Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 16
Massacre


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que como fiquei muito tempo sem postar eu não poderia estar falando nada, mas eu gostaria muito que me deixassem reviews. São eles que me incentivam a continuar escrevendo.
Por isso eu queria agradecer as pessoas que comentaram no capitulo anterior.
Muito obrigada. São por causa de vocês que o capítulo foi postado hoje.



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Capítulo 16 – Massacre

Mas Mushui estava certo. Ela gostava dele. A Haruno contou como se sentia perto do Uchiha. Depois de falar sobre o Uchiha durante horas, Sakura havia se acalmado, mas não completamente. O coração dela avisava. Alguma coisa ruim iria acontecer e ela sabia disso, mesmo não sabendo o que estavas prestes a ocorrer do lado de fora do quarto.

Ela acordou no meio da noite. Sakura levantou parcialmente o corpo se apoiando nos cotovelos. Ainda estava chovendo. Não trovejava mais como antes, mas ainda chovia forte. O coração dela doeu. Aquela sensação de novo. Ela era horrível.

Sakura olhou para o lado e viu Mushui dormir a sono solto. Ela suspirou. Tentou se convencer de que não havia nada para ela se preocupar. Se pelo menos o avô estivesse ali com ela... Sakura ficou quieta tentando ouvir alguma coisa. Ela se sentou na cama. Não ouvia nada. Isso devia ser algo bom, não? “Então por que eu me sinto ainda pior com isso?”, ela pensou.

                - Você está agindo como uma idiota, Sakura. – ela disse para si mesma e voltou a deitar.

Mas aquela opressão estava lá e ela não conseguia evitar. “Você é a primeira do clã agora! Aja como uma ninja decente e vá olhar lá fora para se acalmar.” Ela pensou. Levantou devagar. Seus ferimentos já tinham melhorado muito, mas ela ainda não tinha recuperado totalmente a velocidade e a força.

A Haruno caminhou em silêncio até a porta do quarto. O quarto estava muito escuro. Ela abriu a porta toda de uma vez fingindo ser destemida. Olhou para um lado e para o outro. Não havia ninguém. Suspirou e pôs a mão sobre o peito.

                - Mattaku! Eu sou muito patética. – ela disse desconsolada e se achando idiota.

Estava tudo tranqüilo, luzes apagadas, silencio normal da noite e apenas o barulho da chuva no telhado e na madeira. Sakura fechou a porta e suspirou de novo. Se estava tudo bem, por que ela ainda não tinha se acalmado totalmente?

“Porque eu sou medrosa. É isso.” Sakura pensou.

Ela caminhou de volta para a cama. Sentou se e enfiou as pernas debaixo do edredom. Mushui dormia a sono solto. Ela afofou o travesseiro e se deitou, rindo de se própria mais uma vez. Entretanto, ela apenas deitou e seus olhos se abriram. Ela sentou na cama com o cenho franzido.

“E onde estariam os soldados que deviam estar de vigia?” – Sakura pensou.

A opressão voltou um pouco mais forte. Ela resolveu levantar. Não ia conseguir dormir se ficasse pensando naquelas coisas. “Eu vou procurar os guardas. Se eles acharem estranho eu digo que escutei alguma coisa. Pelo menos não vou parecer retardada.” Ela pensou enquanto caminhava até a porta.

Pensou um pouco e voltou para pegar a Artemis. Segurou o bastão na mão. “Provavelmente está tudo normal e eu vou parecer uma idiota. Melhor não levar.” Ela pensou e deixou a arma perto da porta.

Ela sai do quarto para a varanda. Mushui está dormindo tranqüilo. Ela resolve fechar a porta para não atrapalhar o sono dele. Realmente não há ninguém ali. Ela caminha pela varanda debaixo do telhado para se proteger da chuva. Os pés dela não fazem barulho enquanto ela caminha pelo lugar. A opressão que ela sente vai aumentando enquanto ela se aproxima do outro lado.

A Haruno caminha até o ponto onde a varanda vira para o outro lado. Também não há soldados. Eles deveriam estar aqui. Tem um pequeno lampião aceso no chão. “Aposto que faltou luz e os idiotas foram ver o que aconteceu.” Sakura pensou. Muitos Harunos eram supersticiosos e ela achava que eles podiam ter achado que era algum tipo de assombração.

                - É. Deve ser isso. – Sakura pensou com um sorriso falso. O peso sobre ela aumentava ainda mais. Ela queria voltar, mas não conseguia. Ela sentia que tinha que descobrir o que estava acontecendo. Tentou se lembrar de outras pessoas fortes que ela conhecia. Seu avô, a Hokage, Kurogane, seus primos, Naruto e Sasuke, até mesmo sua irmã não fugiria naquele momento. Ela se forçou a continuar.

Continuou andando pela varanda que circundava a casa quase completamente. Ela até já estava um pouco longe do quarto. “Isso é um avanço, né?” Sakura continuou andando e percebeu que havia outro lampião no chão, no local onde os próximos guardas deveriam estar.

                - Até os daqui foram ver o que tinha acontecido? – ela perguntou a si mesma.

Tinha alguma errada.

A idéia não conseguia sair da cabeça dela. Ela começou a ofegar. O peso estava se tornando insuportável. A sensação era aterradora. Ela estava presa ao chão. Suas pernas começaram a tremer sem que ela conseguisse dizer o porquê. Ela estava morrendo de medo e não entendia isso.

A opressão sobre ela deu um pico. Sakura começou a respirar de boca aberta. Ela ouviu barulhos atrás de si, mas não conseguia se mover. Lembrou-se do que Sasuke havia contado a ela. Durante o primeiro chunnin Shiken dele, Orochimaru havia usado o terror como forma de paralisá-lo. E ele só conseguiu se mexer depois que se feriu, pois a dor foi mais forte do que o medo.

Ela podia sentir alguma coisa se aproximar. Acumulou chakra na mão e cortou a própria perna usando técnicas médicas ninjas. Ela sentiu como se o que prendia o corpo dela a soltasse. Sakura esquivou para longe. Viu uma sombra, mas não conseguiu definir quem era. Outra sensação de perigo. A Haruno voltou a se mexer, mas não foi rápida o suficiente. Ela sentiu alguém a prender contra a parede.

Ela olhou incrédula, a garra perfurando o seu ombro direito. Se ela não tivesse se movido, o golpe teria sido no coração! Usando a mão de novo, cortou o braço da criatura fora. Quem quer que fosse saltou longe dela segurando o braço ferido. Já havia dois inimigos e apareceram mais dois.

Sakura arrancou a garra de seu ombro, fechando o ferimento ao mesmo tempo. Ela olhou a mão que segurava. A compreensão veio fulminante.

                - Youmas! – ela gritou!

Eles grunhiram como resposta. Youmas não falavam. Apenas os Onis e Kakuseishas eram capazes disso.

                - Shimatta! (Droga!)

Ela não podia lutar com quatro youmas estando desarmada e sem nenhuma preparação. É claro que ela podia lutar corpo a corpo usando taijutsu, mas esse tipo de oponente deveria ser combatido a distancia ou com uma arma longa e cortante como lanças, foices e espadas.

Amaldiçoou-se internamente por ter deixado a Artemis no quarto. E como youmas haviam passado pelas barreiras da casa? Sakura se esquivou e decidiu pedir ajuda. Ela gritou, mas ninguém veio. Resolveu que iria para a rua e pediria para algum soldado ajudá-la. Sempre havia soldados na rua.

A Haruno correu enquanto desviava dos golpes. Ela viu o portão fechado e resolveu pular o muro. Abrir aquilo iria demorar a abrir e aquelas malditas coisas estavam bem atrás dela. Mesmo assim quando ela pulou e aterrissou no lado de fora, ela entendeu de onde vinha o pressentimento ruim.

Ela olhou com descrença os corpos pela rua. Um youma saltou sobre ela.

                - Sakura hime sama! – um guerreiro a viu e bloqueou o ataque da criatura – Daijoubu ka? (Você está bem?)

                - Hai. Demo, o que está acontecendo aqui? – ela perguntou para o soldado. Ele estava cansado e ela podia ver alguns ferimentos.

                - Estamos sendo atacados. Tem youmas e Onis por toda a parte. – ele disse e ela entendeu o pressentimento que tivera – Precisamos mandar alguém para buscar ajuda.

                - Eu farei isso. – Enquanto ele lutava com os youmas e lhe dava cobertura, Sakura invocou três dragões. Ela também mandou um sinal para Mushui. Ele sentiria a ondulação de chakra.

Uma nuvem de fumaça apareceu e três dragões surgiram. Jintaro, um dragão maior para lutar com ela. Shiki, um dragão mensageiro com asas maiores para ir até o avô e Niku, outro dragão mensageiro para avisar a Hokage. Ela deu  as ordens necessárias e ficou lutando com a ajuda de Jintaro.

Luta corpo a corpo com youmas era horrível. A energia negativa que eles liberavam a afetavam de modo mais forte. Ela sentiu o golpe vindo e saltou. Era uma armadilha. Dois youmas alados estavam esperando por ela no céu. O soldado viu e saltou para protegê-la. Ele foi feito em pedaços.

Sakura olhou, horrorizada, o corpo do companheiro. Ele tinha feito isso para salvá-la. Ela não podia lutar direito com eles estando desarmada. Jintaro a protegia na maior parte do tempo. “Onde diabos está Mushui?” Ela pensava enquanto desviava dos golpes. Agora ela estava sozinha contra todos aqueles monstros. Mordeu o lábio inferior com raiva e sentiu as lágrimas escorrerem.

Sentiu a arma se aproximando. Sorriu. Ela pegou a Artemis no ar. Enviou chakra a arma até que ela evoluísse para uma foice. Os youmas perceberam o perigo e pararam momentaneamente os ataques quando ela segurou a arma. Mushui saltou para o ombro dela.

                - Parece que você estava certa afinal. – ele disse – Qual é a sua ordem para mim, Sakura?

                - Eu quero que você confira as defesas do clã. E quero que vá buscar ajuda depois.  Ela disse. Tinha uma desconfiança terrível em mente.

                - Pode contar comigo. Mas o que é que você vai fazer?

                - Eu vou ajudar os sobreviventes e expulsar essas malditas coisas da minha casa! Com eles, eu não preciso me segurar.

                - Tome cuidado, menina. – Mushui disse antes de sair correndo como um raio.

Os youmas olharam o pequeno ponto vermelho correndo.

                - Não deviam tirar os olhos de mim! – Sakura disse antes de cortar a cabeça de um e o braço do outro. Uma luta com youmas era simples: um golpe deles e você já era, um golpe seu e eles já eram.

De posse da arma, Sakura era muito mais segura. Ela agora podia atacar livremente. Sakura corria entre os inimigos cortando os e matando. Ela acumulava bastante chakra nas pernas e corria pelas ruas do bairro Haruno. Jintaro ia atrás dela dando lhe cobertura.

Não importava por onde ela passava, Sakura só via corpos pelo chão. Ela matava tantos youmas quanto podia, mas eles continuavam vindo um atrás do outro. Conforme ela corria pelas ruas do bairro e só encontrava inimigos, ela teve a terrível idéia de que fosse a única sobrevivente. Depois de muitos youmas, ela começou a encontrar Onis também e a batalha ficava cada vez mais difícil.

Sakura tentava usar as armadilhas deixadas pelos mais velhos em casos como esse, mas nenhum dos jutsus de defesa parecia funcionar. Ela estranhava aquilo. Seu avô não sairia sem ter certeza de que as defesas estavam intactas.

Ela virou uma esquina e encontrou Akina com seu chicote evoluído até uma espada e outro soldado. Havia youmas em volta deles. A irmã dela estava cansada e com alguns ferimentos. Os dois olharam para Sakura.

                - Sakura... – Akina falou com uma voz baixa.

                - Sakura sama! Nigeru! (Fuja!) – ele virou o corpo para ela, tentando alertá-la do perigo.

Antes que ele e Sakura percebessem, Akina cortou a cabeça dele. Sakura olhou incrédula para a irmã.

                - Nande Kusô? (que m... é essa?) – Sakura gritou com ódio. Jintaro mantinha os youmas afastado da Haruno e eles perceberam que nenhuma daquelas criaturas atacava Akina – O que foi que você fez, neechan?

                - Olha só para você, Sakura. Chorando, tremendo, ferida e sozinha. Esse aqui era o último inútil no meu caminho. Agora eu só tenho que cuidar de você. – ela disse com desprezo enquanto regredia a arma para um chicote novamente.

                - Naze! (Por que?) Wakaranai! (não entendo!) Por que você o atacou? Ele é um de nós! – Sakura gritou desesperada.

                - Mattaku! Eu não sei se você é burra ou simplesmente não quer acreditar no que está acontecendo.

                - Você está certa. Eu não posso acreditar nas idéias que passam pela minha cabeça. Eu não posso acreditar que a minha irmã tenha traído o nosso clã.

                - Você fala de traição, mas que foi que me traiu primeiro? – Akina perguntou histérica.

                - Acho que a nossa luta afetou a sua cabeça. Ninguém te traiu sua idiota! – Sakura também gritou.

                - Ah, é? Todos vocês me traíram quando pensaram que eu poderia ser a segunda em alguma coisa. Eu ainda não sei como você conseguiu aquela vitória, mas você vai me pagar por isso.

                - Você fez tudo isso por causa de um maldito posto?

                - Não é o posto idiota! São as cosias que vem com ele. Eu era respeitada como a mais forte e eu me casaria com ele!

                - Kurogane? Você pode casar com ele. Sabe que não precisa ser a primeira para isso.

                - É claro que precisa. Só a mais forte é digna dele. Mas você fez com que ele se apaixonasse por você. Eu tentei ignorar, afinal eu era a primeira e poderia me casar com ele ainda. Mas você não podia se contentar com isso, tinha que tirar meu posto também!

                - Eu nunca tentei tirar nada de você!

                - Até a minha mãe você tirou de mim!

                - Nani? Que bobagens você está falando agora? – Sakura perguntou.

                - Ela só ficou doente depois que você nasceu. Foi o seu parto que a deixou debilitada e a enfraqueceu depois.

                - Usso! (Mentira!) Mamãe morreu por causa de um veneno que ela entrou em contato em uma missão. – Sakura tentou explicar, mas percebeu que o ódio da irmã era muito mais antigo do que pensava.

                - Não vai me enrolar com as suas mentiras. – Akina falou, mas baixou a arma. Sakura começou a se aproximar lentamente. Se pudesse tocá-la. Talvez se conseguisse fazê-la entender. Akina parecia confusa, quase arrependida. Sakura se aproximou. Entretanto, quando estava perto o suficiente, Akina desfez a expressão e a olhou com ódio. A Haruno entendeu a armadilha, mas o chicote foi mais rápido.

Sakura foi lançada para trás. Sasuke a segurou antes que caísse. Ele olhou para Akina e se lembrou de Itachi. Mas a mulher a frente dele não parecia nem um pouco arrependida do que fizera. O Uchiha se preparou para lutar. Ele viu o ferimento provocado pelo golpe de Akina e ainda outro machucados em Sakura e sentiu o ódio retornar. Há muito tempo que ele não convivia com aquele sentimento.

                - É difícil para eu acreditar que você tenha sido a responsável por tudo isso. – Mushui disse com uma expressão triste.

                - Ah! Poupe-me sua lagartixa idiota. Eu é que não acredito que você foi buscar ajuda de um simples Uchiha. – Akina falou com desprezo, apesar do nervoso que ela sentia por dentro toda vez que olhava os olhos vermelhos de Sasuke.

                - Eu não estaria tão calma, Akina. Sasuke é um dos melhores guerreiros da vila. – Mushui disse.

                - Lie. Sou eu que vou lutar com ela. – Sakura fala se levantando com a ajuda do Uchiha.

                - Daijoubu, Sakura? – ele pergunta com uma voz suave. Ela acena com a cabeça.

Akina apenas a olha com desprezo. Com um sinal seu e vários youmas atacam o grupo. Sasuke saca a espada e usa o chidori nagashi. Os youmas são eletrocutados, mesmo os que estão no ar e caem. Akina dá um sorriso nervoso.

                - Baka! Youmas não podem ser derrotados com choques!

                - Wakateru! (Eu sei!) Sakura me explicou que todas essas criaturas só morrem quando o seu ponto vital é atingido.

                - Então idiota! – Akina gritou. O Uchiha a punha nervosa – Seu sharingan não pode identificar os pontos vitais.

- Meu golpe pode fazer com que todo o corpo do inimigo seja liquefeito por dentro, desde que a carga elétrica seja muito maior. Ou seja, eles acabam morrendo mesmo se eu não puder ver os pontos vitais. – Sasuke respondeu com um sorriso de canto – Quem é a idiota agora?

Akina fez outro sinal para que mais youmas atacassem o grupo. Ela usou isso como distração para tentar atacar, mas Sakura bloqueou o seu chicote com a Artemis.

                - Você está ferida. Desista. – Sakura falou enquanto Sasuke a cobria.

                - Olhe para você mesma, primeiro. Está mais ferida do que eu. – Akina disse com raiva – Você não conseguirá me derrotar.

Sakura riu.

                - Eu na preciso te derrotar. Eu só preciso te atrasar. – ela disse e Akina saltou, afastando-se. Ela apurou os sentidos e percebeu que passos se aproximavam. Ela virou a cabeça na direção do som.

                - Espero que não se importe. Mas eu mandei avisar a Hokage. – Sakura falou – Você deve se lembrar que não pode lutar contra ninjas comuns. Você ainda tem a corrente de punição no seu coração, se lembra?

Akina a amaldiçoou. Fez selos de mão e criou uma serpente de ar que atacou Sakura. A irmã mais nova desviou, mas a serpente continuou a persegui-la. Sasuke percebeu que Sakura estava com problemas.

                - Não se distraia! – Mushui ordenou. Ele estava preso ao ombro de Sasuke e tentava explicar ao Uchiha o básico da luta contra os youmas. Ele era um ninja comum e não estava acostumado a enfrentar aquelas criaturas.

Sasuke odiava admitir, mas ele não estaria mais vivo se não fosse aquele dragãozinho. Apesar de servir para deixar Akina nervosa, seu sharingan era praticamente inútil naquela batalha. Era Mushui que o guiava na luta. Ele dizia quando esquivar, quando atacar e onde atacar.

                - Não se preocupe com a Sakura. Ela não é fraca. – Mushui falou.

Sakura tentava desviar da serpente com dificuldade. Ela correu até ganhar um pouco de distancia e se virou para trás, surpreendendo Akina. Ela acertou um soco na irmã que foi lançada longe. A serpente desapareceu no momento em que a Haruno mais velha foi atingida.

Akina se levantou e levantou o braço, preparando um novo golpe quando um cachorro apareceu e prendeu a arma. Ela olhou assustada para o bicho e quase não conseguiu desviar do outro ataque.

                - Dynamic Entry! – Gai gritou ao atacar a Haruno.

Akina transformou sua energia no elemento fogo e rodeou a arma com ela. O Cão foi obrigado a soltar o chicote para não se machucar. Akina saltou então para o telhado de uma casa ofegante.

Ela olhou os outros ninjas de Konoha se reunirem e começarem a lutar com os youmas. Eles ajudaram Sakura a se recuperar. Akina percebe que não poderá lutar com eles. Ela invoca um dragão enorme e monta nele.

                - Você sabe para onde eu vou agora, Sakura. Venha me buscar se tiver coragem. - Ela diz antes de fugir com o dragão.

Sakura tenta impedir e sai correndo atrás dela. Vários youmas e Onis aparecem em seu caminho. Os ninjas passam um bom tempo tentando derrotar aquelas criaturas. Depois de muita luta, alguns youmas fogem, mas a maioria é derrotada. Sakura percebe que está perdendo muito sangue por causa do ataque de Akina.

Tsunade também vai lutar e percebe quando Sakura está prestes a cair por exaustão. Eles levam Sakura ao hospital depois de derrotarem todos os inimigos. É a própria Hokage que cuida dos ferimentos da ninja e Sasuke não abandona a ninja nem por um momento. Ele sabe muito bem o que ela vai querer fazer quando acordar.


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Notas finais do capítulo

Pequena propaganda:
Já pensaram em como seria se o Sasuke pudesse visitar o futuro? Como ele agiria se as coisas fossem diferentes do que ele pensava?
Essa fic tenta responder essas perguntas:
https://www.fanfiction.com.br/historia/114038/Jutsu_Do_Medalhao_Do_Tempo
Sasuke estava indo encontrar com Itachi para matá-lo. Ele seguia em direção ao local marcado junto da Karin, Juugo e Suigetsu. Mas é claro que Suigetsu tinha que pedir para descansarem. Ao pararem, Sasuke acaba salvando um ninja idoso que insiste em recompensá-lo com uma visão sobre o futuro dele. Animado com a idéia de se preparar para a luta com o irmão, ele aceita. Porém o Sharingan afeta o desempenho do jutsu e ao invés de apenas assistir o futuro, Sasuke é enviado para ele. Agora ele terá de encarar seu futuro e reconhecer que não pode viver sem os amigos e sem uma certa kunoichi de cabelo rosa.