Just a Dream escrita por Leticia M


Capítulo 1
Just a Dream.


Notas iniciais do capítulo

HEY!
ok ok Leitoras de Osen NÃO ME MATEM!
eu não abandonei a fic, só não to CONSEGUINDO escrever um drama, sério '-'
mas eu prometo tentar (y)
então... Aqui estou eu com uma One Shot novinha, escrevi ela rapidamente e minha irmã gostou (suspeita) é somente com o Tom, o que é raro, mas... A musica é MESMO obrigatória, eu gosto tanto dela e acho que combina taaanto com o Tom e com a One Shot (;
vou deixar o Link, ok?
DEIXEM reviews, pooor favor?
Musica: http://www.youtube.com/watch?v=N6O2ncUKvlg



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/117789/chapter/1

Musica, clica aqui.

"(...) I was thinkin about her, thinkin about me

Thinkin about us, what we gonna be?

Open my eyes, yeah; it was only just a dream (...)"

|Nelly - Just a Dream|

- Tom?

Ouvi um estalo, era como se eu não estivesse ali e de
repente a vi em frente a mim usando todas aquelas jóias, as roupas caras e
apertadas, sua bolsa de grife e sua atitude rude, ali estava ela frente a mim,
mas ela não era aquela garota, aquela que eu conheci por acaso aquela com quem
me casei, aquela que eu amei.

- hum?

Voltei a realidade e ela falava sem parar, olhei para baixo
e minha guitarra estava em minhas mãos, ouvi gritos abafados, estavam esperando
por mim, olhei para trás e eu estava em meu camarim, estava perdido e atordoado
e a minha frente lá estava ela falando coisas fúteis e pedindo meu dinheiro

- Tom, você tá me ouvindo desgraçado?

- O que você quer agora Anne?

- Preciso de grana

Eu disse, eu tenho uma forte impressão de que ela não me ama, não como antes quando andávamos pela praia ao pôr do sol, jantávamos em lanchonetes desconhecidas no centro da cidade, andávamos de mãos dadas pelas ruas sem preocupação nenhuma de quem eu era, e quando nos beijávamos com intensidade e amor na varanda da minha casa embaixo de uma chuva de verão, ela não me ama, ela ama o Guitarrista de uma banda. Voltei a realidade, isso termina aqui.

-não

- o que você disse?

- não, não vou te dar dinheiro

- Tom Kaulitz - disse em tom de reprovação olhando-me torto
- me dê

- venda seus roupas caras, suas jóias, tudo de valor e você
terá sua grana

Virei as costas para sair dali mas ela me segurou pelos braços e eu torci para que ela me desse um beijo e me desejasse sorte, mas não ela é fútil demais para isso

- eu não estou brincando babe

- Faz assim, quando você devolver minha esposa, aquela que
eu conheci numa cafeteria, aquela que me serviu o café errado, aquela garota
simples, aquela menina meiga e amorosa eu dou a grana que você quiser

- Tom se você subir nesse palco não precisa nem voltar prá
minha casa, nem ouse me ligar, ir atrás de mim, não ouse nem falar meu nome

Ouvindo aquilo saindo da boca dela me cortou como uma faca, me apunhalou e eu sangrei por dentro, eu a amava e ela amava meu dinheiro e minha fama. Voltei para dentro do camarim e peguei minha carteira e joguei nela

- gaste toda a grana que tiver aí, e aproveite prá comprar
uma casa, pois aquela nunca foi sua, e quando eu voltar do show e ver que
aquela Anne não está de volta, esqueça-me, procure outro com bolso fundo e
bolos de dinheiro, agora se você me ama você me espera no camarim e a hora que
eu sair do show nós conversamos

Ela virou as costas e eu a segurei pelo braço, coloquei
minha guitarra nas costas e a puxei pela nuca dando-lhe um beijo e soltando-a
após

- eu ainda te amo com intensidade

Ela sorriu falsamente e me deu um selinho rápido e respondeu

- você ainda lembra dessa frase idiota?

Abaixei a cabeça fechando os olhos brevemente e senti-os
ficarem marejados

- anda Tom, o show já tá atrasado!

Ouvi Georg dizer e foi aí que abri os olhos e eu a vi andando contando o dinheiro que havia pego, agora sim estava feliz não é? Tentei esquecer, sou um homem maduro, tenho um trabalho a fazer não posso me dar ao luxo de ficar pensando nela, mas era inevitável não vê-la em clipes de nossa vida juntos, os momentos com ela se passavam nitidamente pela minha mente, era como se ontem eu tivesse 22 anos e a encontrasse pela primeira vez e vivesse todos aqueles momentos novamente, era como se aquela Anne ainda estivesse aqui, esperando por mim no camarim sentada na bancada e sorrindo ao me ver, me doía em pensar que ela poderia não estar mais lá, eu ainda a amava, eu falo sério quando digo que eu a quero de volta, ela me completou por seis anos e agora não seria diferente, mas algo mudou, ela está diferente, era como se de um dia para o outro uma garota que nem queria presentes caros se importasse com a minha conta bancária, era como se de uma hora á outra o sol sumisse e desse lugar á uma chuva de granizo, era uma imensa diferença e que acontecera de hora á outra.

Antes da cortina cair revelando-nos, Bill pareceu sentir e se preocupar comigo pois veio mais do que depressa me ver, eu estava do outro lado do palco e ele em cima, numa plataforma, as fãs gritavam e nos esperavam, mas ele pediu que esperassem uns dois minutos e veio até meu lado me abraçando e eu não evitei as lagrimas, segurei-as por tanto tempo e não seria um show que iria me fazer parar de chorar, doía imensamente, eu a amava e isso era um fato. Me sentia uma criança ao chorar daquela maneira, mas era inevitável

- calma Tom, você fez a coisa certa, ela não era forte suficiente prá negar o luxo, ela não soube lidar com a fama e fortuna, a culpa não foi sua, ela que era fraca demais para dizer não.

Eu nada disse só o abracei ainda mais forte, Nath estava lá com um lenço em mãos, mas eu o recusei ela sorriu com pena e saiu de lá, as cortinas caíram, nossa primeira musica foi tocada, eu dei o meu melhor e tentei não pensar nela, mas no meio daquela multidão eu a via, via Anne, aquela garota simples de cabelos nos ombros, olhos claros e sorriso maravilhoso, tentei me concentrar mas não conseguia, não podia, Bill deu um intervalo após algumas musicas e se desculpou dizendo que eu não estava bem, era notável, e elas fizeram um coro de "óh" e aquilo me fez sorrir por momentos. O show foi finalizado e de toda história do Tokio Hotel esse foi o pior show que eu já fiz, desci as escadas atropelando meus próprios pés e quase caindo corri para o camarim abri a porta com vontade de vê-la e ninguém estava ali apenas minha carteira jogada no sofá amarelo.

Senti como se estivesse sido apunhalado, mas eu realmente fui, levei a mão até a nuca e deixei as lagrimas caírem novamente, saí de lá e fui ao camarim de Bill avisá-lo que estava indo embora e realmente fui, minha casa era longe dali, mas na mesma cidade, Berlim hoje estava ainda mais fria que de costume, entrei no meu carro e fechei a porta com força, liguei o radio e uma musica lenta começou a tocar, a melodia era enjoativa para o momento mas a letra caía bem, liguei o carro e acelerei saindo de lá rapidamente pegando pista, já era tarde e o movimento era mínimo o que me fazia acelerar ainda mais.

Cheguei em casa trinta minutos depois, o carro dela estava estacionado na frente, saí do meu e ativei o alarme entrei na casa e vi um clarão e seguido por um trovão indicando que não demoraria á chover, fui até a cozinha beber algo e optei pela garrafa de whisky, vi pela janela da cozinha que a chuva já caía intensamente lá fora, retirei os tênis e a blusa de lã, subindo para o quarto apenas de calça jeans e meia, ouvi um sorriso familiar e uma voz com sotaque diferente, a música que tocava no meu carro se repetia aqui em cima, e na nossa suíte lá estava ela, parei no ultimo degrau da escada e me escorei na parede, ela não me veria ali, mas eu tinha visão completa dela e dele. Me escorei na parede e bebi um gole da garrafa de whisky apenas observando o casal ali, dançavam colados embaixo da chuva ele parecia dizer coisas engraçadas para ela em seu ouvido já que a mesma sorria, ela sorria como sorria quando estava comigo embaixo da chuva dançando naquela mesma varanda. Percebi que ela gostava dele, o mesmo parecia ser mais novo, tinha dinheiro ou vivia de aparência porque a mim ele enganava. Eles se beijavam intensamente, era como um flashback, mas não era eu quem participava dele, era estranho mas estava acontecendo, as lágrimas não caíram, não dessa vez, eu estava com raiva demais para dizer algo. Fiz questão de fazê-los notar minha presença jogando a garrafa na parede vendo o vidro espalhar-se por todo lado assim como o liquido da mesma, eles estavam seminus e ela notou-me, mas não fez questão de parar. Beijava-o olhando para mim, até que eu mesmo não agüentei e fui até lá, parecia uma miragem, Anne não se importava comigo lá, ela me via mas não se importava com isso, e ele nem parecia notar-me e como num passe de mágica o vidro sumiu assim como o liquido escuro sumiu do carpete

Eu estava atrás dela, abraçando sua cintura e sentindo seu corpo molhado e fui dançando conforme o ritmo deles e sussurrei em seu ouvido

- achou um melhor, mais rico, mais amoroso, maior e perfeito Annelise?

Ela sorria, parecia não me ouvir

- RESPONDA!

E novamente eles se beijaram e eu sai de lá, desci as escadas rapidamente pegando minha blusa e meu sapato voltei ao carro, a chuva era torrencial e eu não me importava, acelerei o carro, acelerei como nunca havia feito, não sabia para onde ir eu apenas dirigia e em questões de minutos me vi  ali no carro olhando a cafeteria na qual eu a conheci, fechei os olhos e encostei minha cabeça no volante e quando voltei a abri-los já havia amanhecido eu olhei para a vitrine e a vi ali, sai do carro e fiquei parado olhando-a trabalhar, olhei pela vitrine e em uma mesa eu estava sentado, eu estava visualizando meu primeiro encontro com ela, a mesma estava me servindo um café, era o café errado e eu estava prestando a atenção nela pois a qualquer momento eu levantaria e pediria para ela trocar o café, mas não aconteceu, olhei para ela no fundo da cafeteria servindo um rapaz, ela ostentava a mesma expressão de quando eu disse que ela errou o café, a mesma então colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e sorriu, ela iria agora pegar  o café de minhas mãos e iria voltar para cozinha, após trocar daria-me o café certo e sorriria e eu o fazia o mesmo, isso aconteceu só que não comigo, eu estava ali sentado lendo alguns papéis, eu estava ali, mas não era para eu ficar com ela, tudo estava errado então? Não suportei vê-la ali, entrei na cafeteria e a minha imagem ali sumiu como uma nevoa fui até ela e fiquei em sua frente a mesma não me notou, seus olhos estavam fixos no rapaz que eu encontrei na varanda com ela. Tudo aconteceu para que eu sofresse? Fechei os olhos e senti lagrimas descerem minha face e voltei a abri-los eu estava em meu carro novamente, ele estava ligado e a cafeteria fechada então acelerei e voltei para casa me jogando na cama, ela não estava mais ali, não havia vestígios de que um dia ela esteve ali, nossas fotos espalhadas pela parede do quarto não continham o elemento essencial, Ela.

Ela nunca existiu em minha vida? Ou eu nunca existi na dela?

Levantei da cama e fui até o closet, suas roupas caras não estavam mais ali, seu perfume não estava mais no ar, haviam apenas prateleiras vazias, eu nunca pensei que sentiria falta das roupas caras de grife e escandalosas que ela costumava usar, mas eu estava sentindo falta, estava sentindo falta de algo que nunca foi meu.

Me joguei na cama e senti como se estivesse caindo em câmera
lenta, logo senti pegar no sono e em sonhos via um flashback dos momentos que
eu passei com Anne, eu a amava e sabia disso, sentia isso, ela sentia isso, vi
como nos conhecemos, os encontros, nossas noites de puro sexo, nossa vida,
nosso namoro oficial, a reação dela quando eu contei que era guitarrista de uma
banda famosa, vi quando a apresentei á minha família, nosso noivado, nosso
casamento, nossa vida e nosso fim. Ela estava feliz ao lado de outro.

Eu novamente despertei, olhei para os lados e estava em pé em alguma rua do centro de Berlim, usando apenas as calça jeans, logo vi um carro passar e era como em filmes, o carro passou lentamente e eu pude ver seu rosto, ela estava realmente feliz, ela realmente amava ele. Pisquei e rapidamente tudo mudou eu estava na sala jantar em uma casa, logo ela apareceu e crianças rodearam seus pés, em seu dedo havia uma aliança, ela estava casada e tinha uma família.

"(...) My lover, my life

My shawty, my wife (...)"

" Acorde, a realidade está lá fora, viva e deixe-se mudar, Tom."

Essa era a frase que eu ouvia, era sua voz que me dizia...

Fechei os olhos com força e estava em casa, ao lado de meu carro, entrei no mesmo e acelerei, chovia e era noite, fui até a rodovia, freei bruscamente, estava numa parte montanhosa, acelerei e vi o ponteiro marcar 200 km/h rapidamente, vi uma curva se aproximar e eu virei, apenas fechei os olhos e meu carro caiu, sentia meu corpo de debater dentro do mesmo, o carro capotava e por fim fechei os olhos e chorei.

--

A claridade era insuportável e invadia meus olhos, ainda de olhos fechados passei a mão pelos olhos e senti algo molhado, eram lagrimas e eu chorava, me sentei na cama e olhei ao redor, o sol entrava e iluminava completamente o quarto branco, me deitei e fechei os olhos, sentia um buraco no peito, e levei a mão até ele, percebi que em minha mão havia uma aliança dourada, a retirei do dedo e vi os nossos nomes escritos nela, precisava dela, precisava de Anne.

Levantei da cama bruscamente e sentia lagrimas voltarem a
cair de meu olhos, gritei por seu nome pela casa toda, ouvia até mesmo minha
voz ecoar pelos cômodos, eu chorava, e era um choro cheio de angustia e medo. A
porta da sala foi aberta e meu coração pareceu falhar ao vê-la ali, ela e eu
berrei seu nome e ela me olhou e abaixou o rosto, eu corri até ela e levantei
seu rosto

- eu só vim buscar minhas coisas Tom, não quero te incomodar

Aquelas palavras atingiram-me como um tiro

- m-mas porque Anne?

Ela levantou o rosto e parecia furiosa

- não lembra de metade do que me disse ontem? Não lembra o
quando me fez sofrer? Eu estou apenas realizando seu desejo

- desejo?

- você disse que não me amava mais, que era para eu sumir de
sua vida e muito menos dizer seu nome, então aqui estou eu, apagando-o de minha
vida

- NÃO!

Abracei-a e ela se debateu nos meus braços

- Tom, por favor, facilite as coisas

Senti mais lagrimas invadirem  meus olhos e um choro sentido voltou a tomar conta
de mim, eu a vi subir as escadas e eu fui atrás dela

- Anne, ouça-me

Ela me ignorou mas eu continuei

- eu tive um sonho e nele... - olhei-a e ela já estava em
nosso quarto e foi aí que eu vi, nossas fotos estavam espalhadas pelo chão,
eram aquelas que antes estavam na parede e eu pigarreei e voltei a dizer - nele
você não era minha, e... - ela me interrompeu

- Tom, por favor

Reparei que em seu rosto haviam lagrimas que já haviam caído

- me escuta

Pedi baixinho, era quase um sussurro

- não...

Ela disse no mesmo tom

- Anne, eu sonhei que em principio você só queria meu
dinheiro...- ela voltou a me interromper e olhou no fundo dos meus lhos

- foi o que você disse ontem

Logo um flashback da nossa briga veio a tona em minha mente,
eu havia acusado Anne de traição, e dito cosias terríveis e eu sei o que me fez
sonhar com ela.

- eu sei Anne, mas me escute, nesse sonho você não era prá
ser minha, era como se eu não existisse na sua vida, você tinha uma família com
outra pessoa, e eu, Anne, eu...

Eu não consegui terminar de dizer, apenas encostei na parede e escorrei por ela até chegar no chão, lá olhei fixamente no teto e senti grossas lagrimas caírem de meus olhos e eu já soluçava, Anne não estava mais ali, devia estar pegando suas coisas

- Anne, eu sei que te magoei, e esse meu sonho me fez ver o quanto eu te amo e que eu não... -parei para respirar - não posso viver sem você, Anne eu te amo com intensidade

Ouvi seus passos e ela estava ao meu lado me vendo chorar
intensamente e soluçando como um bebê

- Tom...

- Anne, não vá, eu senti, eu chorei e vivi como se você não
existisse, e percebi que sem você na minha vida é como se fosse um fim, eu não
posso viver sem você, eu te amo demais para deixar tudo dessa maneira, Anne eu
não consigo fazer isso sem você... - parei e olhei para minha aliança em meu
dedo - eu senti que sem você eu não vivo.

Ela se abaixou e beijou-me carinhosamente e olhou nos meus olhos

- eu acordei chorando Anne, e não te ver ao meu lado era
como se eu deixasse de existir, Anne eu gritei eu te toquei eu te senti eu te
vi, mas você era invisível, ou eu não era visível, Anne não se vá

Eu atropelava as palavras, falava rápido e atônito, eu estava com medo e era visível

Deixei mais algumas lágrimas caírem e solucei muito, ela levou
uma de suas mãos e tocou minha face, ela chorava também

- eu sei o porque eu sonhei isso, era prá mostrar para esse
coração estúpido que te ama muito ao ponto de deixar de existir caso você se
vá, eu aprendi Anne, aprendi que sem você eu sou apenas um corpo humano vazio, eu
não quero ficar sem você, eu agonizei e morri por você nesse sonho, veja o
travesseiro, a fronha está molhada, eu chorei Anne, eu chorei muito - suspirei
e tomei fôlego prá voltar a falar - Fica?

- Tom eu...

- fica?

- Tom, foi só um sonho, eu...

- não foi só um sonho, eu senti!

Eu estava aflito e jogado no chão, ela realmente iria me deixar, e isso me matava por dentro

- Tom essa vida não é prá mim, luxo e fortuna, me deixa ir

- eu deixo de ser o guitarrista eu passo a ser apenas o
Marido

- não, eu não quero que você faça isso

- e eu não quero que você se vá

- eu...

Eu levei minhas mãos
até sua face não deixando as lagrimas caírem e solucei ao mesmo tempo, peguei
sua mão e a coloquei em meu peito, meu coração estava acelerado e pulsando
muito forte

- sente, ele bate por você

Ela sorriu e eu a abracei, não sei por quanto tempo ficamos ali eu só sei que foi o suficiente para eu acalmar meu coração e conter minhas lagrimas, ela ficou ali em meu colo, ela não queria partir e eu queria apenas me redimir, eu sei que as palavras proferias tiveram algum sentido e a magoaram, mas por consciência pesada e medo aprendi que ciúmes não leva a nada, eu a amo e é isso que importa.

Senti sua respiração calma contra meu pescoço, ela olhou em
meus olhos e eu percebi que a realidade estava aqui e eu precisava agir para
não vê-la escapar pelos meus dedos e me tornar invisível aos seus olhos

- eu te amo com intensidade

Ela beijou-me os lábios e logo a cena em meu sonho parecia
ter se tornado realidade e eu estava rezando para que ela não proferisse aquelas
palavras, aquelas que me cortaram

- eu te amo com intensidade Tom.

Anne entrelaçou seus dedos nos meus e foi aí que eu percebi
que aquilo foi realmente só um sonho.

"(...) So I travel back, down that road
Will she come back? No one knows
I realize, yeah, it was only just a dream (...)"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews? simm? *-*
;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just a Dream" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.