Procura-se Um Amor escrita por Anny Taisho


Capítulo 2
Tulipas, gestos e pensamentos




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Cap. II – Tulipas, gestos e pensamentos

Alguns dias haviam se passado desde a festa na Hachi Bantai e não se falava em outra coisa em toda Seireitei, todo mundo tinha uma história para contar, seja própria, seja de terceiros. No entanto, havia uma exceção, Nanao não agüentava nem ouvir falar daquele evento sem franzir o cenho ou soltar alguma frase ácida que fazia o desavisado se afastar.

Naquele dia, Nanao fora mandada ao Mundo Real com Rangiku e mais alguns shinigamis para uma inspeção. A Soul Society queria ter certeza de que as atividades naquele território foram normalizadas. Claramente que sua dupla com Matsumoto não deu muito certo, a ruiva só queria saber de comprar, comprar e comprar.

Estava caminhando por uma rua repleta de lojas quando a Ise pela primeira vez sentiu-se atraída por uma das vitrines. Era um vestido preto de alças que se cruzavam nas costas evidenciando sensualmente, mas sem nenhuma vulgaridade o corpo de quem o usasse. O decote formava um delicado “v” e o comprimento da roupa ia até o joelho, aparentemente, haviam alguns delicados bordados  nas alças em pedrarias que tornavam-no perfeito.

Será que deveria entrar na loja para comprá-lo? Não estava caro e também não havia comprado nada ainda, seria bom ter um daqueles no guarda-roupa, afinal, existiam eventos sociais na Soul Society.

- Se você não comprar, eu compro! – Matsumoto abriu um sorriso – Vamos, Nanao, toda mulher precisa de um vestido especial!

- Não sei... Não sei... Talvez esse vestido fique guardado décadas, é melhor deixá-lo para alguém como você.

- Não seja boba, aquele ali vai te vestir perfeitamente!

E assim, empurrada, a Ise entrou na loja e comprou o tal do vestido. E também sapatos e acessórios, afinal, não tinha nada em seu guarda-roupa que casasse com aquilo. Olhando-se no espelho, a morena mal se reconheceu, estava tão acostumada a apenas vestir-se para o trabalho. Até que ela não era feia... Não era de uma beleza estonteante como a da amiga, mas também não fazia feio.

Tinha tudo em seus devidos lugares e na proporção que combinava com sua estatura pequena. Sua pele era bem branquinha sem uma mancha sequer. Seus cabelos lisos e médios eram uma perfeita moldura para o rosto delicado, sem as lentes corretivas, com as feições mais brandas, o azul intenso dos olhos chamava atenção, sobrancelhas impecáveis e cílios longos, Nanao não precisava de muitos artifícios para beleza.

- Eu conheço alguém que seria capaz de passar horas lhe admirando, vestida assim então... – Matsumoto deu um sorriso malicioso – Deveria sair mais vezes, Nanao, um pouco de diversão é essencial!

- Temos conceitos diferentes de diversão, Rangiku-san! – disse a Ise –

- Eu imagino o quão divertidos devem ser seus livrinhos, mas garanto que companhia humana é ainda melhor!

Nanao não boba, entendeu o que Matsumoto quis dizer e não corou como a ruiva esperava. Será que era tão difícil de compreender que sexo para ela tinha que significar mais que diversão momentânea? Ela gostava de boas conversas, galanteios, cumplicidade... Não gostava de imaginar seu corpo visto por um qualquer que não teria o menor respeito.

Por isso, os homens que passaram por sua vida foram escolhidos a dedo, excetuando uma vez que enfiou os pés pelas mãos e acabou sucumbindo a raiva e frustração dormindo com um dos companheiros de bebidas de Rangiku somente para vingar-se de Kyouraku. Bela vingança... Uma risada irônica ecoou na mente da morena, Shunsui se quer ficara sabendo, sem contar que correu o risco de cair na boca do povo desocupado da Seireitei.

- Eu não preciso tanto desse tipo de companhia. Tenho controle sobre meus desejos. – disse enquanto tirava o vestido no provador – Existem outras maneiras de diversão que não incluem sake, sexo ou festas... Deveria experimentar, garanto que ao menos muitas dores de cabeça seriam evitadas!

- Pois eu acho que você anda precisando de uma boa noite com uma companhia masculina que te faça esquecer até seu nome! – Rangiku fez um bico – E eu posso fazer uma lista para você escolher... Apesar de que eu acho que somente um realmente lhe interessa.

- Esqueça isso, Rangiku, não vai acontecer nunca! Eu não preciso disso e não vou me transformar em mais da longa lista dele!

Nanao carregava consigo o vestido, os sapatos e os acessórios que compraria até o caixa sendo seguida pela amiga que comprara mais meia dúzia de coisas. Exagero, não haviam muitos lugares onde ela pudesse usar tantas roupas, sem falar que tempo era uma coisa escassa na Soul Society naquele momento.

- Não deveria ser tão severa, a maior prejudicada é você... Seu coração é sempre o mais ferido.

- Prefiro ele doendo a despedaçado. Não sou como você, Rangiku, não me abro fácil e quando o faço posso ser facilmente destroçada.

- Pois enquanto o seu coração só dói, garanto que o dele se despedaça, não me parece uma troca justa, não acha?

A Ise pagou suas coisas e Matsumoto também, saindo as duas atulhadas de sacolas, visto que Nanao estava carregando também sacolas que não lhe pertenciam. As duas caminhavam lado a lado pelas ruas cheias do centro de Karakura. Quem via aquela paz não imaginava o tamanho da Guerra que acontecera a pouco tempo.

- Pare com isso, Rangiku! O que você quer? Me machucar mais? Será que não nota que suas palavras me machucam? Acha que eu não queria viver o que meu coração pede? – a Ise riu sem humor – Só que as coisas não são assim, isso não é um conto de fadas, eu não sou a princesa e o Kyouraku não é o príncipe encantado que nunca machuca sua amada. Entenderia se sentisse o que eu sinto e visse as coisas que eu vejo!

Dito isso, a fukutaisho disparou em sua caminhada. Aquela discussão estava acabada, não falaria mais sobre aquilo. Não queria mais pensar naquele sentimento que só a fazia sofrer. Ela apaixonou-se pelo homem errado, o único que não estaria ao seu real alcance jamais.

Shunsui era um boêmio que aproveitava tudo de bom que a vida tinha a lhe oferecer, não era como ela que sonhava em ter uma família um dia. Ela queria um bom marido, um ou dois filhos... Sonhos até bobos para alguém que tinha a eternidade pela frente, mas isso não importava, talvez pelo fato de sua vida humana ter sido muito curta. Ela não tivera a chance nem de sair da primeira infância e isso deixava um vazio em sua alma.

Rangiku sentiu-se um pouco mal vendo sua amiga se afastar, não queria tê-la machucado ou irritado. Tudo o que desejava era lhe abrir os olhos, estava cansada de vê-la chorar quando podia estar sorrindo, mas não era de todo mentira que Shunsui era perigoso demais para se dar o coração... Ele sabia como conquistar uma mulher.

Não que ela já tivesse tido alguma coisa, jamais teve nada com o galante capitão. Se tornara amiga de Nanao pouco após sua entrada no Gotei 13, na adolescência quando a Ise já da mesma idade já era fukutaisho, e da primeira vez que a viu olhando para o capitão notou que alguma coisa se passava dentro daquele coraçãozinho... E sabia que a amiga jamais a perdoaria se soubesse de algo desse tipo.

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Byakuya estava sentado em seu escritório olhando para a paisagem que ficava do lado de fora de sua janela. Já fazia alguns dias desde sua estada com a jovem Ise, mas ele não conseguia esquecê-la. Era novo para o capitão da Roku sentir aquilo, não estava acostumado a ter uma mulher em seus pensamentos. Depois que Hisana morrera, jamais tivera qualquer tipo de envolvimento com mulher alguma. Seu coração de alguma maneira parecia morto para aquele tipo de coisa, no entanto, ultimamente as coisas pareciam estar mudando.

Nanao era diferente da grande maioria das mulheres que conhecia, não se preocupava tanto com a aparência, o que não deveria ser tomado como falta de vaidade e sim como a organização de suas prioridades, era muito eficiente e cuidadosa, mantendo a hachi nos eixos e sem contar as outras inúmeras qualidades que a moça tinha e que ele poderia passar o dia enumerando.

O capitão suspirou, apesar de estranho, não era ruim sentir seu coração voltando a bater. De uma hora para outra era como se o mundo que se mantivera opaco durante décadas voltasse a ter vida e movimento. No entanto, o Kuchiki sabia assim como qualquer pessoa com o mínimo de percepção sabia que a Ise era apaixonada por Kyouraku.

E por mais estranho que isso soasse, o maior trunfo dele poderia estar nesse fato. Shunsui não era um homem de família, não era sério, não podia-se dar créditos a palavras de amor saídas de sua boca, nada nele era seguro... Alguém como a fukutaisho do oitavo esquadrão jamais entregaria o coração a um homem daquele.

Em contra partida, ele possuía todas as qualidades que a Ise tinha e que faltavam em Shunsui. Ela se sentiria muito mais a vontade com alguém parecido, alguém que ela pudesse compreender e confiar. Sem contar que como um humano já disse uma vez...

“No amor e na guerra vale tudo!”

- O mensageiro que o senhor pediu, Kuchiki-taisho! – disse Renji entrando no escritório -

- Obrigado, Renji, pode se retirar. – disse o Kuchiki sério enquanto se levantava – Entregue isso na Hachi para sua fukutaisho, de preferência em mãos, caso não seja possível, não quero nenhuma citação ao meu nome, apenas deixe e peça para entregar.

- Hai. Mais alguma coisa, Kuchiki Taisho?

- Iie, pode se retirar.

Byakuya entregou uma caixa branca de cerca de trinta centímetros de altura por quinze de comprimento branca e lisa. No alto haviam alguns furos. Somente isso dava para saber sobre o embrulho.

Não era pesado, nem leve. Apenas um embrulho sem qualquer identificação que o mensageiro pegou antes de desaparecer usando um shunpo. O capitão apenas voltou para sua mesa, tinha trabalho a fazer.

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O mensageiro chegou as dependências da Hachi o mais rápido que podia, ordens de Kuchiki Byakuya eram quase como ordens do Comandante, e talvez as ordens do comandante não lhe dessem tantos calafrios.

No entanto, como qualquer pessoa com o mínimo de personalidade, o homem se perguntava o que tinha dentro daquele embrulho. Não conseguia imaginar o que aquele homem poderia ter com a séria e fria Ise Fukutaisho.

Será que era um romance? Com toda certeza, se fosse, iria contra aquele ditado que dois bicudos não se beijam. Afinal, um mais fechado, sério, estóico, compenetrado e frio que o outro...

O rapaz balançou a cabeça negativamente. Não deveria ser nada assim... Ninguém em sã consciência mexeria tão abertamente com a menina dos olhos do capitão Kyouraku. Aquele homem não estava no posto a mais de quatrocentos anos por nada... Só não era mais poderoso que o próprio comandante e a Capitã Unohana.

Era melhor parar de fazer suposições e apenas terminar sua missão. Seja o que fosse que estivesse acontecendo não era de sua conta. Logo na entrada, o mensageiro achou o terceiro encarregado Tatsufusa Enjouji.

- Entrega para Ise Fukutaisho. Ela se encontra? – disse o homem ajoelhado –

- Iie, Ise-san está no Mundo Real, mas eu posso entregar. Quem mandou?

- Gomenasai, não tenho permissão para revelar. Apenas entregue a Ise fukutaisho.

Dito isso o homem deixou o embrulho no chão e desapareceu, mas ao contrário do que pensamos , Tatsufusa não ficou confuso, achava que era mais um dos planos de Kyouraku para conquistar o coração da Ise.

Seu capitão era do tipo de homem que não desistia nunca, tinha perseverança na pior das situações. E seu objetivo era o coração da jovem Ise... O terceiro encarregado não duvidava que um dia ele conseguiria, afinal, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura...

Shunsui não estava no Bantai. Nenhuma novidade. Dessa maneira o shinigami apenas entrou no escritório, deixou o embrulho e saiu. Agora era esperar para ver qual o plano da vez... Ele rezava para não ser nada que constrangesse a moça, caso contrário teriam um capitão no Yon Bantai e muitos buracos de kidou para cobrir.

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Nanao chegou do Mundo Real ainda naquele dia, indo direto ao seu esquadrão para ver se ainda não tinha nenhuma outra festinha deprimente acontecendo. E claro, para descobrir se a papelada havia sido assinada. Como já passava das seis, ela não encontrou ninguém lá, muito menos seu capitão.

Entrou na sala que dividia com Shunsui e ficou apenas ouvindo o silêncio. Era estranho aquele lugar estar silêncio... Estava tão acostumada a barulheira dos subordinados que tocavam instrumentos e faziam sarais de música e mesmo ao ronco de seu taisho adormecido no sofá ou mesmo em sua cadeira.

Por incrível que pareça, tudo havia sido assinado e estava organizado. Sendo que a segunda parte ela imaginava ser obra do terceiro encarregado. Melhor assim, menos trabalho para ela.

Nanao deixou suas sacolas na porta do escritório e foi até sua mesa, aquela caixa havia lhe chamado a atenção. Não foi ela que deixou aquilo ali, então ela deduziu imediatamente que era mais um dos presentinhos de seu capitão. O estranho era a ausência de um chamativo cartão onde ela esperava ver uma longa e poética declaração de amor.

Quando desatou o fecho da caixa, ela se abriu caindo plana em quatro partes sobre a mesa da shinigami revelando uma tulipa branca, a insígnia do Nii Bantai. A flor estava em um pequeno vaso negro trabalhado com um cartão carmim encostado. Completamente diferente do que ela estava acostumada. Sem contar a caligrafia impecável...

Oh... Será que o Capitão Kuchiki falava sério? Céus... Aquilo não podia ser verdade!! O que um homem da nobreza poderia querer com uma moça comum como ela?

Prezada Ise-san,

Notei que não possuía a insígnia do Nii Bantai, então resolvi mandar-lhe uma para ajudá-la a completar sua coleção e também agradecer por permitir minha visita a sua sublime estufa, foi um momento memorável.

Ficaria lisonjeado se aceitasse meu convite para um chá no domingo e espero que não me compreenda mal, não tenho pretensão alguma de lhe desrespeitar.

Atenciosamente, Kuchiki Byakuya.

Nesse instante, o coraçãozinho da Ise disparou louco. Quem sentiu-se lisonjeada ali foi ela, Byakuya havia chamado-a para um chá? O capitão da Roku Bantai abriu uma brecha em sua vida para recebê-la? Ele havia mesmo mandado aquela flor para ela?

- Nossa... Isso...

A morena olhou novamente para a bela a flor e suspirou. Ninguém nunca havia lhe tratado com tamanha delicadeza e discrição... Ele reparou em pequenos detalhes que ela sequer imaginou...

- Nanao-chan!!! – a voz grossa de Kyouraku a fez dar um pulo –

- Kyouraku Taisho!? – ela virou-se e olhou-o assustada – O... O que está fazendo aqui?

- Senti a reaitsu de minha Nanao-chan de volta a Seireitei!! Estava com tantas saudades! – o homem começou a avançar em sua direção –

Aquilo era uma tragédia, seu capitão não podia nem imaginar que ela recebera um presente de Byakuya. A flor com certeza não poderia esconder, mas o cartão...

Nanao conseguiu escondê-lo ao desviar do abraço de Shunsui.

- Eto... Nanao-chan malvada, por que não me dá um abraço?

- Porque não quero, Taisho! Agora com licença!

Nanao pegou seu presente dando as costas a seu capitão, não estava a fim de encarar os interrogatórios petulantes de Shunsui.

- Bela Tulipa, Nanao-chan... Comprastes no mundo real?

- Hai. – e assim a morena desapareceu –

Shunsui que ficou olhando Nanao estava pensando... Aquela Tulipa, se ele não estava enganado era a insígnia do Nii Bantai e tais flores para serem plantadas na Soul Society só podiam pertencer a Soul Society. Então, sua doce Nanao estava mentindo por algum motivo a procedência daquela planta.

Por que será que ela estava mentindo? O que tinha demais no lugar onde ela conseguira aquela bela tulipa? Qual segredo sua Ise da mãozinha machucada estava escondendo??

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Nanao foi direto para casa. Depois deixaria o presente na estufa. Os pensamentos da moça ainda estavam muito confusos, aquele gesto do capitão Kuchiki foi completamente inesperado.

Mas a Ise era uma mulher racional, e por mais que estivesse lisonjeada, não se iludiria apenas por aquilo. Talvez o homem quisesse ser apenas gentil, ou mesmo desejasse alguma flor que ela possuía...

Existiam ‘n’ motivos para ela receber aquela tulipa, e mais ‘n’ motivos para devolver a gentileza mandando uma espécie que ele não possuía.

Ela entrou em casa, retirou as sandálias e deixou a flor sobre a mesa da sala, iria guardar aquele vestido e tomar um bom e relaxante banho. Depois mexeria com o delicado presente.

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Depois do banho, ao contrário do planejado, a Ise não foi para sala. Estava tão cansada que tudo o que fez foi deixar o delicado corpo cair sobre os lençóis lilás. O quarto da shinigami era um recinto médio com uma cama grande no centro embaixo de uma veneziana, um guarda-roupa que ocupava uma parede inteira, uma penteadeira, uma porta para o banheiro e dois criados, sendo que um possuía um abajur.

As paredes eram brancas, excetuando a que ficava atrás da cama, essa era de um lilás bem claro. O que dava um ar mais pessoal ao recinto, podia-se notar assim a preferência da proprietária pela cor.

Uma cortina branca quase transparente voava a boa vontade da brisa que caracterizava o inicio da primavera, o inverno tinha acabado a poucos dias, assim como aquela horrível guerra.

Nanao deitada de bruços, pensava um pouco em seu dia, um hábito antigo. E então, a conversa com Rangiku veio a sua mente, será mesmo que ela machucava tanto assim seu capitão?

Aquele seu não relacionamento com Shunsui era algo que vinha de muito tempo. Se conheciam a mais de cem anos, ela crescera sob os olhos e cuidados dele e infelizmente se apaixonara por ele também. Não era uma coisa racional, ela apenas gostava do som da voz grossa e preguiçosa dele, de seu jeito irritantemente protetor, de seu sorriso bobo, olhar sincero, jeito que muitas vezes lembrava uma criança... Eram tantas coisas, tantos prós que anulavam os contras perante o coração feminino.

A morena não sabia se era correspondida ou se ele apenas brincava com ela... Tantas noites passara acordada tentando entender aquele homem. Ao mesmo tempo que queria confiar, tinha medo. Ao mesmo tempo que amava, o odiava. Ao mesmo tempo que queria esquecê-lo, tudo o que desejava era nunca perder uma única lembrança preciosa.

Quando mais jovem, a Ise chegou a pensar que o interesse de Kyouraku era paternal pelo fato de tê-la visto crescer. No entanto, tal hipótese foi descartada da primeira vez que ele tentou roubar um beijo... Não que alguma vez ele tenha se excedido. Por mais inconveniente que fosse, Kyouraku sabia a hora de parar. Nunca lançou-lhe um olhar cobiçoso antes que fosse uma mulher adulta.

- Shunsui... – a moça silabou enquanto fechava os olhos –

Só que no instante que estava prestes a adormecer, a imagem que apareceu em sua mente foi a de outro moreno: Kuchiki Byakuya. Kami-sama... Aquela era a primeira vez desde que se apaixonou que outra figura aparecia em sua mente de maneira tão impactante.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá amores, apesar de não ter recebido muitos reviwes cá estou eu com mais um cap esperando que dessa vez vcs não se esqueçam de comentar fazendo essa autora feliz!!!

Bem, agora eu gostaria falar de nossa queria autora Senju Yume, para aqueles que não sabem sua conta foi bloqueada por algum motivo que ainda não lhe foi explicado. Ou seja, ela não abandonou suas fics, apenas está impossibilitada de postar temporariamente!!! Ela pede desculpas e que vcs não se esqueçam dela!!!
kiss kiss, valeu a atenção!!



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