Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 19
Capítulo 19 - Novas amigas?!


Notas iniciais do capítulo

Geente, esse cáap. ficou uma grande M. *-*
Leeiam as notas fiinais



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            POV Silena

            – Hmmm... Gente, eu to apaixonada por esse cachorrinho. – Falei, enquanto estacionava o carro. Sério, se a Thalia não fosse comigo amanhã comprar aquela saia igual a da R., eu saía escondida.

            – Er... Eu não quero sem estraga prazer nem nada mais... Como nós quatro vamos levar tudo isso – Melanie apontou para a mala já aberta do carro, cheia de bolsas variadas entre várias cores – lá pra cima?

            - Sem problemas... Posso? – Perguntei, olhando Thalia. Ela deu de ombros, logo em seguida quando eu já estava abrindo a boca, ela arregalou os olhos e tapou os ouvidos. – ANNABETH!

            Nada. Bufei.

            – Nossa... Quem é Annabeth? – Raíssa perguntou.

            – Uma amiga. Mais ela não... – Thalia começou mais foi interrompida pelo portão sendo aberto por Annie entrando com uma garota. A reconheci como Anna. As duas estavam rindo, mas quando olharam a mala ficou um barulho de grilo...

            Aimeudeus, vocês compraram o mundo inteiro? – Annabeth perguntou. Logo em seguida olhou de cara feia para Thalia. – Que coisa feia, Thalia. Você nem pra deter essa pessoinha aí?

            – Como se fosse possível... – Ela murmurou.

            – Bom... Annie e Anna, essas são Raíssa Régis e... – Apontei para Raíssa.

            – Melanie Strike. Irmã de Caitlin Strike. – Anna me interrompeu.

            Abri a boca para falar alguma coisa, mais fui interrompida DE NOVO.

            – Er... Você é Anna Parker, certo? – Melanie perguntou e a garota de olhos verdes confirmou com a cabeça. – Olha, desculpe pela minha irmã. Eu mesma não a suporto. Mas eu juro que não sou igual a ela.

            Anna parecia hesitar, mas acabou cedendo.

            – Claro. Se um dia eu arrumar um namorado, você vai roubá-lo?

            – Não.

            – Então... Bem-vinda. – Deu de ombros.

            Ri com todo aquele diálogo. Raíssa, Thalia e Annabeth fizeram coro. Observei Anna e disse a primeira coisa que me veio à mente:

            Aimeudeusdocéu, você precisa me emprestar a sua botinha. – E mandei uma piscadela. Ela riu. – Então... Mãos a obra.

           

            POV Melanie

            Depois de carregarmos as bolsas e... Que bolsas, hein. Sentamos nos puffs do salão de jogos. Na verdade, eu e Raíssa. Silena tentava convencer Anna à emprestar a bota, Thalia e Annabeth conversavam no canto da sala. Pareciam falar de Silena. Até que um celular tocou Love The Way You Lie. Olhei ao redor, rindo. Anna corou e procurou alguma coisa no bolso traseiro de sua calça jeans.

            – Mari? – Murmurou para si mesma. Teclou alguma coisa no celular e o botou no ouvido – Oi ... Claro. Onde?... Mas ... Ok, posso mandar uma garotinha maluca no meu lugar? ... A Penny? ... Tá ok ... Mas eu não quero ... Desisto ... Depende do quê? ... Ah, claro. O nível de maluquice dela é igual ao seu ... Tá, onde? ... Você está de carro? ... Te vejo lá. Tchau.

            Fez o mesmo movimento do começo e se virou para nós. Suspirou.

            – Sabe, eu tenho uma amiga e ela... Bom, ela é adoidada da cabeça. E adora roupas. Me chamou para fazer compras.

            Silena soltou um gritinho. Ri com as meninas.

            – Eu posso ir? – Perguntou com os olhos brilhando. – De novo?

            – É por isso que eu falei que vou mandar uma garota maluca no meu lugar. Ah, pode passando a chave do carro. Eu, de jeito nenhum, vou entrar em um carro com você.

            Ela fez um biquinho e passou as chaves do carro.

            – Vamos. Annie, meu violão está no seu quarto, se quiser tocar...

            E as duas saíram. Annabeth foi a primeira a se pronunciar:

            – Tá bom, agora vocês entendem porque a gente é amalucada da cabeça.

            Concordei rindo.

            – Bom, se um dia eu morar em uma casa com uma pessoa daquelas, pode me mandar ao psiquiatra, ou pra terapia. Ou os dois. – Falei. – Ei, ela falou que tem um violão no seu quarto?

            Annabeth assentiu.

            – Pode ir. Não faz diferença para mim, sou uma “coisinha” – Fez aspas. – em tocar. É lá em cima.

            Timidamente, levantei do puff e fiz sinal para Ray me seguir. Ela se levantou, reservada como sempre, e me seguiu. Subi as escadas e procurei algum quarto. Simples, mas criativo e inteligente. Ok, me senti uma “coisinha”, como diz Annabeth, quando pensei inteligente. Como um quarto pode ser inteligente?

            Como se estivesse lendo minha mente, Ray respondeu:

            – Para um quarto ser inteligente, tem que ter vários livros. Sabe? Como o meu.

            – Ok, você lê mentes?

            Ela deu de ombros.

            – Eu simplesmente sei o que você pensa, esqueceu? Somos amigas desde o 2º ano do Ensino Fundamental I.

            – Ah, acho que saber o que uma pessoa pensa, é ler mentes. – Fui sarcástica. Mas parece que ela nem notou, porque não deu de ombros. Isso é uma das coisas que odeio: Na maioria das vezes que sou sarcástica, ninguém nota. Passamos por um quarto branco com detalhes violeta, previ que era o de Silena; uma biblioteca; outro quarto, só que esse tinha uns detalhinhos pretos, e a maior parte dele era vermelho.

            Thalia. Pensei. Thalia não é muito estilo patricinha, é uma punk. Mas nem por isso deixa de ser bonita e divertida. Silena também não faz o estilo “Paty” do colégio, ela é apenas uma garota muito extrovertida, fã de roupas, maquiagens e bens materiais. Annabeth é normal. Simples, criativa e inteligente. Muito inteligente. Pensa bastante rápido, como eu. Mas, também, nem por isso deixa de ser bonita e divertida. Três garotas bastante diferentes, mas amigas.

            - Acho que é esse. – Ray anunciou, entrando em um quarto grande com uma cama de casal, com estampa de notas musicais, um armário de madeira com um par de vidros no meio, uns dois puff azuis claro perto da cama, uma escrivaninha com um notebook aberto na mesma. Vários retratos, um caderno da Capricho sobre a cômoda, no mesmo estilo que o armário.

Havia duas janelas, ambas com cortinas curtinhas, porém cobrindo a janela inteira, e rosa bebê. De quatro paredes, uma era coberta com um lindo tom de azul claro, também na mesma cor que os puffs. E para completar a linda decoração, um violão bege estava encostado na parede

            Meujesusdocéu. – Falei.

            – Que lindo. – Raíssa murmurou.

            POV Silena

            – Chegamos. – Anna disse. – Olhe elas ali. – Apontou para um carro vermelho vivo onde tinha duas garotas encostadas, ambas bastante bonitas.

            A primeira era uns 2cm mais baixa que a outra, mesmo assim, era alta. Morena, no mesmo tom de pele de Anna, olhos castanhos bonitos, magra bonitinha. Não igual aquelas modelos que passam uns 3 meses sem comer e viram um esqueleto esquelético. Os cabelos eram lisos castanhos, quase da mesma cor que os olhos, iam até mais ou menos quatro dedos abaixo do ombro e possuía mechas rosas neles. Não pude distinguir se eram aplique ou pintado de verdade, porque era “verdadeiramente lindo”.

            A outra era um pouquinho mais alta. De primeira, achei que era uma vampira – Que foi? Eu sou fã de Crepúsculo, sim. –, porque tinha lindos olhos dourados, os cabelos iam até a cintura, o mesmo era absurdamente preto e liso, havia pequeninos delicados cachos nas pontas; os lábios eram carnudos e rosadinhos. Achei que fosse batom, mas não era; o nariz era pequeno, fino e bonitinho. E para completar, os lindos olhos dourados tinham um tom risonho.

            Enfim: Ambas eram perfeitas. Não me surpreende que elas sejam amigas de Anna, cuja beleza é única. A mesma estacionou em algum lugar, que não pude ver, porque estava distraída demais prestando atenção na beleza das duas meninas. Juntas, eu e Anna, caminhamos juntas até elas.

            – Oi. – Anna as cumprimentou. – Silena, essa é Marina Sartori, mas você PRECISA chamar ela de Mari, e essa é Penny McGaw. – Nos apresentou, dando ênfase.

            – Ah, me chamem de Si.

            – Si. – Marina e Penny falaram ao mesmo tempo. As vozes delas eram melodiosas.

            – Bom, eu preciso começar a fazer compras antes que um suicídio ocorra. – Falei. Mari arregalou os olhos.

            Aiminhasantamadamãe, acho que nós fomos separadas ao nascer.

            – Ih... Eu vou embora antes que a Penny se suicide. Tchau. Boa sorte. – Disse Anna, indo em direção ao carro.

            POV Marina

            Estávamos voltando para à casa de Silena quando a coisa dá um gritinho:

            – Minha fia, você quer morrer? – Penny perguntou ao meu lado, lendo um livro. – Porque, sabe, se quer, abre a porta e se joga.

            Franzi a sobrancelha, fazendo força para não rir.

            – Desculpe, é que eu comprei uma cachorrinha e ela não tem nome.

            – É filhote? – Perguntei, já me derretendo.

            – É.

            Soltei um: OOowwnt; Penny revirou os olhos.

            – Vocês são loucas. É como dizem: É bem mais simples vocês duas colocarem um fone de ouvido, ouvir música, e ler um livro.

            Bufei.

            – Isso parece você falando.

            Deu de ombros.

            – Mais qualquer adolescente racional, que nem EU – Apontou para si mesma –, escolheria fazer isso. NINGUÉM quer ficar o dia inteiro em benditas lojas.

            – Eu quero. – Silena e eu dissemos em uníssono.

            Dessa vez, ela bufou.

            – Vocês são loucas e são exceção.

            – Isso é bom? – Silena perguntou por nós duas.

            Penny estreitou os olhos e balançou a cabeça em sinal de reprovação.

            – Claro que não! Isso é doidice. – Assobiei baixo.

            – Doidice é o que não falta. – Murmurei.

            – É ali. – Si apontou para uma casa enorme. Pela janela, vi sombras se mexendo dentro da mesma. Quando eu digo “sombras”, quero dizer sombras mesmo. Tipo, tinha umas 5 pessoas lá dentro.

            Aiminhanossa, quantas pessoas tem ali dentro? – Penny perguntou, olhando a casa com a máxima atenção.

            – Acho que 5. Todas adolescentes e meninas. Ah, entre 13 e 16 anos.

            Estacionei o carro em frente à casa e troquei um olhar com minha amiga.

            POV Anna

            Voltei para casa e Melanie tocava meu violão. Ela era boa, de verdade. Também cantava. Me aproximei dela e falei:

            – Você é boa. Na verdade, é ótima. – Corou. Annabeth e Thalia continuavam conversando, só que já tinham mudado de posição. Annie estava toda esparramada em um puff vermelho e Thalia estava sentada no chão, ao lado de Annabeth, com o joelho doobrado.

            – Obrigada.


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Notas finais do capítulo

- marcelladbs, faalo com vooc por meensagem :PP
Ah, EU PRECISO DE SUGEESTÕOES,
Sério, se vooc's nãao mandarem as benditas sugeestões, vaai ser tráagiico: Mais uuma fiic excluída *-*