Piratas do Caribe e o Caminho dos Deuses escrita por Bombom_angel
Notas iniciais do capítulo
Mais um ^^ .
Esse vai ser um pouco maior que os outros.
No outro navio Angeline foi levada direto para a cabine. Quando chegou lá encontrou um vestido em cima da cama.
− Pra que é esse vestido?
− Foi sua mãe senhorita, ela me mandou trazer caso precisasse.
− Obrigado... − ela olhou para o vestido, estava com saudades de sua mãe e de seu pai. Mas não era hora de pensar nisso, essa era a oportunidade que ela tinha pra arrancar alguma noticia de Jack − Comodoro, para onde os piratas foram levados? É que estou com medo sabe, vai que eles escapem...
− Pode ficar tranqüila senhorita, eles estão numa sela, é impossível escaparem.
− Fico mais tranqüila − ela sorriu para ele.
− Agora vou deixá-la sozinha, certamente a senhorita deseja descansar um pouco, não é?
− Claro se o senhor me der licença.
Ele saiu da cabine.
Ela sentou na cama e ficou pensando numa boa maneira de libertar seus amigos, de repente ela sentiu um aperto no coração ao se lembrar do estado de Jack.
− Eu tenho que fazer alguma coisa.
Algumas horas depois o Comodoro, que é o capitão daquele navio, abriu a porta, quanto ele entrou Angelina estava terminando de se vestir.
− Oh, me desculpe senhorita, eu deveria ter batido antes. − ele virou de costa.
− Não se preocupe. − ela termina de se vestir. − pode se virar agora estou pronta.
− Me desculpe, eu só vim chamá-la para comer alguma coisa.
− Não se preocupe. − ela sorri pensando, “Já sei o que eu tenho que fazer”, depois segue o homem até a cabine do Capitão.
Na cabine havia uma mesa com um belo jantar.
− Sente-se − Ele puxou a cadeira pra ela, que o agradece com um sorriso.
Ele se senta em sua frente, eles começam a comer.
− Então Sr Comodoro, nós nunca tivemos oportunidade para nos conhecer melhor. − ela sorri, enquanto brinca com a borda do copo.
− Isso é verdade, mas temos uma oportunidade agora, diga-me mais sobre a senhorita.
− Bom, não tenho muito a dizer − ela se levanta e pega uma garrafa de vinho que está em cima da mesa − você já sabe de quase tudo, oh... Posso te chamar de você não?
− Claro, me chame como quiser.
− Bom, como ia dizendo, você sabe de quase tudo. − ela vai em direção a cadeira onde ele está sentado, e para atrás dele. Coloca uma das mãos no ombro dele. − Só não sabe de uma coisa. − ela desce a mão que esta no ombro, até o peito dele.
Ele fica paralisado.
−E o que seria? - foi o que ele conseguiu dizer.
Ela se abaixou e falou baixinho no ouvido dele.
− Eu sou uma PIRATA. − falou quebrando a garrafa de vinho na cabeça dele, e ele logo desmaia. − Agora se me der licença vou ajudar meus amigos. - diz ela sorrindo.
Ela saiu da cabine e foi em direção ao convés onde estavam uns cinco soldados de plantão.
− Senhores, vocês poderiam me ajudar? É que tem um baú lá embaixo, com alguns pertences meu, mais é muito pesado pra eu carregar, e se não for muito incômodo eu agradeceria se alguns de vocês viessem me ajudar, pode ser?
− Claro senhorita.
− Mais como é muito pesado, peço que venha vocês quatro me ajudar.
Eles concordaram e foram atrás dela, quando chegaram em um deposito nos fundos do navio ela diz:
− Bem é aqui que o Capitão disse que estava o baú. − ela aponta pra porta. − Podem entrar. − ela abre a porta que dá a um quarto escuro, os homens sem imaginar nada entram no quarto, quando o ultima entra ela fecha a porta rápido e tranca. − Bom rapazes, quando vocês acharem o Baú me chamem viu?
Ela saiu rindo, e então foi até as selas onde os piratas estavam.
Quando chegou lá ela os encontrou em uma das ultimas selas.
− Jack, você esta bem? − Ela pergunta se aproximando das grades.
− Estaria melhor se não estivesse preso aqui, doçura.
− Oh... Desculpe-me eu esqueci − ela vai até a parede, pega as chaves e abre a cela. − É o seguinte pessoal a gente vai ter que sair em silencio, eu tranquei os soldados no deposito, e o Comodoro está desmaiado na cabine, − ela sorri se lembrando do que fez − E só tem um soldado lá em cima, então temos que pega-lo.
Todos ficaram olhando pra ela como se não acreditassem no que ela havia falando.
− O que foi gente? Vamos embora antes que seja tarde.
Eles vão em direção ao Deck, e conseguem passar facilmente pelo único soldado que estava no convés.
Finalmente vão para o outro navio que estava sendo rebocado e se distanciam.
Depois de um longo momento de silencio para se distanciarem, eles começam a comemorar, elogiando Angeline pelo que fizera, foi nesse momento que ela percebeu que Jack não estava ali entre a tripulação do navio. Ela saiu para procurá-lo e o encontrou na cabine.
− Como você está?
− Com alguns aranhões, mas nada que derrube o Capitão Jack Sparrow − ele tira o casaco e pendura em uma cadeira, deixando exposta a camisa suja de sangue.
− Só alguns arranhões? Jack sua camisa esta cheia de sangue. − ela vai até ele − Venha deixa eu te ajudar com esses ferimentos. − ela puxa uma das cadeira e o faz sentar-se nela.
− Você não me disse como conseguiu apagar o almofadinha. − disse ele enquanto se sentava na cadeira.
Ela sorri.
− Bem, eu simplesmente quebrei uma garrafa na cabeça dele.
− Quebrou a garrafa na cabeça dele? E como você conseguiu isso, com certeza ele não ia deixar você chegar perto dele a não ser que você tenha... − (PA) ele leva um tapa.
− Nossa, − ele coloca a mão no rosto. − você tinha pedido pra ajudar a cuidar os ferimentos, pelo jeito você quer é piora-los.
− Ora, Jack aonde você quer chegar com essas insinuações? Você devia me agradecer por ter te tirado de lá. Agora fica quieto se não quiser que doa mais − ela começou a passar um pano com água em um corte que tinha na cabeça.
− Ai! Vai com calma ai doçura, sem ela eu não consigo pensar.
− Eu te disse, fique quieto.
Ela continuou limpando o ferimento, enquanto Jack disfarçadamente ficou observando o rosto dela.
Jack Pensando:: “ É com certeza ela não é mais aquela garotinha que vivia correndo atrás de mim, ela cresceu muito, esta mais bonita, e corajosa.”
Nesse momento os olhos deles se encontram, Jack aproxima lentamente seu rosto do dela.
Agora só alguns centímetros separam os rostos deles.
Angeline podia sentir a respiração dele em seu rosto, sua respiração começava a acelerar.
Jack estava tão perto dela que podia escutar seu coração batendo acelerado, ele segurou a mão dela que estava em seu rosto, e aproxima seus lábios dos dela.
Ela fecha os olhos esperando seus lábios se tocarem, quando:
− Capitão? − Sr Gibbs entra na cabine, Angeline se afasta rapidamente, e Jack faz uma careta − Eu atrapalhei alguma coisa?
− Sim. − diz Jack ao mesmo tempo e que Angeline diz que não.
− Desculpe Capitão é muito importante...
− Então fala logo . − ele se levanta e coloca o casaco de novo.
− Avistamos outro navio capitão, é o Holandês Voador.
− O Holandês Voador? Ora, ora e o que o Will faz por aqui? − falou enquanto se dirigia para o convés, Angeline sem entender nada o segue.
Jack chega ao convés e pega a sua luneta {gente se alguém souber como é o nome daquilo me avisem} e olha para o outro navio.
− Eu não esperava te ver nem tão cedo Capitão Will Turner. − diz ele enfatizando o nome enquanto se virava e olhava para o homem que apareceu de repente atrás dele.
− O que te fez pensar isso Jack.
− Pensei que você estava ocupado de mais transportando as almas. − ele faz uma careta ao se lembrar de tudo que passou pra matar o Davy Jones, e no final quem saio com o premio foi o rapaz que estava na sua frente. − Ah, e use o Capitão antes do Jack. - disse Jack o olhando com atenção. - E como esta sua adorável esposa, como se chama mesmo? Ah sim, Elisabeth.
− Ela esta bem Jack, mais não foi pra falar sobre isso que eu vim até aqui.
− Ai... não me diga que Elizabeth fugiu de novo. Sinceramente seria melhor se você amarrar a moça em algum lugar, quem sabe assim ela para um pouco.
− Não, ela não fugiu, eu vim procurá-lo porque soube de uma coisa.
Angeline se aproxima dos dois.
− Não vai me apresentar seu amigo Jack?
− Claro, Angeline esse é Will Turner, Will essa é Angeline uma amiga de infância.
Eles se cumprimentam, e Jack os leva até a cabine.
− Muito bem, então me diga o que você soube?
− Jack você sabe que depois que apunhalei o coração de Davy Jones eu assumi as tarefas dele, me tornei capitão, e tive que transportar as almas para Calipso.
− Sim eu sei muito bem disso... Vamos direto ao assunto. − diz sentando numa cadeira.
− Bom, todo dia aparece almas novas pra eu transportar, e dentre essas almas tinha um homem, ele disse que conhecia você, e que você havia roubado algo dele, algo muito precioso.
− Algo muito precioso que eu roubei? Mas eu roubo tantas coisas como vou saber do que você esta falando?
− Ele falou sobre esse colar que você ta usando Jack − ele aponta pro pescoço do Jack onde está o colar, Jack esconde o colar com a mão, como se alguém fosse roubá-lo. − Disse que você havia roubado dele há muitos anos.
− Eu não roubei apenas peguei emprestado, sabe como é, pegue tudo que puder sem nada devolver...
− Bem, isso não interessa agora, o que mais interessa é saber que existe outro desse colar, e que os dois juntos funcionam como uma chave, uma chave para uma certa caverna, que dá acesso a um enorme tesouro. Mas quem entrar nessa caverna terá que passar por diferentes provas, criadas pelos próprios deuses.
− Ah isso? Eu já sabia disso... É uma chave? Ah claro que eu sabia... Foi por isso que eu roubei. − Diz Jack. [cara é claro que ele não sabia nada]
Jack se levanta, anda pela cabine.
− Sabia? − Will olha pra Jack, sem acreditar.
− Claro que sim. − diz Jack olhando pro lado para Will não perceber que ele estava mentindo.
− Então ta o que você tem que fazer agora é ir atrás do outro colar e procurar essa tal Caverna. Mas o tesouro que esse caminho esconde ninguém sabe o que se sabe é que é muito valioso.
− E como eu vou saber se você está dizendo a verdade? Se você e Elizabeth muitas vezes tentaram me passar pra trás.
− Jack, você tem todo o direito de não acreditar em mim, mas infelizmente eu lhe devo a minha vida.
− É infelizmente − faz uma careta.
− Agora você vai ter que descobrir onde está o outro colar.
− Eu não preciso − ele sorri olhando para Angeline, que agora estava no convés conversando com o Sr Gibbs − O outro colar esta bem aqui ali.
− Ali aonde? − pergunta Will "tentando" acompanhar o raciocínio de Jack.
Jack revira os olhos, e explica pra ele:
− Ali − ele aponta para a Angeline. − Aquela jovem, está com o outro colar.
...
Enquanto isso no convés:
− Mas como, ele arrancou próprio coração? − perguntou Angeline a Sr Gibbs que tenta explicar a ela a historia de Davy e Will.
Neste momento Jack sai da cabine acompanhado de Will.
− E como esta Bill Tuner? − pergunta Jack.
− Ele está ótimo − um dos marujos do holandês dá um sinal a Will − agora eu tenho que partir, mais antes tenho uma trato pra fazer com você "Capitão" Jack. - diz ele enfatizando o Capitão.
− E o que seria? − pergunta enquanto toma um pouco de rum.
− Eu tenho uma coisa que vai te ajudar muito nessa busca, uma coisa muito valiosa, − ele dá sinal para um de seus marujos, e esse trás uma caixinha pequena e comprida. − essa é a Flauta de Orfeu, um dos deuses que fizeram essa tal caverna , ele que tocava essa flauta. − ele abre a caixa e tira uma flauta de ouro decorada com esmeradas de dentro da caixa. − Quando tocada ela é capaz de acalmar os mares mais bravos. − Jack levanta a mão para pegar a flauta, mais Will a afasta dele. − Mas para eu lhe entregá-la você vai ter que me trazer uma coisa.
- E que coisa seria?
- Elizabeth.
− E porque eu faria isso? Ela já tentou me matar, o que garante que não vai tentar de novo? − Jack vira de costa e caminha pelo deck.
− Eu faria se pudesse pisar na terra, e se... se... nós não tivéssemos brigado.
Jack se vira surpreso.
− Wou... então vocês brigaram? − pergunta ele com uma certa curiosidade e dá um sorriso maroto enquanto pensa (melhor pra mim).
− Porque esse sorriso Jack?
− Hã?...por nada querido Willian Tuner, pode ficar tranqüilo que eu vou sim "atrás" de sua amada. [O.o que conversa é essa Jack?]
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Tá ai, espero que tenha gostado desse capitulo. :]