Hidden escrita por jduarte
Notas iniciais do capítulo
DEMOREI MESMO! Mas não me deixem!!!
Enfim, ameeeeeeeeeeeeeeeeei toooooooodos os reviews e ´mais uma vez terei de deixá-los desesperados por causa do capítulo pequeno.
Mas, ou eu postava um de 2.mil e poucos caracteres, ou postava dois pequenos. Foi mal, preferi postar dois pequenos.
Beijoooos, e escutem a música:
This Is What Rock N Roll Looks Like - Porcelain Black ft. Lil Wayne!
Ju!
Ficamos em silêncio mais algum tempo. Toquei sua costela e ele recuou.
- Isso dói sabia? – berrou tirando minha mão de cima de seu ferimento.
Seu tom de voz me machucou, e, se não estivesse totalmente emocionada por seus ferimentos não terem sido piores, esmurraria a perfeição que ele chama de rosto.
- Deixa de ser idiota, Bernardo. Estou só examinando. Quem sabe se você não sofreu algo muito pior?
- Eu sei que não sofri algo muito pior. Só alguma costela quebrada, e a perna quebrada e machucada, mas nada de mais! – exclamou.
- Tudo bem, senhor grosseiro, vou te ajudar, mas vê se deixa de ser chato. – avisei levantando e apoiando a mão logo abaixo de sua costela não-machucada.
Bernardo, depois de algum esforço, se levantou apoiando a menor parte de seu corpo em mim.
- Pode se apoiar em mim, não vou quebrar. – avisei.
Ele revirou os olhos e cambaleou apoiando uma parte um pouco maior em meus ombros. Daqui a pouco ele montava em cima de mim e berrava: “Upa, upa cavalinho! Anda lhe, anda lhe!”
- Você é chata. – disse ele em um tom de acusação e divertimento.
Revirei os olhos.
- Processe-me. – rebati.
Ele riu.
- Vou te processar mesmo. Por danos ao meu corpo, e por não sair da minha cabeça. – sussurrou Bernardo.
Juro que, quando ele disse: por não sair da minha cabeça, meu cérebro explodiu de satisfação, e meu ego ficou tão inflado que era possível estourá-lo com um fio de cabelo.
De primeira, eu engasguei, e fingi tossir por causa da poeira que tapava minha visão, mas de segunda, fiquei parecendo um tomate. Graças a Deus estamos no meio do caos, pensei comigo mesma.
Tentei esquecer que ele havia dito isso, pois... bem, isso é impossível.
- Você ouviu o que eu falei? – perguntou virando-me de frente para ele.
- Não. Não consigo ouvir nada. Tá muito barulho aqui. – menti. Ele olhou para os dois lados e constatou que, mais silêncio impossível.
- Mas tá totalmente silencioso aqui. – insistiu.
O interrompi.
- Audição aguçada é realmente ruim. – fingi rir de nervosismo e voltei a andar.
Quando estávamos mais perto da entrada de onde eu encontrei King, vieram guardas com um tipo de maca e tentaram soltá-lo de mim. Bernardo estava passando meio mal e pareciam com falta de ar.
- Não. Consigo. Respirar! – avisou pausadamente.
Comecei a desesperar-me. King colocou um estetoscópio em volta do pescoço, e com a ponta dos dedos, tateou o corpo meio mole de Bernardo. Vê-lo assim, me dava um tipo de agonia, sabe?
Para minha grande surpresa – digo... NÃO foi uma surpresa boa, foi mais... chocante. Dos tipos de filme de terror quando agente pensa que a mocinha não fez nada de bom, e no final ela é a assassina. –, Norbert correu até Bernardo e murmurou umas palavras baixas, mas ainda assim audíveis:
- Estou aqui, irmão. Vamos cuidar desses seus ferimentos horríveis.
Eu e King nos entreolhamos. Sabia que ele havia escutado. Mas... será que eu não estava ficando louca? Irmão? Não poderia ser.
- Pelo menos ainda estarei mais bonito que você. – sussurrou Bernardo com a voz esganiçada de dor.
Os guardas levantaram a maca que Bernardo havia deitado, e levaram-no. Mas, não sem antes ele lançar-me um olhar de cachorrinho perdido.
Caminhei até King com passos decididos, até que agarrei seu braço.
- Você sabia disso? – perguntei parecendo um detetive interrogando um suspeito. Só faltava a luz em sua cara.
- O que? É lógico que não! – defendeu-se puxando o braço.
- Pra que ala ele vai? – perguntei.
- Não vou dizer.
- King... – ameacei só com seu nome. Ele estremeceu na base, mas não se entregou.
- Não. Você já causou muito estrago por aqui. Fique na sua por algumas semanas, e deixe tudo transcorrer normalmente. Se eu souber – ele colocou a mão na frente da boca, e apontou-me o dedo acusadoramente – que você, Camila, saiu de sua rotina para vê-lo, nem sei o que faço.
- Ótimo. Enquanto pensa, posso fazer as visitas a Bernardo?
Seus olhos ficaram líquidos.
- Se quiser perder um rim. Então vá. Não me responsabilizo por danos corporais ou mentais. – avisou deixando-me para trás.
Fiquei indecisa. Se fosse atrás de Bernardo perderia um rim, e iriam acontecer coisas muito ruins comigo. Já se eu fosse com King, teria mais chances de viver, e ficar com os rins, então...
- Espere, eu vou com você. – gritei quando ele já estava a alguns metros de distância.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
foi mal, mas vou compensar, prometo (yn)