The Ocean Belongs To The Sky. escrita por cheerryq


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

era é uma oneshort sarusaku... eu adoro escrever sobre eles ♥ . espero que gostem *-*



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No meio de toda aquela ventania, havia alguém sentada em um balanço na praça principal de Konoha. Esse alguém possuía curtos cabelos róseos, jogados ao vento.  Aqueles sopros de ar  passeavam  pelos fios, brincando com eles; Fazendo com que a ninja não pensasse em nada, apenas naquela suave melodia. Uma melodia sem ritmo, mas com um canto que penetra em quem ouve.

O canto do vento entrou em seus ouvidos e não quis mais sair; ela também não queria que ele saísse. Não queria ficar sozinha mais uma vez. Queria sentir uma presença dentro de si, como aquele vento, que entrava  por suas narinas e a envolvia completamente. Dando a leve e errada impressão de que não estava sozinha. Era mentira, mas não importava. Queria se iludir uma vez mais, se isso ajudasse.  Sabia que não ajudaria.

Finalmente, abriu os olhos. Suas delicadas esmeraldas, verdes como um suave oceano, perdiam-se no céu azul. Perdiam-se no meio daquela cor impactante, que lembrava-a de um certo alguém.  Lembrava certos olhos daquela tonalidade, porém com um brilho maior. Sim. aqueles olhos brilhavam mais do que o céu: eles eram o céu.

Eram o céu que sustentava o oceno no horizonte. O seu céu; O seu oceano. Não havia percebido isso antes.  Somente naquele instante percebera o efeito que Naruto tinha sobre ela. Somente quando ele não estava mais ao seu alcance, quando ele havia ido para bem longe. Longe do mar, da brisa morna e salgada que sempre o envolveu, mesmo sem querer.

Seus olhos sempre lançaram fortes ondas contra o céu, que resistia bravamente. Resistia as tempestades, querendo um simples sim para aprofundar-se no oceano.

Sentiu a correnteza ficando cada ver mais forte, querendo arrastar qualquer coisa que se atrevesse a desafiá-la. As águas foram ficando cada vez mais frias e se agitando, se moldando. Se jogando em tudo e todos. Descontando toda a incerteza que penetrou, formando um ritmo com as ondas. Um ritmo sem ritmo, como o do vento. Escondido no olhar da rósea, olhar que fitava o infinito.

O balanço dessas ondas enjoa muitos.  Alguns tem medo de entrar nelas e se perder em suas profundezas, sem saber nadar. Outros sabem, mas não se garantem. Só sabem nadar em uma piscina rasa. Nenhum quer se perder.

Quando a maré está baixa, gostam da espuma das ondas e do ritmo do mar, das águas quentinhas na costa. Mas a maré sobe. Sempre sobe, na esperança de encontrar um pirata que queira sentir o sal penetrando em suas entranhas e que, se se ver fora da costa, vai querer entrar mais, sem nem pensar em achar um jeito de sair.

Todos saem. E não fecham os olhos. Se fechassem, iriam ouvir os batimentos. Batimentos vindos do coração da dona dos olhos de esmeralda. Mostrando tudo que há ali, escondido nas profundezas de seu coração. Mas se assustam com as grandes mudanças da maré e com a frieza no meio das ondas quentes. Se assustam com as criaturas que vivem ali dentro, todas caricaturas daqueles sentimentos.

Uma imensidão sem fim, sem uma cor definida.  Uma mistura de cores e sentimentos que sempre mudam, como um jogo que nunca acaba, como um livro ruim que nunca melhora se for lido do jeito certo. Mas há algo escondido dentro das páginas. Um jeito diferente de ler.

Para abrir os olhos nesse labirinto, é necessário fechá-los primeiro. E, naquele instante, ela percebeu a coisa mas valiosa que poderia perceber: havia alguém que sempre fechava seus olhos.

Naruto.  Sempre que as ondas de Sakura aumentavam, ele sorria. E esse sorriso era tão grande, tão forte, que obrigava-o a fechar os olhos. Será que ele conseguia ver dentro dela naqueles momentos?

Achava que sim. Era o único que havia visto seu verdadeiro eu no meio da maré. Mas agora, aquele céu estava distante demais.

Sempre esteve. Há milhares de quilômetros em direção ao infinito. Mas, segundo a lenda, o céu e o oceano tocam-se no fim. Quando não há mais oceano para percorrer nem céu para brilhar, eles juntam-se. O azul brilhante e o suave verde misturam-se.

Não dá mais para separá-los. misturam-se, virando uma coisa só. Porém, esse fim nunca mais vai chegar. Ele nunca mais vai fechar os olhos para ela. Aquele que sempre a sustentou quando ela não foi capaz de ver não está mais ali, fechando seus olhos ela, somente para ela. Vai continuar sendo assim, uma história ruim. E sem fim.


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Notas finais do capítulo

e aqui está!
eu achei que o fim ficou um pouco ruim e desculpa qualquer errinho de português >
reviews? *-*



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