Better Than Revenge escrita por luciana_seixas


Capítulo 9
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Ok, gente... fiz mais um capítulo imenso!!! ksksksksks...

Mas infelizmente, esse não tem como dividir. Então tenham um pouco de paciência, certo!



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Estavam todos prontos pra partir. Caroline já tinha ligado para Tyler, e ela e Stefan iam encontrá-lo na casa da xerife Forbes. Elisabeth explicara que, como ele já sabia que Caroline era vampira, seria mais fácil convencê-lo a ajudar. Teriam que ter o consentimento dele, já que não podiam compeli-lo. Além disso, também já havia indicado a Rose onde encontrar o fornecedor do elixir necessário, e ela já havia saído para conseguí-lo.

Quando colocou sua mochila nas costas, Elisabeth foi questionada por Elena. “Me explica uma coisa. Katherine disse que para quebrar a maldição, seria necessário matar todos os sacrifícios.” A garota olhou ao redor, praticamente todos os mencionados ainda estavam ali. “Mas você disse que não vai ser preciso matar o Tyler, que ele só vai ter de cooperar.”

“É porque nós vamos fazer um ritual diferente. Não pra quebrar a maldição do sol e da lua, mas justamente para o contrário. Nós vamos desativar a pedra e, assim, ninguém mais vai poder quebrar maldição nenhuma.” Elisabeth deu de ombros. “Não se preocupe Elena. Tudo vai correr bem e, no final, o único sangue derramado será o da Katherine.”

Elena sorriu pra ela. Estava começando a gostar de Elisabeth. “Obrigado por tudo. Principalmente por poupar a vida das pessoas que eu tanto amo. De verdade, Liz.” Elena se desculpou. “Foi mal, você gosta de ser chamada de Elisabeth, né?”

“Pode me chamar de Liz, Elena. Não tem problema. Só não conta pro Damon!” ela riu, piscando pra Elena. Se tivessem se conhecido em outra situação, sabia que já seriam grandes amigas. Elisabeth suspirou.

“Alaric, Jeremy, é melhor você se apressarem, antes que a Elena morra de velhice. Assim, são só as mulheres que demoram pra se arrumarem pra sair.” Ao ver que eles estavam armados com estacas e verbena, ela revirou os olhos. “Meu Deus, vocês vão ao mercado! Não precisa de tudo isso!” ela gargalhou e Elena a acompanhou, para frustração dos dois.

“OK, caçadores. Vamos ver se a gente encontra a Buffy por ai” disse Elena enquanto empurrava os dois porta afora.

“E você Bonnie, está pronta?” Elisabeth perguntou.

“Estou.”

“Então vamos” Elisabeth marchou, passando por Damon sem lhe dirigir o olhar. Ele a seguiu, assim como Bonnie. Ao chegarem ao carro, a jovem bruxa perguntou: “Será que eu posso ir atrás?” Elisabeth simplesmente lhe abriu a porta e a deixou entrar.

Damon dirigiu em silêncio até a casa de Bonnie. Chegando lá, a jovem foi a única a descer do carro, prometendo que voltaria logo. Ele, então, aproveitou para olhar Elisabeth de relance. Ela nem mesmo parecia a mesma jovem doce e ingênua que ele conhecera. “Mais uma obra prima de Katherine” pensou ele amargurado. Já perdera a conta de quantas vidas ela havia destruído. Com um suspirou, ele decidiu quebrar o silêncio.

“Você vai mesmo continuar me ignorando?”

“Como se você soubesse ser ignorado, Damon” Ela ainda olhava pelo outro lado, através da janela.

“Eu só estava tentando ser legal”

“Você? Seria uma novidade!” Ela desdenhou, deixando Damon irritado.

“Droga, você poderia pelo menos tentar não ver só o meu lado ruim, não é mesmo, Lizzie?”

“Você nunca me mostrou nenhum outro lado além desse, Damon. E eu já disse pra não me chamar de Lizzie!”

Antes que Damon tivesse a chance de responder, Bonnie voltou com o livro de feitiços de Emily, entregando-o para Elisabeth, que passou o resto da viagem folheando-o e fazendo eventuais comentários sobre ele com Bonnie.

Ao chegarem ao cemitério, todos desceram do carro e Damon tomou a dianteira. As duas o seguiram até a entrada da tumba. Elisabeth, então, virou-se para Bonnie e disse:

“Você não precisa descer, se não quiser. Eu não tenho muita esperança de conseguir simplesmente que Katherine me dê a pedra, mas preciso me familiarizar com o feitiço que a prende lá embaixo. Só assim eu poderei controlá-lo totalmente.”

“Então eu prefiro ficar esperando aqui” Bonnie concordou.

“Você também pode ficar aqui em cima” disse Elisabeth para Damon. Ele lhe olhou por um segundo, virou-se e, entregando as chaves para Bonnie, falou “Espere no carro”.

Bonnie ainda se afastava quando os dois desceram até a tumba. Elisabeth pode sentir o poder existente ali, e Damon a viu tremer. Seria medo? Ele se pôs a seu lado, perguntando-lhe:

“Tem certeza que quer fazer isso? Você mesmo disse que não tem esperanças de conseguir a pedra simplesmente pedindo a Katherine.”

“Eu esperei quase 150 anos para encarar Katherine de frente de novo.” Elisabeth fechou os olhos por um minuto, como que criando coragem. “Eu estou pronta”.

Damon afastou a pedra que servia como porta sem nenhuma dificuldade. Após alguns instantes, eles ouviram passos. Katherine se movia lentamente em direção á porta. Não parecia nem mesmo o fantasma da mulher da qual Elisabeth se lembrava.

“Ora, ora, ora. Lizzie Fell. Pena não ter tido tempo de matar você quando eu tive a chance.” Katherine disse ironicamente.

“Você sabe porque eu estou aqui, não sabe, Katherine? Pra limpar a sujeira que você deixou pra trás!” Elisabeth disse com raiva.

“É mesmo? Achei que você estava aqui pra tentar conquistar o Damon!” o sarcasmo na voz dela era dissimulado. “Como nos velhos tempos. Só é uma pena eu estar presa aqui dentro. Seria divertido roubá-lo de você, bem debaixo de seu nariz. Do mesmo modo como eu fiz no passado.”

“O passado está morto e enterrado!” Elisabeth bufou.

“Assim como papai Thomas, mamãe Honoria e... como era mesmo o nome do irmãozinho pirralho?”

Elisabeth tremeu de raiva e se atirou em direção a porta. Por poucos centímetros, Damon conseguiu segurá-la pelos braços, parando à sua frente.

“Droga, Damon. Sempre estragando os meus planos” Katherine sorriu levemente.

“Elisabeth, é isso que ela quer. Eu sei que é difícil, mas tenta se controlar.” Damon olhava em seus olhos, e viu a enxurrada de emoções estampadas ali. Raiva. Rancor. Decepção. Dor. Ele lhe acariciou o braço sob sua mão e falou novamente. “Respira, Liz, e se concentra no que você veio fazer aqui.

Elisabeth olhou para ele e Damon achou que ela brigaria com ele. Mas ela somente fechou os olhos e acalmou a respiração. Depois se soltou e deu um passo para trás. Quando ela abriu os olhos, Damon viu que ela estava completamente concentrada. De repente, as paredes da tumba começaram a tremer e até mesmo a sempre fria Katherine se assustou com as pedras que começavam a cair.

“Que porra é essa, Damon? Faz ela parar! Já é ruim ficar aqui embaixo, imagina só soterrada!”

Damon olhou para Elisabeth e ela piscou. “Eu posso fazer isso do modo fácil ou do modo difícil. A decisão é sua, Katherine. Você pode acabar com isso agora. É só me entregar a pedra da lua.”

“Vem pegar!” ela balançou a mão no ar, mostrando a pedra.

“Bem que você queria” Liz respondeu sarcástica. “Mas a parte fácil ou difícil era pra você e não pra mim. Você escolheu o jeito difícil. Ótimo! Vou me divertir muito fazendo você sofrer até implorar pra eu te matar logo!”

“Vai pro inferno, Elisabeth!”

“Já fui lá, Katherine. Todos te mandaram lembranças!”

Dizendo isso, virou-se e saiu, deixando Damon pra trás, sob o olhar de uma Katherine furiosa.

“È isso agora, Damon? Você vai se juntar a ela pra me destruir? Como era mesmo que você a chamava? Ah, é. Princesinha.” Katherine se aproximou um pouco mais. “Será que a princesinha vai fazer você se esquecer de mim? Sim, porque era comigo que você se divertia, enquanto ela suspirava apaixonada pelos cantos. Deus! Dava vontade de vomitar toda vez que ela vinha com aquele papinho de ‘Damon isso’, ‘Damon aquilo’. Tão cansativo que tive de me conter várias vezes só pra não arrancar a cabeça dela pra ela calar a boca!”

Damon começou a recolocar a porta no lugar. “Você não sabe de nada.”

“Eu sei que você me amou! Que eu te dei prazer que ela nuca seria capaz de te dar. Você teria uma esposa, um par de filhos, mas nós dois sabemos que era pouco! Você queria mais! E eu dei pra você!” Katherine olhou diretamente nos olhos de Damon. “O que aconteceu, Damon? Você era obcecado. Até pela minha cópia você se apaixonou!”

Damon estava quase terminando de empurrar a pedra quando Katherine disse, seu último jato de veneno.

“E você tivesse que escolher, Damon? Quem seria? A minha cópia que já tem dono, ou a Princesinha que te odeia?”

Damon terminou de colocar a porta no lugar e “Cala essa maldita boca, vadia!”. Depois, saiu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?

Eu preciso confessar que não pensei que ficaria tão empolgada com essa fic. Fico imaginando como isso ou aquilo pode acontecer, o que cada um vai falar... enfim!

Próximo capítulo teremos um momento de trégua (bem cute!) entre Liz e Damon... espero que vocês gostem... sei que a maioria é totalmente "Delena", assim como eu... mas eu acho legal dar uma chance para o Damon com alguém que não o lembre da Katherine!

Beijos!



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