Buried Alive escrita por tatatwilight, lizzy_16


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Perdoem a demora, mas esse capítulo está um pouco maior que o ultimo e de agora em diante, a Bella vai ser má



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Há uma semana, uma ideia rondava a minha cabeça, depois de séculos estava com vontade de trabalhar, o tédio estava consumindo os meus dias e isso estava me deixando aborrecida, já que isso nunca tinha acontecido antes.

- Você está mesmo decidida sobre trabalhar?

- É claro que sim Alucard! Já estou cansada de ficar sem fazer nada de útil e se eu não gostar ou não der certo eu saío. – falava enquanto escolhia uma roupa meu novo trabalho – e também não vou ter contato diario com as pessoas.

- Mesmo assim querida, ainda acho uma ideia um tanto quanto impensada. Não duvido de que você possa não consiga, mas desses humanos, eles são seres muito curiosos e isso pode acabar não sendo bom para nossa espécie.

- Fique tranquilo, sei como agir no meio dos humanos, você sabe disso... – falei chegando mais perto dele e o abraçando, nessas ultimas semanas, temos estado mais próximos do que antes, eu parava agora sem perceber olhando para seus movimentos e expressões. Alucard definiivamente, me fascina mais do que nunca. –Agora tenho que ir, tenho um cliente para atender na cidade.

 Dei-lhe um beijo no canto da boca e saí caminhando lentamente até o carro. Estava chovendo forte, as pessoas andavam apressadas em direção ao seus destinos.

 Estava animada com essa nova fase da minha vida, desde que estava morando com Alucard, eu havia adquirido um gosto por decoração que não acreditava ter, as viajens que fizemos e o conhecimento e lembranças que ele tinha me passado são incríveis e lindas.

Havia me alimentado no dia anterior no país vizinho, estava com vontade de variar um pouco o cardápio, até por que, com muitos vampiros, querendo ou não estavam nas redondezas e a ideia de ter que me mudar e sair do meu lindo lar, por causa de uma certa espécie de vampiros. Mas o realmente importava era como me sentia mais forte, mesmo estando de dia.

Meia hora depois, já estava me encontrando com meus primeiros clientes, falsificar o diploma havia sido a coisa mais facíl do mundo, era ridículo como essas coisas humanas agora me irritam de tão simples e sem motivo... O casal não devia ter mais que trinta anos, e haviam se espantado inicialmente com minha aparência, depois de mostrar meu projeto para decoração da casa, que obviamente é aprovado, terminamos a primeira reunião e no dia seguinta já começariam os trabalhos. Por mais queseja estranho, me sentia tão animada por esse trabalho, precisava voltar para casa e contar tudo para Alucard, tinha certeza de que ele ficaria feliz por mim e mais tranquilo.

Quando estava voltando novamente para o meu carro sinto a presensa de dois Cullens, só para estragar o meu dia.

- Be..Isabella! – Era Alice, reviro os olhos, como eram fracos e burros, ela já ia me chamando por aquele apelido humano. Continuo andando até o meu carro e entro nele calmamente, deixando a Cullen Alice e seu companheirinho emo para trás. Não tinha nada para conversar com nenhum deles e por esse motivo não queria nem olhar na cara brilhante deles.

A casa estava silênciosa o que significava que meu companheiro de casa estava dormindo, por algum motivo estava feliz por isso, queria ficar um momento sozinha, pequei um livro qualquer na estante da biblioteca e deitei no chão, um hábito que há pouco tempo tinha adquirido, estava começando a chover, o que significava que logo também nevaria.

Passaram-se algumas horas até que percebesse que já havia escurecido e como havia previsto, também nevava forte, liguei a fogueira com a mente e continuei lendo meu livro até que ouço a porta da biblioteca sendo aberta por Alucard que usava sua roupa social, ele gostava de se vestir como se estivesse no século XIX e as vezes eu acabava me vestindo igual. Alucard tinha um porte que naturalmente pertencia a nobreza, e ele gostava sempre de lembrar isso, seja pelas roupas, modo de falar ou por morar em um casarão do século XVII.

- O que está lendo Isabella?

- O Principe

- Não sabia que você gostava desse tipo de literatura minha cara... – Coloquei minha mão direita sobre o peito de modo teatral

- Assim você ofende meu intelecto...

- Perdão se de fato a ofendi, o que acredito não ter acontecido, mas você tem de concordar comigo que literatura política.

- Verdade, mas talvez isso me seja util algum dia... – Fechei o livro e me levantei logo o recolocando na estante, no mesmo momento. Saímos da biblioteca e decidimos conversar um pouco na sala, mesmo que o frio que fazia do lado de fora não nós incomodasse, mantinhamos a calefação sempre ligada por costume. As feições do meu criador estavam sérias e por mais que fosse normal, essa atitude estava me deixando temerosa. – Aconteceu alguma coisa?

- Tenho pensado em nos mudarmos, caso você esteja de acordo é claro...

Eu sabia, que boa coisa não viria

- Mas, o que fez você querer isso? Temos vivido por tanto tempo aqui sim problema nenhum, seja com humanos ou vampiros, eu não entendo...

 - Me sinto farto dessa casa Isabella, é por já termos vivido por noventa anos, que desejo mudar-nos. Sei que não é sua vontade, mas peço que pense no assunto.

- Não Alucard, eu não vou me mudar! Não agora que comecei a ter um trabalho, você não pode fazer isso comigo. – estava quase chocada e eu sabia o real motivo para essa decisão. – O motivo disso tudo são os Cullens, não é mesmo? Eu não acredito que por causa deles, você queira sair da nossa casa, do nosso país por eles!

- Não confio neles Isabella e da mesma forma não os quero perto de você lhe rondando.

- E eu não tenho vontade? Eu não irei, você é a pessoa em que eu mais confio Alucard, peço que também confie em mim, nada vai acontecer e se acontecer, você será o primeiro a saber.

- Você jura que não vai deixar que nada de ruim aconteça com você Isabella? Me prometa. – Pela primeira vez em séculos eu sentia Alucard angustiado e saber que eu era a causa disso era muito ruim, mas eu não iria deixar que aquees vampiros estragassem a minha ”vida” novamente.

- Eu prometo – coloquei minha mão sobre a sua que acariciava meu rosto. Eles não iam acabar comigo, mas brincar com eles poderia ser interessante...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, tentarei não demorar tanto e não deixem de comentar com o que acharam. Bjus Liza