Mit Dir escrita por Chiisana Hana


Capítulo 6
Capítulo 5 - Nem por Bruce




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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

MIT DIR

Chiisana Hana

Beta-reader: Nina Neviani

Consultoria para assuntos asgardianos, dramáticos e geográficos: Fiat Noctum

Consultoria para assuntos hospitalares: JuliEG

–M -I -T -D–I -R -

Capítulo 5 - Nem por Bruce

– Então seu nome é Judith? – Bado pergunta, olhando curioso para a criada, que evita olhar de volta para ele.

– Sim, senhor. Judith.

– Judith do quê?

– Como, senhor? – ela retruca nervosa e ainda sem olhar para Bado.

– Seu sobrenome.

– Judith Herre – murmura, sem entender o porquê do interrogatório.

– É um belo nome.

– Obrigada, senhor.

– Por que não olha para mim? – questiona Bado, fazendo menção de mover o braço para tocar o rosto dela.

– Ah, eu sou apenas uma criada, o senhor é um guerreiro-deus – ela responde, e se afasta um pouco, evitando o contato.

– Sou um servo do mesmo jeito, apesar do posto um tanto pomposo. E fui criado no povo de Asgard, Judith. Meu irmão Shido é que foi criado como nobre. Sou igual a você.

– Mesmo assim, senhor.

– Vamos, pare com essa bobagem. Não sou tão feio assim – ele diz e sorri, na tentativa de descontrair a criada. Ela finalmente esboça um sorriso e volta-se para ele, corando levemente.

– Não, senhor. O senhor não é feio.

– E não me chame de senhor, por favor.

– Sim, se... Certo – ela diz, e torna a se aproximar de Bado.

–M -I -T -D–I -R -

Apressadas, Hilda e Freya dirigem-se à sala de Ann. A mais velha bate à porta delicadamente. Ninguém abre. Somente um som vem de dentro da sala: algo parecido com croc-croc-croc. Hilda bate outra vez, desta vez com mais força. De lá de dentro vem a ordem para entrar, à qual as duas obedecem. Lá dentro, Ann está deitada no sofá, com as pernas esticadas e fones nos ouvidos, devorando um enorme pacote de batata frita.

– Bom dia, doutora – as duas princesas dizem juntas.

– Imagino que queiram saber do loiro, o 07 – Ann diz, sem se mover.

– O nome dele é Hagen – protesta Freya. – Hagen Stodahrt.

– Que seja. Eu não consigo lembrar os nomes de todos. O que querem saber especificamente?

– Como foi a cirurgia? – Freya pergunta, já um tanto irritada com o desdém da médica.

– Correu tudo bem – Ann continua, ainda sem se mover. – A princípio, eu amputaria somente o mindinho esquerdo, mas na hora constatei que o dedo vizinho também já estava comprometido. Por medida de segurança, resolvi tirá-lo também.

– E como ele está agora?

– Recupera-se bem. Estou trabalhando para que não tenha mais complicações. Imagine só se precisar cortar a mão toda? Ficaria bem engraçadinho aquele loirão com apenas uma mão.

– Engraçado? Engraçada ficaria você sem mão! – revolta-se Freya. Hilda segura o braço dela, tentando contê-la.

– Você sabe o que é ficar aqui nesse hospital lidando com a vida dos outros? Sabe? – Ann pergunta, levantando-se bruscamente do sofá. – Você passou seis anos na faculdade de medicina? Você sabe segurar um bisturi? Não, não passou. Não, não sabe. Então não venha me dar lições de como agir! Eu faço o meu trabalho, muito bem feito, por sinal. Agora o jeito como eu falo, ando ou respiro não é da conta de ninguém, princesinha virgem!

– Você pode saber tudo isso, mas precisa ter aulas de boas maneiras! – Freya retruca.

– E você precisa perder a virgindade! Virgindade mata, sabia?

– Fiquem quietas as duas – Hilda intervém, tentando amainar os ânimos.

– Já tiveram notícias do 07, agora voltem para a enfermaria e me deixem em paz. Tenho mais o que fazer.

– Se empanturrar de batatas? – Freya ironiza, antes de ser arrastada para fora da sala por Hilda. Ann não deixa barato e brada:

– Vai pro inferno, princesinha virgem!

Fora da sala, a irmã mais nova ainda protesta, indignada por Ann referir-se a Hagen pelo número do leito onde ele está.

– Essa mulher é extremamente insuportável! E ela me chamou de princesinha virgem duas vezes!

– Calma, Freya.

– Como calma? E como ela sabe que eu sou virgem?

– Dedução, Freya... – Hilda diz e ruboriza violentamente ao lembrar-se da própria virgindade.

– As coisas não são assim! Temos que agir com ponderação. Em primeiro lugar, não sabemos se eles têm condição de serem transferidos. Em segundo, essa tal de Ann é insuportável, mas temos que admitir que faz um bom trabalho.

– Bom trabalho, bom trabalho. Que bom trabalho, Hilda?

– Ela está sempre aqui, examina-os constantemente, não hesita em fazer procedimentos necessários. Não seja injusta, Freya.

– Isso é a obrigação dela. 07, Hilda? Não consigo engolir!

– Esqueça isso. Vamos lá dar uma olhadinha neles através do vidro?

– Ah, vamos! Assim eu esqueço essa, essa, essa zero à esquerda! – Freya diz, deixando de lado a discussão com Ann.

As duas se aproximam do vidro da UTI onde Hagen está. Freya olha-o com ternura e sorri.

– Ele não parece tão mal. Acho até que está com uma carinha melhor. Hilda, olha a mãozinha dele toda enfaixada. Ele vai tomar um susto quando acordar e perceber que faltam dois dedos. Não é?

– É sim, Freya – responde Hilda, sem prestar muita atenção. Siegfried está no leito ao lado e ela mantém seu olhar fixo nele. Enquanto olha, faz uma prece em pensamento. "Senhor Odin, que ele tenha força para se recuperar. Que todos eles se recuperem. Eles não podem pagar por uma fraqueza minha. Principalmente Siegfried..."

– O Siegfried também parece melhor – Freya diz, voltando seu olhar para o guerreiro-deus de Duhbe.

– Sim... parece. Agora vamos voltar à enfermaria? – Hilda sugere, temendo chorar caso passe mais tempo ali olhando para Siegfried.

– Vamos nada, eu vou. Você vai para o hotel descansar. Passou a noite inteira aqui!

– Eu dormi a noite inteira, Freya. Tanto dormi, que até sonhei – disse, relembrando o pesadelo que tivera.

– Mesmo assim. Vá para o hotel, tome um banho relaxante, durma mais um pouco e só então volte. Vou ficar bem. Judith vai me ajudar.

– Está certo, querida – Hilda diz, abraçando a irmã.

– Bom descanso, Hilda.

– Obrigada, querida – agradece a mais velha.

Na saída do hospital, Hilda esbarra em Linus, que entrava apressado.

– Oh, mil perdões, senhorita Hilda – ele diz, em seu costumeiro tom artificial.

– Tudo bem, senhor prefeito. Ainda por aqui?

– Ah, não. Acabo de retornar. Esqueci uns papéis na sala da doutora Ann.

– Certo. Bom, até outra hora.

– Está indo para o hotel?

– Sim.

– Eu a acompanho. Posso pegar meus papéis outra hora.

– Não precisa, senhor prefeito...

– Faço questão! – Linus diz, oferecendo o braço a Hilda. Sem vislumbrar outra saída, a princesa de Asgard aceita e os dois saem em direção ao hotel.

– Claro, claro... Obrigada.

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Mais cedo, na sala de Ann...

– Vem cá, Ann. Sempre quis experimentar coisas escusas com você na sua sala – Linus diz, segurando a médica pela cintura.

– Ha! Vai morrer querendo. Na minha sala, não. No almoxarifado, talvez. Mesmo assim só depois do expediente. Pode ir me soltando, senão eu grito.

– Essa é boa! Você, gritando como uma virgem indefesa?

– Ninguém vai acreditar que eu sou uma virgem indefesa, mas não vai ser bonito para você, senhor prefeito. Portanto, comporte-se. O que quer?

– Quero saber desses infelizes internados aí – Linus diz, sentando-se na poltrona da médica.

– Estão melhorando – ela diz, seca.

– Justamente. Esse é o problema.

– Como?

– Não quero que melhorem. Pelo menos não tão rápido. Já vi que um deles está na enfermaria. E me informaram na recepção que mais dois estão perto de irem para lá também. Você bem que podia fazer alguma coisa para não ficarem bons tão rapidamente.

– Linus, está querendo que eu retarde a recuperação deles?

– Pago quanto quiser – ele diz, colocando um pacote sobre a mesa. – Aqui tem uma boa quantia. Posso pagar com outras coisas também – continua, afetando um tom sensual.

– Você não me conhece, seu filho da mãe. Jamais faria isso.

– Nem por mim?

– Nem pelo Bruce.

– Que Bruce?

– Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden. Você sabe onde enfiar seu dinheiro, Linus. Não vou atrasar recuperação de ninguém.

– Sabe que eu tenho como convencer outra pessoa a fazê-lo, não sabe?

– Experimente, e eu acabo com sua carreira política. Sei muita coisa sobre você.

– Seja boazinha comigo, Ann.

– Não se meta com meu trabalho. Eu já percebi seu interesse na princesa e isso não é problema meu. Mas não vou prejudicar meus pacientes para você ter mais tempo com ela. Seja competente, Linus! Consiga o que quer sem artimanhas! Ou não é homem o suficiente para isso?

– Cala a boca, vadia! – Linus levanta-se da cadeira num movimento brusco e ergue a mão para Ann.

– Você não sabe mesmo do que eu sou capaz – ela diz tranqüila, segurando a mão dele. – Se você tivesse acertado essa mão em mim, não duraria até amanhã. E ia parecer um ataque cardíaco. Pobrezinho do prefeito! Tão jovem... morreu do coração.

– Não me ameace, Ann! Você também não sabe com quem está lidando.

– Então não se meta com meu trabalho! – ela repete. – Uma coisa é ser sua amante, outra coisa é você querer se meter em assuntos que não são da sua alçada. Esqueça essa história de mexer com meus pacientes. Ninguém encosta neles.

Linus dá uma gargalhada.

– Tudo bem, tudo bem, doutora. O que é que eu não faço por você?

– Ótimo – ela solta a mão dele.

– Agora que tal uma volta no almoxarifado?

– Não. Tenho mais uma cirurgia daqui a pouco. Se manda.

Linus sai sem dizer mais nada, deixando o pacote de dinheiro sobre a mesa de Ann.

– Aquele imbecil ainda deixa essa porcaria aqui – Ann diz consigo, ao perceber o esquecimento de Linus. Depois, põe os fones do walkman nos ouvidos, abre um pacote de batata frita, joga-se no sofá e começa a ouvir uma fita do Iron Maiden.

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Linus e Hilda seguem para o hotel, que, felizmente para ela, não fica muito distante do hospital.

– Bom, chegamos, senhor prefeito – Hilda diz, rapidamente desvencilhando-se do braço de Linus. Ainda se sente constrangida pela companhia forçada.

– Sim. Foi um prazer acompanhá-la, senhorita.

– Igualmente. Até breve.

– Até – ele diz, tomando a mão dela e beijando-a. Hilda estremece com o toque dos lábios dele em sua mão. "Não gosto do jeito dele... vou ficar mais segura quando Bado tiver alta e puder me acompanhar", ela pensa, e entra no hotel rapidamente, passando apressada pela recepção.

– Senhorita! – a recepcionista chama. – Senhorita, por favor!

– Pois não – Hilda para intrigada. – O que deseja?

– Recebemos uma ligação para a senhorita e sua irmã – a moça explica, remexendo em alguns papéis.

– Ligação? Mas de quem?

– Aqui está! – ela diz, segurando um dos papéis. – Um senhor ligou em nome da senhorita Saori Kido. Queria saber se a senhorita estava hospedada aqui. Eu não sabia se devia dar a informação, por isso neguei, mas o homem insistiu. Disse que sabia que estavam em Narvik pois tinham sido trazidas por um piloto de uma tal de Fundação GRAAD, então confirmei que estavam aqui.

– Tudo bem. Eu conheço a senhorita Kido. Se ligarem outra vez, pode passar para o quarto.

– Sim, senhorita.

– Obrigada.

Hilda retoma o caminho para o dormitório, pensando em Saori. "Senhorita Kido... como será que ela está? Acho que em breve saberei..."

–M -I -T -D–I -R -

No hospital, Freya retorna à enfermaria e encontra Bado e Judith conversando amigavelmente.

– Ora, ora! Já estão amigos! – pergunta a princesa.

– Judith está perdendo a timidez, senhorita Freya! – exclama Bado. A criada cora um pouco.

– Que maravilha! Sobre o que conversavam?

– Sobre os cavaleiros de Athena – Judith diz animada.

– Aaaaah! Eles são diferentes, não são? – Freya também se anima.

– Eu não vi nenhum, senhora – lamenta-se a criada. – Estava falando justamente sobre isso. – Quando as batalhas começaram, todo mundo se escondeu de medo.

– São tão bonitos, Judith! – Freya comenta, bastante empolgada.

– Agora vai virar conversa de moça. – Bado reclama. – Acho que vou tirar um cochilo.

Ele sorri, vira para o lado e fecha os olhos, fingindo dormir.

– Ah! Não vamos deixar Bado dormir! – grita Freya.

– Senhorita Freya, fale mais baixo. Pode incomodar o outro paciente. – censura Judith.

– Ih... é mesmo... esqueci... Vou me controlar.

– Esse coitado não consegue nem comer... – Bado comenta. – A senhora Hilda foi quem o ajudou no café da manhã.

– Pode deixar que uma de nós dará o almoço a ele – Freya diz. – Aliás, Bado, está quase na hora de seu almoço chegar.

– Acho bom mesmo. Já estou com fome. Tenho trauma de passar fome, sabiam? Quando eu ficava escondido em Valhalla, só podia comer depois que todo mundo saía.

– Ai, que chato – Freya diz, e continua: – Bado, como era ter que ficar escondido?

– Não era nada agradável, senhorita Freya. Sempre me esgueirando pelos cantos, fazendo de tudo para não ser visto por ninguém, principalmente por Shido, claro. Fora a sensação de estar trajando a armadura de guerreiro-deus sem ser efetivamente um deles.

– Mas é verdade que você desejava a morte de Shido para tomar o lugar dele? – Judith pergunta, arregalando um pouco os olhos azuis.

– No começo, talvez – ele admite envergonhado.

– O senhor Shido é uma pessoa muito boa – manifesta-se Judith, quase sem conseguir esconder o sentimento que nutre pelo rapaz.

– É sim – concorda Bado. – Vejo que conhece bem o Shido.

– Só de vê-lo no palácio – Judith cora ao dizer isso, pois lembra-se de como costumava observar o guerreiro-deus de Mizar andando imponente pelos salões de Valhalla.

– Hum... – Bado sorri ao perceber o rubor na face da criada, compreendendo finalmente porque ela se sentia tão acanhada em sua companhia.

– Não é nada disso! A Judith tem uma queda pelo seu irmão gêmeo – Freya entrega, fazendo Judith ficar ainda mais vermelha.

– Senhorita... – a criada olha para Freya nervosa.

– É bom que o Bado saiba! Ele pode ajudar vocês a ficarem juntos!

– Não sei se sou a pessoa mais indicada...

– Não é nada disso, senhor. A senhorita Freya sempre confunde as coisas.

– Confundo coisa nenhuma!

Uma funcionária do hospital chega à enfermaria com o carrinho de comida.

– Ah, o almoço! – alivia-se Judith. – Felizmente.

– Depois falaremos mais sobre isso – Freya diz, pegando a bandeja de comida do outro paciente. – Pode deixar que eu dou o almoço a ele. Você dá ao Bado.

Judith faz menção de protestar, mas o olhar de Freya é incisivo e ela desiste.

– Está bem, senhorita. – ela diz, e pega a bandeja de Bado. – Vamos lá, senhor, Bado. Seja bonzinho e coma tudo.

–M -I -T -D–I -R -

Dois dias depois.

– Dra. Ann, a senhora está com olheiras horríveis – uma enfermeira que acompanha Ann em sua visita diária à UTI comenta.

– E você com isso? – Ann pergunta. – Limite-se aos pacientes.

– Sim, doutora. Me desculpe.

– 03... Thor... Thor...

– Kraussen

– É. Thor Kraussen. Pode suspender o coma induzido – Ann diz para a enfermeira, mas ao lembrar dos planos de Linus, ela segura o braço da moça e completa: – Faça seu trabalho direito. Um "erro" e você vai se ver comigo.

– Claro, doutora – responde a enfermeira, assustada com o comportamento de Ann. "Ela não está normal."

– Esses dois aqui também já estão bem melhor – Ann continua, referindo-se a Shido e Mime. – Em breve esta unidade ficará vazia.

– E a enfermaria cheia, não é?

– É. Nunca tivemos tantos pacientes em estado grave de uma só vez. É um desafio imenso cuidar de todos eles.

– Com certeza, doutora.

– Volto em meia hora para ver se o grandão já acordou. Faça as coisas direito!

– Certo, doutora. Não se preocupe.

Ann retira-se da UTI número um e vai até a segunda, onde estão Alberich, Fenrir, Hagen e Siegfried.

"A amputação foi muito bem sucedida", ela pensa, ao desenfaixar a mão de Hagen que tinha sido operada. "Bela cicatrização, loiro bronzeado. Bom para você. Comprei uma briga por vocês. Uma briga de cachorro grande. Não vou deixar Linus encostar um dedo em vocês. Quanto às princesas virgens, eu não posso garantir nada..."

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aekersen, Bediksen, Stodahrt e Kraussen, sobrenomes dos guerreiros deuses, são meus, meus, meus!Sobre o nome da criada: Judith veio de Judith Holofernes, letrista e vocalista da banda alemã Wir Sind Helden, que eu amo, amo, amo! Herre vem de Maximilian Herre, vocalista do Freundeskreis, grupo de hip hop alemão, que eu também amo. Aliás, o nome da fic veio de uma música deles. Ann é fã do Iron Maiden! Uhu! A cara dela, não?BeijinsChiisana Hana



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