Azura, a Detetive de Conto de Fadas escrita por Butterfly


Capítulo 5
Caso 5: Pocahontas(Parte 2)




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Uma semana depois.

David estava na cozinha, enquanto Azura sentou-se à mesa colocando a sua mochila no chão colocando cereais e leite numa tigela.

-Já de pé Azura?

-Ah pai eu não sei por que eu ainda tenho que continuar indo pra escola!-Reclamou Azura.

-Mesmo sendo um detetive ainda tem que estudar!-Respondeu David. -E a Tâmara?

-Terminando de se arrumar, não é nada contra ela, mas poxa eu ir pra escola já é ruim, agora ela...

-Tá com medo dela te constranger?

-Não é isso não. -Respondeu sem graça. -É que o jeito dela, é um jeito brigão que gosta de arrumar confusão com todo mundo.

-A Tãmara é esperta, confie.

-Eu confiaria mais se ela tivesse menos armas. -Resmungou Azura.

-Eu ouvi hein. -Surgiu Tâmara se sentando pra tomar café.

Azura comia o seu cereal até que a campainha tocou, Azura se levantou para atender, era Beyond, a mulata fechou a porta rapidamente.

-Quem era?-Perguntou David.

-O que o Beyond está fazendo aqui?-Perguntou Azura assustada e encostada na porta.

-Ah ele vai te acompanhar até a escola, já que não é muito longe!

-Fala sério!-Tãmara enfiou uma torrada na boca.

-Valeu Azura!-Disse Beyond com a mão no nariz. –Bateu a porta na minha cara!

-Foi mal Beyond!-Azura pegou sua mochila. –Tâmara vamos, tchau pai!

-Tchau senhor. -Tâmara pegou a sua mochila depressa e enfiou mais uma torrada na boca.

Os três saíram da casa de praia, andando pelas ruas movimentadas, parou numa calçada esperando o sinal ficar vermelho.

-Por que está quieta Azura?-Perguntou Beyond.

-É o meu jeito!-Respondeu a mulata.

-Mesmo?Parece mais que está chateada, não quer me contar o que está acontecendo?

-Não é nada B!-Suspirou Azura atravessando a rua juntamente com os outros pedestres. –Nada de interessante!

-B?-Riu Beyond. –Me apelidou de B é?Então eu vou te chamar de A!

-Pode me chamar do que quiser!-Falou Azura. –Tô nem aí!

-Tô avisando que quem me chamar de T vai tomar porrada. -Disse Tãmara.

-Azura por que esse mau humor todo?-Perguntou Beyond preocupado. –Pode se abrir comigo!

-É que B, você usou aquela desculpa do lápis porque queria me conhecer, mas você sabia quem eu era e estava lá só porque eu era detetive, mas sou mulher e isso chateia!

-Desculpe por eu ter te chateado!-Disse Beyond de cabeça baixa.

-Não foi só você!-Azura entrou no campus. –O Raito também fez isso, na boa, podem os dois ser os melhores mercenários, mas como amigos... Não sei se posso confiar em vocês!

Azura saiu andando na frente ainda um pouco chateada com seus parceiros.

-Seu zé mané. -Tâmara deu um pedala em Beyond.

-Essa garota me irrita. -Pensou o de olhos vermelhos.

Chegando na escola

Azura se dirigiu ao seu armário pegando o livro para a aula de história, fechou o seu armário com o livro na mão, quando se virou Misa estava atrás de si.

-Ah posso ajudar?

-Vou lhe dar um aviso!-Disse Misa. –Fique longe do Raito, ele é de Misa!

-Primeiro, eu não fico atrás do Raito!-Falou Azura. –Não sou bem o tipo de mulheres que fica correndo atrás de homens!

-Está dizendo que Misa Misa é?

-Preciso responder?-Azura guardou o seu livro na mochila. –E em segundo para de falar em terceira pessoa, isso te faz parecer ainda mais idiota!

-Está insultando Misa?-Misa levantou os punhos.

-Se a carapuça serve!-Azura virou o rosto.

“O pessoal se reuniu gritando “briga, briga”, Misa estava se preparando pra bater em Azura enquanto a mesma estava parada olhando as suas unhas, os garotos diziam “Acaba com ela Misa”, as meninas diziam “A de cabelos castanhos é muito metida” até “A Misa vai dar uma surra nela”. Azura suspirou e virou para o seu armário.

-Algum problema aqui?-Surgiu Tâmara empurrando as patricinhas pra abrir caminho.

-Cai fora vovó, isso aqui é entre mim e a orangotango aqui.

-Não tenho tempo para suas brigas de patricinhas!-Disse Azura. –Vai por mim, você não vai querer se machucar!

-Você se acha demais!

Misa deu um soco, mas Azura se abaixou fazendo a loira acertar o armário.

-Minha mão!-Choramingava Misa.

-Você me ouviu?-Disse Azura friamente. –Não tenho tempo para as suas brincadeiras!

A modelo tentou puxar o cabelo de Azura, mas a mesma pega a sua mão apertando com muita força, a mulata olhava Misa com um tom sério e frio enquanto a mesma chorava de dor, um som foi ouvido, parecendo um som de osso se quebrando.

-Quando eu luto!-Disse Azura. –Eu luto pra valer!

-Azura espera. -Tâmara a seguiu.

Azura jogou Misa no chão, a loira se levantou e viu que sua mão estava quebrada, com muita raiva a modelo avançou para cima da surfista.

-Cuidado Azura.

Tâmara entrou na frente de Azura desviando do golpe da loira e lhe dando um duplo chute na cara quebrando-lhe três dentes e a derrubando no chão.

-Isso ainda não terminou!-Misa saiu correndo com a mão na boca.

-Tudo bem Azura?-Perguntou Azura.

-Estou, mas eu não pedi a sua ajuda.

A mulata colocou a mochila nas costas e saiu andando até a sua sala, sentando-se quieta na cadeira esperando a aula de história.

-Azura você está bem?-Perguntou Beyond segurando em seu rosto. –Está machucada?Ela te bateu muito forte?

-Sim, não e não!-Respondeu Azura as três perguntas. –A Misa é apenas uma patricinha que veio atormentar o meu juízo, agora se não se importa poderia soltar a minha cara?

-Desculpe!-Beyond soltou Azura. –Olha Azura, eu sei que você sabe se defender, mas eu tomaria mais cuidado com a Misa se fosse você, ela tem uns amigos barra pesada!

-As patricinhas que ela anda são barra pesada?

-Não, sabe o Mello, da turma 302, aquele que o pessoal chama de Lady Gaga?

-Lady Gaga?-Riu Azura. –Lala lalalalala lalalalala...

 -Ele é o melhor amigo de Misa e tem uma turma barra pesada que seja considerado os seus guarda costas e eles não sabem que você é detetive...

-Azura!-Raito entrava na sala.

-Falando em gay!-Resmungou Beyond. –O que foi Raito?

-Gay é a sua avó!-Disse Raito. -O que deu em você pra brigar com a Misa daquele jeito?

-Tãmara você contou pra ele?

-Falei nada, to na minha.

-Deixa isso pra lá. -Raito sacudiu a cabeça.

Azura, surgiu um novo caso, parece que é na Amazônia!

-Sério?

Raito puxou Azura pela mão que logo foi seguida por Beyond e Tâmara até a enfermaria, o garoto de olhos castanhos trancou a porta.

-Bem!-Raito se sentou. –Seu pai recebeu arquivos confirmando mortes de homens, aqui as fichas dos homens mortos!

Azura olhava as fichas não deixando escapar nenhum detalhe, Beyond olhava pela persiana se tinha alguém chegando, Tâmara olhava a janela do lado de fora o pessoal no pátio e Raito esperava resposta.

-Pelo visto eles trabalhavam em serrarias!-Disse Azura. –Mas como vocês descobriram que eles morreram?

-David viajou para a Amazônia!-Disse Raito. –Mas não achou nenhum dos corpos, poderia ter uma possibilidade de eles terem conseguido fugir, bom isso é com ele, ele falou pra não fazer nada por enquanto!

-Isso é típico dele!-Disse Azura se levantando. –Façam as malas, vamos para a Amazônia!

-Seu pai mandou você ficar aqui!-Disse Raito se levantando.

-E você acha que eu vou obedecer?-Sorriu Azura. –Beyond prepare um helicóptero, Tâmara cuide do armamento, vamos fazer uma viagem.

-Está bem.

Enquanto isso na Amazônia.

David estava no local onde a tripulação estava morta, não havia nenhum vestígio deles, o detetive olhava atentamente com a lente de aumento para ver se tinha alguma pista, mesmo que seja pequenina.

-Espera aí!-David acha um pedaço de pano azul no chão. –Deve ser de uma das vítimas!

O rapaz olhou para cima e viu um cipó bem curto, subindo na arvore se dirigindo para o galho onde estava preso o cipó percebeu que ele estava irregular.

-Não parece que foi cortado!-Disse David. –Muito menos arrebentado!

David viu uma luz estranha surgindo ao longe, descendo da árvore e se dirigindo até o local se escondendo entre as árvores ele viu um bando de índios, alguns estavam sentados bebendo algum tipo de bebida em um potinho, outros dançavam em volta do fogo, o detetive para tentar descobrir mais jogou uma pedra ao longe e se escondeu atrás das árvores. Os índios com lanças correram em direção aonde David jogou a pedra para verificar se tinha alguém ali, esperando a ótima oportunidade o detetive entrou na aldeia passando e sem querer chutando os objetos que os índios haviam deixado.

-Unidunitê salame míngüe o sorvete colorido escolhido foi você... Que merda é essa que eu to cantando?

Ele escolheu a cabana e entrou, abrindo a porta devagar apenas esticou o pescoço se certificando que não tinha ninguém ali, entrou rapidamente fechando a porta, viu que na parede tinha escudos, espingardas, pistolas, correntes, algemas, clavas tanto espinhentas quanto de madeira, facas manchadas de sangue, aquela aldeia não era normal.


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