Hidden escrita por jduarte


Capítulo 61
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

I hope u guys like it!
Espero que gostem!
Beijoooos,
Ju!



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   A viagem fora longa, o garoto não podia negar, mas valia à pena de certa maneira. Ele finalmente conseguiria as respostas que tanto queria.

   Ao chegar à pequena vila, quase se deitou no chão para agradecer. Depois de tanto tempo, finalmente havia achado. Mas tudo parecia morto. Exceto por uma cabana no fim da estrada de terra.

   Sem hesitar, avançou alguns passos, sem fazer barulho algum, para poder verificar se havia alguém. Quando se encontrava a mais ou menos um metro de distância da entrada, ouviu uma voz fraca e rouca dizer:

- Estava esperando você tomar coragem para se aproximar.

   Por um instante, pensou que a voz não estivesse se dirigindo para ele, mas então, ela repetiu.

- Entre.

   O garoto hesitou um pouco, mas acabou cedendo, e entrou na pequena barraca.

   Dentro da mesma, uma velha senhora, com os cabelos esbranquiçados pelo tempo, com a pele enrugada, parecendo papiro, e cheirando a petúnias, o atendeu.

- Sabe, criança, você é muito complicado. E eles também. Você sabe... Eles.

   Sim, ele sabia quem eram eles, mas preferia não tocar no assunto.

   Depois de um tempo, a velha, já cansada, pegou suas mãos. De uma coisa ele tinha razão, sua pele era áspera. Como se ela tivesse passado horas por dia trabalhando na terra.

   Ela examinou suas mãos por algum tempo, e suspirou, batendo com a pequena palma, na sua.

- Você é forte, minha criança. Mas precisa procurar estabilidade.

   O garoto nem chegou a abrir a boca, a senhora falou:

- Estão bem, se é isso que quer saber. Fico com meus olhos vivos em cima deles o tempo inteiro. Sabe como é, são imprevisíveis.

- Mas e o relógio?

   A velha sorriu, largando a mão pesada do garoto.

- Está seguro... – e então, ela deu uma pausa longa, para dar uma tossida de leve. Mas leve o bastante para o garoto ver sangue em sua mão.

   A senhora deve ter visto sua cara de preocupação, pois foi logo adiantando.

- Não é nada demais.

- E então... – ele tentou desviar o assunto. – o relógio está guardado?

   Ela sorriu.

- Só acha aquele com o coração puro, a mente limpa, e o passado esquecido.

   A confusão se armou na cabeça do homem, e ele não conseguiu resistir ao ímpeto de franzir as sobrancelhas.

- Mas... Como posso vê-los?

   A senhora o fez sentar na cadeira à sua frente, e se dirigiu até uma caixa de madeira que estava escondida embaixo do colchão. De lá, destrancou com uma chave em forma de coração de carregava em um colar pendurado em uma corrente de prata. Enfiou a mão enrugada lá dentro, e tirou uma pequena bola de quartzo translúcido.

   O garoto se assustou, e deu um pulo para trás.

- Não se preocupe, não está contaminado.

   Mesmo sabendo disso, era melhor ficar longe do desconhecido.

   A senhora sussurrou algumas palavras, e logo a bola transparente ficou enevoada na parte de dentro, e se formou uma imagem perfeita.

   A imagem que ele tanto esperava ver.


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Notas finais do capítulo

continua?