The True Lives Of The Fabulous Killjoys escrita por So_am
Notas iniciais do capítulo
Obs: Pessoal, deixei a 'personagem misteriosa' por conta da imaginação de vocês! Portanto, imaginem quem quiser e depois me contem quem foi! Bjs*
PP pov’s
“ De todos os pacientes que estavam naquela sala branca e demasiadamente iluminada, meus olhos pararam numa garota. Ela estava parcialmente ralada e vestia uma camisola da mesma cor predominante, e apesar da magreza excessiva, era indiscutivelmente bonita. Mas não foi nada disso que me deixou extasiado, e o que percebi quando a observei melhor: “ A garota da foto! É claro!” pensei. Não sabia quem era, mas sabia que fora alguém muito especial na vida, pois logo que a vi, meu corpo estremeceu.
Me aproximei de seu leito e seus olhos, ressaltados pela magreza, tomaram uma dimensão enorme e assustada. Conforme eu andava ela se afastava, comprimindo-se contra o travesseiro.
_ Oi. Posso saber qual é o seu nome? – ‘Droga Party, por que você tem que ser assim tão sem jeito?’.
O pior foi a reação dela. Assim que ‘abri minha boca’ ela começou a gritar alto e agudo, como se alguém a tivesse machucando. Todos na sala olharam para mim, mas logo compreenderam a situação. Então tratei de me calar. Mas estava perplexo. Abri o pendant do meu colar para ter certeza se era a mesma pessoa e não restaram dúvidas. Então ainda observando seu rosto distraidamente, trocamos um longo olhar, parecia ela havia se lembrado de algo, então toquei suavemente e... Ela me deu uma mordida. Isso mesmo! Levei uma mordida no braço! Mas não me importei, foi até engraçado - se eu não estivesse tão passado, teria sorrido.
Mas de repente tive um deja vú, minha vista ficou embasada e perdi o equilíbrio, esbarrando na maca ao lado. Foi como se me tivesse passado uns flashs de memória pela cabeça, mas fora tão rápido que não captei nada. Além duma dor de cabeça terrível.
_ Está tudo bem, cara? – perguntou FG descontraídamente.
_ Sim, está. Eu... eu vou dar uma volta, ta legal? Preciso de ar.
Quando as luzes forem embora
Você me levará com você
E carregara todos esses ossos quebrados
Através de pontos e corvos
Rodovias que eu chamei de casa
Onde eu não posso ir agora
Até que você me tire do chão
Com tijolo em mãos, seu sorriso de brilho labial
Você está com os joelhos ralados
Sem pensar muito peguei o carro e comecei a dirigir. A temperatura era de aprox. 45 ºC, mas a sensação térmica era muito maior. Abaixei os vidros do carro no máximo e segui pela estrada deserta. O sol estava se pondo, deixando o céu numa cor entre o laranja e o rosa, do jeito que eu gosto. Podia sentir a brisa passando pelo meu rosto, bagunçando meus cabelos e levando consigo meus pensamentos.
Aterrorizado com o que eu seria
Quando criança com o que eu vi
Todos os dias quando pessoas atiram
E colocam as peças de volta, juntas
Apenas para estraçalha-las
Ligo meus fones realmente alto
Eu acho que preciso deles agora
Porque você sugou o barulho para fora
Eu não queria mais pensar naquela moça, mas sua imagem não saia da minha mente. E na verdade não passava de uma imagem mesmo, por que não me lembro de nada a respeito e nem do envolvimento que estivemos. Então liguei o som relaxando no último e continuei seguindo, sem saber aonde.
E se você ficar eu vou guiar para longe tua mente
Ou até meu coração explodir
Até nós acharmos nosso lugar na escuridão e fora do coração
Você pode fugir comigo
A hora que você quiser
Sempre que você quiser
Sempre que você quiser
Não vá embora
‘ Esqueça Party, pelo menos por enquanto. Você ainda não terminou sua missão, agora tem que se concentrar na sua vingança’. Então, pensei que devia uma visitinha a Korse. Afinal, éramos íntimos de certa forma, e eu tenho meus princípios. Determinado, acelerei o quanto pude para o juízo final.”
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