Eternamente escrita por Joyce_mc


Capítulo 11
Depois do tufão... vem a calmaria




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-E então com foi o primeiro dia de aula? – minha avó perguntou logo após termos chegado em casa

-Ótimo – falei sorrindo de orelha a orelha

-Que bom, meu anjo. – ela respondeu também sorrindo.

-Tempestade! – tio Emm gritou,de repente.

  Eu olhei para fora e vi que o céu estava começando a ficar coberto por varias nuvens carregadas, o que significa que logo vai cair uma tempestade que é sinônimo de beisebol.Um sorriso enorme se formou em meu rosto.Todos começaram a se mover e em pouco tempo já estávamos saindo;não demorou muito e logo chegamos ao “campo”.

  O jogo estava muito legal e  algumas vezes ouvia-se frases do tipo :”Emmett você ta roubando”, “não valeu” e blábláblá.É engraçado com momentos simples,com esses podem nos fazer tanto bem;tantas vezes procuramos a nossa felicidade em todos os lugares e não nos damos conta de que ela sempre esteve apenas onde nós a colocamos.A felicidade se faz,não se acha.

  Estava tudo muito divertido ,mas de repente aquilo que era uma tempestade se desfez,em questão de segundos.Mas mesmo assim já estávamos todos encharcados.

-Eiii...mas que droga – tio Emm falou emburrado e todos riram do biquinho que ele fez.Até então não estava firo,mas bem no meio da tarde um neblina,muito fina,caiu sobre os solo molhado da chuva e com ela um vento muito frio e a temperatura desceu demais.Senti meus pelos se eriçarem,embora eu seja parte vampira,ainda sou parte humana e essa parte se permite sentir frio.  

-Frio? – Jake perguntou me abraçando

-Um pouco – respondi me aconchegando em seus braços e sentindo sua pele quente me aquecer, embora o frio ainda estivesse lá.

Eu,Jake e meus pais fomos caminhado calmamente até em casa,enquanto os outros preferiram ir na frente.

-E então fez algum amigo? – jake me perguntou enquanto caminhávamos.

-Uma amiga e pode-se dizer que um amigo também – falei me lembrando da Thainá e do Luan

-Hum...E quem seriam? – ele perguntou

-Thainá e Luan – respondi enquanto o olhava e vi um sorriso pequeno brincar em seus lábios. – E você?

-Da pra dizer que sim. Um amigo – ele respondeu

-E quem seria? – perguntei erguendo um pouco meus olhos para encará-lo

-O Luan – ele respondeu alargando o sorriso e no fim eu também acabei sorrindo – Ele é um cara legal e diferente daqueles play boys – ele respondeu,franzindo o cenho.

-A Thainá também é diferente da maioria das garotas, principalmente de uma em especial – a ultima parte foi quase um rosnado e percebi que meu pai, novamente, riu dos meus pensamentos.

-Edward pelo amor de Deus, o que foi dessa vez? – minha mãe perguntou, parando e cruzando os braços no peito e quando meu pai ia responder ela falou - Melhor não precisa contar. Eu mesma pergunto. – dizendo isso ela virou-se para mim e eu mostrei o que havia acontecido com a tal de Thifany. Quando acabei de lhe mostrar as imagens ele não se conteve e rosnou baixinho

-Eu ri por que ela é igualzinha a você, amor – meu pai falou beijando-a.

E em meio as árvores, já podíamos ver a enorme casa.A nossa casa.

Entramos e eu fui para o banho.

A água quente caia sobre meu corpo, fazendo meus músculos relaxarem e meu corpo se aquecer, um pouco.

Sai do chuveiro, e após me vestir desci e passei pela sala indo me sentar na varanda.

O sol, agora, brilhava forte, mas mesmo assim não ofuscava o matiz chamativo das flores, pelo contrário, apenas dava mais beleza á elas; as copas das árvores eram iluminadas pelos raios solares e no chão, desenhos formavam-se nas sombras. Os pássaros cantavam felizes, como se estivessem agradecendo a calmaria que agora recaia sobre a natureza; suas canções são entoadas da mais doce maneira fazendo tudo que esteja a sua volta pare para ouvir o coral que se forma por entre o céu e galhos das árvores, que apreciam satisfeitas tal apresentação de harmonia e felicidade. O cheiro de terra molhada dá um ar ainda mais encantador ao espetáculo, simples e refinado ao mesmo tempo.

  Ouvi passos atrás de mim e não precisei me virar para saber quem era.

-Oi - Jake falou enquanto sentava-se ao meu lado.

-Oi – respondi com um sorriso enorme no rosto.

-Algum problema?Você está tão quieta – ele perguntou acariciando meu rosto.

-Não,nenhum, eu só estava apreciando a paisagem.Não é magnífico como tudo fica tão calmo depois de uma tempestade? – perguntei,olhando em seus olhos.

-Depois do tufão sempre vem a calmaria – ele respondeu – Nada vem sem levar algo – aproximou mais nossos rostos – A lua não brilharia se não houvesse o mar para contemplá-la – sua mãos foram até minha cintura, puxando-me para si – A vida não teria significado se nela não houvesse amor – seus olhos estavam fixos em mim e me perdi naquele olhar. – E eu não existiria sem... – ele aproximou seu rosto do meu ouvido - Você – dizendo isto ele acabou com pequeno, e incomodo espaço que existia entre nós.

Suas mãos eram firmes em minha cintura enquanto uma das minhas acariciava o seu braço e a outra estava em seus cabelos. O beijo era intenso e apaixonado, como todos os outros, sua língua explorava cada parte da minha boca, fazendo-me esquecer de tudo que estava a minha volta. Estar nos braços de Jake, do meu Jake, é melhor do que qualquer outra coisa; o mundo todo desaparece e só o que importa é o fato de que nós estamos ali,no momento tão perfeito quanto a cana que apreciei hoje a tarde.Nos mesmos braços fortes e quentes em que me encontro agora,eu quero estar por toda a eternidade;para todo,todo e todo o sempre.Pois enquanto nossos amor ainda pulsar em nossos corações,nada nem ninguém poderá nos separar.

  Nós nos separamos em busca de ar,colamos nossas testas.

-Eu te amo – falei em seu ouvido – Para todo o sempre

-Eu te amo.E te amarei Eternamente.

-Eternamente – concordei.

  Eu olhei para o céu e vi o sol começando a se esconder no horizonte.

(...)

  Senti uma forte claridade bater em meu rosto e só então percebi que estava na minha cama.Na noite anterior me lembro de ter ficado até tarde e provavelmente dormi no colo do Jake.

  Levantei-me,me vesti e desci até cozinha onde todos me esperavam, tomei meu café e fomo para escola. Assim que chegamos, percebi que haviam algumas coisas diferentes nas escola,ou melhor: pessoas diferentes.Literalmente diferentes.


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