Buried Alive escrita por tatatwilight, lizzy_16


Capítulo 7
Um novo passo




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Ficamos por algumas horas abraçados no no sofá ouvindo música, nenhum dos dois falávamos nada, nem era preciso. Enquanto estávamos ali abraçados eu tinha tomado uma decisão, eu iria desistir da minha ideia de humilhar o Cullen não por pena ou qualquer motivo relacionado a este, e sim por única e exclusivamente por Alucard. Eu não podia deixar que algo do meu passado que eu preferia estar morto atrapalhasse a vida que eu construí. Afastei qualquer assunto que pudesse se relacionar com aquela raça, e me concentrei exclusivamente em mim e no que seria meu futuro.

Dois meses haviam se passado desde minha pequena mas importante decisão. As coisas voltaram ao seu normal, não havia encontrado uma única vez nenhum dos Cullen durante todo esse tempo e até parecia que eles não mais existiam. Há algumas semanas decidi tirar uns dias de folga e aproveitar o inverno que na minha opinião era a época mais bonita do ano. Ver a neve caindo lentamente e cobrindo as ruas, árvores e as casas de branco era a cena que eu mais gostava de ver, me lembrava tempos antigos. Minha mente estava tão distante que não senti a presença de Alucard, era bom ter sempre a presença dele por perto.

– Vejo que está mais uma vez perdida em pensamentos minha querida..

– Estava pensando na chegada do inverno e o quanto estou animada para chegar logo...

– É realmente uma estação bonita

– Ela é mágica...

No ultimo mês minhas conversas com Alucard estavam cada vez mais esporádicas, o que me fazia questionar o motivo para isso, e já estava me angustiando tal distância entre nós dois.

– Em que está pensando?

– No real motivo de você ter se afastado de mim de forma injustificada. Eu por acaso fiz algo que o desagradou ou aconteceu algo? – Sua mão tocou levemente a minha - Qual é o motivo para o seu distanciamento? Eu lhe magoei de alguma forma que não tenha percebido? Não é justo você se afastar de mim sem eu nem saber o motivo! Você não imagina o quão confusa estou tentando entender sua atitude, se é por causa do trabalho eu tirei umas férias e se você desejar só irei sair de casa para caçar.. – Levantei tão rápido que se um humano estivesse na ali provavelmente acharia que eu tinha sumido. Em segundos uma raiva enorme surgiu dentro de mim, eu estava implorando, implorando por uma resposta, implorar era uma coisa que eu não fazia há séculos e não voltaria a fazer por ninguém. Me dirigi rapidamente para o meu quarto trancando a porta, minha raiva era tão grande que nem precisei usar a mão para isso.

Por motivos de segurança e um pequeno traço de paranoia de Alucard, as paredes dos quartos eram forradas com aço, assim como todas possuíam proteções contra o sol, dessa forma podíamos andar livremente pela casa, se quiséssemos e as teletransportações nos quartos eram impossíveis para os quartos. Por esse motivo a porta estava sendo esmurrada.

– Saia Alucard, não desejo falar com você agora. – A verdade era que eu já estava mais calma, contudo minhas emoções depois de muito tempo estavam em conflito e reconhecer que o motivo de toda essa confusão estava do outro lado da porta me deixava nervosa como há muito tempo não acontecia.

– Isabella abra a porta... – Sua voz era tão baixa, quase um sussurro. Depois de alguns minutos, abri a porta lentamente e a sua figura parada de modo imponente era como sempre muito impactante. – Eu nunca quis lhe magoar...Imagine o quão difícil é para mim falar sobre qualquer coisa intima. Vivi por séculos sozinho depois da morte de Mina..E aquele Cullen, por mais que eu tente aquele ser miserável me tira a confiança, saber que tiveram um passado mal resolvido me causa tanta raiva que beira o ódio.

“ Perceber que ele ainda mexe de alguma forma com você me deixa sem saber o que fazer Isabella. Você imagina o quão torturante e sacrificante está sendo para eu me abrir dessa forma? Eu não sou assim! Eu não quero continuar a me sentir dependente de você Isabella! Minha real vontade era de lhe mandar embora agora, enquanto ainda está sol para que assim você não possa me atormentar com a sua presença nunca mais, eu queria fazer isso e você sabe que não poderia me impedir...Mas eu não posso Isabella...”

Eu estava em total conflito, não imagina essa profundidade. Eu sabia que Alucard tinha algum tipo de sentimento por mim mais forte que o companheirismo, mas ele declarar isso era quase uma tortura para ele. Por mais que eu desejasse manter meu orgulho e não ter que lhe pedir desculpas, depois do que ele falou e de como ele falou tudo isso eu não podia me manter indiferente. Eu sentia o mesmo, mas não tinha coragem de me abrir depois de tudo.

– Eu não sinto mais nada pelo Edward há muito tempo, acredito que o que eu sentia por ele não era amor, era uma dependência, como um vício que me fazia sentir bem. Eu era sozinha, sempre fui, mesmo tendo sempre o carinho da minha mãe, eu não tinha amigos e não sentia que as pessoas a minha volta gostassem de mim de verdade e quando ele..você sabe, eu me senti especial e ..mas eu só sindo desprezo por ele e por mim, por ter achado que ele e amava e por tê-lo colocado em posição na minha vida me cegando, de que ao invés de me fazer bem que estar com ele era como um veneno que me destruía...

– O que significa então Isabella? – Seu tom de voz tinha voltado ao normal, o que me fez sorrir involuntariamente e caminhar em sua direção

– Você realmente não imagina meu caro?

Como se uma chama tivesse se acendido em sua cabeça, seus olhos se focaram nos meus e era impossível olhar para qualquer lugar que fosse, não havia escapatória, e isso era a ultima coisa que eu queria. Suas mãos agarraram minha cintura e braços, suas unhas perfuravam minha pele e eu estava adorando aquilo. Alucard se controlava de uma forma incrível e isso me surpreendia enormemente, ver a força que ele tinha em todos os sentidos.

– Você tem certeza disso Isabella, por que não voltarei atrás. – Sua voz era séria e seus olhos transmitia a luxúria que me deixava sem ar.

– Eu não quero que pare, não quero que se controle, seja o animal que sei que você é...

Nossos corpos foram com força de encontro a parede oposta a porta, nossos beijos eram urgentes e brutos e isso me deixava cada vez mais exitada com tudo o que estava acontecendo. Nós dois ainda estávamos vestidos, mas esse detalhe não impedia a rapidez com que sua mão tocava cada parte do meu corpo, era impressionante, sem dúvida um humano definitivamente não conseguiria fazer isso e acredito que só ele consegue.

– Tire suas roupas...Agora! – Ao contrário de mim, Alucard tinha a respiração calma, seus olhos me queimavam como se fosse o sol, obedeci na mesma hora ao seu comando. Não era da minha natureza obedecer a nenhuma ordem, mas nesse momento o que eu menos queria saber era de orgulho eu iria experimentar tudo que Alucard pudesse me fazer sentir.

Eu vestia roupas simples, minha blusa de ceda escorregava delicada e vagarosamente pelo meu corpo caindo no chão, levei minhas mãos até o cós abria os botões da calça jeans devagar e fazia tudo isso olhando nos olhos do Alucard e vendo seu autocontrole ser destruído a cada segundo. Quando estava quase turando completamente a calça sua mão parou a minha, e abaixou minha calça ele mesmo, estava somente de calcinha e sutiã, para minha surpresa Alucard se ajoelhou na minha frente e afastou minhas pernas com força, apertou suas mãos em minha coxa e arranhou a parte interna da minha perna com as presas.

Como isso era bom! Sua boca ia me dando pequenos beijos e mordidas pelo meu corpo, barriga até meu pescoço, minha cede aumentava cada vez mais com seus toques... Não houve nenhum aviso, nenhuma palavra que tivesse me preparado para a invasão que eu senti. Foi tão forte e inesperado que foi impossível não soltar um grito com isso, um sorriso estava estampado em meus lábios e o fato de meus olhos estarem fechados, potencializava as sensações do meu corpo. Alucard estocava com uma força e velocidade que me exitava ainda mais, seu membro ia fundo dentro de mim me deixando louca. Sentia minha cede aumentar cada vez mais junto com meu orgasmo.

– Isabella...Minha...

O efeito que essa ultima palavra teve em mim , foi tão grande que senti minhas presas sairem. Meus sentidos estavam extremamente aguçados.Minha mente já não controlava meus atos. Em seguida uma explosão de sensações me inundam, me deixando tonta, nossas respirações eram pesadas, os cabelos longos de Alucard estavam grudados em seu corpo e caídos sobre mim. Depois do nosso orgasmo, ficamos nos olhando fixamente, era impossível fugir daqueles olhos avermelhados.

Não tinha ideia do que ia acontecer de agora em diante para nós dois, mas estar ali junto a ele, me fazia esquecer o mundo. Mas se dependesse de mim nós não iriamos mais nós separar. Isso eu tinha certeza...


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Notas finais do capítulo

Peço desculpa por demorar tanto para postar. Não sou boa escrevendo hentais então peço perdão se não ficou bom. Peço que não deixem de comentar, sobre o que acharam do capítulo estando bom ou não. Então é isso, obrigada por lerem e até o próximo capítulo...