P. O. V. Perceu Jackson

Ótimo, até morta a Clarisse conseguiu acabar com a minha vida, eu estava sentado no chão frio da sela de uma cadeia, nunca pensei que iria chegar tão baixo por causa de uma ex-namorada. Involuntariamente lágrimas escapavam de meus olhos, eu sentia pela morte dela e eu não gostava de sentir isso já que Clarisse nunca fora uma pessoa em um tanto normal ou boa nem comigo ou com ninguém.

Ouvi barulhos de passos no corredor e após alguns segundos vi meu pai e alguns seguranças em frente a minha sela

-Levante-se daí moleque, preciso sair desse lugar imundo- Meu pai disse e o guarda abriu minha sela revelando que eu responderia ao processo em liberdade, saí com meu pai daquele lugar e ele disse:_Você vai assumir todo o crime

-O QUE?! Ficou louco? Não, eu não vou fazer isso

Ele me olhou com repugnância, ele sempre preferiu o Charles, afinal ele iria preferir qualquer um a mim.

-Claro que vai!- Ele exclamou

-Não, eu não vou!!- Repeti

Ele ordenou algo a dois de seus seguranças e foi embora, os mesmos seguranças me seguraram pelos braços e me jogaram em um beco escuro

-Você vai fazer o que o seu pai mandou moleque!-Um deles gritou

-Não, podem fazer o que quiserem, eu não vou me entregar como culpado por um crime que não cometi

Eles me bateram, me bateram até eu não conseguir ficar em pé, ao meio ao frio e escuridão fechei meus olhos em busca de aliviar minhas dores, não que eu não fosse esperar isso de meu pai, mas o que me magoava é ter magoado Annabeth ao dizer que meu pai havia morrido, o que não era em um todo mentira, para mim meu pai sempre estaria morto.

Ouvi passos distantes, e um choro inquietante. Passei uma das mãos sobre meus olhos não era eu quem chorava então alguém passou em frente ao beco escuro, reconheci a figura de uma garota loira... A-Annabeth! – Gaguejei quando tentei me levantar e a dor em meu braço foi mais forte e me fez cair novamente

Ela entrou no beco e quando me viu fez menção de voltar, mas então percebeu o sangue sobre mim e abaixou para me ajudar

-O que aconteceu?- Ela perguntou aparentemente preocupada, mas sem querer parecer amável o bastante para eu achar que estava perdoado pela mentira

-Meu pai, ele ordenou que os capangas dele fizessem isso comigo- Eu disse ofegante segurando meu braço machucado enquanto me apoiava a ela para me levantar

Ela não pareceu acreditar, e então continuei- Ele queria que eu me entregasse pelo crime que não cometi, mas como me neguei ele fez isso - Por um momento pensei que ela fosse me deixar ali e ir embora, mas para minha surpresa ela me abraçou, encaixei minha cabeça entre sua cabeça e seu ombro e ela me abraçou mais forte.

-Desculpe-me Anne- Eu pedi

-Eu desculpo, mas eu estou cansada de te desculpar, prometa que não irá me magoar mais-Ela pediu

-Eu prometo

P. O. V. Clarisse La Rue

Hahaha! Neste momento Perseu deve estar apodrecendo na cadeia, essa foi à melhor idéia que eu já tive forjar minha própria morte! Assim ele fica com a culpa enquanto paga por todo o sofrimento que me causou quando terminou comigo.

P. O. V. Perseu Jackson

Após  Annabeth me ajudar a sair daquele beco escuro e fétido ela me levou até um pronto socorro e os enfermeiros engessaram meu braço e limparam meus ferimentos, agora eu estava em casa. Annabeth havia ido para sua casa, mas só depois de novamente eu lhe prometer nunca mentir para ela. Levantei do sofá e resolvi dar uma caminhada, ainda não estava bem com a morte da Clarisse, andei sem rumo pelas ruas agitadas de Nova Jersey, até involuntariamente parar na porta da casa de Clarisse, já era muito tarde, por isso parei silenciosamente sobre o seu jardim, foi quando olhei para a janela de seu quarto e vi um vulto ruivo me olhando... CLARISSE?!

Primeiro eu pensei: um fantasma?

Depois eu pensei: Clarisse está viva?

P. O. V. Clarisse La Rue

Eu estava no meu quarto, eu morava sozinha, meus pais moravam em uma cidade distante e eu vim para Nova Jersey estudar, ouvi ruídos no jardim, cheguei da janela e vi Perseu parado lá em baixo, Espera um pouco, ele devia estar PRESO!!!

Percebi que seu olhar parou no meu! Ele havia me reconhecido, a única coisa que eu podia fazer nesse momento era dar o meu sorriso maquiavélico e sair da janela. Assim ele pensava o que quisesse disso.