Os Opostos também se Atraem Vol. Iv escrita por estherly


Capítulo 6
10 anos...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Desculpe-me se eu estou pulando muito, mas eu estou desorientada por aqui.
Bjss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/116495/chapter/6

- ACORDAAAAAA! – gritou uma voz no seu ouvido.

- Dallas, eu vou ti matar! – exclamou Ryan furioso jogando as cobertas para o lado e correndo atrás da morena.

- Bom dia querido. – desejou Rose vendo Dallas descer as escadas correndo e rindo de Ryan que corria atrás dela.

- Bom dia mãe. – disse ele beijando a bochecha de Rose que terminava de montar um quebra cabeça com Cal. – Bom dia Cal.

- Bom dia mano. – desejou Caleb colocando o olho da estátua da liberdade.

- Bom dia. – disse Dallas fazendo bico na hora de falar.

- Não zoe da minha cara! – ordenou Ryan vermelho.

- Que medo. – zombou Dallas.

- Eu vou ti pegar! – avisou Ryan.

- Socorro! – gritou ela fingindo desespero. – O Ryan vai me pegar!

- Não zombe de mim, peixinho. – disse ele fazendo biquinho também.

- Ninguém me chama de peixinho sem ser meu pai! – disse Dallas vermelha.

- Que medo! – zombou Ryan correndo.

- Volte aqui Malfoy! – ordenou Dallas correndo atrás dele.

- Eles nunca crescem. – murmurou Anne descendo as escadas. – 16 anos na cara e continuam assim. Bom dia mãe. – desejou Anne beijando a bochecha da mãe. – Cal.

- Bom dia. – disseram os dois.

- E o papai? – perguntou Anne.

- Hospital. – respondeu Rose. – Achei! – exclamou ela erguendo a peça que faltava para completar o por do sol.

- Ainda bem. – murmurou Anne. – Eu vou na casa de John. Os pais dele me convidaram para almoçar lá e eu vou aproveitar e conhecer a Amy. – disse Anne.

- Tudo bem.

- Quem é Amy? – perguntou Cal sem tirar os olhos do da estátua.

- Sobrinho dele. – respondeu Anne.

- Eu enrolo seu pai. – disse Rose.

- Obrigada mãe. – agradeceu Anne dando um beijo na sua mãe. – Tchau. Casa dos Longbottom. – disse Anne jogando pó de flu e sendo consumida pelas chamas.

- ME SOLTA! – gritou Dallas. Rose foi ver o que eles faziam e viu Ryan rodopiar com Dallas nos braços. – NÃO! – gritou ela quando Ryan se desequilibrou e juntos caíram na piscina. – RYAN SEU FILHO DE UMA...

- Olha que a minha mãe está ali! – interrompeu Ryan apontando para a sala. Dallas bufou.

- Meu vestido novo! – exclamou ela apontando para o vestido bege que estava colado no corpo da morena. Dallas irritada, começou a jogar água em Ryan.

            O loiro se desvencilhando das gotas de água, pegou os pulsos de Dallas. O clima mudou rapidamente. Não havia diversão ali, havia algo mais. Os dois próximos um do outro, os olhos fixos um no outro. Azul com azul. Sem pensar duas vezes, eles uniram as bocas, selando um beijo.

            O selinho começou assustando ambos. Mas foram se acostumando e mexendo as bocas possibilitando a passagem da língua de Ryan que queria explorar a boca dela. A mão dele foi para a cintura apertando-a contra o vestido colado nela, enquanto as mãos de Dallas iam para o pescoço de Ryan puxando-o para mais perto de si. Eles sentiam a necessidade do ar. Foram diminuindo a voracidade do beijo, terminando-o num selinho demorado.

- Diga que isso não afetará nossa amizade. – pediu Ryan com a testa encostada na de Dallas.

- Não irá. – assegurou ela beijando ele novamente. O beijo aumentava, assim como ondas que se formavam na piscina.

- Hun hun. – pigarreou alguém. Eles se separaram assustados.

- Cal. – murmurou Ryan. Caleb batia o pé freneticamente. – O que houve?

- Mamãe está chamando os pombinhos. – respondeu ele se virando e indo em direção da casa. Ryan olhou assustado para Dallas e se impulsionou para sair da piscina. O peso das roupas dificultava a subida de Ryan, deixando-o apavorado. Cal ia em direção da casa. Reuniu forças e correu até Caleb.

- Cal, prometa que não falará disso para ninguém. – pediu Ryan. Cal olhou do irmão para Dallas que saia da piscina e suspirou em seguida.

- Prometo. – disse ele com voz de cansado e voltou para dentro de casa. Ryan ficou vendo o irmão andar para dentro de casa. Dallas se aproximou de Ryan e se postou ao seu lado.

- Ele não gosta de guardar segredos. – disse Ryan. – Principalmente da mamãe. – acrescentou ele. – Saúde. – disse Ryan assim que Dallas espirrou. Ele tirou a camisa e deu para ela.

- Está molhada gênio. – disse ela.

- Pelo menos é mais uma peça de roupa. – disse ele. Ela revirou os olhos e colocou a blusa. Podia sentir o cheiro inebriante dele. Ela começou a andar em direção da casa. Ryan ficou emburrado e a segurou pelo braço, virando-a para si. – Você disse que aquilo não afetaria nossa amizade!

- Tem razão. – murmurou Dallas depois de um suspiro longo. – Vamos loirinho.

- Merlin, estão todos molhados! – exclamou Rose apontando a varinha para eles. Segundos depois, eles estavam secos e com as roupas secas e quentes. – Bom, eu queria avisar que você vai dormir aqui por alguns dias Dallas. – disse Rose.

- Não que eu não aceite, mas pode me dizer o motivo? – pediu Dallas nervosa.

- Rafaela teve que ir viajar por causa do trabalho dela no laboratório e hoje é dia de lua cheia. – respondeu Rose. Dallas engoliu em seco.

- Ele vai ficar bem. – assegurou Ryan apertando seu ombro.

- Valeu tia. – agradeceu Dallas indo para a cozinha. Ryan olhou para Rose e foi atrás da morena.

- Mãe. – chamou Cal.

- Oi anjinho. – atendeu Rose. Cal fez uma careta. Rose se aproximou do menino e se ajoelhou ao seu lado. – Vai montar de novo? – perguntou Rose.

- Monta comigo? – pediu Cal. Rose sorriu e começou a desvirar as peças. – Mãe, quando começa as aulas de Hogwarts?

- Mês que vem. – respondeu Rose.

- E quando recebemos a carta? – perguntou ele.

- Não sei direito. – respondeu ela.

- Mas quando uma pessoa da família recebe, o irmão deve receber junto né?

- Sim.

- Eu sou irmão do Ryan e da Anne? – perguntou Cal. Rose o olhou abismada.

- Do Ryan você é parte de pai. – respondeu ela. – Da Anne, são irmãos dos mesmos pais.

- Então eu não sou adotivo? – perguntou Cal querendo confirmação da mãe. Os olhos azuis focados no desenho da estátua da liberdade da caixa.

- Por que está me perguntando isso? – perguntou Rose parando de desvirar as peças e se virando para ficar de frente para o filho.

- Eu não recebi a carta. – comentou Cal. Rose ficou parada. Não podia ser...

- Será que não caiu a carta? – sugeriu Rose.

- Se eu não recebi é por que eu não fui chamado. E até agora eu não fiz nenhum sinal de magia! – exclamou Cal subindo as escadas e batendo a porta.

- O que houve? – perguntou Ryan, Dallas veio atrás. – Mãe? – chamou Ryan se ajoelhando do lado de Rose que estava sentada na cadeira.

- Eu acho que Cal é um aborto. – respondeu Rose. Ryan ficou estático. Trin trin trin....

- Alô. – atendeu Dallas. Rose chorava e Ryan a consolava. – Val! – exclamou Dallas com um sorriso. – Não. Por que? No namorado. Quem sabe ela levou o celular? Tá, beleza. Tchau. – Dallas desligou e foi buscar água para Rose.

- Anne? – chamou Valeska no telefone. Andava de um lado para o outro no quarto.

- Oi Val. Já falou?

- Não. Eu to nervosa. E se eles não me apoiarem? – perguntou Valeska respirando rapidamente. Parece que o ar saiu dos pulmões dela e não queriam voltar.

- Val, respire fundo! Claro que eles ti apóiam! São seus pais! Ti amam sobre qualquer coisa.

­ - Não sei Anne. – murmurou Valeska.

- Val. Respire fundo e conte. É muito melhor contar você mesma do que eles saberem por outros!

- Tem razão.

- Se der alguma coisa errada, você fica com a gente! Sem preocupação.

- Tudo bem amiga.

- Boa sorte. Vou nessa. Beijos.

- Beijos. - disse Valeska desligando o celular e jogando-o na cama. Respirava fundo diversas vezes, mas sempre se sentia nervosa. E se os pais não a apoiassem? Respirou fundo. Desceu as escadas. – Mãe, pai. Precisamos conversar. – disse ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que Val vai falar?
Como será a reação deles?
Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Opostos também se Atraem Vol. Iv" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.