Mayumi: Akio. – olhava Akio, um dos alunos mais temidos, entrar junto com Furi, sua prima.

Akio: Já era para sair da sala, não é permitido aos alunos permanecerem dentro da sala de aula.

Mayumi: Ora, quem você pensa que é para falar assim comigo...?! – tentava se aproximar de Akio, mas era impedido por Furi.

Furi: Já foi avisado que alunos ou alunas não podem ficar neste local até o término do intervalo.

Akio: Regras do colégio, “Mayu”. Aprenda, respeite e ame.

Mayumi: Pelo menos eu não me escondo atrás de guarda-costas! – saía da sala.

Akio: Continua a reclamar, mas sempre me obedece.

Furi: Garota complicada, ela se faz de rebelde... sempre reclama de você, mas sempre te obedece.

Akio: A culpa não é minha se são regras do colégio. Não é, Furi?

Furi: Regras são regras. Devem ser seguidas, respeitadas e amadas.

Akio: Boa menina. Ai, ai pior é que eu, como vice-presidente do grêmio estudantil, tenho o dever de manter a paz nesse colégio.

Furi: Seria ficar de olho nos alunos?

Akio: Faze-los obedecerem ás regras deste colégio é uma tarefa difícil, eu acabo sendo até cruel em fiscalizar os segredos deles. Não posso tolerar que delinqüentes manchem a reputação do colégio.

Furi: O que você já descobriu sobre os alunos?

Akio: Um segredo muito sórdido sobre a aluna Hikari que tem ligação ao aluno Itsu.

Furi: Por acaso são os amigos da Mayumi?

Akio: Como sou um garoto cruel, não é? Descobri coisas dos amigos dela, que ela não sabe...

No corredor...

Mayumi: que droga!

Hikari: Mayumi, o que houve?

Mayumi: O Akio! Aquele maldito fica me dando ordens...!!

Hikari: Mayumi...

Mayumi: Dá pra acreditar?! E ainda tem aquela garota!

Hikari: MAYUMI!

Mayumi: Ai, o que foi, Hika –san?!

Hikari: O Akio só estava cumprindo o dever dele, afinal, ele é o vice-presidente do grêmio estudantil. Não é permitido aos alunos ficarem na sala de aula...

Mayumi: Isso quer dizer que...

Hikari: Dessa vez você é que ficou irritada... Ele não teve culpa nenhuma.

Mayumi: Mas ele é só o vice-presidente do grêmio!!

Hikari: Os tesoureiros do grêmio cuidam dos bilhetes e boletins a serem entregues, os secretários do dinheiro arrecadado e das excursões, os vice-presidentes cuidam para que os alunos e alunas respeitem as regras do colégio e os presidentes, cuidam de assuntos muito mais importantes, como reuniões com os clubes do colégio, procurar patrocínio para as festas e etc. Assim foi decidido.

Mayumi: quer dizer que temos que obedecer ele?! – falava se sentindo profundamente ofendida com a notícia.

Hikari: sim, de agora em diante, Akio é o chefe que pode nos castigar. Ele é o pastor e nós somos as ovelhas.

Mayumi: AHHHHH !!!

Hikari: pare de gritar...

Mayumi: Ta, você viu o Itsu?

Hikari: Não. Eu não o vi. Ele deve estar lá com a turma do clube de vôlei como sempre.

Mayumi: De repente ficou séria. O que houve? Vocês eram tão amigos e agora nem se falam mais...

Hikari: Não é nada! – saía correndo.

Mayumi: HIKARI!

Maki: Mayumi...! – chegava com respiração ofegante.

Mayumi: Ah, meu deus! O que houve? Entrou para o clube de corrida, é?!

Maki: Não é isso, é que eu vi um garoto que me parecia familiar e então fui falar com ele, mas eu o perdi de vista!

Mayumi: Uma corre atrás de um garoto, outra foge...

Maki: quê?

Mayumi: Eu tava falando com a Hikari e parece que aconteceu algo e agora ela e o Itsu não são mais amigos...

Maki: É difícil saber, ela é uma pessoa tão fechada...

Mayumi: Vamos falar com o Itsu, com certeza ele deve saber muito bem o que é. – puxava Maki e iam até a quadra de vôlei.

Itsu: Mayumi? Maki? O que fazem aqui?

Mayumi: O que houve com você e a Hikari? Não quero desculpas esfarrapadas. Fala logo.

Maki: Mayu, você é direta até demais...

Mayumi: Eu só quero saber o que houve!

Itsu: Não aconteceu nada! Nada! – saía correndo.

Maki: Isso é estranho... Agora eu concordo com você. Aconteceu alguma coisa, sim.

Mayumi: É e eu sei que foi algo ruim.

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