Quando o Orgulho e o Preconceito Colidem escrita por alice_lindinha


Capítulo 11
Terror... - Editado!


Notas iniciais do capítulo

oieee pessoal , pois é to postando de novo e queria agradecer a minha nova beta Jee_kuran_95 que me deu muitas dicas e só vai melhorar a fic , então um grande beijo e muito obrigada , espero que gostem!



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P.D.V. H. G:


Chegou a hora do almoço e eu sinceramente não me importei em ir. Antes de conseguir chegar na biblioteca vieram me avisar que Dumbledore queria falar comigo, achei melhor ir logo, talvez ele tivesse pensado em algo que pudesse nos ajudar.


Todos ainda me olhavam de forma estranha , era com se eu no fosse a única que me achasse fora do lugar,errada e definitivamente fora do contexto desta história. Eu sabia, não me encaixava aqui, aqui não era meu tempo. Mas eu iria cumprir a missão que me foi dada, iria mudar o futuro daquele que um dia viria a tentar matar, milhões de pessoas inocentes e... O meu melhor amigo e todos os que a ele se aliavam. Dumbledore confiou em mim a tarefa de fazê-lo mudar seu modo de ser e pensar e eu não o desapontaria. Cumpriria meu objetivo até as últimas consequências.


– Com licença, Profeº Dumbledore, posso entrar? - bati na porta entreaberta, ansiosa.


–Oh, sim, Srtª Granger! Entre, entre, eu estava a sua espera! - exclamou o professor sorridente como sempre. Dumbledore era a minha ponte e meu porto seguro que garantia a volta para o meu mundo e meu tempo, mundo que um dia eu retornaria, disto não tinha dúvidas alguma. Adentrei a sala notando nos ricos detalhes dos quadros sobre as paredes e vendo o quanto o ambiente parecia alegre e iluminado, parecia deixá-lo ainda mais novo do que parecia. O professor indicou-lhe a cadeira a sua frente fazendo com que a mesma se sentasse, cruzou as mãos sobre o queixo e sorriu suavemente, olhando-a pelos oclinhos de meia lua. - Hermione... Preciso que faça uma carta para seus amigos dizendo que eu lhe mandei para uma missão e que a Srtª terá de se ausentar de Hogwarts por um tempo indeterminado. Nada mais, nada menos que a verdade claro. -Disse astuto sorrindo e piscando um de seus olhos incrivelmente azuis.


– Estava mesmo pensando nisso diret... Quero dizer, professor. Acho que precisarei de mais tempo que o previsto para conseguir o que o senhor me pediu ou... - abaixei os olhos para a barra de minha saia. Não consegui terminar, o medo de fracassar na hora de cumprir a missão, me assombrava. Falhar era inadmissível, era a vida de muitas pessoas em minhas mãos. Era um futuro diferente para todos aqueles que não tiveram a oportunidade de viver.


– Ou o que Srtª? Não conseguira cumprir o seu propósito? Bom, neste caso, devo dizer que duvido! Minha querida, tenho certeza absoluta que se há uma pessoa capacitada para conseguir tal façanha, este alguém é você, e somente você, pode conseguir mudar o jovem Tom Riddle, transformando-o em uma pessoa com princípios diferentes e com ideias diversos dos que ele tem agora, transformá-lo em uma boa pessoa... Sua capacidade de fazer os outros mudarem Hermione é indiscutível e disso eu tenho certeza. E, se tem algo que Tom preze em alguém é sua capacidade de inteligência e o modo como se pode persuadir as pessoas das mais diferentes maneiras. - disse isso de maneira tão convicta e confiante o bastante para fazer-me sentir melhor.


– Obrigada Professor - disse sincera, podia sentir a ponta de meus lábios levantando-se em um sorriso involuntário -, o senhor não sabe o quanto estas palavras fazem-me bem. - sorri agora amplamente, mostrando que não estava mentido de maneira alguma. Eu conseguiria, Dumbledore tinha certeza disso e eu também. Minha confiança estava restabelecida, afinal, eu ainda sou Hermione Jean Granger e, tudo que eu almejo... Eu consigo.


– Estarei aqui sempre que precisar. - ofereceu-se, e eu sabia que viria cedo ou tarde procurá-lo novamente. Havia muitas coisas que ainda necessitariam de sua opinião. - Então... Que tal começar o trabalho? - perguntou, seu semblante tornando-se leve e todo o ar tenso - que eu, só havia notado naquele momento estar assim - se desfez, dando lugar a sentimentos de saudade e euforia.


– Sim!O senhor precisa de uma carta, não é mesmo?- perguntei, sabia que seria dificil mentir para os meus amigos, mas eu o faria quantas vezes fosse necessário para convencê-los.


– Exato! - Afirmou ele levantando-se de sua cadeira lentamente e indo até uma escrivaninha, já uma pena normal, um rolo de pergaminho novo e uma caixa de lenços umedecidos, para caso de eu acabar desabando, o que certamente aconteceria em breve, a partir do momento em que eu começasse a escrever. - Aqui estão os materiais que a Srtª irá necessitar.Vou sair um pouco, sim?Passear, quem sabe ver o jardim? O dia está tão lindo lá fora! - Indagou para si mesmo, mesmo que nós dois saibamos falava aqui para me deixar mais a vontade, sozinha comigo e com meus pensamentos..


– Faça como desejar Profeº, de qualquer modo, ficarei aqui até que o senhor decida voltar. - respondi-lhe olhando para o papel desesperada. O que eu diria?!


– Eu sei minha querida Hermione. Daqui a pouco estarei de volta. Quem sabe não vejo alguma ave exótica pelos gramados do castelo? Dizem que eles são mais aptos a aparecer nesta época do ano! - Disse e foi-se embora, batendo a porta delicadamente.


Peguei o material que Dumbledore me dispusera e comecei a pensar no que diria à meus amigos, não podia simplesmente dizer que estava no ano de 1943 e mais precisamente tinha como parceiro de poções Tom Riddle. Decidi-me começar a carta e no final ,depois de muitas lágrimas angustiantes e uma saudade que corroia meu peito foi este o resultado que consegui:

Queridos amigos,
Desculpem-me por somente dizer à vocês que tenho uma missão agora que parti, porem sei que vocês e,principalmente, o Rony, me fariam desistir se tivesse contado antes, mas foi, e ainda é necessário sigilo absoluto por parte de vocês e, por esse motivo no posso falar nada sobre o assunto. Não pensem que no confio em vocês , muito pelo contrario confio de mais, contudo não me foi permito contar. Prometo-lhes que não irei falhar e lhes ajudarei muito, disso eu não tenho quaisquer dúvidas! Sinto muito por não poder dizer o que, mas peço que me compreendam e me perdoem e, por Merlin, não contem à ninguém, todos os outros acham que fui ajudar os meus pais, mas vocês sabem a verdade. Ajam com naturalidade e não esperem por mim, mas saibam que eu voltarei. Amo a todos vocês.

Beijos e abraços,
Hermione Jane Granger.


– Tudo bem Srtª? - Perguntou Dumbledore logo atrás de mim, me fazendo pular de susto sobre a cadeira, já que não tinha ouvido-o ele entrar o recinto. Sorri envergonhada por ainda estar com lágrimas nos olhos e tentei secá-las o mais disfarçadamente.Coloquei uma mexa de cabelo cacheado atrás da orelha e sentei-me com mais elegância, afinal, uma dama nunca perde a compostura, não é? - Desculpe-me por tê-la assustado, realmente não era minha intenção. - riu ele.


– Não se preocupe professor, que eu estava distraída demais perdida em pensamentos -respondi terminando de enxugar as lágrimas.


– Ficará tudo bem Hermione. - Consolou-me. Ah, se apenas aquelas palavras fossem o suficiente!


– Sim, eu sei. Posso ir? - perguntei querendo refugiar-me na biblioteca, era melhor me perder nas páginas de um livro do que me perder em problemas, assim, eu entrava em um mundo só meu e esquecia de tudo ao meu redor.


– Mas é claro, está dispensada... Até mais ver Hermione Scott. - eu ainda não tinha me acostumado a ser chamada assim e acho que nunca me acostumaria.


– Até mais ver, professor... - despedi-me dele abrindo a porta rapidamente e a fechando com pressa, caminhando para fora da sala o mais rápido possível.


Andando, percebi que quanto mais fugisse dos meus pensamentos mais eles me deixavam perdida e apareciam com mais facilidade em minha mente, o mais assustador foi ver que aquele par de olhos azuis tão escuros e misteriosos quanto o céu a noite não me deixavam em paz. Era como se estivem marcados em minha mente, assombrando-me,e pior não eram apenas os olhos, e sim todo seu rosto, sua boca, o contorno de sua silhueta e por um momento Tom Servolo Riddle inteiro. Me perdi em pensamentos o bastante para esquecer por um momento que o garoto que não saia de meus pensamentos seria o futuro Lord das Trevas, aquele matara os pais de meu melhor amigo, um assassino frio e cruel que não media esforços para conseguir mais e mais poder.


Quase bati meu rosto na porta da biblioteca, estava tão concentrada que nem ao menos percebi que já havia chego. Quando entrei me deparei com uma moça muito bonita ao meu ver, deveria ter seus 40 e poucos anos, mas não parecia, seus longos cachos loiros emolduravam seus rosto fino e anguloso, sua pele era clara e combinava perfeitamente com os olhos verde-água que pareciam sempre emanar felicidade e seu sorriso carinhoso fazia-me sentir acolhida mesmo sem a conhecer.


–Olá Srtª , necessita de alguma ajuda para escolher os livros? - ofereceu-se simpática, inclinando-se um pouco sobre a mesinha em que estava e olhando para mim mais atentamente.


– Ah, não muito obrigada, poço virar-me sozinha. - disse tentado negar delicadamente, até porque eu conhecia este lugar como a palma de minha mão, não havia motivos para que ela me ajudasse. - Eu acho que consigo me encontrar, se bem que... Poderia me informar somente onde fica a parte de romances? - depois que eu me toquei que eu não deveria conhecer tão bem assim a biblioteca, já que teoricamente eu nunca tinha estado neste lugar antes.


– No segundo andar, terceiro corredor a direita. - respondeu, seu sorriso me fazia lembrar o de minha amada mãe e doía de mais pensar que ela nem tinha nascido naquela época.


– Obrigada. - disse já subindo as escadas e tentando esquecer a saudade.


– Não há de que, meu bem. - disse ela voltando a seus pequenos afazeres.


Me perdi em memórias tanto do presente, quanto do meu futuro.Pensar em como Tom Riddle e Lord Voldemort para mim eram a mesma pessoa, e descobrir agora de que a figura menos humana possível, tinha sim um lado humano era atordoante. Imaginar que um jovem brilhante, odeio admitir, se tornaria o pior ser das trevas capaz de acabar com milhares de pessoa inocentes, agindo direta ou indiretamente.Lembrar que um jovem estonteantemente belo, sagaz e irônico podia ser um matador ou poderia mudar. Mas não, ele sempre vai ser mau, mesmo eu querendo e fazendo de tudo para mudá-lo.
Depois de ter posto isso na minha cabeça, decidi ler alguns livros que me acalmassem e me dessem o sentimento de segurança que eu perdi ao chegar aqui. Ainda mais com a figura perturbadora que era Tom Riddle.Fiquei presa a leitura de vários romances trouxas, estava mais que atrasada , deveria ter ido embora a muito tempo, demorei tanto que já tinha até escurecido.


Eu estava saindo da biblioteca, tinha perdido a hora e já deveria estar na cama - nem ao menos havia jantado! -, e era melhor eu me apressar, se o Riddle em pegasse fora do dormitório essa noite, eu provavelmente ganharia uma bela advertência e eu, definitivamente não estava com ânimo para isso, era preferível evitar então .


Os corredores pareciam mais escuros de noite sem a luz do sol , só com a da magia em algumas partes e escuro total em outras. Todo barulhinho, por menor que seja, fica 3 vezes mais alto. Hogwarts de noite parecia um a floresta proibida em seu mais puro breu, sombria e que me fazia estremecer da cabeça aos pés, pois a luz dos lampiões não iluminavam quase nada os locais pelos quais eu passava para chegar até a torre da Grifinória.


Uma sensação de terror tomou conta de mim, era como se eu estivesse sendo observada, mas eu sabia que era um simples trauma antigo ou outra coisa, além do mais o escuro não era uma das minhas dez coisas preferidas. Se eu fosse mais rápida conseguiria chegar no meu dormitório em pouco tempo e não seria pega pelo monitor.


Um plano perfeito, menos pela sensação que não passava, comecei a ficar preocupada, o melhor era me acalmar: -Respire Hermione, não há nada de anormal aqui, fique calma e relaxe, você está sozinha sua boba. - eu dizia para mim mesma, porém não parecia verdade, nem em mesma acreditava em minha palavras, estava a mentir para mim mesma, falava minha consciência.


Decidi ir mais rápido ainda sem fazer barulho. Só que ainda assim os sons de passos me apavoravam, e depois de alguns momentos percebi que não eram os meus passos:


– Vai a algum lugar Grifinória? - perguntou uma voz masculina. Eu sabia, não era a minha imaginação, claro que não, eu deveria saber, anos e mais anos junto com Harry e Rony sendo perseguida me ensinaram a confiar na minha intuição, mas esqueci, ou melhor, ignorei isso por completo.


– Não deveria estar fora de seu dormitório, se o Riddle te achar receberá uma bela de uma punição. - eu queria que ele, quem quer que fosse, desse meia volta e desaparecesse, me deixando sozinha novamente. Abracei a mim mesma esperando a resposta e esquecendo por completo a varinha no bolso de minhas vestes.


– Não sou o único nestas condições, não acha? - respondeu-me com outra pergunta, rindo enquanto se aproximava e eu andava para trás. O escuro não me deixava ver o caminho a minha frente e muito menos atrás de mim.


– Pois eu já estou indo para o meu dormitório, se me der licença, estou cansada.- retruquei me virando para caminhar ou melhor correr.


– Eu não irei para o meu dormitório e muito menos a senhorita. - disse ele agarrando meu braço, a que notei o quanto ele estava perto. Tudo estava escuro e eu apenas conseguia ver a sua forma em determinadas partes do corredor, em outras eu não conseguia ver nada. Ele era alto, um pouco mais que eu.


– Devo admitir que para uma Grifinória você muito bonita. - afirmou ele com enojo ao falar o nome de minha casa: Grifinória - E muito bem dotada. - continuou ele me apertando contra si enquanto eu me debatia em seus braços tentando sair de sua prisão de ferro.


– Me largue, agora, se não eu grito. - ameacei desesperada sabendo que ninguém me ouviria, nem mesmo Tom, era muito tarde e sua ronda já teria acabado aquelas alturas.


– Pode gritar a vontade ninguém irá te escutar. - ele me apertava tanto que eu sabia que ficaria uma marca.


–No ouse... encostar... em mim! - gritei parando sua mão enquanto ele tentava arrancar a minha blusa. - Me solta agora. -todas as minhas tentativas foram em vão , porque ele era muito mais forte que eu, o máximo que eu pude fazer, foi arranhar seu braço e bater em seu rosto.


– Vadia, você terá o que merece! - gritou ele puxando meu cabelo e me beijando a força, eu mordi seu lábio inferior fazendo-o sangras e ele me deu um tapa, aproveitei a sua distração e lhe dei um soco, ele me largou de imediato e eu corri como nunca havia feito em minha vida.


– Considere-se avisada sua grifinóriazinha, você me paga! - gritou para que eu pudesse ouvir.


Não me importava para onde, eu corri, corri para longe daquele monstro que tentou me assediar, me machucar. Eu estava em choque, não conseguia fazer mais nada além de fugir e tentar esquecer de tudo que havia acontecido segundos antes.


– AHHHHHH!!! - gritei o mais alto que pude quanto senti que alguém me segurava. - Solte-me por favor. - implorei, não aguentaria aquilo novamente. - De novo não, por favor, não... - eu não conseguia ter nenhuma ação, estava estática naqueles braços que me seguravam, se me soltassem, tinha certeza que iria de encontro ao chão.


– Acalme-se, está tudo bem. - ele respondeu e eu agradeci a Merlin que era ele. -Shiiih, eu estou aqui, já passou, eu vou te proteger. - não consegui me controlar e desabei ali, chorando em seus braços, onde eu mais me sentia segura nesse momento, somente com ele.




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Notas finais do capítulo

Pessoal estou eu aqui voltando, depois de um ano e pouco!! Não me matem por favor, porque eu mesma já quase enfartei por ter deixado vocês assim , sem mais nem menos, esperando novos da capítulos da fic há tanto tempo. Estou aqui pra pedir perdão a todos vcs meus leitores que acompanharam a fic desde o início e também pra dizer que eu realmente voltei a escrever, não garanto uma continuação a cada semana, mas vou fazer de tudo para que a fic nunca mais fique sem capítulos por tanto tempo, beijão gente. Ps: capítulo editado, consertei quase todos os erros e adicionei algumas coisinhas, esperam que todos releiam e voltem a se apaixonar por esse casalzinho que eu amo todo. Brigada por me compreenderem, beijos a todos A.