Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Gente espero que vocês gostem e se emocionem com capitulo.
Boa leitura, amores.



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PDV Bella

                - Sr. Cullen? – era a voz de um desconhecido.

                - Sim? – meu pai respondeu.

                - Não tenho noticias boas a respeito de sua filha.

                - Como assim?

                - Fizemos diversos exames e constatamos que ela sofreu morte cerebral!

                Como? Não, eu não estava morta! Eu estou aqui! Pai me escuta!

                - O senhor tem certeza disso?

                - Tenho sim, Sr. Cullen – ele deu uma pausa que me fez querer acordar do meu coma, como eu sofri morte cerebral? Meu cérebro esta funcionando muito bem, só esse retardado que não percebe. – Aqui, como não há mais solução recomendo que deixe-a livre.

                Me deixar livre? O que ele quis dizer... Oh não! Ele não pode estar falando para meu pai desligar os meus aparelhos! Não, papai!

                Mas eu sabia que eles não me escutavam isso me matava por dentro! A minha própria família não tinha mais fé em mim. Era revoltante!

                - Eu não sei, doutor, eu quero pensar sobre o assunto.

                - Sr Cullen, o quadro dela é imutável...

                - EU DISSE QUE EU QUERO PENSAR NO ASSUNTO – Isso papai, me defende. Não me deixe ir. Eu não quero ir!

                - Não precisa se exaltar, só estou lhe pondo a par dos fatos...

                - E eu agradeço por isso, mas não quero que fique me pressionando. A filha é minha logo a decisão cabe a mim, doutor. – Papai, não sabe o quanto me orgulho de você – Eu não estou disposto a desistir dela, não suportaria isso! Então lhe peço doutor, que tenha paciência, não quero tomar nenhuma decisão precipitada, não se trata de uma coisa e sim da minha filha.

               

                Eu não tinha noção de quanto tempo havia se passado desde a conversa do meu pai com o medico, mas eu sabia que era muito tempo atrás.

                Meus olhos a cada dia que passava pesavam mais e tornava mais impossível abri-los. Eu queria, mas a minha vontade não era o suficiente, a minha vontade era insuficiente.

                No decorrer desse tempo eu percebi que sempre tinha alguém segurando a minha mão, ora era a Esme ora o meu pai, as vezes a Rose ou a Alice apareciam mas por pouco tempo e sempre acabavam chorando. Mas hoje algo estava diferente.

                - Bellinha, você já deve estar cansada, não é flor. – Alice começou, mas eu não entendi nada. – Você merece um descanso, merece repousar e sair deste sofrimento.

                Do que ela esta falando?

                Descansar?

                - Florzinha, sabe que eu te amo néah? – Rose começou – Sentirei saudades sua sempre maninha, e jamais ti esquecerei!

                Sentir saudades? Esquecer-me?

                Eu não acredito que ela esta falando que eles vão... Não eles não podem me matar! Eu to aqui. Não façam isso comigo! PAPAI NÃO DEIXE FAZER ISSO COMIGO!

                - Minha querida Bella, você foi um anjo que veio para as nossas vidas – Essa é a Esme falando com toda certeza.

                - Bella, eu queria saber o que falar mais sou horrível em despedidas – Esse foi o Jazz.

                Logo depois que o Jazz se “despediu” senti uma mão se prendendo a minha, era o Edward. Eu queria dizer que eu estava aqui, que eu não tinha morrido, mas eu não conseguia e sabia que se eu não fizesse isso rápido eu iria morrer.

                Desliguei os meus outros sentidos, eu ia conseguir segurar a mão do Edward. Eu precisava mostrar a todos e principalmente a ele. Continue a lutar. Vamos corpo, me obedece, vamos mão não me deixe assim.

                Eu vou conseguir.

                Senti uma mão sobre a minha testa.

                -Filha me dê algum sinal que está viva – ele sussurrou em meu ouvido – Não vou suportar ti perder. Vamos minha bebê. – Senti uma lagrima grossa do pai pingando sobre o meu rosto.

                Eu não podia fazer isso com ele. Não era justo.

                Eu não sou fracassada e nunca desisti. Não vou fazer isso justo agora.

                Eu não nasci para perder!

                Senti uma onde de alta de ar, parecia que o meu oxigênio tinha sido fechado, o ar não chegava no meu pulmão. Senti meu corpo começar a parar!

                Não, não posso desistir.

                Usei toda a minha força, agarrei a mão do Edward.

                - Carlisle, ela esta agarrando a minha mão – Edward parecia falar em meio as lagrimas.

                Segurei com mais força. Meu oxigênio já era extinto. Eles precisavam ligá-lo o mais rápido possível, não sabia o quanto tempo eu iria agüentar.

                - O QUE ESTÁ ESPERANDO DOUTOR, LIGUE O OXIGÊNIO DELA – papai gritou, enquanto ia para o meu lado esquerdo e segurava a minha outra mão.

                - RAPIDO – todos gritaram.

                Senti meus batimento diminuindo, meu corpo começou a pesar. Procurei o ar onde não existia, lutava para continua viva, até que o oxigênio encheu o meu pulmão.

                O alivio foi instantâneo, meu batimentos se regularizaram e minha respiração se normalizou. Agora só faltava uma coisa: eu abrir os olhos e eu estava decidida a conseguir, não agora porque realmente estava cansada, mas em breve eu iria conseguir.

               

                - Bella! – meu pai exclamou quando eu consegui abrir meus olhos.

                Eu não tinha noção que dia era, em que mês estávamos, mas uma coisa eu sabia. Eu me senti ótima ao ver o sorriso do meu pai.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?
Opiniões?
Sugestões?
Críticas?
Mereço reviews?

bjinhus, amores.



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