The True Lives Of The Fabulous Killjoys escrita por So_am


Capítulo 6
The Only Hope For Me Is You




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The only hope for me is you

Party Poison pov’s.

“ Acordei sufocado e logo percebi que estava literalmente embalado. Instintivamente fiquei desesperado, tentando sair daquele saco horrível. Mas não foi preciso muito esforço, pois logo foi aberto pelo lado de fora, por uma japonesa meio bizarra, que logo tratou de tampar meu nariz com um pano encharcado de álcool me fazendo adormecer.   

   Quando acordei novamente, estava numa maca num lugar excessivamente branco, que me fazia lacrimejar. Estava todo encubado e não sentia meu corpo. Tinha um homem e uma mulher conversando de costas para mim. Logo ela virou-se e ele veio em minha direção, colocando sua cabeça em torno de um centímetro perto da minha, dizendo:

_ E agora cara, quem é que vai Desmanchar prazeres, hein? – e soltou uma gargalhada sinistra.

Quem era aquele? O que queria de mim? Aliás, quem sou eu?

Após a aparente ameaça, ambos me deixaram sozinho na sala. Eu não sabia o que estava acontecendo, mais sabia que não era bom. Então tentei me desvencilhar daqueles equipamentos todos e quando me vi em pé, localizei uma luz vermelha em meu cinto, na qual em logo apertei. ‘Droga, seja o que for não funciona’ pensei.”

Jet Star pov’s.

“ Naquele dia, depois daquela luta vergonhosa, acordamos dentro da van blindada do Johnny. Todos com fortes dores nas costas. Sorri ao sentir o abraço apertado de Janna, mas o silêncio dentro do carro prevaleceu. Será possível que perdemos nosso líder? Todos estavam já com espírito de luto. Aquilo me enraiveceu:

_ Como assim gente? Vamos desistir? Não é possível que ele tenha morrido!

_ Sentimos muito Jet, mas infelizmente... – CK não completou a frase.

Devia haver alguma coisa da qual havíamos deixado passar, algum detalhe revelador na cena. Pensar me deu dor de cabeça. Mas um estalo tomou conta de mim:

_ Eu sabia! Pessoal, Party Poison não morreu! – disse vividamente. Depois expliquei-lhes meu raciocínio, o que demorou meia hora para ser entendido. É claro: a BLI queria o que? Cobaias. PP era uma cobaia perfeita, pois além de ser o maior inimigo de DD, era forte e vigoroso. Além disso, mesmo sendo atingido diretamente pelo Doutor, a arma era do mesmo tipo da qual fomos vítimas, sendo assim, ele apenas ficaria desacordado por algumas horas, assim como nós.

Ao chegarmos à correspondente da DFI em NY, fomos direto para a sala de controle que ficava no subsolo. Lá havia um radar que nos mantinha informados do paradeiro de qualquer um de nós. Dito e feito: o equipamento de PP estava ativo e piscando! Como já eram duas da manhã, decidimos invadir a BLI de manhã, quando a fiscalização era menos ativa.

A determinação era aparente. Chegamos lá as seis em ponto, e pelo radar, logo localizamos PP numa sala. O problema era que a maldita porta era controlada por cartão. Mas o que era um problema logo virou solução, pois surgiu um monstro desacompanhado na hora certa e ao tirarmos sua máscara idiota – que o mantinha hipnotizado – pegamos seu cartão de comando.

Party Poison estava em pé, ativo e armado apenas com um vistorie. Demos gargalhadas com a cena, até perceber que aquilo realmente era uma ameaça:

_  Pra trás! Todos! -  ficamos assustados – Quem são vocês? O que querem de mim?

_ Merda... – a palavra clássica de FG.

_ Isso não vai ser fácil... – lamentou CK.

_ Ah vai sim... – eu disse.

Não tinha outro jeito. Atirei com minha arma laser bem no meu de sua testa – confesso uma vontade antiga, já que ele sempre ganhava no pôquer. Levamos ele sem demora para o carro, que Johnny pegou logo cedo no guincho.

Assim, partimos para Califórnia novamente. Eu estava feliz por saber que Party estava vivo, mas também estava triste por não estar bem de verdade. Aqueles filhos da mãe haviam limpado sua memória – que já era fraca. Nós não falávamos qualquer coisa sobre nossa vida antes da destruição, já que tínhamos perdido pessoas das quais amávamos. Ele principalmente era o mais afetado, já que tinha mulher e filha, que teria da idade de Janna atualmente. Mas a hora ia chegar. Teríamos que admitir a dor.

No caminho, em meio ao deserto PP acordou. Estava visivelmente assustado e nos bombardeou com muitas perguntas. Pacientemente FG parou o carro e descemos. Já era noite e estava muito frio. Acendemos uma fogueira e abrimos nosso coração. Contamos tudo a ele, e desabamos em lágrimas. Ah, qual é? Eu admito. Era e ainda é muito doloroso tocar nesse assunto. Depois que tudo aconteceu e conhemos Johnny, que nos contou os planos maléficos da BLI, vestimos a causa: mudamos o nome, incorporamos aqueles que sempre quisemos ser e que estavam ‘guardados’ dentro de nós. Por isso procuramos nos concentrar no presente.

Ele estava meio zonzo ainda, atordoado com tantas informações. Não demonstrou nada diante das confissões. No meu ponto de vista, achava difícil ele acreditar de início, até FG lembrar de algo.

_ Party, dê uma olhada no pingente do seu cordão. – olhamos para ele concordando.

Ele pegou o escapulário, olhando-o sem saber o que fazer então CK o abriu revelando a foto de duas das pessoas das quais havíamos falado. Olhando a foto, logo uma lágrima escorreu. Um bom sinal para nós.

Ele levantou-se, pedindo licença e foi ao cume do monte mais próximo. Ele precisa ficar sozinho.

Onde nós ficaremos

Quando todas as luzes se apagarem

Em todas as ruas da cidade

Onde você estava quando

Todos os andares caíram?

Eu ainda me lembro de lá

Coberto em cinzas

Coberto em vidro

Coberto em todos meus amigos

Eu ainda

Penso nas bombas que eles construíram

Não sabíamos bem o que passava em sua mente, afinal, não sabíamos nem o que se passava na nossa! O que vimos foi que nosso bom e velho amigo estava voltando. Obviamente não seria duma vez, demoraria um tempo para recobrar tantas memórias confusas e obscuras, de certa forma. Mas sentado, ali reunido com meus melhores amigos senti um forte arrepio ao sentir o quanto nossa amizade é verdadeira.

Se esse é o melhor que posso ser

Então eu seria mais uma memória

Posso ser a única esperança pra você?

Pois a única esperança pra mim é você

E se acharmos um lugar ao qual pertencemos

Nós faremos isso sozinhos

Enfrentar o que está queimado e melhorar

Pois você é a única esperança pra mim

E só você

Party Poison pov’s again.

“ De uma forma estanha eu sentia que podia confiar neles. Só não sabia se podia confiar em mim. Que sentimento era aquele que estava tomando conta do meu coração?  O que significava aquela dor? Aquela angústia que secava meus lábios e me enforcava aos poucos?

Olhei para a foto e senti um colapso. Gritei o mais alto que pude, para quem sabe o meu eu, pudesse finalmente ouvir minha súplica.”

Remember me


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Notas finais do capítulo

OMG Precisa falar que eu AMO essa música? *-* Ok, próximo capítulo mais alegre, eu prometo!