, você é a melhor, sabia? – Draco disse sorrindo para mim.

Sorri também.

-Foi só uns pontinhos...

-Só uns pontinhos?! Teríamos ficado apenas com quinhentos se você não estivesse aqui.

Draco abraçou-me acolhedor, eu gostei.

-Hadinha! – Pansy Parkinson e Astoria Greengrass atravessaram o Salão gritando e saltitando fazendo eu e Draco separar-nos.

-Oi, Pansy, Astoria – eu disse cumprimentando-as.

-Você é multi demais! – Pansy disse colocando seu chapéu.

-Temos as melhores notas, não é legal? – Astoria disse batendo palmas.

Observei Draco em frente ao espelho de Logan.

-É sim – eu disse desviando dela.

Corri até Draco que analisava o estrago feito por mim.

-Por que você fez isso? – ele perguntou-me ao sentir-me apoiar-me nele.

-Tive minhas razões – respondi, apenas.

-Ele era um cara misterioso – Draco riu nervosamente.

-Um dos motivos – eu disse.

Acariciei a bochecha do garoto com cabelos engordurados jogados totalmente para trás.

Ele fechou os olhos cinzentos.

Sorriu abrindo seus olhos.

-Vamos, ainda temos vários anos pela frente – ele disse.

-Muita coisa acontecerá – completei.

Seguramos um na mão do outro e caminhamos.

Anos depois...

-Olá, meu Lord – eu disse ao lado da minha mãe enquanto aquele homem com aparência meio-cobra meio-humana adentrava o salão. 

(n/a.: AINDA NÃO ACABOU!)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

mereço reviews ?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Bruxa-olimpiana." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.