Imprinting a True Love escrita por diilira


Capítulo 2
Percepção - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Então pessoal, eu notei que tem umas partes faltando da história e vou ter que colocar tudo de novo ASHUASHASUH
Enfim, tem partes que eu não postei aqui o que pode ser novidade para vcs ;)



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Estava no meio da estrada principal quando vi algo pular por cima do meu carro, eu freei imediatamente olhei para os lados e só vi uma pequena movimentação na floresta a minha esquerda. Respirei fundo. Jurava que tinha visto uma pessoa pular por cima do meu carro e entrar na floresta. Ok é coisa de louco, mas juro que era. Encostei o carro no acostamento e saí dele depois de me encorajar.

  A floresta era densa, mas acho que eu saberia voltar pelo fato de ter experiência em florestas.

  -Oi? Tem alguém aí? – perguntei

  Já disse que eu sou muito corajosa? Pois é, é o que meu pai sempre diz, ou pelo menos dizia quando eu entrava na floresta e corria dos ursos até chegar a Reserva onde eles não entravam... Por alguma razão. E quando ele dizia isso, era seguido por uma bronca.

  Eu já não estava nas extremidades de La Push então não posso dizer que conhecia aquela parte.

  -Oi? – repeti

  Não houve resposta. O que eu esperava afinal? Dei as costas e comecei a voltar para o carro quase que correndo, na verdade eu estava mesmo correndo, mas não parecia que eu ia chegar ao meu carro tão cedo. Ótimo, me perdi.

  Isso só piorou as coisas, estava em uma floresta com uma criatura que pulou sobre meu carro e estava perdida. Não dava para piorar. Na verdade deu sim, eu caí e ralei meu joelho no chão. Suspirei várias vezes e me sentei no chão, puxei minha calça até a coxa e vi que a coisa não estava tão ruim assim, um pouco sangrenta, mas nada que um curativo não resolva.

  Então algo pulou na minha frente, eu caí para trás e ouvi um back, depois tudo ficou preto e eu desmaiei.

  Acordei em um lugar muito agradável e fofo. Eu estava em uma daquelas enormes camas king-side. O edredom abaixo de mim era de um dourado opaco, um pouco mais claro do que as paredes, sua estrutura era de ferro, com um padrão complicado. Rosas de metal esculpiam em gavinhas pelos altos postes e formavam uma trama frondosa.

  -Mas o quê? – sussurrei para mim mesma me sentando na cama.

  Que lugar era aquele e o que eu estava fazendo ali? O quarto dava para o sul como pude ver, e estava escurecendo. Quanto tempo fiquei apagada?

  Tinha uma janela de parede inteira, acho que todo o lado dos fundos da casa deveria ser de vidro. A vista do quarto dava para o rio Sol Duc, do outro lado da floresta intocada até as montanhas Olympic. A parede oeste era cheia de livros e no canto havia uma escrivaninha, o chão era coberto por um tapete dourado grosso e das paredes havia tecidos pesados num tom um pouco mais escuro. Vi a porta finalmente e corri até ela. Vi um corredor há minha frente e uma escada a minha esquerda, a desci com cuidado ouvindo uma música vindo de algum lugar de trás da casa.

  -Oh, nossa convidada se levantou. – disse alguém a minha direita

  Eu me virei.

  Era ele, ou devo dizer, eram eles. Os Cullen.

  -É, eu... Levantei-me. – foi só o que eu consegui dizer diante deles.

  Nossas lendas Quileutes dizem sobre eles, os “vampiros”, eu quero dizer.

  Mas não quer dizer que eu acredite nisso, na verdade, acho a maior besteira. Mas eles são realmente perfeitos como as lendas dizem.

  -Está com fome querida? – perguntou uma mulher de cabelos castanhos esvoaçantes sorrindo, parecia uma atriz de cinema só que mais perfeita, com a pele terrivelmente branca.

  -Ahn...

  Mas não precisei falar, minha barriga respondeu por mim soltando um ronco.

  Todos na sala riram e eu corei.

  -Claro que está. – disse a mulher quando passou por mim ainda sorrindo.

  Um outro “vampiro” se aproximou de mim, ele era alto e tinha os cabelos loiros curtos com umas roupas meio formais, mas super estilosas.

  -Eu sou Carlisle Cullen, é um prazer conhecer a irmã de Jacob.

  -Conhecem meu irmão?

  -Hum, vamos dizer que sim. Deve perguntar a ele sobre isto.

  -Como... Vocês me encontraram na floresta?

  -Eu e meu filho Emmett estávamos passando de carro e vimos o seu no acostamento, achamos estranho, já que ninguém pára em plena estrada e deixa o carro vazio e procuramos na floresta depois encontramos você.

  -Oh. - falei – Interessante. Sabe, acho que vi um animal ou algo do tipo pular por cima do meu carro, vocês viram algo quando entraram na floresta?

  Carlisle se virou para sua família e voltou para mim.

  -Não, não vimos.

  Fiz uma cara de decepção, o que era de fato. O que era aquilo que havia saltado 10 metros até a floresta?

  Depois, apareceu a mulher de novo com a comida. Seu nome era Esme segundo Carlisle, ele apresentou o resto das pessoas no local enquanto eu me alimentava de um prato de frango com legumes. Rosalie era a garota alta e loira, ela deveria ser a mulher mais linda que eu já vi na minha vida. Emmett, marido dela também era alto e extremamente forte com o cabelo negro. Alice, baixinha e de um senso de humor extremamente aguçado, pior que o meu, seus cabelos eram curtos castanhos e desgrenhados até a nuca. Jasper, namorado de Alice, era alto, mas não tanto quanto Rosalie e Emmett, ele tinha cabelos loiros puxados para trás que eram maiores do que o de Carlisle. Riley tinha cabelos loiros curtos em um moicano moderno, não daqueles estranhos que a gente vê os roqueiros usando, daqueles que eram realmente modernos; e era quieto, até demais, era do tamanho de Jasper.

  Enquanto conversava com Carlisle uma vez ou outra meu olhar pairava sobre Riley.

  Eu o conhecia de algum lugar... Mas de onde?

  Sentia-me completamente fora da realidade juntamente com aquela família estranha, eu deveria ser a única lá que não tinha roupas extremamente caras, as minhas roupas eram caras. Pelo menos foi o que eu consegui comprar quando trabalhei de garçonete em Seattle durante um tempo para pagar o curso técnico que eu...

  Espera, acho que me lembro de Riley. Não, não pode ser ele.   

  -Eu... Tenho que ir. – falei me levantando da mesa - Está tarde e eu preciso explicar para minha família onde eu estava...

  -Oh, claro. – disse Carlisle se levantando também juntamente com Esme. – Tomamos a liberdade de trazer seu carro até a nossa garagem. Espero que não tenha nenhum problema...

  -Não, claro que não. Obrigada.

  Quando na verdade eu queria falar: poderiam ter me deixado jogada na floresta para que algum urso me comesse. E eu tinha a impressão de que essa era uma boa opção, senti que eles deveriam ser mais perigosos que um enorme urso faminto, por isso quis ir embora logo.

  Na verdade havia algo que deveria provavelmente ser mais perigoso do que um urso e um “bando de vampiros”: meu pai.

  Realmente ele queria me matar, quando eu cheguei a casa, ele suspirou segurando o telefone do século passado no ouvido quando entrei pela porta depressa.

  -Estou ligando para você há 4 horas! Onde você estava?

  Tirei meu celular do bolso da minha blusa e ele estava desligado. Sorri sem graça para Billy.

  -Foi mal.

  -Onde você estava?

  Ele largou o telefone e veio até mim depois cruzou os braços esperando uma resposta.

  -Na verdade, é uma história engraçada. – falei

  -Não deve ser tão engraçada. – respondeu alguém atrás de mim

  Virei-me e vi Jake com Quil Ateara, Seth Clearwater e mais uns dois garotos dos quais eu não estou lembrada sentados na sala. Todos me encaravam de cara fechada.

  Jacob olhou para Billy e disse:
  -Ela estava com eles.

  -Eles quem? Os Cullen? - falei

  -Querida, o que estava fazendo com os Cullen? – perguntou Billy

  -Eles me acharam desmaiada na floresta. Mas o que têm eles?

  -Desmaiada?

  -É eu bati a minha cabeça em um tronco depois de tomar um susto com alguma coisa.

  -Tronco!? Você estava na floresta fora da reserva!? – alterou-se meu pai

  -É! Pelo amor de Deus! Vocês são paranóicos! Qual o problema de eu ter conhecido os Cullen? E qual o problema de estar na floresta?

  -É, chegou à hora. – suspirou Quil

  -Hora? Hora do quê?

   Todos se encararam e eu fiquei sem reação. O que eles tinham a esconder de mim afinal?

  Mas não puderam responder, alguém entrou na casa, me virei e não o reconheci de imediato, até Jacob dizer.

  -Paul.

  Simples assim, Paul. Com um meio tom de nervosismo.

  Por sorte minha eles estavam todos com camiseta. Mas o tal de Paul me olhava sem acreditar como se eu estivesse sem camiseta.

  -Rachel. – ele sussurrou com os olhos fixos em mim.

  E eu continuava sem entender, até Jacob e os seus colegas sussurrarem:

  -Ah, não. 


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Notas finais do capítulo

E aí? ^^



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