Encontro Marcado Finalizada escrita por vivimaciel, Amy Kawaii


Capítulo 5
Capítulo 5 Apresentações


Notas iniciais do capítulo

Poeque eu sou boazinha, vou postar mais um capítulo.Conversaremos lá em baixo. =)



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Capítulo III Apresentação

Relembrando...

Bella – A pergunta?

Olhou para a janela, sentindo o vendo frio da noite lhe desarrumar os cabelos, apertou os olhos novamente...

- Sim.

Bella respirou fundo por longos instantes antes de voltar a abrir os olhos.

Bella – Eu vou morrer?

Então, de repente o reflexo criou pernas e corpo, com o rosto coberto apenas pela penumbra de onde a luz do abajur não alcançava, parou ali por alguns instantes, então deu dois passos para frente, permitindo assim, que Bella visse seu rosto, ela arregalou os olhos cambaleando para trás, seu coração batia de forma anormal e sua cabeça voltara a latejar.

- Sim.
Ela perdeu a fala por alguns segundos...

Bella – Mas, é você? Mas você é, eu o vi em... Mas você não...

Ela sacudiu a cabeça levando as mãos a mesma.

– Eu estou sonhando?! Você é um sonho, aquela madrugada foi um sonho? 

Gaguejou em sussurros, não podendo evitar.

- Não, não sou um sonho.

Bella – Veio me buscar?

Franziu a sobrancelha com o pavor evidente nos olhos e em cada expressão facial.

- O que é isso? Quem diabos você é?

Ele se aproximou e Bella recuou, ele continuou caminhando, com os olhos fixos e compenetrados nos dela, percorrendo sua mente, sorvendo sua alma, parou em frente a Bella, que fechou os olhos por alguns segundos sentindo aquelas sensações estranhas e confusas que havia sentido no sábado.

Por um momento apertou os punhos, com um magnetismo que impedia que ela olhasse para outro lugar sem ser nos olhos daquele homem.

- Você é...

Suspirou engolindo a saliva.

- Sim? Quem eu sou, Bella?

Segundos de silêncio...


Bella – A morte, você, é a morte?

- Sim.

Bella – Besteira... É só um homem, muito nem vestido, que toma chocolate quente e...

- Shiuuuuuu! Quer saber se vou passar despercebido?

Ela levou as mãos aos olhos novamente, se afastando, negou com a cabeça com um sorriso incrédulo.


Bella – Quer que eu seja sua guia?

- Foi feita sob medida.

Bella – Mas naquela madrugada nós...

- Esqueça aquela madrugada, eu não estava, ainda, todo de mim...

Bella assentiu com os olhos, procurando por algo que não compreendia o que era...

Bella – Vai ficar muito tempo?

- Espero que sim.

Bella – E depois?

O encontrou novamente com o olhar, ele se calou, fazendo o mesmo que fez anteriormente, sorvendo cada sentimento do que ela poderia demonstrar... Bella entendeu o silêncio, seu queixo ficou trêmulo, ergueu o rosto e o nariz na procura de controle.

– Acabou? É assim? Meus objetivos, vida, sonhos, minha carreira... Acabou-se?

Delia – Bella, o cavalheiro ficará para jantar?

Bella virou-se controlando as lágrimas.

- Sim.

O olhou incrédula, mas algo lhe dizia para que não o contestasse.


Bella – Sim Delia, obrigada.

A governanta saiu, e Bella se afastou caminhando de um lado para o outro...

– Isso é um absurdo, é insano, você não vai jantar aqui, não vai comer na minha mesa, compartilhar...

- Vou jantar na sua mesa, beber da sua bebida, com a sua família. Não está aberto para discussões, nada, exatamente nada está! Você entendeu, Bella?

Ela não respondeu

- Ótimo! Agora vamos em frente.

Bella demorou a se mover ainda mal podendo acreditar, conseguiu que suas pernas dessem um passo e logo outro se pondo a caminhar, já no corredor, parou por alguns instantes...

Bella – Me passou pela cabeça agora, que se eu te apresentar a minha família, exatamente o que você é, não sobrará ninguém para o jantar...

Ele a olhou nos olhos soltando um leve sorriso...

- Então não diga quem sou.

Bella o encarou por vários minutos, aquilo era loucura, idiotice, um sonho, e dos piores. Mirou logo a sua frente a continuação do corredor e como se todo o seu alto controle, capacidade de se manter sempre calma estivesse de volta em seu corpo e em sua mente, respirou fundo...

Bella – Não é uma brincadeira, não é?


- Não Bella, não é uma brincadeira.

Ela assentiu, se lembrando do magnetismo e calor humano que havia sentido com aquele homem dias atrás, ele estaria, então, investigando sua vida? Não pôde deixar de pensar em sua carreira, pacientes, anos de estudo e dedicação, noites sem dormir ...

– Seja orgulhosa por tudo o que conseguiu, são poucas que teriam agüentado tudo o que agüentou, não mais dores, não mais pesadelos, tempo Bella, eu estou lhe dando tempo.

Bella assentiu voltando a caminhar passando as mãos pelas paredes da casa, onde não havia conforto maior para o seu interior, descendo as escadas os olhares se voltaram para ela, e para o estranho logo atrás com os cabelos sensualmente desleixados, com mexas que caiam pelos seus olhos verdes expressivos e brilhantes, a excelente calça jeans, acompanhada de uma camisa pólo preta, um moletom de bom gosto vermelho, logo em seguida, um sobretudo na cor preta, os sapatos brilhantes e um ar... Um ar de quem tinha muita coisa a esconder, Bella aclarou a garganta, com o olhar de seu pai, sua irmã e seu cunhado sobre si.

Charlie – Bom, vejo que trouxe visita hoje...


Alice– Olá, sou Alice irmã de Bella, prazer...

Bella olhou o sorriso galanteador que ele lançou a sua irmã sem ao menos fazer força...

- Prazer.

Bella – Bom, é... Esse é meu amigo, colega de trabalho...

Olhou o estranho ao seu lado,

– É... Ele é, ele se formou agora e... – engoliu a saliva – É... Vai passar uns tempos comigo no apartamento...

Charlie – No seu apartamento?

Bella engasgou, tossindo, respirou fundo assentindo o mais confiante que pôde.

Jasper – E qual é o nome do seu amigo?

Bella olhou para Jasper franzindo a testa.

Bella – Um nome? O nome?

Voltou a olhar o estranho, que com a mesma expressão relaxada, olhava para todos na mesa.

- Este é é...é.....é É Ed...Ed-ward...isso...Edward!!!!!

Jasper – Edward? – Charlie assentiu – Edward do quê?

Jasper – O gato comeu sua língua, Bella?

Bella – Esse é Edward... Cullen, veio terminar os estudos no hospital onde trabalho...

Charlie – Ah sim, então vamos, sente-se senhor Cullen, vamos servir o jantar.

Bella – Sim, sente-se ali na ponta.

"Edward"  sentou-se a ponta da mesa...

Ed– É um prazer poder jantar com vocês, tem uma casa muito bela, senhor Swan, estou encantado!

Charlie –Obrigado, senhor Cullen, sinta-se em casa. Faz tempo que se conhecem?

Ed – Sim.

Bella –Não... – Alice franziu a testa sorrindo, Jasper permaneceu descontraído, tomando seu último gole de drink, enquanto o jantar era servido.
Edward olhou para Bella com um sorriso e foi o suficiente para que ela se calasse.

Ed – Na verdade, fazia tempo que não nos víamos, mas nos conhecemos desde quando ela era pequena.

Charlie – Como nunca soube desse amigo em comum que possui, querida?

Bella perdeu a fala olhando Alice que parecia divertir-se com toda a situação.

Ed – Sempre morei muito longe, longe mesmo daqui, eu e Bella nos reencontramos em Londres, não é mesmo?

Bella assentiu começando a se servir do delicioso prato.

Alice– Papai, tive uma ótima idéia, como você e Bella fazem aniversários próximos e ainda não enviamos os convites, o que acha de comemorarmos os dois aniversários em uma só festa?

Jasper – Que ótima idéia, querida.

Alice sorriu batendo palmas. Charlie sorriu mirando o homem a sua frente, Edward observava o garfo e os talheres, cheirando a comida. Bella arregalou os olhos observando a cena...

Alice– Oh, Senhor Cullen, esse é de comer e não de cheirar!

Jasper sorriu, Charlie acabou fazendo o mesmo e Bella continuou a observar, sem ter o que fazer Edward também sorriu, levou uma garfada do conteúdo verde de seu prato a boca, fez uma careta buscando outra coisa para levar a boca. Bella tentou desviar a clara atenção dos modos de Edward para si.

Bella – Não acha trabalhoso Alice, dois aniversários em uma só festa?

Alice – Acha que não tenho capacidade, Bellinha?

Seus olhos se encheram de água, e Bella quase murmurou um palavrão, às vezes a sensibilidade de sua irmã lhe dava nos nervos.


Bella – Não, imagina minha irmã, é que penso no trabalho que terá para... Oh Alice, não chore pelo amor de Deus, papai!

Charlie, assim como Jasper olhavam Edward, degustando o jantar, Bella aclarou a garganta, conseguindo a atenção dos três homens na mesa.

Charlie –Pode fazer o que quiser, minha filha, desde de que não me meta nessa loucura, sou velho demais para isso.

Alice se sentiu decepcionada e Bella sentiu se mal por ela.

Ed – Temos tempo.

Olhou Bella em seus olhos, como quem respondesse a pergunta que era feita no mais íntimo da mente da mulher. Bella se surpreendeu e não pôde deixar de sentir seu coração batendo rápido.

Charlie – Tempo para quê?

Bella fitou o pai, baixou os olhos sem responder.

Bella – Acho maravilhoso Alice, não se faz 26 anos todo ano. A vida é curta e devemos curti-la ao máximo, não é mesmo?!

Alice – Jura? – Alice soltou um gritinho animado – Que maravilha! Mal posso esperar, será o acontecimento do século, 65 anos do papai e 26 da Bella!

Bella sorriu baixando a cabeça, afastou o prato fechando os olhos por alguns instantes, levantou a cabeça dando de cara com os olhos intensos de Edward, lhe percorrendo a alma, todo seu ser e mente, ele sabia no que ela estava pensando, ele sabia o que ela sentia naquele momento.

Bella estava assustada demais para ser ela mesma, para tentar fugir daqueles olhos que seu corpo estranhava e que sua mente repelia...

O jantar acabou de forma estranha, a explicação de Jasper para Edward sobre a definição de sobremesa e do que era feito a manteiga de amendoim, foi constrangedora, ele parecia de outro mundo.



Bella se levantou, e Edward de forma automática fez o mesmo, ficando parado em suas costas, despediu-se de seu pai que a abraçou o mais apertado que o normal, se olharam nos olhos...

Charlie– Tem certeza que está tudo bem?

Bella – Sim, por mais que eu saiba que quando eu virar as costas vai pegar a ficha do senhor Cullen, está. Não faça isso papai, não o faça, confie... Confie em mim, ok?

Ed - Não há nada do que temer, senhor Swan, Bella não corre perigo ao meu lado.

Charlie – Seu noivo sabe sobre seu hóspede?

Bella – Meu noivo está preocupado demais trabalhando Papai, Boa noite! – lhe deu um selinho – Eu te amo.


Charlie – Eu também te amo, Bella.

Ed - Boa noite, Senhor.

Charlie – Tenha uma Boa Noite, senhor Cullen, e mantenha os olhos abertos.

Edward entendeu o que o velho sábio queria dizer...

Ed – Eles sempre estão, sempre estiveram, sempre estarão.

Charlie assentiu, com um aperto de mãos se despediram. Bella fez o mesmo com a irmã, animada pelos preparativos da festa, se despediu de Jasper e de Delia, com Edward fazendo o mesmo logo atrás de si, da forma mais educada e, encantadoramente, desajeitada possível.

Bella entrou em seu carro, acenou para sua irmã que entrava no seu, e para seu pai que, com as mãos no bolso a observava de longe, levou as mãos ao volante com Edward olhando o carro com curiosidade, passando as mãos pelos bancos de couro, ar condicionado, vidros, Bella deu partida.

Ed – Não entendo por que está tão nervosa...

Bella – Não vai dormir na minha casa.

Ed– Não deve ter medo do que eu faça.

Bella – Tenho medo do que eu possa fazer...seus olhos brilharam de forma intensa e os dele pareceu corresponder.

Ed – Temos um trato.

Bella – Eu sei que temos.

Ed – Me mostre o mundo, o que fazem e o que sentem, temos tempo, Bella. Apenas faça, o que todos fariam, se soubessem que iam partir. Viva!

Bella piscou os olhos demoradamente, acelerou ainda mais o carro tentando chegar o mais depressa possível em casa. "Cristo! Estava em um carro com um homem que dizia ser a própria morte!" Viu que ele permanecia olhando tudo e todos na rua, sem deixar passar um detalhe despercebido.

Ed – Por que vocês sentem necessidade de esconder sentimentos?

Bella apertou o volante continuando a dirigir concentrada.

– É sério, sabia que há pessoas que pedem para morrer por eles, é um absurdo!

Bella – Talvez seja um absurdo por você não conviver, nem sentir um pingo das sensações e do calor que podemos sentir. – parou no sinal.

– Se você for como é nos livros e nos filmes, não conhece mesmo o valor dos sentimentos, e nem de que há pessoas que morreriam por eles.

Ed – Uau, palmas para você, Bella! De qualquer forma vai me ensinar essas coisas.

Bella – Vai sonhando... – negou com a cabeça, sentindo o cansaço da noite cair sobre seus ombros.

Ed – Não estou pedindo, Bella, temos um trato, se lembra?

Sorriu e, aquela maldita e sensual mexa de cabelo, caiu sobre seus olhos.

– Calor... Defina, defina calor.

Bella – Para que definir algo que você jamais vai sentir?

Ela entrou em um condomínio fechado, dirigiu em baixa velocidade até o estacionamento, estacionou na última vaga, que era a sua, desligou o automóvel e saiu do carro. Edward fez o mesmo, observando tudo em sua volta, mexendo nas plantas e nos...

Bella– Não mexa nas coisas, por favor.

Ela apertou o botão do elevador, que se abriu rapidamente, apertou alguns números e o mesmo se fechou, subiram em silêncio. Bella tirou a chave da bolsa quando o elevador parou e abriu, a luz de um curto corredor se ascendeu automaticamente, abriu a porta logo a sua frente, ascendendo à luz.

Edward viu algo totalmente diferente da mansão em que estavam. A decoração era em tons claros e ternos, com móveis atuais e completamente novos, um lugar iluminado, com vários aparelhos que ele tinha alguma noção do que era.

Sentou-se no grande sofá de couro branco, levanto-se e sentou-se novamente, gostando do que fazia, repetiu o movimento com um sorriso nos lábios.

Bella franziu a testa mal podendo acreditar no que via...

Bella – Sofá, ‘Edward’, ‘Edward’, Sofá!

Ed– A sua ironia me fascina.

Bella – Não pode sentir-se fascinado, Edward. Não tem sentimentos...

Ele parou de pular sentado no sofá e logo se levantou, observou a televisão gigante desligada, os abajures e o vaso com uma flor bastante... Bastante...

Ed – Que nome podemos dar a essa flor? Nome não. Adjetivo... Isso é adjetivo!

Bella suspirou cansada, ele se aproximou da flor a cheirando, como um cachorro cheira o outro para reconhecê-lo.

Bella – Será que eu poderia subir e dormir? Você não precisa dormir, não é mesmo?

Ed– A flor, seu pai te chamou de linda no jantar, defina linda.

Bella – Linda?

Ela respirou fundo se aproximando. Abriu a boca tentando explicar e não conseguiu, hipnotizada por aqueles olhos perfeitos, que a olhavam com tanta curiosidade.

Bella- Preciso dormir.

Virou-se levando as mãos a cabeça, à frente no corredor, havia outra porta, Bella entrou dando de cara com a cozinha, toda em Inox, preta e vermelha, abriu a geladeira pegando a garrafa de água...

Ed – Não gosto de como me trata.

Ela se assustou e a garrafa voou longe, a água fria molhou sua blusa, murmurou um palavrão, o sentindo tão perto de si que quase bateu com a testa nas prateleiras da geladeira para tentar se afastar...

Apertando os olhos e rogando por calma, pegou a garrafa na qual o conteúdo já havia se esparramado pelo chão, e jogou dentro da pia com raiva. Virou-se para Edward quase que espumando...

Bella – Você invade minha vida há uns dias atrás, se mostra o cara mais atraente e misterioso que eu já havia conhecido, depois some e aparece na casa do meu pai, nos meus pensamentos, na minha mente e me diz que vou morrer! MORRER! ACORDA, SENHOR KILLER, EU TINHA FEITO PLANOS NA MINHA VIDA, PLANOS QUE, QUANDO OLHO NOS SEUS OLHOS SEI QUE ESTÃO ACABADOS, PORQUE EU VOU MORRER, MAS ESSA PALAVRA NÃO TE ASSUSTA, PORQUE VOCÊ É A PRÓPRIA MORTE!

Bella tomou ar por fim, Edward agora estava sério.

Ed– Não quero mais falar sobre esse assunto.

Bella – O que é que você quer então?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ainda tenho um capítulo já adaptado, se vcs forem boazinhas para comigo, posto à noite o restante deste. Que tals?Deixem reviews, leitoras fantasminhas venham para luz...Bjokas estaladas!!!



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