Azura, a Detetive de Conto de Fadas escrita por Butterfly


Capítulo 3
Caso 3: Cinderella(parte 2)




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Todos se sentaram em seus lugares para começarem a aula de física.

-Muito bem alunos vamos começar com a aula! –O professor entrava na sala.

-Psiu!-Chamava um garoto atrás de Azura. –Ei, esqueceu o seu lápis!

-Eu não esqueci o meu lápis!-Azura dizia enquanto colocava o cabelo atrás da orelha.

-Eu sei!-Sorriu o garoto. –Foi só um pretexto pra eu falar com você!

A mulata se virou, o garoto tinha a pele muito branca, cabelos negros e olhos vermelhos, usava uma camisa preta e calças jeans.

-E por que você quer falar comigo?-Azura fitava o seu caderno.

-É que eu te achei gata, e seu jeito tímido é fofo, meu nome é Beyond!

O professor enrola o livro e bate na cabeça de Beyond.

-Estou interrompendo a conversa?-Perguntou o professor.

-Nada não!-Disfarçou Beyond. –Desculpa professor!

-E quem é a mocinha?Deve ser a nova aluna!

-Ah sou sim!-Se apresentou a jovem. –Azura Leilane!

-De qualquer forma seja bem vinda senhorita Leilane... Muito bem vamos continuar a aula!

Enquanto isso na casa de praia.

David investigava sobre o assassinato das jovens, um dos motivos pra qual ele foi a Kantou, examinando o arquivo das vítimas e as fotos do exame de corpo de delito que foram mandadas por L.

-Que estranho!-Resmungou David. –Uma queda pode apresentar fratura exposta?Por que eu to com mau pressentimento sobre isso?

Voltando a escola.

Azura estava no refeitório, sentada sozinha numa mesa tomando morango ao leite pensando no que ouvira na sala sobre a morte de meninas, estava tão a fim de investigar isso a fundo que para ela a escola não estava sendo tão chata assim.

-Olá!

-Ah oi Raito!

-Posso me sentar aqui?-Perguntou o garoto meio tímido.

-Claro!

Raito pôs a sua bandeja de comida sobre a mesa e se sentou, olhando a garota que tomava o seu morango ao leite sem ao menos olhar para o garoto de olhos castanhos, prestando atenção nas outras pessoas para ver se descobria mais sobre o assunto comentado eu vendo o professor de física conversando com o de matemática e o de química, engraçado, quando chegou na escola eles ainda estavam conversando, isso é que é amizade.

-Ei Azura tudo bem?-Perguntou Raito preocupado. –Você parece meio cabisbaixa!

-Não é que... Sabe... Olha Raito não é que eu seja curiosa, mas ouvi uma coisa na sala e achei que você poderia me responder quem é, acho que o nome era Takada!

Raito engoliu em seco.

-Takada?-Raito falava assustado. –Ela era a minha ex-namorada!

-Sério?-Azura se interessava. –O que aconteceu com ela?

-Ela caiu da escada de sua casa e fraturou o crânio quando caiu, foi pelo menos isso que os médicos disseram tá uma loucura, a cada dia que passa uma garota morre e a única coisa que é encontrada no local do crime é o sapato da vítima!

-Raito o que vou te perguntar agora é sério?-Azura pegava em suas mãos trêmulas. –Por favor, não leve pro lado pessoal, mas você já testemunhou um dos crimes ou tem idéia de quem seja o responsável?

-Não!-Raito se acalmava aos poucos. –Eu só via em noticiários, jornais, pessoas morrendo, o que esse assassino pretende Azura?

-Ah Raito!-Misa o surpreendeu por trás abraçando-a.

-Misa!-Raito tentava se soltar. –Me assustou!

-Raito!-Misa encarava Azura. –Quem é ela?Por que estava de mãos dadas com ela?

-Essa é a nova aluna!-Respondeu Raito. –Da sala 305, Azura!

-Só bastou ver Raito pra se engraçar com ele?-Misa gritava. –Pois, saiba que Raito é de Misa!

-Ei você não é aquela modelo da revista Eighteen?-Azura fez uma expressão de dúvida.

-Sou eu sim!-Misa faz uma pose de modelo. –Você é fã da revista de Misa Misa?

-Não!-Azura ajeita o cabelo. –Eu odeio aquela revista, é por causa dela que cancelaram a venda da revista com detonado de God of War pra computador, e tive que me virar pra zerar aquele jogo, agora se não se importa eu tenho que mais o que fazer!

Azura pega o seu morango ao leite e deixa Misa querendo avançar pra cima dela, xingando a surfista e sendo segurada por Raito. Como os alunos podiam sair pro pátio, Azura sentou-se num banco olhando as cerejeiras e sentindo a brisa do vento, o carro preto parou em frente a universidade.

-David?-Azura se levantou.

-Azura!-Chamou David. –Tem uma coisa que você precisa ver!

-Vai a algum lugar senhorita Leilane?-Perguntou o diretor.

-Por favor, senhor Jhonson é um caso muito gravíssimo!-Implorou Azura.

-Sinto muito senhorita Leilane, mas não pode sair durante os períodos de aula e você ainda tem mais duas aulas!

-Tudo bem Azura!-David entrega um saco pra Azura e pisca o olho. –Aqui esqueceu o seu lanche!

-Obrigada pai!-Azura sorriu.

David entrou no carro e deu partida, Jhonson tirou o saco da mão de Azura o revistando, era apenas um sanduiche de queijo embrulhado num saco plástico.

-Parece que está tudo bem!-Disse o diretor. –Pode ir agora senhorita Leilane!

Azura pegou o saco com o sanduiche e voltou para a escola, entrando no banheiro feminino colocou o saco em cima da pia.

-Por que ele me enviou um sanduíche de queijo!-Azura tirou o pão de cima do queijo. –E de queijo minas, fala sério!

A mulata mordeu o sanduiche, mas sentiu um gosto horrível, abrindo o sanduiche e o que ela não percebera foi que debaixo do queijo havia uma foto, debaixo da alface tinha outra foto, Azura foi tirando todas as fotos do exame de corpo de delito que David enviara. Uma estratégia bem inteligente. A garota examinava a foto das três jovens, se seu pai lhe enviara as fotos pra dar uma olhada, é porque não descobrira nada.

-Espera aí!O que é isso?

Ela viu símbolos no braço de uma das garotas, mas estava tão pequeno que não conseguia decifrar e não teria tempo, pois o sinal já havia tocado, mas Azura não se dirijiu a sua sala resolveu matar o tempo de Geografia e ir pra sala de informática.

 -Muito bem!-Azura fechou a porta.

Se sentando em frente aos computadores aproveitando que não tinha ninguém lá, escaneou todas as fotos a abrindo dando o zoom no braço da vítima.

-Pentru a Ales!-Sussurrou Azura. –Essa não!

Azura pegou o seu celular telefonando para David.

-Alô pai descobri uma coisa importante... A ordem dos escolhidos, ainda sacrificam pessoas!

-Azura você tem certeza!-Perguntou David. –Os mercenários os prenderam você viu!

-Não sei como pai... Mas vi as letras “Pentru a Ales” no braço das meninas, deve ter alguém trabalhando pra eles!

-Você não suspeita de alguém da sua sala Azura?-Perguntou David. –Todas as meninas mortas estudavam em To-oh!

-Bem eu acho que... Não espera aí... Eu acho que tenho um sim, mas eu não tenho certeza, vou investigar mais a fundo... Mas pai eu preciso de um favor...

Azura falava no telefone enquanto examinava os arquivos no computador, as cortinas foram fechadas e a sala escurecida apesar de ainda estar de dia e a porta foi trancada.

-Opa o que está acontecendo?-Azura olhava pra todos os lados assustada.

-Azura o que foi?-Perguntou David preocupado.

-Deve ser alguém querendo fazer uma pegadinha com a novata!

Azura as cegas se guiava até as cortinas até que conseguiu abri-las, a luz do sol voltou a iluminar, mas a mulata esbarrou numa pessoa atrás dela, quando se virou ela foi acertada na cabeça com um extintor de incêndio e acabou desmaiando.

-Azura... -Chamava David. –Azura... Azura...

Ela foi levada por mais três pessoas da sala, desacordada e uma ferida na testa.

A garota acordou, sua visão clareava aos poucos e se viu amarrada na cadeira com correntes presa num cadeado.

-Dormiu bem Azura?

Quatro pessoas surgiram com vestes negras.

-Claro que só um aluno sendo membro da Ordem dos escolhidos pra descobrir que eu sou um detetive!-Azura virou a cara. –Ou até funcionários!

As pessoas tiraram o capuz revelando ser Jhonson o diretor, Takashi o professor de física, Marlene a enfermeira e Dilan o professor de matemática.

-Foi um erro meu suspeitar do Raito!-Disse Azura. –Fiquei aliviada!

-Oh minha cara!-Surgiu mais um da ordem com vestes negras e Raito de cabeça baixa.

-Na verdade você fez bem em suspeitar do Raito!-Disse Marlene. –Ele está mesmo trabalhando para a gente, é um membro júnior da ordem, agora Raito eis sua última missão, matar a detetive, só assim poderá ser aceito na ordem!

-Raito!-Chamava Azura.

-Você quer ser aceito na ordem não quer?-Perguntou Takashi.

-É o que eu mais quero!-Raito pegou uma faca. –Matarei a detetive!

A quinta pessoa encapuzada segurou Azura pelo pescoço enquanto Raito se preparava pra matar Azura.

-Quais as suas últimas palavra Azura?-Perguntou Raito mirando em seu coração.

-Faça logo Raito!-Ordenou Marlene. –O que está esperando?

-Eu quero muito entrar na Ordem!-Disse Raito. –Mas eu prefiro os mercenários!

A quinta pessoa solta Azura e se revela, David apontava uma arma pros membros da Ordem, a mulata foi solta, os criminosos tentaram fugir, mas ao abrir a porta deram de cara com mercenários que apontavam armas paras suas testas, logo mais deles surgiram da janela e escondidos atrás da estante de livros, mesas, armários...

-Sugiro que não fujam!-Disse David.

-Você!-Marlene apontava pra Azura. –Sua criança mulambenta e desleixada, planejou tudo isso!

-Descobrimos que foram vocês por causa das letras nos braços da vítima!-Disse Azura. –Lembrei de que vocês são burros demais pra deixar a marca de vocês na cena do crime!

-Também descobrimos que antes das vítimas saírem vocês cobriam as escadas com óleo!-Disse David. –Examinei o sapato das garotas e vi que tinha uma substância, examinando no laboratório descobrimos que era óleo!

-Mas isso não incrimina a gente!-Disse Takashi. –Foi pura sorte vocês descobrirem que foi a gente!

-Você esqueceu que tínhamos um espião?-David falava. –Quando descobri que há mais de vocês espalhados pelo mundo e estavam na escola, foi o verdadeiro propósito de eu mandar Azura pra cá!

-Eu escutava a conversa de vocês e gravava tudo!-Disse Raito deixando a faca sobre a mesa. –Mandava pra David tudo que eu descobria, mas não posso deixar de dizer que tive uma grande ajuda!

Um dos mercenários tira a máscara de gás.

-Beyond!-Azura olhava desacreditada. –Por isso que você me era familiar, você é o capitão do esquadrão Delta dos mercenários.

-Eu estudava todos os movimentos dos cinco esperando o momento que iríamos atacar!-Disse Beyond. –As impressões digitais de um de vocês batiam, deixaram cair uma lata de óleo enquanto fugiam!

Beyond tira o professor Kido de debaixo da mesa, amordaçado com mãos e pés amarrados o jogando no chão.

-Vocês são tão ingênuos a ponto de pensar que são verdadeiros criminosos!-Disse Beyond. –Mercenários levem eles daqui!

Os mercenários levaram os cinco algemando-os e os colocando no helicóptero.

-Obrigada Beyond!-Azura bate continência. –Obrigada também Raito, quer dizer que vocês trabalhavam pro meu pai o tempo todo!

-Quando nós soubemos dos assassinatos nos infiltramos na universidade!-Disse Beyond. –Resolvi ficar quando soube que você seria enviada para cá e sobre as fotos pedi a David que te enviasse, é a melhor!

-Mais uma vez obrigada!-Agradeceu Azura. –Pai vamos pra casa, estou com dor de cabeça!

-Não é pra menos!-Disse David. –Te bateram com um extintor de incêndio, precisa agora de um médico!

-Os mercenários médicos podem cuidar de você!-Disse Beyond.

–E você aproveita e descansa!-Falou Raito.

-De qualquer jeito eu não ia agüentar andar mesmo!-Sorriu Azura sendo carregada pelos médicos.

-Olha vocês podem até ter serem mercenários!-Disse David. –Mas nada de ficarem se engraçando com a minha filha, Raito eu sei que você a convidou pro almoço e Beyond não pense que eu não sei que você usou o truque velho do lápis!

-C-Como sabe?-Os dois engoliram em seco.

-Acredite, eu sei de tudo... Se um vocês querem namorar a Azura tem que andar na linha!

Beyond e Raito e encaram e viram o rosto desprezando um ao outro.


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