Contos Natalinos escrita por Neko D Lully


Capítulo 6
LunaxKaoru


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelademora, mas é que fiqei com preguissa de escrever. Mas aqui esta, e acho que vou ter que terminar isso só depois do natal! Por que eu fui colocar tanto anime T-T?! Só em naruto devo ter uns trinta casais T-T!!

Aproveitem...



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Contos natalinos.

Black Cat

LeonxEve

Ainda não sabia o que era realmente toda essa festança, nem sabia direito o que estavam comemorando e porque de toda aquela decoração. Mas lá estava, sentada no sofá ouvindo todos conversarem animadamente tentado esquecer o acontecimento com Train, que já fazia mais ou menos duas horas que havia saído e ainda não voltara.

A maioria já estava ficando preocupada, principalmente Sven que agora acabara de se levantar e se dirigia a porta pegando o casaco no caminho. Mas antes que ele pudesse abrir a porta, a mesma se abriu revelando Train acompanhado de uma garota de pele clara. Cabelos curtos e castanhos e olhos azuis, os dois cobertos de neve. Todos ficaram em um completo silencio, todos esperando um resposta para saber quem era a misteriosa garota.

- Pessoal! – começou Train com o maior e mais brilhante sorriso que em anos já vira. – Essa é a Saya, uma velha amiga minha. E sobre o que aconteceu antes eu peço desculpas, estava um pouco estressado.

- Tudo bem. Afinal amanhã é natal. – falou Sven sorrindo ainda meio confuso, mas logo depois se dirigiu ate Saya. – É um prazer te conhecer Saya.

Logo depois de alguns minutos todos já se haviam apresentado para Saya e a festa voltara ao seu ritmo animado. Eve observava de vez em quando Train e Saya que estavam sentados no sofá da frente. Estavam abraçados e conversando sobre alguma coisa que parecia ser muito gracioso, já que não paravam de sorrir nem de rir. Mas o que a intrigava mais era o fato que de vez em quando os dois uniam suas bocas. Não sabia o que era aquilo, mas queria saber. Estava curiosa e isso não era novidade.

Levantou-se e foi ate Sven, o puxou para um canto onde podiam conversar. O levou ate a varanda que tinha na sala, onde não havia ninguém.

- O que houve Eve? – perguntou Sven preocupado sem entender a reação da garota.

- Por que o Train e aquela garota ficam colocando a boca uma na outra? – perguntou apontando para o casal sentado no sofá.

- Isso se chama beijo, Eve. – disse Sven um pouco constrangido pela pergunta da garota que o pegara de surpresa. – Eles fazem isso por que se amam.

- Amor? – voltou a perguntar Eve erguendo uma sobrancelha.

- É Eve, amor. Tem dois tipos. – começou Sven um pouco mais relaxado e pensando em uma boa maneira de explicar uma coisa tão complexa como aquela – O primeiro é o amor que eu sinto com você e o Train, um amor de amigo ou de família, o outro é o amor que o Train sente pela Saya.

- E qual é a diferença?

- Bom... Quando é um amor de amigo você apenas sente um carinho por aquela pessoa, como se fosse alguém da sua família. Quando é o outro tipo você já se sente mais chegado a pessoa, seu corpo tem reações inexplicáveis como o coração e a respiração acelerando, você começa a ficar nervoso e você não quer mais sair de perto dessa pessoa.

Eve pensou um pouco. Viu Sven sair para conversar novamente com os adultos que vieram, olhou mais uma vez para o casal no sofá que agora tinha uma discussão com Kyoko que parecia estar com ciúmes e por ultimou voltou sua atenção para a paisagem do lado de fora.

Ainda não entendia completamente o que era o amor, nem qual era a diferença entre os dois tipos. Afinal nunca tinha sentido esse tipo de coisa. Gostava do Train e do Sven e os considerava sua família, o primeiro amor que Sven havia falado, mas e o segundo? Como seria o segundo tipo de amor?

- E-eve. – se virou para ver quem a chamava e se encontrou com dois olhos roxos a mirando com um pouco de nervosismo. – P-posso f-ficar aqui c-com você?

Eve assentiu e deu um espaço para que ele pudesse ficar a seu lado. Passaram vários minutos em silencio, com Leon tentando gesticular palavras que não saiam ou que não entendia. Lembrou no mesmo minuto do que Sven havia dito sobre ficar nervoso perto da pessoa que você sente o tal segundo amor, mas será que era isso mesmo que ele sentia por ela? Mas o que mais importava: o que ela sentia por ele?

Podia sentir seu coração a mil, as mãos suando, a respiração pesada e um pouco de inquietude. Será que era isso? Isso é o que se sente quando está amando? Deu uma pequena espiada no garoto a seu lado e quase que seu coração sai pela boca ao ver aqueles olhos roxos brilhantes lhe observando com tanta intensidade. Desviou o olhar no mesmo instante sentindo o rosto queimar.

- E-eve. – chamou fazendo-a se sobressaltar um pouco e virar o rosto lentamente ate sua direção. – B-bom... é q-que... é que e-eu...

- Ei!~ - falou uma voz feminina chamando a atenção dos dois. Era uma das meninas órfãs amigas de Leon que tinha um sorriso travesso no rosto e apontando para cima dos dois, que dirigiram sua atenção para o local que a mesma onde tinha uma fisgo. – Vão ter que se beijar!~~~~

Os dois se olharam e coram instantaneamente. A garota continuava cantando chamando a atenção de alguns no apartamento. Leon respirou fundo e tomou Eve pela cintura e a beijou. A garota se surpreendeu um pouco, mas logo correspondeu. Seus corações estavam a mil, chocando rapidamente contra o peito.

Logo que se separaram puderam ouvir os aplausos de todos que estavam observando. Agora Eve sabia, sabia a diferença entre os dois tipos de amor, e tudo por causa desse natal tão especial.

Contos natalinos

Planet Survivor

LunaxKaoru

Haviam se passado anos desde que haviam voltado do planeta Sobrevivência, mas cada um havia tomado seu caminha e o grupo já não tinha mais nenhum contato. E nessa época tão especial isso fazia falta, principalmente para Luna que não tinha ninguém querido por perto alem de Chako, quem nem estava no momento.

Havia enfeitado todo o centro de comando da maquina de purificação com enfeites natalinos, só para poder preencher o vazio que sentia, mas era inútil. Toda fez que se deparava com algo que representava o natal se lembrava de que não tinha ninguém para passar essa data, estava sozinha na Terra trabalhando em sua restauração.

Nesse momento olhava para o céu estrelado pensado em seus amigos, como estariam, se estavam passando o natal com alguém especial, se pensavam nela... Suspirou. Queria que pelo menos Adan ou Chako estivesse com ela. Mas quem mais queria que estivesse com ela devia estar longe, em algum canto remoto do espaço.

Kaoru, não dava noticias a meses e isso a entristecia. Gostava do garoto de uma maneira que nem mesmo ela podia acreditar. Desde que estavam no planeta Sobrevivência sentia algo estranho por ele, e o jeito que ele a protegia e cuidava dela eram tão lindo e comovente. Como quando ele chorou por ter achado que ela tinha morrido ou quando observaram as estrelas na nave principal um dia antes de embarcarem na missão mais perigosa que já tiveram. Tinha que admitir que amava aquele garoto.

De repente viu uma pequena luz no céu que começou a aumentar lentamente. Apertou um pouco os olhos e se esforçou para ver o que era já que tinha certeza que não era uma estrela. Só depois de alguns minutos, quando a luz ficou próximo o bastante, pode ver que era uma nave que começara a pousar perto de onde estava.

Viu como uma figura vestida com uma roupa especial cinza e branca e usando um capacete de oxigênio saiu da nave. Deu um salto de onde estava e foi ate a porta a abrindo na mesma hora e se deparando com a figura estranha.

- Pode tirar o capacete. – falou colocando uma mão na cintura e sorrindo carinhosamente. – A atmosfera já esta aceitava para podermos respirar.

  Viu como o homem tirava o capacete mostrando cabelos curto negros que tampavam um pouco dos olhos castanhos. O rosto maduro, mas delicado ao mesmo tempo e a pele clara. Conhecia muito bem esse homem, ate mais do que qualquer outra pessoa.

- Você realmente fez um bom trabalho aqui Luna. – falou Kaoru dando um pequeno sorriso que fez o coração da pobre ruiva quase saltar para fora.

Luna podia sentir o rosto arder e os nervos vir a flor da pele. Tentou manter a calma para falar e não acabar fazendo besteira.

- Vem, vamos entrar. – falou esboçando um sorriso carinhoso no rosto e começando a caminhar na direção do que agora parecia ser sua casa.

Kaoru a seguiu ainda com um sorriso no rosto. Gostava de ver a garota de novo, não só por ser natal, mas também porque desde que estavam naquele planeta começou a se abrir mais com ela, a confiar nela. Gostava dela mais do que só uma amiga, a amava.

Quando entrou no local ficou impressionado ao ver toda aquela decoração natalina que tinha espalhada por todos os cantos daquele imenso laboratório, ate uma arvore de natal tinha, com uma arvore verdadeira. A garota realmente se importava com a data, para ter todo aquele trabalho e ao parecer sem a mínima ajuda.

- E onde esta a Chako? – perguntou sem ver em lugar nenhum a gato robô que a garota tinha de mascote. – Não a vejo em nenhum lugar.

- Ela saiu para recolher amostras de plantas e animais para compararmos com as que tinham antes e ver quais foram suas mudanças. Acho que só vai voltar amanhã.  – falou Luna indo ao que parecia ser a cozinha, mas antes parou perto a da arvore de natal e apontou para os sofás que tinha ali perto. – Pode ficar a vontade. Vai querer um chocolate quente ou alguma outra coisa?

- Pode ser uma chocolate quente. – falou dando um pequeno sorriso e se sentando. Observou como ela saia e logo depois pensou um pouco mais. – Quer dizer que você ia passar o natal sozinha?

- Seria isso. – falou Luna desde a cozinha. – Ate você aparecer. Por falar nisso por que veio ate aqui?

- Estava passando quando pensei em fazer uma visitinha. – disse sorrindo levemente ao pensar na pequena mentirinha que havia contado para ela.

O que realmente havia acontecido era que pensara em fazer uma pequena surpresa para ele, uma que já fazia um tempo pensando se fazia ou não. Já tinham 25 anos e passaram maios ou menos uns dez anos sem se ver e isso o fez perceber o que realmente sentia por ela, e era hoje, nesse dia tão mágico que iria fazer o maior pedido de sua vida. Só esperava que ela aceitasse.

Luna apareceu com dois copos de chocolate quente. Não pode evitar pensar em como ela estava linda. O cabelo alaranjado agora longo, o corpo mais formado coberto por um vestido laranja com detalhes brancos e botas brancas. Era a coisa mais linda e terna que já vira.

Passaram um tempo conversando colocando os assuntos em dia para logo depois irem surgindo as brincadeiras, como o de jogar almofadas um no outro ou de correr um atrás do outro. Não era comum ver o Kaoru rindo e se divertindo dessa maneira, mas Luna nem se importava. Estava se divertindo e ao parecer ele também, e para quem ia passar o natal sozinha isso era o mais desejado.

No final caíram no sofá, exaustos um do lado do outro, ainda soltando pequenas risadas no ar. Levou alguns minutos para pararem de rir, mas suas respirações continuavam agitadas e descompassadas. Kaoru virou o rosto e notou a pequena distancia que tinha entre seus rostos, Luna também virou e pode sentir o rosto corar ao perceber a mesma coisa que Kaoru.

Aos poucos essa distancia ia diminuindo, Luna começara a fechar os olhos sentindo a respiração rápida e quente de Kaoru e o mesmo passava sua mão pelo braço dela indo ate o ombro e logo depois descendo ate a cintura. Não queria fechar os olhos e perder todo aquele momento, mas quando seus lábios se tocaram e não pode mais resistir a esse doce sabor que invadiu sua boca. Fechou os olhos e a abraçou pela cintura com força.

Luna aproveitava cada momento que se passava daquela maneira. Tudo isso lhe transmitia uma sensação tão boa, que quando o relógio tocou meia noite fazendo os dois se separarem quase quis quebrar esse maldito relógio.

- Feliz natal. – falou Kaoru lhe sorrindo para logo depois levar a mão no bolso para pegar alguma coisa. – E como meu presente... – ele tirou uma pequena caixinha do bolso e a abriu revelando um pequeno anel com uma jóia azul em cima, não muito grande, mas bonita. – Quer se casar comigo?

Os olhos de Luna se abriram e se encheram de lagrimas. Não pode suportar mais e o abraçou com força, dando um beijo que indicava perfeitamente sua resposta. E agora, não iria mais passar os natais sozinha. Ia ter seu amado Kaoru com ela para sempre.


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Notas finais do capítulo

Escrever uma fic desse anime me fez lembrar de um ex-colega meu que adorava esse desenho. Só falava nele, e já que ele é de outra cidade não o vejo mais. Bom... Chega de emorias tristes. Espero que tenham gostado e prometo que vou escrever ais rapido.

Bjsss e feliz natal



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