Mit Dir escrita por Chiisana Hana


Capítulo 21
Capítulo 20 Dúvidas Reais




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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

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MIT DIR

Chiisana Hana

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Capítulo 20 – Dúvidas Reais

Bado e Alberich seguram as duas mulheres que se engalfinham no meio do salão real, sob o olhar perplexo de Hilda.

– No final, deu tudo certo, não deu? – Grethe pergunta rindo, enquanto Alberich a segura e a afasta de Ann.

– Certo uma ova! – Ann replica, com o dedo indicador em riste, tentando avançar sobre Grethe, enquanto é segurada por Bado. – Eu fui acusada e presa! Você acabou com a minha carreira, primeira-doida do inferno!

– Grande coisa – desdenha Grethe. – Você está aqui, sã e salva, não está? Então qual é o problema, queridinha?

– O problema é que a polícia acha que eu matei duas pessoas, sua filha de uma cadela sarnenta!

– Você não me disse que o combinado era pôr a culpa no irmão? – Bado indaga a Alberich em tom acusador

– Não tenho nada a ver com isso – Alberich se justifica. – Meu plano era perfeito. Se algo deu errado, não foi por minha culpa.

– Perfeito para me jogarem na cadeia, né, seu rosinha filho de uma puta suja? Acharam meu jaleco e a arma com as minhas impressões digitais junto ao corpo de Lars!

– Não tenho nada a ver com isso – justifica-se Alberich, voltando um olhar acusador para Grethe.

– Ah, isso foi bem fácil de fazer – Grethe diz, rindo. – Você tocou na arma, queridinha.

– Grethe, o combinado não foi esse – Alberich interfere.

A primeira-dama pisca os olhos, afetando um ar inocente e, cruzando os braços, diz:

– Bom, isso foi um adicional pelos anos em que essa vadia de jaleco transou com o meu marido.

Ann tenta avançar em Grethe outra vez, mas Bado a detém:

– Eu vou quebrar esses seus dentes, sua vaca risonha – ela diz, tentando desvencilhar-se de Bado. – Essa sua cara cínica é por pura falta de surra!

– Ora, para quê essa revolta, doutora? Seu tigre foi buscá-la, não foi? Então pronto!

– Bado, me solta que eu vou arrancar a língua dessa psicopata de merda!

Hilda, que até então assistia a tudo impassível, finalmente se manifesta:

– Acalmem-se – ela diz, sem erguer demais a voz, mas em tom de incontestável autoridade. – Grethe, devo minha vida a você, por isso, será bem recebida em sua visita à corte. Doutora Ann, também será muito bem-vinda aqui pelos serviços prestados durante nossa passagem por Narvik e por ser... – Hilda vacila. Não sabe como se referir à relação de Ann com o guerreiro-deus de Alcor. – Hum... por estar com Bado.

O guerreiro-deus assume uma postura séria e formal e começa a falar:

– Alteza, aproveito a oportunidade para dizer que, se nos der a permissão, gostaria que Ann se tornasse minha esposa.

– Concedo a permissão – Hilda diz, sorrindo satisfeita por Bado querer oficializar a união, afinal não era de bom tom que vivessem juntos sem se casar. – É só marcar a data com nossa nova chefe de cerimonial, Judith.

Bado curva-se diante da princesa.

– Obrigado, minha senhora.

– Isso tudo é muito lindo – Ann diz, sentindo algo parecido com lisonja, embora ache que Bado devia ter pedido diretamente a ela e não à rainha, princesa, sacerdotisa, qualquer porcaria real que ela fosse. – Mas acontece que se essa assassina maluca ficar aqui, eu não fico!

Grethe não permanece calada:

– E você vai para onde, queridinha? Está sendo procurada pela polícia!

– Graças a você! Só que a diferença é que você é realmente uma criminosa. Aliás, que merda você veio fazer aqui? Eu não estava presa no seu lugar, sua vagabunda?

– Ann, moderação – Bado finalmente adverte baixinho.

– Moderação é o caralho! – Ann retruca aos gritos. – Eu quero saber o que essa puta está fazendo aqui! Seu plano não tinha dado certo? Eu não tinha sido incriminada? O que deu errado?

– Bom, é que acharam o corpo do Linus lá em casa. Como o Alberich garantiu, não tinha cheiro mesmo. Aqueles caixões de ametista são realmente muito bons, apesar de serem bem pesados. Você podia patentear aquilo, hein, Albie? Ia ficar bilionário. Bom, mas o fato é que alguém denunciou ter visto uma movimentação suspeita lá em casa. Provavelmente viram quando levamos o trambolho para lá. Então a polícia apareceu e encontrou o corpo no sótão. Mas claro que eu percebi a movimentação e fugi antes, né?

Ann deu uma gargalhada histérica.

– Bem feito, sua psicopata burra!

– Que culpa eu tenho se alguma velhinha desocupada ficou vigiando o movimento da minha casa e me denunciou? – ela retruca.

– Bado, pra mim já deu. Me tira daqui.

Bado cumprimenta a princesa com uma mesura e se retira, levando Ann consigo. Alberich e Grethe vão logo em seguida. Assim que os brigões saem, Hilda se permite relaxar no trono.

– Prevejo problemas – ela murmura consigo. – Problemas dos grandes. Será mesmo certo deixar aquela assassina ficar aqui? Ela salvou a minha vida, é verdade, mas será isso suficiente para mantê-la aqui? Acho bom abrir bem os olhos. Ainda mais ela estando junto com Alberich, que não tem um histórico muito bom... Será que ele seria capaz de tramar contra mim outra vez?

A princesa balança levemente a cabeça, tentando afastar os pensamentos, quando Freya aparece no salão.

– Resolveram o problema, irmã? – a mais nova pergunta. Soube da confusão, mas preferiu ficar longe, pois se dependesse dela nenhuma das duas malucas ficaria na corte.

– Sim, querida – Hilda volta-se para Freya. – Elas vão ficar aqui. Grethe ficará hospedada na casa de Alberich e a doutora Ann na de Bado. Mas me diga, como Hagen está indo?

– Muito bem! – Freya responde, percebendo que Hilda não queria que a conversa sobre as duas visitantes continuasse. –Totalmente recuperado, sem nenhuma mágoa pela amputação dos dedos. Estamos tão felizes, irmã!

Hilda adorava a coragem de Freya e a capacidade dela de entregar-se aos próprios sentimentos. A irmã mais nova estava radiante com o namorado, sem se preocupar com as convenções, com o que os súditos poderiam falar, enquanto ela mesma ruminava se era certo ficar com Siegfried. Amava-o demais e era amada, mas e sua missão? E seu povo? Suas responsabilidades? Poderia dar conta disso e de um marido? Tinha dito a ele que aceitava se casar, mas ainda mantinha o assunto em segredo e não conseguia decidir se era mesmo a coisa certa a fazer.

"Agora é mais urgente tratar do casamento de Freya", ela pensa, e entra no assunto que a incomoda desde que tinham voltado de Narvik:

– Precisamos falar do seu casamento, não acha, minha irmã? – ela pergunta, um tanto constrangida, e completa: – Você e Hagen já estão dormindo juntos...

– Não se preocupe com isso, irmã – Freya diz, sorrindo displicente. – Não acho importante, mas se quer saber, Hagen vai pedir minha mão hoje à noite.

– E ele contou isso a você? – surpreende-se a princesa mais velha.

– Não, eu o ouvi contando ao Siegfried – Freya confessa rindo. – É que com o problema de audição do Siegfried o Hagen acha que falando bem alto ele ouve quando na verdade ele só lê os lábios...

– Hum... sim... – Hilda responde, e em pensamento, pondera: "Então eles dois andaram falando sobre casamento...".

– Já me adiantei e falei com a Judith para definir como vai ser tudo – Freiya prossegue. – Só falta fechar uma data.

– Que bom, minha querida! – Hilda diz, sinceramente aliviada. A situação de Freya com Hagen não podia mesmo se prolongar. – Vai ser um casamento muito bonito.

– Sabe, irmã, eu pensei que poderíamos nos casar no mesmo dia.

Hilda se faz de desentendida.

– Quem?

– Eu e Hagen, você e Siegfried, ora essa!

– Ah, Freya, é muito cedo para eu me casar! – Hilda despista, corando.

– Vai deixar sua irmã mais nova casar-se primeiro? Case-se logo, irmã! O que está esperando? Eu sei que Siegfried já falou com você sobre isso!

– Isso não é uma coisa que se decida assim repentinamente, Freya.

– Vamos, deixe de besteira – Freya insiste. – Vamos fazer nosso casamento duplo e pronto. Vai ser maravilhoso!

– Acho que temos que mudar de assunto, sim? – Hilda diz, mas no fundo começa a considerar uma boa ideia casar-se no mesmo dia que Freya.

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Grethe vai com Alberich até a luxuosa casa dele, onde ficará hospedada.

– Hum, gostei daqui – ela diz, esparramando-se no sofá e colocando as botas em cima dele. – Mas obviamente preferia me hospedar no palácio. Gostei de sentir o cheiro da realeza.

– Eu entendo perfeitamente – Alberich diz –, mas retire agora essas botas cheias de lama e neve do meu sofá.

– Ok, Alberich XVIII – ela responde, e faz o que ele manda. – Em Narvik você parecia mais gentil, sabia?

– Eu estou furioso com você! Por que armou para a médica?

– Não venha se fazer de santinho que eu sei que você adorou!

– Meu plano era perfeito, você não tinha que incriminá-la! Lógico que com isso eles chegaram até você. Se a suspeita tivesse recaído sobre o Lars como eu planejei, eles ficariam seguindo a pista errada eternamente.

– Agora não importa mais, ok? O importante é que eu escapei de Narvik a tempo e vim para cá. Aliás, se soubesse que a vadia de jaleco também vinha, teria pedido uma carona no barco dela. Gastei uma nota preta pra convencer o dono de um pesqueiro a me trazer aqui e ainda mais para manter a boca dele fechada.

– E se ele não cumprir a promessa, Grethe? Testemunha a gente deve apagar!

– Eu até pensei nisso, mas não estava com nenhuma arma. Como eu ia apagar o cara?

Alberich suspira impaciente. A impulsividade e a pouca inteligência de Grethe com certeza não ajudariam em nada, muito pelo contrário. Era até bom que ela ficasse em sua casa, pois assim poderia vigiá-la e controlar cada passo dela.

– Acho bom você se comportar – ele adverte –, pelo menos no começo. Não quero confusão pro meu lado. Pretendo ficar bem com a princesa e conseguir uma boa colocação no palácio. E é claro que não vou deixar que você atrapalhe meus planos.

– Ah, o que é isso, meu querido? Eu sei muito bem que você gostaria de ser rei! É só matarmos as duas princesas ou tem mais alguém a quem devemos matar?

Bufando, Alberich dá de ombros e chama a criada para que leve as malas de Grethe para o quarto.

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No caminho entre o palácio de Valhalla e a casa de Bado, Ann reclama sem parar.

– Eu não acredito que aquela vadia está aqui! Não acredito!

– Quanto a isso não tem o que fazer, minha querida. A princesa já disse que ela fica.

– Eu sei, mas é um absurdo! Não tem uma masmorra nessa porra de castelo? Coloca a puta lá, meu amigo! Essa Hilda é maluca de deixar a Grethe solta, sabe? Em quanto tempo a primeira-doida vai começar a aprontar aqui? Ela está totalmente fora de controle! Matou o marido e o cunhado, cacete! Quem ela precisa matar mais para perceberem que ela é louca?

– Fique calma, porque com você ela não vai se meter de novo. Eu não vou deixar.

– Eu não preciso que você me defenda. Eu arranco o fígado dela se eu quiser.

Bado ri da declaração de Ann, pois ela simplesmente não conseguia admitir que estava adorando ser protegida por ele.

– Chegamos – o guerreiro-deus diz, apontando a casa simples, de pedra nua e telhado de madeira. Ao lado dela, um pequeno estábulo para o cavalo de Bado.

– Então é aqui que eu vou morar? – Ann pergunta, sob o olhar atento do rapaz. Para alívio dele, ela não demonstra qualquer sinal de desapontamento, parece até ter gostado. – E aquela é a sua garagem? – ela continua rindo, apontando para o estábulo e arrancando risadas de Bado.

– Sim, é onde guardo o meu meio de transporte – ele confirma, também rindo. –Vamos entrar, né? – ele convida e Ann o acompanha. Lá dentro, os dois trocam beijos apaixonados. – Minha querida, você é preciosa demais para eu deixá-la em Narvik. Eu a amo tanto, que simplesmente não podia, eu precisava ir buscá-la.

Ann ri e tenta cortar a declaração romântica de Bado.

– Tigre, "preciosa" foi terrível. Deixa de pieguice! Vem cá, onde é que eu posso tomar banho? Tô me sentindo podre, com cheiro de cadeia.

Bado então mostra o banheiro simples, com uma banheira de carvalho, e vaso e pia de pedra. Depois leva Ann à cozinha e acende o fogão a lenha, colocando um caldeirão com água para esquentar.

– Ah, sim, eu tinha esquecido. Sem chuveiro elétrico – Ann se lamenta.

– É, não temos eletricidade. Por enquanto. Algumas pessoas têm geradores a carvão e eu prometo comprar um assim que puder, Ann.

– Não se preocupe – ela diz, mas no fundo deseja de verdade o tal gerador. – Vem cá, que história foi aquela de permissão para se casar comigo? Desde quando adultos precisam de permissão?

– Aqui precisam. Hilda é nossa sacerdotisa e precisa aprovar os casamentos antes de realizá-los.

– Você tá brincando que é a princesa virgem dos peitos sagrados quem vai casar a gente!?

– Não, não estou.

Ann bate a palma da mão na testa e exclama:

– Porra!

Bado ri e abraça Ann.

– Minha querida, eu não queria que as coisas fossem assim, mas já que são, estou feliz por tê-la comigo. Eu não sou um nobre, eu não moro em uma mansão, mas eu quero ser o melhor que eu puder pra você.

– Tigre, se eu quisesse grana, eu casava com a princesa. Eu quero é um homem. E isso eu tenho em você. Nunca pensei que ia ficar com ninguém, casar, sabe? Sempre fui meio porra-louca, gostava de morar sozinha, mas o tempo que passei na cadeia me fez ver que os melhores momentos que tive foram os poucos que passei com você.

Alguém bate à porta. Bado vai atender.

– Olá, Shido – ele recebe o irmão com um abraço cordial.

– Vim ver como estão – o gêmeo diz. – Como vai, doutora Ann?

– Tô bem. E só me chame de Ann, ok?

Shido assente com um gesto.

– Eu vim convidar vocês para jantarem lá em casa. O que acham?

– Por mim, tudo bem – Bado respondeu. – Mas você quer ir, Ann? Os últimos dias foram complicados para você, se quiser descansar mais um pouco, podemos ir outro dia.

– Eu vou sim. Sou dura na queda, meu bem. Nós aceitamos o jantar, cunhadinho.

– Então vejo vocês mais tarde. Que tal às nove?

– Perfeito.

Bado e Ann esperam a água esquentar, tomam banho e, na hora combinada, vão para a casa de Shido.

– É, seu irmão mora bem – Ann constata ao chegar à bela casa, muitas vezes maior e mais luxuosa que a de Bado. – Ele deve ter um espírito empreendedor para ter ficado rico e você não.

– Eu sou o filho bastardo – Bado começa a explicar. – Não fui criado por nossos pais. Gêmeos não são bem vistos em Asgard, são sinal de azar, por isso eu fui abandonado assim que nasci e criado por camponeses.

– Fique certo que se algum dia eu tiver gêmeos, ninguém vai me tirar um deles. Foda-se Asgard, foda-se a tradição, o que é meu, é meu e o resto que se foda.

Bado a abraça e beija na testa.

– Eu jamais lhe pediria isso, Ann. Criaríamos os dois nem que para isso tivéssemos de ir embora de Asgard.

– Acho bom!

Os dois batem a aldrava e são atendidos pela criada de Shido, uma senhora baixinha e troncuda, beirando os cinquenta anos. Shido aparece logo em seguida para recebê-los, trajando uma túnica azul-real ricamente bordada, que aumentava o contraste entre os gêmeos, uma vez que Bado usava uma camisa simples de linho branco e um casaco de couro preto já bastante surrado.

– Sejam bem-vindos – Shido diz, fazendo uma mesura que Ann achou engraçada. "Ainda bem que Bado não é assim", ela pensou. Ele tinha a mesma postura ereta de Shido, mas não possuía nem um pingo da afetação nos modos. E ela gostava do seu tigre justamente do jeito que ele era.

Os três jantaram um pernil assado bastante saboroso, acompanhado de muito vinho de ótima qualidade. Depois, Shido os levou até a saleta que lhe servia de escritório. Sua família tinha um curtume, que ele administrava e de onde vinha a maior parte de sua renda atual. Ele mostrou alguns papéis a Bado.

– Com a aprovação da nossa soberana, eu lhe passo metade da posse do curtume, bem como metade das terras e desta casa, além de metade das joias de família.

– Shido, não há necessidade... – Bado diz.

– É o seu direito – Shido o interrompe. – E eu ficaria muito satisfeito se você me ajudasse a cuidar do curtume.

Bado pondera um pouco. O que ele tinha dava para viver razoavelmente quando era solteiro, mas agora tinha Ann, e podiam vir filhos. É certo que tendo sido oficialmente reconhecido como guerreiro-deus, ele passaria a receber um bom soldo, mas se ainda assim se não fosse suficiente? Além do mais, com o dinheiro do curtume poderia comprar o gerador antes do que esperava. Resolveu não desperdiçar a oferta do irmão.

– Será um prazer ajudar a cuidar do curtume – ele responde, emocionado. – Mas quanto às terras e as joias, não preciso...

– Você é meu irmão e metade de tudo é seu. Isso é o certo. E se quiserem vir morar aqui eu os receberei com grande alegria.

– Estamos bem lá no casebre – Ann se apressa em responder, surpreendendo os gêmeos.

– É, estamos – Bado concorda, sentindo-se feliz. Qualquer mulher teria gostado de ir morar na mansão, mas felizmente Ann não era qualquer uma.

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Palácio de Valhalla, mais tarde.

As princesas e seus respectivos namorados sentam-se à mesa para o jantar. Depois de comerem, Hagen faz o que Freya e Hilda já sabiam que ele ia fazer:

– Alteza – ele começa, levantando-se e dirigindo-se a Hilda, única parente de Freya –, eu gostaria de, respeitosamente, pedir a mão da sua nobre irmã em casamento.

Hilda também se levanta.

– Como eu sei que você será um excelente marido para a minha querida irmã, eu a concedo.

Hagen então se volta para Freya e beija-lhe a mão.

– Você aceita, querida? – ele pergunta.

– Mas é claro! – ela retruca e, insatisfeita com o beijo na mão, beija-o na boca.

Enquanto Freya e Hagen beijam-se em comemoração, Siegfried dirige a Hilda um olhar de puro enlevo. Queria que ela aproveitasse a ocasião e anunciasse que também gostaria de se casar, mas conhecia bem a amada e sabia que ela não faria isso. Hilda era prudente demais para agir como Freya. Ele teria que esperar, mas tudo bem, agora que já tinha certeza de que ela também o amava, esperaria o tempo que fosse preciso.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Depois de um século, Mit Dir voltou! É, povo, eu sei que demorou demais. Mas é o que eu sempre digo, eu demoro, mas posto!
Obrigada a todos que acompanham a fic!
Beijins
Chii



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