Vale Tudo escrita por Anna C


Capítulo 8
Maldição!


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, como esse site tá embaralhando minha cabeça x.x Com esse design novo e etc.
Mas enfim, ainda estou na praia e tenho pouco tempo pra usar a internet e postar, trabalhei nesse capítulo durante esses dias. Não ficou bem o que eu esperava pra ser sincera, mas espero que gostem, mesmo que seja impossível agradar a todos x.x



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Narrado por Rose

Ele não é tão mau assim. A Kate – ainda estou com raiva dela – talvez estivesse certa. Scorpius Malfoy pode até ser um garoto legal. Continua sendo um arrogante, metido a besta que não entende que eu sou melhor que ele, mas enfim... Talvez tenha seu lado positivo. Ah, não! Minha opinião sobre ele está mudando pra melhor ou é só impressão? Como aquele loiro poderia ser realmente uma boa pessoa?


– Não fique se preocupando comigo. – Enzzo dizia, enquanto estávamos andando pelos jardins. O coitado estava arrasado por causa da Kate, a qual anda fugindo de mim. – Eu não poderia esperar por menos, né? Uma garota bonita como a Smeath só poderia estar desesperada pra sair comigo. E agora ela está com o seu primo, então tanto faz.


Óbvio que eu não contei sobre o segredo dela, mas o moreno chegou por si só a conclusão de que ela fora com ele apenas para não ir sozinha.


– Não, eles não estão juntos! Mas o que a Kate fez foi cruel, você não merecia... Ah, não fique assim, ainda vamos encontrar alguém. – segurei sua mão, tentando confortá-lo. Ele corou.


– Ah é... O negócio com Hudson não deu certo pra você. – Enzzo comentou, sem jeito. – Você não acha que ele era meio bombado demais? Digo, ele deve se entupir de anabolizante.


– Ai, Enzzo! Não exagera... Tudo bem, a gente não tinha muito a ver, era mais pela aparência mesmo. – admiti.


– Talvez o Malfoy e você se deem melhor. – sorriu amigavelmente.


– HEIN!? – até larguei sua mão, chocada com o comentário. – Donde tirou isso?


– Eu disse algo de errado? Foi mal, eu devo estar por fora! É que vocês pareciam tão em sintonia na noite do baile.


– Era só uma dança, nada mais ué!


– Se eu bem reparei, foi mais que uma.


Ops, minha vez de ficar vermelha.


– Danças que nada significaram. – declarei.


– Me desculpe, Rose. Essa miopia às vezes me confunde. – tirou os óculos para limpar as lentes, mas estava sorrindo com o canto da boca.


É verdade, ok? A gente dançou e foi isso! Todo mundo é tão desconfiado… No dia após a festa, meus parentes foram me interrogar sobre isso e minha resposta era mais que óbvia: nem em sonho! Quer dizer, em sonho… Er… Na verdade…


– O Ano Novo está chegando… Só mais dois dias. - o italiano comentou. – Haverá fogos dessa vez, né?


– Sim. – confirmei, tirando aqueles pensamentos inoportunos da cabeça.


– Bom, talvez com a virada do ano as coisas melhorem pra nós.


Senti uma estranha esperança com aquele singelo comentário dele.


– Sabe, Enzzo… Apesar de tudo, acho que você está um pouco mais otimista do que quando te conheci.


– Isso é bom? – ficou confuso.


– Pra alguém tão inteligente, você faz perguntas bem bobas hein? Sim! É ótimo! – ri e logo ele também estava rindo.


– O ano não foi de todo mal. – segurou minha mão assim como eu havia feito antes.


Não pude evitar olhar para ele, vendo o mais gentil dos sorrisos.


–x—x—x—x-


Mais tarde, eu havia recebido uma carta do meu pai, que estava aproveitando as férias com a minha mãe. Após o jantar, fui lendo-a enquanto andava de volta para o dormitório.

“Querida filha,

Eu e sua mãe sentimos muito por não podermos passar esses feriados de fim de ano com vocês, essas ilhas caribenhas não são a mesma coisa sem vocês dois...”


Conta outra.


“Hermione falou para eu não me meter, mas você sabe que eu não ligo para as restrições que ela faz... Rose querida, com quem você foi ao baile? Só estou perguntando pra mais tarde fazer uma pesquisa, só por precaução, mas sei que é uma garota ajuizada e não teria saído com nenhum sonserino, por exemplo! Só de pensar nessa possibilidade, o sangue sobe à minha cabeça... Mas sei que não faria isso. Não você, a minha rosinha.

Nos veremos na Páscoa, querida. Espero que tenha gostado do nosso presente, sua mãe temia que fosse ficar pequeno. O vestido serviu? Ela quer saber.

Com amor,

Papai.”


Estou ferrada. Quando ele souber que além de sonserino, o meu acompanhante também era um Malfoy, vai surtar! Já sei, mando a carta em resposta endereçada para a mamãe, explicando a ideia maluca da McGonagall e ela é esperta, vai pensar numa maneira de contar a ele.


Afinal, só obrigados pra irmos juntos. Espontaneamente isso nunca ia acontecer. O próprio Malfoy disse:


“Foram ordens da diretora! Eu nunca iria com você em sã consciência, se enxerga...”


Nossa... Por que lembrar disso me fez sentir um certo aperto no peito? Talvez seja a maneira cruel com que ele falou, não necessariamente porque ele não gostaria de me levar. Eu não ligo pra isso.


– Shh! E se alguém vir a gente? – ouvi a voz de Lily.


Acho que veio daquele corredor escuro... Vou até lá na ponta dos pés.


Meu Deus! Gente, quando ficaram tão íntimos? Tudo bem que eles são primos, mas isso não é exatamente o tipo de coisa que eu faria com o Albus ou com o James, e olha que eles são bem gatos.


Sim, eu estou me referindo ao Hugo e à Lily, pertinho um do outro. Por que será que essa cena não me surpreende tanto? Ah, que cena? Ele a envolvendo pela cintura, tentando roubar um beijo da ruiva, que fica desviando. Definitivamente é fofo.


Mas é claro que eu não estou surpresa! Provavelmente, é graças ao baile que eles estão assim e quem os fez ir juntos? Euzinha, a própria. Só não pensei que fosse dar em algo, sugeri na maior inocência... Não vou dizer que é muito correto, - eles são da mesma família. – porém, tenho que admitir que eles formem um casal adorável.


Bom, vou deixar os pombinhos pensando que seu romance ainda é secreto, ao menos por um tempo. Se realmente durar, eles não poderão esconder para sempre!


–x—x—x—x-


O tempo passou voando e enfim era o último dia de 2024. Já passa das vinte e duas horas, todos já devem estar reunidos no Lago Negro para ver os fogos...


Ao chegar lá, dei de cara com a sumida. Sumida, também conhecida com o Katheryn Smeath, mas atende simplesmente por Kate.


– R-Rose. – ela gaguejou ao me ver. Não teria escolha a não ser me enfrentar.


– Kate. – falei friamente, encarando-a. – E então? Ainda não cansou de fugir de mim? Anda, esclareça logo as coisas, vamos acabar com isso de uma vez.


A loira engoliu a seco.


– Eu sei que o que eu fiz foi errado.


– Ah, que bom né! Pelo menos isso você reconhece.


– Mas você não pode proibir o Al de me ver! Ele me contou. Eu só estava tentando...


– Ferir o Enzzo? Você tem o que na cabeça? Ele é um garoto com sentimentos! Ficou criando expectativas quando você disse que iria com ele ao baile. Além de enganá-lo, agarra o Albus na frente dele e nem pra pedir desculpas? Não que fosse resolver tudo, mas já melhorava.


– Eu beijei o Albus pra me livrar do McKenzie, ok? Não conseguiria encontrar companhia pra festa e ele era minha única opção, todos já estavam ocupados. Eu não poderia ir sem um par!


Quando a minha amiga havia se transformado nesse monstro?


– Então, você não beijou o Albus porque gosta dele, usou-o também. – aquilo não era uma pergunta e sim uma afirmação.


A grifinória não respondeu. Sem ter mais coragem de me olhar nos olhos, começou a mirar o chão.


PAF!


Ela teve que me encarar, muito assustada. O lado esquerdo da sua face ficava gradualmente mais vermelho e seus olhos se enchiam d’água. Até eu mesma me espantei, observando por alguns instantes a palma da minha mão. A multidão a nossa volta já não podia mais ignorar nossa discussão, logo estávamos sendo assistidas por meio colégio.


– Eu não sei mais quem você é. – foi a última coisa que eu disse, mas apenas para ela ouvir.


Não dá mais para aproveitar a virada, eu vou embora daqui.


–x—x—x—x-


Narrado por Scorpius


– Por quanto tempo temos que ficar aqui ainda? – perguntei, impaciente.


Mark consultou o seu relógio de pulso.


– Mais uma meia hora, Scorpius. – respondeu. – Mas eu não vou ficar muito tempo por aqui...


– Como assim? – o encarei, cerrando os olhos. – Está querendo me dizer que eu vou ficar sozinho?


– Olhe a sua volta! – ele exclamou, abrindo os braços. – Tem gente de sobra pra te fazer companhia.


Revirei os olhos.


– E aonde você vai tão em cima da hora?


– Ver minha uvinha. – piscou para mim. Aproximou-se, começando a sussurrar. – Quando der meia noite eu vou pegá-la pela cintura e tascar um beijo nela! Depois que estiver nos braços do Mark aqui, ela nunca mais vai querer outra coisa... Além do mais, terá tanto barulho e agitação ao redor que a uvinha vai acabar cedendo, sei que sim.


– Apesar de você ser um traidor, suponho que eu como seu melhor amigo deva te apoiar e encorajar a ir.


Mark acenou freneticamente com a cabeça, parecendo desesperado pela minha aprovação.


– Vai logo, suma da minha frente! – me fiz de zangado, mas estava rindo.


Ele abriu um imenso sorriso, com os olhos brilhando.


– Valeu, cara! – me abraçou, mais querendo quebrar minhas costelas do que agradecendo e desapareceu entre os outros alunos.


Ah, eu não estou realmente chateado. A verdade é que eu não ligo muito pra essa coisa de Ano Novo e ficar aqui gelando nessa neve está começando a me incomodar. Agora sem o Mark, nada me prende a esse lugar.


Olha, eu nem sei porque eles estão lá se da Torre de Astronomia a visão será muito melhor! E eu não sou idiota nem nada, por isso vou para essa torre.


–x—x—x—x-


Estranho. Parece que alguém chegou antes de mim... Há pegadas de neve derretida indo em direção à sacada e...


Arregalei os olhos ao identificar a pessoa. Ela observava a neve cair, chorando silenciosamente. Estava coberta por grossas camadas de casacos que quase triplicavam o seu tamanho.


– Weasley? – a chamei.


Se virou assustada, fazendo com que o gorro azul claro caísse de sua cabeça. Ela o recolheu e enxugou as lágrimas.


– O que faz aqui? – a grifinória questionou, parecendo um pouco irritada. – Por que não está lá embaixo com o resto?


– Os fogos serão muito melhores daqui de cima. – eu andava ao seu encontro. – E qual é a sua desculpa? – me posicionei ao seu lado.


A garota cruzou os braços e se debruçou levemente sobre a grade.


– Podemos fingir que eu também vim pelos fogos?


– Como quiser. – eu não iria discutir.


Droga, ela recomeçou a chorar... Será que ficar do meu lado é tão ruim pra ela chegar a esse ponto?


– Eu sou uma amiga horrível! – se jogou repentinamente em mim, apoiando a cabeça no meu peito.


A envolvi com meus braços por reflexo, muito confuso. O que deu nela?


O gorro caiu novamente. Eu já me abaixava para pegá-lo, mas ela me impediu.


– Deixe-o aí... Não serve mesmo.


– Er, tem certeza de que não quer, hã, desabafar? – ergui uma sobrancelha para ela, que levantou seu rosto para me encarar.


Então, Weasley começou a explicar o que havia acontecido entre ela e sua amiga Smeath. Citou um tal de McKenzie que eu não me lembro de ter visto nunca na vida e ainda tinha algo em relação ao seu primo Potter. Era meio difícil de associar todos os fatos, principalmente porque ela falava em tal velocidade que tornava ainda mais complicado de acompanhar.


– E então eu dei tapa no rosto dela. E-eu nem sei por que fiz aquilo, na hora eu fiquei tão indignada que não consegui me conter! Quando vi, a face dela já ficava inchada e todo mundo olhava para nós.


– Eu não acho que tenha feito errado. A Smeath está sendo uma pu-...


– Não diga isso dela! – ralhou antes que eu pudesse proferir a última palavra. – Mesmo que esteja certo, não precisamos nos rebaixar.


Tive vontade de revirar os olhos, mas me segurei.


– Por que fui te contar isso? – se perguntou, arrependida.


– Não vou espalhar, relaxa.


– Não estou preocupada com isso, é só que você não é nem mesmo meu amigo e eu fico despejando esses problemas em você! Na verdade, o que temos é bem o oposto de amizade. Simplesmente não suportamos ficar um perto do outro a não ser que seja pra esfregar alguma vitória na cara!


– Tem razão. – porque em resumo era isso mesmo.


– Você me acha insuportável? – me fitava com aqueles grandes olhos azuis.


Era como naquele seu sonho. Eu não sabia o que dizer, muito menos o que ela esperava ouvir. Eu devia simplesmente dizer a verdade? Bom, a verdade era que...


– Um pouco. Não o tempo todo nem tanto assim, mas você sabe ser bastante irritante.


A ruiva balançou negativamente a cabeça, incrédula e desatou a rir ironicamente.


– Impossível, Malfoy, você é impossível... Eu estou mal e o melhor que você tem pra dizer é que eu sou irritante? E não só um pouco, mas bastante irritante?! Você é um cretino arrogante e superficial!


– Superficial?


– É! Superficial, sim! Eu demorei pra me tocar, mas agora tudo está bem claro... Não é a toa que saiu com a Scott! Aquela sonserina de quinta categoria... Era tudo sexo, não é? Vocês garotos são uns nojentos que só pensam nessas perversões! Um ou dois se salvam... E, além disso, você é um grosso!


– Eu te trouxe o seu café-da-manhã na semana passada! Vai dizer que foi grosseria?!


– Bom, foi uma gentileza sim, mas a maneira desprezível com que você falou comigo depois, quando eu estava tentando ser legal apesar da minha ressaca... Sabe, esse tipo de coisa estraga qualquer boa ação que você tente fazer! A verdade é que você sempre consegue terminar tudo num grande desastre. Você me deu aquela droga de firewhisky e me deixou falando aqueles pensamentos íntimos, eu estava tão fora de mim... E você não me parou, deixou que eu me expusesse até que tivesse algo contra mim! – seu rosto adquiria um tom escarlate de fúria.


– Hã? Tá ficando louca? Você falou tudo aquilo porque quis! Eu não te proíbo de nada, bêbada ou não, fale o que bem entender... E você topou beber, não foi minha culpa!


– Foi sim! Devia ter levado para a festa. Droga, você me tira do sério! Garoto mais egocêntrico e metido... Não me admira que tenha poucos amigos. Se eu sou insuportável, você é três vezes pior. Quando não estamos competindo nem discutindo eu me esforço pra ser sociável. Você é assim frio por natureza, não tem como mudar. Eu cheguei a pensar que talvez pudesse ser diferente, mas Kate estava errada mesmo... Só consegue ser pior!


– Se sou tão horrível como diz que sou, por que ainda perde seu tempo falando comigo? Se sou imutável, o que mais espera de mim? Tá, que eu seja tudo isso que você diz! Mas reconheça que eu tenha alguma qualidade. – era quase uma súplica. Eu precisava ouvir que havia algo de bom em mim, estava acreditando em cada acusação feita pela ruiva e me sentia um completo inútil. O modo direto com que ela proferira os insultos me atingira como mil facadas e a garota não devia fazer a menor ideia disso.


– Lá vai você, todo convencido... – ela inspirou fundo, e aos poucos a cor muito branca de sua pele voltava. – Ok, se o que você quer saber é das suas qualidades eu te direi para ser justa.


59! Todos à beira do lago já berravam a contagem regressiva.


– Apesar de tudo, é inteligente. – admitiu, a contra gosto. – A maior parte do tempo é responsável, esforçado... Não se deixa influenciar, mesmo que tenha um caráter duvidável na minha opinião. Joga bem Quadribol, confesso... Consegue ser um pouco gentil, mas acho que precisa se esforçar muito pra isso. E, er, fica bem num smoking. Mas é só isso! Não me recordo mais de nada, sinto muito.


Fiquei arrasado. Tentava encontrar argumentos na minha mente para cada um dos adjetivos ruins de que ela me chamara, mas parecia que todos eles serviam perfeitamente para mim. Eu era mesmo um cara arrogante, egoísta, metido, grosso... E mais uma série de coisas que ela não tinha citado. Minhas qualidades eram completamente esmagadas por esses defeitos.


A grifinória podia ter seus próprios pontos negativos, porém, eu não conseguia me lembrar de nenhum. Não que ela estivesse perfeita naquele momento, mas eu estava muito atordoado para ficar fazendo críticas.


Pensar naquilo me fez questionar:


– Então por que você sonhou comigo?


– O-o quê? Como você sabe? – ficou muito surpresa. – Será que eu falo dormindo? - perguntou a si própria.


– Apenas responda! Eu pareço só lixo do jeito que me descreve, mas então porque sonharia daquele jeito comigo?


37!...


– Olha aqui, eu não sei como você soube disso, mas não é da sua conta! – virou as costas pra mim, como uma criancinha mimada.


– Olha aqui você! – girei seu corpo, segurando-a firmemente pelos braços e forçando-a a me olhar nos olhos. Estávamos tão perto que eu podia até mesmo notar o descompasso da sua respiração. – Não pode sair me ofendendo e simplesmente me deixar sem resposta!


– Eu estou irritada! Tudo que eu disser vai ser pra te ofender, por isso pare de discutir!


– Não até ter explicações. Por que sonhou comigo?


22!...


– E-eu não faço a mínima ideia, me deixe em paz! – tentava se soltar, mas eu era mais forte.


– Pois eu sei! Lá no fundo você gosta de mim, admita!


– Nunca, seu idiota! Agora me largue antes que eu comece a gritar...


– Quem vai te ouvir? Estamos sozinhos, Weasley.


15!...


– Eu não gosto de você, entenda isso.


14!...


– Não é o que o seu subconsciente mostrou.


13!...


– Ele pode pregar peças, não se iluda, Malfoy!


12!... 11!...


– Veremos.


–x—x—x—x-


Narrado por Rose


Dez, nove, oito e o restante dos números não foram ouvidos por mim. Eu me desliguei completamente do mundo quando Malfoy me beijou, puxando-me para si. Sim, ele me beijou! O que deu nesse moleque eu não sei, muito menos o que deu em mim... Eu estava imobilizada e não podia reagir, mas mesmo que meus braços estivessem livres do seu aperto, eu não teria capacidade de fazer nada! Nossos lábios se tocaram e eu senti uma insana vontade de nunca mais separá-los.


O sonserino estava certo, o meu subconsciente também, só eu estava errada. Não podia mais me enganar, porque era mais que nítido que eu havia sentido algo com aquela ação inesperada dele. E droga, eu não conseguia nem mesmo esconder isso do garoto. Ele afrouxou as mãos, permitindo que eu readquirisse o movimento dos braços e sem ter controle sobre eles, envolvi o pescoço do loiro fortemente, forçando a aprofundação do beijo.


Maldição! Eu acho que gosto de Scorpius Malfoy.

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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, pouco tempo pra corrigir!
Rose deu uma dura no Scorpius! E acabou beijada õ.o Que coisa confusa... Agora sim que as coisas vão esquentar entre os dois...